Vocês vão ter que me aturar! A ansiedade sobre a assinatura do contrato já passou, agora estou tensa porque não sei se vou gostar do emprego. Ainda vou falar muito sobre isso aqui. Por favor, tenham paciência.
Amigo é pra estas coisas Um amigo escreve para dizer que talvez não aceite meu convite para viajar na Semana Santa. Diz ele:
Estou juntando uma grana para uma pousadinha na serra. Se não der, a gente pode ir com a galera pra onde ela for, numa boa. A questão é que queríamos uma coisinha mais íntima, sabe aquilo de transar no tapete, no banheiro, na janela, sob o luar? Por aí vai(rs)...
Sei, filho, sei... E morro de inveja...
Vai fundo!
Educação primorosa Enquanto dava banho na filha, minha irmã cantava:
– Bota na boca, bota na cara, bota onde quiser!
– Só tem popuzuda, hein?...
Na hora de lhe dar a papinha:
– Lara, vem aqui comer se não mamãe quebra os seus dedinhos.
Advertindo meu cunhado, que impaciente, gritava com a menina:
– Sandro, se você continuar perdendo a paciência assim com a garota, qualquer dia vai ter dar um tiro nela pra ela parar...
Só R$1,00! Estava a procura de um anel de prata pro dedo do pé. Em uma loja custava R$12,90 e era PRATA, como me garantiu a vendedora.
Rosetando pela feirinha do Imperator (pra quem não sabe, no espaço da antiga casa de shows Imperator, no Méier, agora tem uma ferinha) encontrei um do mesmo modelo por R$1,00, como já dizia Pedro Luís e a Parede.
Claro que comprei este. Afinal, o anel fica tão lá embaixo que ninguém vai notar se é de lata ou prata...
Compritchas Na verdade, foram trocas. Tinha três camisetas para trocar e consegui uns modelitos maneiros completando com apenas R$2,90!
Como vocês sabem, ando numa fase de "ressaltar o colo", então uma das blusinhas que eu trouxe tem o decote em formato de gota. Fiquei uma delícia com ela!
Não consigo me soltar:
Nem gases nem versos.
Hoje sou reverso de cantilena
Antítese do poema
Me espremo me alvoroço
Me debulho me coço
Me vasculho me procuro
E não sai nada
Séculos se passaram
E o corpo ainda sente:
Nasci na lei do ventre-livre
E hoje sofro de prisão de ventre.
Prisão – Elisa Lucinda
Esta é um singela homenagem a todos, e principalmente a minha prima Andréa, que como eu e Elisa, sofrem deste mal.
Antes que me perguntem... Se eu não esqueci nenhuma frase, foi este o motivo da choradeira:
Quero ver a sua cara quando um belo dia,
nos acasos desta vida, só por ironia,
a vida nos deixar cara a cara outra vez.
Você vai estar marcado, com certeza,
Pois o tempo não perdoa
e destrói a beleza.
O tempo é o que nos faz todos iguais.
Você vai procurar ver no meu rosto
o que ficou daquele velho desgosto
das coisas todas que você me fez.
Então, em um riso descarado,
eu vou lhe dizer:
“Eu não tenho mais passado;
eu esqueci de vez do seu amor.”
Quero ver seu cabelo branco de desarrumado,
seu sorrido falso, entristecido e desbotado
e suas mãos cansadas de tanto lutar.
Se eu sentir no seu olhar um pouco de amargura,
remorso pelo que você me fez,
talvez eu vá sentir, então, um pouco de piedade
quando souber que a felicidade você não teve,
a vida lhe negou.
Vou rir um riso debochado
quando souber que tudo deu errado
e que era eu, por fim, seu grande amor.
Quero ver a sua cara quando e for sincera
e disser que ainda te quero
e disser que eu ri pra não chorar.
Então, juntar os pedaços da gente,
beijar você apaixonadamente
e ser feliz pela primeira vez.
Eu sei que é um texto pobre, até brega, e que tem várias outras poesias sobre o tema que são muito mais lindas, mas estas palavras foram perfeitas para o momento. Nossa carência era tanta que acho que se eu tivesse declamado “batatinha quando nasce” o efeito teria sido o mesmo.
Semana Santa entre amigos Estou louca pra viajar na Semana Santa. Não tenho um puto e nem pra onde ir, mas queria muito que viajar com a galera. Estou com saudades.
Uma vez, na Semana Santa, viajamos para Teresópolis eu, Fabinho, Sandrinha, Tati e Bene, todos da UERJ, menos Sandrinha que era da outra faculdade da Tati.
Foi divertidíssimo! Rimos e choramos muito! E o chororô foi por minha culpa. Estávamos conversando sobre relacionamento e ouvindo um CD do Legião. Quando começou a tocar uma música instrumental, eu surtei e desandei a interpretar um texto sobre o tema (na verdade, uma letra de música) que abalou todo mundo.
Eu e Fabinhos soluçávamos abraçados. Sandrinha ficou parada com um sorriso bobo no rosto um tempão vendo a gente chorar abraçado. Tati ficou andando em círculos pelo quintal. Bené foi mais discreto e limpou as lágrimas que teimavam em empoçar nos óculos.
Ficou claro que todo mundo ali estava carente e a catarse foi a senha pra que gente se apegasse ainda mais.
Dali fomos para um dos quartos, nos aninhamos os cinco numa única cama e abrimos os ovos de Páscoa que tínhamos levado. Enchemos a cara de chocolate, enquanto Bené tocava violão.
Cristina Em um comentário, Roberta mandou: “Lembra da Cristina?” Acho que cabe explicar quem é Cristina.
Reza a lenda que Cristina é uma mulher que vive entre Gávea e São Conrado e que negocia “a cabeça a um galo”. Pra quem não entende a linguagem da sarjeta, vou explicar no português claro: a mulher mata uma pessoa por cinqüenta Reais. Mata, assalta ou só enfia a porrada. É ao gosto do freguês...
Pena que eu Roberta nunca conseguimos encontrar Cristina. Acho que a mulher ficaria rica com a gente...
Ô, mulherada maluca... Elas fazem dossiê sobre o pretê! Apuram nome completo, endereço, telefone e local de trabalho do bofe. Traçam o roteiro de onde ele freqüenta e vão atrás, vendo se o carro do incauto está estacionado perto, antes de entrar no bar ou boate.
Ainda acham que devem adotar uma “abordagem mais agressiva”, como se isso já não fosse agressivo... O próximo passo vai ser a curra dos meninos!
No Natal de 2000, fui para no Arsenal de Guerra da Marinha (eu acho que o nome é esse) só pra acompanhar uma amiga que ia desejar “Feliz Natal” ao cara com quem ela estava biscateando... E pior: ainda tive que entrar no navio, coisa que eu tenho p-a-v-o-r!!! Pelo menos eles estão namorando até hoje.
Eu nunca fiz estas coisas. Minha reclusão é proporcional ao meu interesse. Vai ver que é por isso que estou sozinha.
Isso me fez lembrar um carnaval que eu passei com a Carolina e uma amiga dela, a Sabrina. Nenhuma das três ia viajar e marcamos de ir para os blocos juntas.
Era sábado e saímos do Bola Preta, no Centro, pra ir à praia em Ipanema e ficar por lá até a hora da Banda de Ipanema. No ônibus, encontramos três franceses que estavam meio perdidos e não sabiam onde descer. Sabe como é carioca, o ônibus inteiro estava imbuído no espírito de tentar ajudar os caras, mas ninguém entendia nada que eles falavam. Sabrina, muuuuuito gentil, dialogou com eles em inglês, entendeu onde eles queriam ir e disse que NÓS íamos levá-los até lá. Eu só fiquei escutando...
Descemos do ônibus juntos e ela lá, de papo com os caras. Sabrina achou de nos enturmar e apresentou os franceses para mim e para a Carolina. Na mesma hora, eles puxaram papo com a gente. Eu fui logo dizendo que não sabia falar inglês e em bom português ameacei a Sabrina de porrada.
Querendo me agradar, ele disse:
– Vocês sabem sambar? Ela samba bem à beça...
Ela era eu!
Puxei a Carolina pelo braço:
– Você não me falou que a sua amiga era agenciadora... Essa mulher é profissional!
E Carolina, outra inconseqüente, só ria, achando tudo muito divertido.
Não satisfeita, Sabrina soltou a pérola:
– I’m so hungry... (Tecla SAP: Estou com fome...)
Aí, eu pensei: “Pronto! Os caras vão achar que o programa custa um Big Mac...”
Enfim, Carolina caiu na real e me ajudou a calar a boca da Sabrina. Mostramos onde era a rua que eles deviam entrar e seguimos na direção contrária.
Pensando bem, acho que eles eram viados. Três turistas do sexo masculino em Ipanema no Carnaval, só podem ser gays! Se quisessem puta, estariam em Copa.
Ontem, estava online no ICQ, quando um suíço me abordou. Comecei a conversar com ele pra passar o tempo e treinar o inglês. Nas informações do usuário, tinha a página dele. Entrei só de curiosidade e vi que o cara já tinha viajado pra caramba e tinha vindo ao Rio e ido a Natal e Salvador.
Entrei nas fotos do Rio e achei duas com mulheres. Em uma as mulheres estavam na praia de costas, lógico! (parecia foto de cartão postal antigo) e a outra era de umas louras caminhando, também de costas pra câmera.
Coincidentemente, eu li ontem uma reportagem no O Globo sobre prostituição em Copacabana. Não me contive e perguntei qual a imagem que ele fazia do Brasil. Se o Brasil era um paraíso sexual, na opinião dele.
O cara negou que viesse ao Brasil atrás de sexo (eu não esperava uma confissão), mas disse que vários homens viajavam com este intuito (e ele, não? Tá bom...) e que nossas bundas eram muitos sensuais. Não diga??? Como se eu não tivesse percebido sua tara vendo as fotos...
Mas as imagens do Rio estavam suaves perto das do Nordeste. Havia fotos dele abraçado com várias meninas (meninas mesmo, bem novinhas), outras de mulheres na praia, outras só de bundas de biquínis.
Dava pra perceber que as mulheres que estavam nas fotos eram prostitutas porque, além da “pinta”, o mesmo nome servia pra mulheres totalmente diferentes. Por exemplo, uma hora, o cara está abraçado com uma “loura” chamada Tatiana, depois a mesma Tatiana é uma mulata...
Fiquei puta com essas fotos! Estrangeiro safado! Vem fazer turismo sexual no Brasil e ainda faz uma página na internet para, ainda que de maneira sutil, vender essa idéia ao mundo.
Ou melhor, sutil de cu é rola! Porque colocar na web fotos de várias meninhas, semi nuas, sentadas no seu colo é uma forma descarada de dizer “vai lá que tem pra você também!”.
O corno ainda me perguntou se eu tinha namorado e foto. Vai tocar punheta, ô mané!
Estou novamente com processo alérgico de rinite. Legal! Deve ser a terceira crise em quase três meses.
Na semana em que fui demitida (primeira do mês de dezembro) estava doente. Ouvido e garganta inflamados. Desde então, não me curei.
Neste período, tive duas infecções de garganta e ouvido, tomei dez dias de antibiótico, umas três caixas de antiinflamatório, quatro vidros de xarope e nada! Não fico curada, só melhoro temporariamente.
Que droga! Além de gastar um dinheirão de remédios, sempre tenho uma tosse, uma crise de espirros...
Tive uma noite péssima por conta da rinite que começou ontem e às 6h30 fui acordada pela barulheira no quintal dela. Eu não agüentei: levantei, fui na janela e aos berros pedi pra ela fazer os cachorros se calarem.
Minha mãe não gostou muito (ela não gosta de polemizar com vizinhos nem com parentes), mas meu pai, que também odeia os cachorros, deu um sorrizinho maroto que eu vi.
Quando não é isso, sou acordada pela prima do meu pai (a mesma da citada conversa acima). Ela é nossa vizinha e seu quintal é perto do meu quarto (TUDO é perto do meu quarto!) e todas as manhãs, das 6h às 7h, ela lava seu quintal. Não é uma lavagem qualquer. É mais barulhenta que a lavagem do Bonfim...
Ela não usa mangueira d’água, prefere encher baldes que coloca beeeeem longe da bica. Então, faz aquele barulho do jato d’água batendo no fundo do balde, sabe? Insuportável...
Depois ela pega o balde cheio e joga a água no chão, também fazendo muuuuuito barulho. Pra completar, pega a vassoura de piaçava e esfrega o chão com toda força!
Enquanto isso, os cachorros latem. Sim, porque ela cria quatro cachorros de tamanho médio em um espaço onde poderia viver apenas dois chiuauas. E estes quatro animais, além de latirem all day long, também cagam. Esta lavagem diária é pra limpar a merda deles.
E tome cocô no quintal, e tome lavagem todas as manhãs e tome latido no ouvido da Ana Paula!
Ah, e ela ainda grita com os cachorros, brinca com o papagaio e canta como se fosse 10h da manhã!
Meu maior problema ultimamente tem sido conseguir dormir. Seja à tarde ou de manhã, esta tarefa tem sido árdua e muitas vezes inglória.
Ontem mesmo me tranquei no quarto (só assim consigo ensaiar um cochilo. De janela e porta abertas, nem pensar!) e fui acordada pela minha mãe, minha tia e a prima do meu pai que conversavam aos berros e animadamente na janela do meu quarto.
Cada vez mais me convenço de que tenho que morar sozinha. Esta casa não é mais minha. Sinto que estou sobrando aqui. Só fico a vontade no meu quarto e ainda assim não consigo ter a tranqüilidade que quero.
Eu tirei o final de semana para me flagelar enclausurada e estudando. Qual o que... Quem disse que consegui me concentrar na leitura?... Também com a “galera” que se reuniu aqui em casa, não dava mesmo.
Na varanda, bem próximo a janela do meu quarto, cinco “senhouras” (de idades variando de 60 a quase 80 anos) discutiam se é lícito ou não levar sacos plásticos para as festas e trazer docinhos para casa.
Ai, que ódio!... Todos estes posts aí em cima deviam ter entrado no sábado. Mas primeiro o Blogger, depois o Multimania, resolveram me sacanear. Quando consegui postar e publicar a página não atualizava...
Bizarrinho e Wando Quando não nos encontramos na Matriz, nos vemos na Loud! Já são nossos amigos de pista. Claro que eles não poderiam faltar ao níver da Roberta.
Eles devem estar achando que sou surda.Pela primeira vez, ambos tentaram travar contato comigo e não consegui entender o que eles diziam.
Vicente Magno, um legítimo negro malê, ao me ver dançar, comentou:
– Que bonito, hein? Ah, D. Yara vendo isso...
D. Yara a-do-ra uma dança. Não a deixe colocar os olhos nos seus requebros, meu caro. Ela vai gostar e com a autoridade que seus tantos anos de vida lhe conferem, ela vai ordenar, sacudindo o leque que sempre traz consigo:
Se a noite não foi proveitosa para beijo na boca, pelo menos me acabei de dançar. Suei tanto que devo ter perdido todas as calorias que não eliminei nestes dias que não tenho ido a academia.
Lilian e Nara me zoaram dizendo que eu estava “me sentindo” só porque trajava um preto, frente única, com um lascado frontal e justérrimo, no melhor estilo “me chupa” .
Mas não, meninas. Confesso que na verdade estava meio deslocada. Estava produzida demais para a Matriz, onde geralmente vou de tênis.
Mas na hora do samba, não teve roupa que me deixasse constrangida!
Lilian e Nara (elas tiraram a noite pra me zoar ou foi impressão minha?) ficaram me chamando de Luma.
Chutei o balde e fui a Matriz. Sabia que não conseguiria acordar para ir ao curso no sábado, mas fui assim mesmo, afinal de contas era comemoração do aniversário da Roberta.
Formatura Enfim, Júnior, meu sobrinho se formou. Ele entrou na faculdade seis meses depois de mim e está saindo com três anos de atraso... Quem mandou querer fazer Ciências Contábeis? Se tivesse feito comunicação social teria terminado o curso em quatro anos, como eu...
Dureza, mas ele conseguiu.
A cerimônia foi curta e ágil. Se não teve a informalidade e a descontração das cerimônias da FCS, também não foi propriamente séria. Ninguém levou máscaras de Bin Laden ou levantou cartazes escrito “Já peguei”, “Dei toco” ou “Gostosa” na hora da chamada dos formandos, como na última formatura da FCS que eu fui, mas a seleção de músicas lembrava um churrascão à beira da piscina Tone: Zeca Pagodinho, Netinho, Ivete Sangalo e aquela Kelly não-sei-o-que com a onipresente “Baba”.
Achei interessante que os discursos dos professores e da oradora abordaram a questão social. Todos fizeram questão de lembrar que aquela turma faz parte dos poucos afortunados que chegam a universidade e do grupo ainda mais seleto que estuda em uma escola pública, com ensino gratuito e de qualidade.
Os palestrantes fizeram questão de ressaltar a importância de devolver a sociedade esta oportunidade recebida, através do desenvolvimento de um trabalho sério e competente no exercício da contabilidade. Um professor homenageado chegou a sugerir o trabalho voluntário em ONGs como uma forma de atuação social.
As cartas não mentem jamais! Roberta comentou o tarô que a Mariana jogou pra gente. Enquanto a Roberta deve pirar o cabeção, minha carta de relacionamento era o Enforcado, aquele que se oferece em sacrifício, que está nesta posição porque quer.
Bingo! Por mais que queira negar, por mais que diga que o “mercado está em baixa”, reconheço que não faço por onde arrumar um pretê que seja, que dirá um namorado... E sempre fui assim. Ficar recolhida na concha é meu esporte predileto.
Só pra ilustrar, tem o caso de um pretê que depois de muito tempo me ligou no ano passado. Marcamos de sair, mas não aconteceu e na segunda-feira ele me ligou de novo. Eu não estava em casa. Jacaré retornou a ligação? Nem eu... Ai, num tô a fim... Me deixa aqui, de cabeça pra baixo enforcadinha...Tá tão confortável assim...
Ah, além do emprego, também aguardo ansiosamente meu retorno à academia. Será que conseguirei finalmente fazer ginastica por mais de três meses num mesmo lugar? Ou será que continuarei a minha andança pelas academias cariocas na busca por uma que atenda ao meu horário e salário?
Fui ao salão perto da minha casa para marcar manicure e pedicure para amanhã para mim e para minha mãe. Como não sabia se a Yara ia fazer o pé, me comprometi a ligar para confirmar. Assim o fiz. Atendeu-me uma voz diferente da pessoa com quem eu tinha falado. Expliquei o caso a mulher e ela mandou:
– Olha, não tem nenhuma Yara marcada aqui, não.
– Tem, sim. Eu a vi anotando.
– Ah, não tem, não.
– Tá no verso da folha do dia de amanhã, na parte de cima do caderno.
– Não está, não.
Ai, minha Nossa Senhora dos Pentelhos Compridos, protetora daquelas que fazem virilha cavada!!! Por que esta vaca não pode simplesmente se limitar a passar o recado à recepcionista, em lugar de teimar comigo que o que eu estou dizendo não é verdade???
Ainda tive que escutar:
– Você está marcada comigo!
Já que estamos falando em cadeia... Cadeia sempre me aterrorizou. Não sei porque (talvez um trabalho de regressão resolva) lembro que desde criança tenho medo de ir para a prisão. Cadeia para mim é sinônimo de inferno. Muito antes de saber sobre direitos humanos, justiça e o sistema carcerário, já me apiedava dos que estavam presos, tivessem eles errado ou não. E não era só a falta de liberdade que me apavorava, mas também a sujeira, a falta de privacidade.
Já li muita coisa sobre o assunto. Não que eu procure, mas de vez em quando pego uma revista e tem lá uma reportagem sobre alguma penitenciária ou então ligo a TV e vejo um programa como o Caminhos e Parcerias. O único texto sobre penitenciárias que realmente quis ler foi o Estação Carandiru, do médico Draúzio Varela. Muito bom, por sinal.
Mas desta leituras, algumas informações me chocaram. Por exemplo:
- Mulher presa não recebe absorvente do Estado e, caso rasgue o uniforme para improvisar um, pode ser punida porque esta destruindo patrimônio público.
- Em penitenciárias femininas não existe visita íntima. Ou seja, presa não faz sexo com o companheiro. Talvez por isso elas sejam abandonas por eles.
- A maioria das mulheres presas que tem companheiro em liberdade só recebem a visita deles durante os primeiros meses da detenção. Depois, disso eles simplesmente somem, ao contrário das mulheres de presidiários que fazem fila nas portas dos presídios em dia de visita.
- As presas são visitadas por suas mães, irmãs e filhos. Quando são...
- Acredita-se que a falta de visita íntima e este abandono por parte dos companheiro contribua para o alto índice de homossexualismo na prisão feminina.
- Ainda que entre mulheres, o sexo não é permitido na cadeia. Se foram pegas, são punidas.
Não sei se estas informações ainda são realidade. Espero que não. Se alguém puder desmenti-las, ficarei feliz.
Esta semana assisti Caminhos e Parcerias, um programa que passa na TVE e mostra ações sociais e assistenciais que dão certo e podem servir de exemplo para toda a sociedade.
Este programa abordou o trabalho dos presos nas penitenciárias paulistas. Junto com o apoio do governo, empresas estão contratando presidiários. Eles trabalham na cadeia ou na empresa, como no caso da Votorantim. A cada dia trabalhado, têm redução de um dia de pena e são assalariados.
Trabalhar não é obrigatório, mas grande parte dos presos trabalham quando têm esta oportunidade.
Se eu fosse empresário, trataria de contratar mão de obra em presídios. É bom para todos os envolvidos. A empresa assume seu verdadeiro papel social, dando ao preso uma chance real de reabilitação e conta com um funcionário dedicado (não tenho dados formais, mas suponho que até mesmo pelas condições de enclausuramento, o número de faltas e demissões seja mais baixo que o normal.).
O preso tem a oportunidade de aprender um ofício, manter-se ocupado, reduzir sua pena e gerar renda, que a maioria envia para suas famílias.
Além disso, o trabalho dignifica tanto o presidiário quanto sua família. Estar preso ou ter um parente preso é uma coisa; estar preso ou tê-lo preso e trabalhando, é outra.
Eu me rendo! Tá bom, retiro o que eu disse. André Gonçalves tem seu valor. Hoje o vi fazendo um strip tease na Casa dos Artistas. O cara mandou muuuuuuito bem. Insinuou-se para todas as mulheres da casa, antes de revelar uma ma-ra-vi-lho-sa cuequinha samba canção branca! Tudo de bom!
Maria Cristina, a namorada do Cesinha, o casal mais citado neste blog, aderiu a onda do diário digital. Para conferir suas andanças clique http://caminhante.blogspot.com e boa viagem.
Tá bom, eu sou de escorpião e adoro mudanças, mas será que dá pra me dar paz por um tempo? Será que dá pra eu ter um emprego no qual eu fique pelo menos mais de um ano, nem que seja só pra poder tirar férias e viajar?
Hoje, 20/02/2002 é uma data capicua. Você já deve ter recebido algum email falando sobre isso, mas talvez você não saiba que o dia de hoje é especial por um outro motivo: é aniversário da minha prima-irmã, Dreó, também conhecida como Andréa.
A torcida era de que viesse um menino, mas a menina que chegou no carnaval de 1979, não decepcionou: jogou futebol e soltou pipa melhor que muito garoto e foi a companhia que o pai queria pra todas as farras que ele arrumava.
Filha única e criada pela avó. Esqueça tudo que você sabe destes estereótipos. Ela está longe disso. É independente, apesar de meio mimada. Só faz o que quer, mas está sempre pronta ajudar o próximo, seja o menino que encostou na mesa do restaurante pedindo um lanche, seja a amiga que ligou às 4h30 pedindo pra que ela fosse buscá-la na boate porque o porre é grande...
Seu maior defeito é teimar ser flamenguista numa família de cruz-maltinos.
Morena, estatura mediana, cabelos encaracolados e olhos verde-escuro (que muitas vezes desdenhei, mas hoje admito: são lindos!), derrete o coração da rapaziada, mas avisa: só BEIJA NA BOCA quando gosta (tão diferente de mim, esta minha prima...hehe).É romântica até o último fio de cabelo, mas sem deixar transparecer, como uma perfeita representante da dinastia Mattos.
Hoje ela faz 23 aninhos. Muitas felicidades, saúde e sucesso para ela.
PS: Ah, e se você não tiver onde dormir, pode bater na casa dela. É praticamente um albergue.
Depois de passar pela fumaceira, chego ao ponto de ônibus e o porteiro do prédio em frente está lavando a calçada.
Morte às pessoas que usam água em lugar de vassoura!
Tenho ódio delas e acho que deveriam ser enforcadas na mangueira d’água em praça pública para ensinar aos demais que água deve ser usada de forma consciente. Por pura preguiça, gastam litros e litros de água e ainda fazem lama nas calçadas.
As pessoas que fazem fogueiras na calçada deveriam arder no fogo das mesmas.
vizinha cultiva uma amendoeira em sua porta e todos os dias ela varre a calçada, recolhe as folhas caídas e faz uma fogueira no meio-fio. Fica uma fumaceira insuportável! Você passa toda cherosinha, recém saída do banho, a caminho do ponto de ônibus, e está lá a vaca velha e “loura” tacando fogo no lixo!
Tenho vontade de amarrá-la ao poste, juntar as folhas da amendoeira aos seus pés, riscar o fósforo e vê-la queimar até o último fio de cabelo tingido, enquanto dou gargalhadas histéricas!!!
O corte de cabelo surtiu efeito e melhorou meu humor, mas acho que peguei carona no inferno astral da Roberta... Sei lá... Desde ontem estou meio esquisita. A voz da minha mãe me irrita (ela estava cantarolando Com Te Partiro. Tive que manda-la parar.), a presença do meu pai me enjoa...
E não é só mau humor, é insegurança, descrença e carência. Quero colo e cafuné.
Cortei o cabelo! Acordei decidida e fui ao salão. A cabeleireira já me conhece e sabe que gosto de pelar a juba. Ela sempre tenta me controlar.
Levei a foto da Patrícia Pillar e disse:
– Quero igual.
Ela começou cortando a tesoura, reclamei que estava grande e ela passou pra navalha. Mandei o navalhão no pêlo! Ficou algo entre a Elis e a Patrícia. Esticando minha franja, ela não chega na sobrancelha. Já cortei uma vez assim e adorei. Desta vez não foi diferente.
Estou linda!
Assim que tiver uma foto(e isto deve acontecer na sexta-feira), coloco-a aqui.
E o corte de cabelo escolhido foi... Na dúvida sobre que corte dar ao pêlo, consultei meus leitores.
Nos quatro dias de votação, 106 pessoas opinaram e 33% delas disse que meu cabelo deve ficar do jeito que está.
Em seguida, veio o corte a cor do Supla como segunda alternativa mais votada.
Prefiro ficar a cara do Supla a deixar meu cabelo como está. (Apesar de que, ele pressentiu que ia ser cortado e tratou de ficar pianinho: o rebelde está mais domado do que nunca.)
Agradeço a participação de vocês, mas lamento informar que estou numa fase em que me mato, mato alguém ou corto o cabelo. Decidi pela última opção que é a menos dramática.
Ontem a Lara resolveu “arrumar” os discos (É aqui em casa, além de penico, ainda tem vinil). Sem querer ela pinçou alguns discos infantis. Ouvimos Casa de Brinquedos, Arca de Noé e Balão Mágico.
Quanta diferença das músicas infantis daquela época para as de agora. Antigamente, tínhamos poesia. Vinícius, Toquinho e Chico Buarque faziam música para criança. Era música de qualidade que resiste ao tempo. Vá a Casa da Matriz às sextas, que você vai ver um monte de marmanjo pulando ao som de Nós, gatos já nascemos probres/Porém, já nascemos livres...
Três mulheres loucas Eu, Roberta e Vanessa fomos assistir O Gosto dos outros, uma leve comédia francesa, bem divertida. Do cinema fomos ao Baixo Gávea.
Eu, que não sou muito de beber, não curto ficar em bar, logo me aborreço, sinto sono, cansaço. Mas ontem, não.
Falamos de homens e da falta que eles fazem, relembramos fodas inesquecíveis e brindamos nossa liberdade.
Calcinha – ParteIII Tenho calcinhas sensuais, mas sempre que tento ser sexy, acabo sendo ridícula. Por isso, prefiro as grandes, de algodão, com estampas de bichinhos ou florezinhas, no melhor estilo puta-pueril.
Em tempo: as calcinhas fio dental, minha mania no momento, uso apenas com roupas justas, sem a menor intenção de excitar o sexo masculino. Até porque isto, sim, seria ridículo!
Calcinha – Parte II Adoro lingerie e tenho algumas que guardo para ocasiões especiais.
Cansada de esperar por “ocasiões especiais” que nunca chegam, resolvi usá-las no dia-a-dia.
Ontem, vesti uma que eu adoro! Ela é branca, de malha e renda. Seu charme está em um buraquinho em formato de losango, na parte de trás, perto do cós. Luxo dos luxos!
Comprei mais uma calcinha fio dental. Tô freak por calcinhas fio dental! Não posso ver uma que quero comprar. Esta ainda não é do jeito que eu quero (sem costura), mas tem pouquíssima renda e é de algodão.
É... as aparências enganam... Estava saindo com as meninas para o intervalo, quando encontramos a antiga professora. Falamos sobre amenidades e descobri que ela toca tamborim na bateria do Salgueiro! A bateria nota 10! Olhando para ela, jamais diria que ela gosta de carnaval, muito menos que toca tamborim...
Ela disse que sai no Salgueiro há 19 anos e neste carnaval ainda desfilou pela Caprichosos.
Ah, quando estava grávida desfilou na terça-feira de carnaval e o bebê nasceu na quinta...
Depois dessa, estou ainda mais pilhada para aprender a tocar tamborim e pandeiro.
Ela até que é simpática, mas nem se compara a minha professora anterior, uma gorda, de cabelos lisos e muito, mas muito boa professora. Era ágil e tinha ritmo. Chamava-nos de tortugas quando demorávamos a copiar ou fazer algum exercício. A aula era bem divertida e passava rapidinho.
Já esta nova professora levou 40 minutos pra ler um texto de duas páginas. E foi só pra ler! Não deu tempo de trabalha-lo, acredita? Já sei que as aulas serão um saco... Daquelas que se você bobear, dorme!
Da série "Pérolas Imaginadas" Mudaram minha professora. Agora terei aulas com uma que uma vez me aplicou prova oral e perguntou se eu tinha feito plástica no nariz (?). Diante da negativa, insistiu:
– Tem certeza?
– Não, pra ser sincera não tenho, não... De repente fui operada e nem lembro..., quase respondi em tom deboche.
Tudo isso me faria feliz uma tornozeleira
um anel para o dedo do pé
uma calcinha de jeans (tem bolsinho e tudo!)
uma viagem a Cuba
aprender a tocar pandeiro e tamborim
praticar yoga
estudar dança flamenca
fazer um curso de mecânica de automóveis
iniciar uma pós-graduação
ter um emprego que me dá prazer e dinheiro na mesma proporção
Absurdos me fariam feliz
Pero, nada me hará tan feliz como dos margaritas.
Na ronda dos blogs, me deparei com este post:
Falando nisso... Faz tempo q não falo em sexo por aqui, e tem uma coisa com a qual estou surpresa: eu sempre fui de me entediar dos caras com muita facilidade, tipo, transava umas vezes e achava ótimo, mas a medida q isso se repetia eu achava uma mesmice só...
Com o Evandro é diferente, parece q qto mais a gente trepa melhor fica. Apesar de ele ser um 'menino' de apenas 22 anos, sabe das coisas... Preliminar então é com ele mesmo, ele me deixa louca, morrendo de tesão, e cada vez pinta uma posição nova, um gesto surpreendente... Mas isso é o de menos, pq com ele até 'papai-mamãe' me dá prazer... É bem uma coisa de química mesmo, pele e alma se misturam, perfeita simetria... Além de o desempenho do 'rapaz' ser admirável, são várias sem precisar descansar muito (ou mesmo sem precisar descansar nada!)...
Chega! Que tou começando a ficar com vontade...
Ai, que inveja tenho desta menina!
Onde será que tem outro Evandro???
Ah, não posso reclamar da sorte: André, meu fã, me chamou para ir ao cinema. Pensei bem e declinei do convite. Cinema não estava nos meus planos. Queria algo mais animado. Não seria uma boa companhia hoje.
Que tédio! Nem a celeuma sobre meu corte de cabelo me anima! Não tenho nada pra fazer... Queria sair pra dançar, ver gente, beijar na boca e nada! Nenhum telefonema salvador que proponha um programa legal. Só Fernanda e Roberta me ligaram/escreveram pra também reclamar do tédio.
Cena 1 O pai está deitado no sofá, de lado. Veste short.
Lara, minha sobrinha e afilhada de um ano e dois meses, se aproxima por trás, debruça no sofá, puxa o short do pai pela parte das costas e sentencia:
Resolvi ir logo ao Banco do Brasil abrir a tal da conta salário. Levei DUAS horas para ser atendida! Que funcionários indolentes!... Quando deu 15h, eles trataram de ir saindo de fininho e ficou só um mané pra atender cinco pessoas que ainda estavam na fila (eu, inclusive). Só depois que um cara deu piti é que o gerente chamou outros funcionários que estavam à toa para atenderem a gente.
RH x DP Resolvi ligar pro RH do lugar onde vou trabalhar para avisar que o DP me informou que só vou poder começar a trabalhar em março. Resolvi fazer isso, não para fazer queixa do DP, mas para notificar a pessoa que me contratou que não posso começar agora.
Liguei pro RH e lá me pediram que mandasse isso por email. Disse que não queria criar mal estar com o DP e tal, mas a funcionária que me atendeu disse que era só para eles melhorarem o processo. Merda! Nem bem entrei e já estou eu metida em picuinhas entre departamentos...
Procurei redigir um texto o mais isento possível, sem reclamações ou interpretações, apenas relatando os fatos e pedindo que minha futura chefe seja comunicada do ocorrido. Por um lado, isto é bom, pois há um registro de que avisei ao RH e solicitei a comunicação a minha chefia, isto já mostra meu interesse, mas é lógico que vão usar a porra do meu email para reclamar do DP ou do departamento médico que demorou a marcar meu exame e, por isso não fui contratada ainda este mês, na primeira oportunidade...
Uma vez, no meu ex-ex-emprego, acharam de discutir a minha figura. Estavam falando sobre o meu cabelo, curtíssimo na época, e um palhaço quis fazer graça:
Cabelo longo x cabelo curto Falando em cortar os cabelos, recebi alguns comentários de rapazes que dizem preferir mulheres de cabelos longos e apenas um dizendo que gosta de mulheres de cabelos curtos.
Eu prefiro meu cabelo curto. Tive cabelos compridos na infância, parte de adolescência (na altura do ombro e com franja! Um horror!) e no início da faculdade. Definitivamente eu não fico bem com longas melenas.
Acho que tenho um rosto bonito e ele combina com fios curtos.
Aos que fazem piadinha me chamando de menino quando radicalizo e corto estilo joãozinho, só tenho a dizer que assim me sinto muito feminina. Ter a nuca descoberta e disponível a um beijo bem safado, faz com que eu me sinta muito sensual. Me espanta como os homens ainda não descobriram a praticidade e a sensualidade do cabelo curto...
O cabelo curto, apesar de muito mais comum hoje em dia, também acaba virando um diferencial. Se alguém quer ser referir a você, diz “aquela de cabelo curtinho...”Adoro quando dizem isso “cabelo curtinho...”! É tão sexy!
Outra coisa que gosto neste estilo é o fato de você nunca estar despenteada. Gosto de ficar passando a mão na cabeça, bagunçando o cabelo e ver que ele pouco saiu do lugar.
Então, com tantos argumentos a favor, vocês já devem ter percebido que nem vale a pena tentar me demover da idéia de cortar o cabelo. Será inútil.
Comi na lanchonete do Mundo Verde e resolvi experimentar uma torta de ricota cuja etiqueta bradava pesar na consciência apenas 76 calorias. O olho foi maior que a barriga e comprei uma fatia.
Dou meu cu na rifa como aquilo não tinha só 76 calorias! A torta era uma maçaroca de ricota com geléia de goiaba por cima que devia ter as tais 76 calorias em cada garfada, isso sim...
Exame admissional é um saco. Ainda mais pra mim eu nunca quebrei nada, nunca fui internada e nem doença de criança tive. É um tédio responder “não” o tempo todo. Além do mais, a médica deve pensar que estou mentido, pois a julgar pelo meu background minha saúde é 10!
Ainda bem que estava com o exame preventivo e o de vista em dia. Mas paguei o mico de ter que dizer que não faço o auto exame das mamas. A médica alertou que apesar de não estar na idade crítica, devo fazê-lo.
Em duas oportunidades já trabalhei em instituições de tratamento e prevenção de câncer e sei de cor e salteado como e quando o exame deve ser feito. É uma vergonha eu não ter isso como prática.
Como eu prometi, aqui vai o resultado dos exames Os exames de fezes e urina estavam bons. Só terei que repetir o de sangue porque quando colhi o material estava com a garganta e o ouvido inflamados e deu uma pequena alteração.
Ainda bem que eu sou muito contida e não gosto de contar com o ovo no cu da galinha. Tenho a formatura do meu sobrinho para ir na semana que vem e estava pensando em comprar um vestido novo. Ainda bem que não comprei. Com o adiamento do meu primeiro salário terei que segurar ainda mais a grana.
Mais um mês sem emprego também significa mais um mês sem malhar. Programo minha atividade física de acordo com meu emprego, seu horário, localização e tal. Estava malhando numa academia aqui perto de casa, na parte da manhã, horário que eu prefiro. Neste emprego, vou pegar às 8h, portanto não terei mais tempo de ir a academia de manhã. Terei que malhar a noite e ainda tenho que decidir onde, se perto do trabalho ou perto de casa. Também tenho que ver se dará tempo de fazer localizada ou se terei que fazer só musculação. Droga! Tanta coisa depende deste emprego e ele demora ainda mais a sair...
Empregada mas nem tanto Hoje fui fazer o exame médico admissional e deveria assinar o contrato de trabalho, mas a folha de pagamento já tinha sido fechada. Saco! Se por um lado é bom porque ainda me restam duas semanas de “férias”, por outro é péssimo porque será mais um mês sem dinheiro em caixa...
Essa situação me deixa angustiada. Por mais que tenha sido escolhida, ainda não fui admitida e só vou sossegar depois de começar a trabalhar. Todo este meu temor não é fruto da minha imaginação. Uma vez, já fui chamada para trabalhar nesta instituição, cheguei a fazer os exames médicos, mas na hora H mudaram o perfil do cargo e eu não fui admitida. Tudo bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas gato escaldado tem medo de água fria.
“Já vai?” Tomei maior tombão quando estava indo afazer meu exame admissional. Tropecei na raíz de uma árvore em plena Rua São Francisco Xavier, perto do Maracanã. Foi pasta pra um lado, sandália pro outro e meu vestido veio no queixo. Devem ter pensado que sou discípula da Luma, pois estava com uma calcinha que juro! não é transparente, mas é da cor da pele. Os mais distraídos e tarados devem ter pensado que era minha xoxota aquilo que eles viam estatelado no chão.
Dei sorte de não torcer o tornozelo. Isto só não aconteceu porque o tamanco saiu do meu pé, se fosse uma sandália com fivela, teria virado o chispe bunitu!
Meu pai estava na sala, acompanhando a apuração do desfile das escolas de samba e pior! estava anotando os resultados. Quem conhece o Lélio sabe que esta imagem não condiz com ele.
Mas sua empolgação durou pouco. Logo, ele abandonou caneta e papel e se concentrou na torcida pela Mangueira. Quando ela sagrou-se campeã, ficou todo sorrisos...
Presenciei uma cena incomum na praia: um rapaz comprou uma canga. Achei isso de uma macheza. Mais macho ainda foi ele aceitar a sugestão das meninas que estavam com ele e levar uma branca com flores. Tudo bem, não fosse a intervenção delas, o cara ia acabar comprando uma ridícula, com uns botos e escrito Rio de Janeiro... Mas se mostrou que não tem bom gosto, provou que tem bom senso. Ao ser sacaneado pelo colega, respondeu:
– Pô, melhor do que sentar no chão e ficar com a bunda cheia de areia...
A água, como nos outros dias, estava ótima, mas puxando muito. Pra piorar, toda vez que eu me aproximo da borda parece que ligam o turbo e vem ondas fortíssimas.
Hoje fui à praia de novo. Fui sozinha já que Roberta teve que trabalhar. O único problema de ir sozinha é não ter com quem conversar. Li o jornal inteiro e quando acabei não agüentei ficar muito mais tempo tostando. Saí logo.
A gentileza dele merece um post a parte. Há tanto tempo não saia com um cara gentil que tinha até desacostumado... Será que eu que ando em más companhias ou os homens que estão pouco cordiais mesmo?
Relatório do cinema Foi fácil nos acharmos: eu estava de unhas verdes e ele comentou que tinhas as pernas muito brancas. Acho que ele tentou fugir, pois disse que estaria de blusa cinza, quando na verdade ela era bege.
Realmente ele tem os dentes separados, mas como ele mesmo falou, quase não se nota. Ah, também é bastante tímido, mas se você der corda, ele conversa numa boa.
Fomos ver Vanilla Sky. Até agora não sei se gostei ou não do filme. Ainda bem que ele gostou. Me sentiria mal de saber que um filme que eu indiquei não agradou.
Entrei na fúria de cortar o cabelo. Só não vou passar máquina quatro porque não sei como o ele vai reagir. Já cortei o cabelo com navalha, mas máquina, não. Pode ser que fique uma merda quando crescer novamente. Não vou arriscar. Mas fique atento, em breve terei mudanças no visual.
Dj Janot deve pensar que somos todas mal-amadas. A gente sempre pede pra ele tocar Maresia, berra “Você não serve pra mim” com o Roberto Carlos e ainda faz uma catarse coletiva ao som de Beth Carvalho cantando “Vou festejar/ vou festejar/ o teu sofrer/ o teu penar...”
Se você estava sexta-feira na pista 1 da Casa da Matriz e viu quatro mulheres possuídas, abraçadas e pulando em círculo, enquanto Beth Carvalho cantava “Vou festejar/ vou festejar/ o teu sofrer/ o teu penar...”, você viu Roberta, Vanessa, Lilian e eu.
Descobri que ir a praia de ônibus não é tããão ruim assim. O ônibus nem estava tão cheio, nem demorou tanto, nem foi tão ruim voltar cheia de areia... Enfim, nem doeu. Daqui pra frente, ninguém me segura! O sol botou a cara de fora, lá vou eu a caminho do mar a bordo do 457.
Fora o Claudio que fez meu layout, não tinha falado ainda com nenhum fã (apenas trocamos emails e comentários). Pois hoje eu falei com um que se ofereceu para ir ao cinema comigo. Conversamos durante um bom tempo. Foi engraçado falar com uma pessoa que sabe muito de mim e da qual eu não sei nada.
Ele disse que achou meu blog na busca do Yahoo (nem sabia que meu blog aparecia na busca do Yahoo...), entrou e gostou do layout (Valeu, Claudio, meu dengoso! Melhoras, rapaz!). Achou bom de ler e, depois de lido, gostou também do que estava escrito.
A impressão que tive pelo telefone é que ele é gente boa. É caseiro e acho que filho único. Tem a voz mansa parecida com a do Vicente Magno, um amigo muito querido. Tomara que ele seja maneiro como o Vic. Vai ser um ótimo pai pro meus filhos (Brincadeirinha! Essa foi só pra te assustar.)
Já foi me avisando que é feio: 1m70 e tal, magrelo, branco-escritório, cabelos e olhos castanhos e, sua marca pessoal, dentes separados! Gatinho, não? Mas tudo bem, como ele mesmo disse, vamos só ao cinema. E se ele não se importa que eu seja manca, gorda ou corcunda, porque eu vou me preocupar com dentes separados?
Não vi um salva-vidas sequer. Quando vou a Barra da Tijuca, tem quase um salva-vida para cada banhista. O quartel do Comandante Marcos é bem eficiente.
(Comandante Marcos parece coisa de guerrilheiro, mas é que não sei a patente de dele e suponho que seja comandante porque é sempre ele que aparece na televisão dando entrevista. Você deve conhecê-lo: um homem moreno, gordo e de voz rouca. Ultimamente ele tem aparecido na TV retirando peixes mortos de mais uma lagoa do Rio.)
Roberta aproveitou a ocasião para me iniciar na doutrina do despojamento da qual ela e Vanessa são adeptas. O lema das duas passou a ser “viver mais com menos”. Além disso, repetem mentalmente as frases “Ninguém tem nada a ver com isso. Ninguém paga as minhas contas” para interiorizar a idéia do despojamento total, do desprendimento das coisas materiais e também da vergonha na cara.
Tomada por este espírito, entoei o mantra “Ninguém tem nada a ver com isso. Ninguém paga as minhas contas” e me molhei na berinha d’água. Apesar de não estar grande, o mar estava puxando. Não seria euzinha que ia pagar o mico de levar caixote numa praia tão cheia.
Havia 950 milhões de pessoas na praia e nós sentamos justamente ao lado de um amigo da Roberta. Ainda bem que o amigo era dela. Eu detesto encontrar conhecido na praia. Me dá vontade de vestir a roupa e ir embora.
O cara tem maior pinta de nerd e estava com um amigo igualmente mané. Eles ficarma um tempão conversando. Deviam estar falando sobre O Senhor dos Anéis.
Fomos a Ipanema posto 9, onde tem mais tatuados por metro quadrado que em qualquer outro lugar. Me senti completamente deslocada e, se tivesse um tatuador de bobeira, eu teria mandado ver um escorpião na nuca.
Hoje foi dia de praia. Nada de “broco”, nada de samba. Eu e Roberta lagarteamos all day long. A praia estava l-o-t-a-d-a (separei letra por letra porque só separar as sílabas não daria a exata noção do quão cheia ela estava).
Do que um blog não é capaz... Isso de blog é muito louco! As pessoas te lêem, gostam do texto, criam uma imagem pra você e entram numas de que você é bonita ou interessante e que vale a pena ser vista de perto...
Digo isso porque coloquei um aviso de que buscava companhia para ir ao cinema e um cara respondeu.
Acho que ele não está falando sério. Ele não me conhece, não tem noção de como sou. Não sabe se sou manca, vesga, puxo de uma perna, nem sabe se sou ruiva, negra ou índia! Será que ele sabe que tenho mau hálito?
E mais: porque ele pensa que aceitaria sair com ele, sem nem ao menos ter escutado sua voz?
Gostaria de saber porque meu cérebro registra finais de semana e feriados como dias para se entregar sem pudor à gula. Tenho ganas de devorar chocolates, bolos, sorvetes, salgadinhos, tudo porque simplesmente o calendário marca um dia em vermelho...
No domingo não foi diferente. Cheguei louca por soverte com bolo (minha mãe comprou bolo Pullman e eu a-do-ro bolo Pullman com sorvete!).
Imagina a cena: eu, com uma toalha na cabeça para secar os cabelos, vestida de roupão rosa, sentada no sofá vendo escolas de samba, atracada com uma xícara daquelas grandes, para tomar sopa, cheia de sorvete de chocolate, sorvete de creme, bolo de laranja e calda de chocolate.
A volta pra casa é sempre uma piada. Levei duas horas para chegar aqui, depois de pegar alguns quilômetros extras para fugir das ruas fechadas por causa dos bailes populares (leia-se feira, pois estes ditos “bailes populares” não passam de feiras: algumas barracas com venda de comida e bebida, um som berrando um samba e algumas pessoas andando de um lado pro outro).
Quando pensava que meu martírio de retorno ao lar estava próximo do fim, me deparo com um bloco atravancando a passagem em uma rua próxima a minha. Pra sacanear ainda mais, os putos entraram justamente na rua onde moro e onde o ônibus deveria passar. Assim, com o trânsito impedido, ele foi obrigado a fazer o outro trajeto e eu, a descer dois pontos antes e seguir a pé, embaixo de chuva fina.
O que mais revolta é que o pseudo-bloco era formado por umas trinta pessoas que simplesmente resolveram “brincar carnaval” atrapalhando o trânsito em duas ruas principais do bairro.
Viver em comunidade é realmente algo muito difícil.
Acho que esse vai ser mesmo o carnaval do zero a zero... Acredita que nem um cantadinha mais charmosa, um olhar mais “caliente” eu recebi? E olha que estava no melhor estilo “é carnaval e eu sou puta”, como disse Nara, com minha blusinha sexy (lembram? Eu comentei aqui quando comprei.) e chifres de diabinha.
O Simpatia é quase bom Não tenho muita simpatia pelo Simpatia (gostou da piadinha, hein, hein?) porque é um bloco com samba próprio, ou seja, em lugar de tocar sambas-enredo conhecidos e marchinhas, eles cantam um samba novo, escolhido por eles. Se você quiser acompanhar, tem que se esforçar para pegar uma filipeta com a letra. Mas nem tudo está perdido se uma filipeta não cair na sua mão (sim, elas são jogadas ao vento): como o samba é repetido váááárias vezes, você acaba decorando. Até isso acontecer, você bóia solenemente.
Claro que o “broco” pregou uma peça na gente: quando chegamos para a concentração, ele já estava na praia, mas tudo bem... Não nos fizemos de rogada e partimos para a orla atrás da turba.
Ontem, completamente refeita de sábado e com as unhas devidamente pintadas de verde-alface com gliter prateado, fui ao Simpatia é quase amor com a Roberta e Nara e suas amigas.
Cheguei em casa já passava das 13h. Bateu um sono ferrado, a menstruação desceu junto com a cólica e o peso nas perns, as bolhas nos pés deram sinal de vida e caiu uma chuva que me empurrou pra cama e só me fez sair de lá às 18h.
Voltei pra casa no zero a zero, como já era de se esperar. Mas tive uma grata surpresa: encontrei um cara que eu tinha visto carnavais passados. Ele tinha me dado uns olhares, mas eu idiota, não correspondi. É um negro lindíssimo, com uma tatuagem enooooorme no bíceps, também grande. Tem olhos cor de mel e é muito simpático. Ele não lembrou de mim, provavelmente porque neste tempo emagreci 20kg, cortei o cabelo e não estava de óculos.
Ele sempre sai com um grupo de amigos que se intitulam Fuderj. Tem bandeira, mini-estandarte e camiseta com o apelido de cada um. Naquele ano, ele era Abutre e neste, Motoboy.
Tudo bem que ele peca por sair na Fuderj e trazer estampado na camiseta apelidos igualmente escrotos, como Abutre ou Motoboy, mas o visual do cara compensa. E também, poxa, é carnaval...
Pena que ele nem me olhou e eu não tive coragem de puxar papo, senão poderíamos ter feito um justo acerto de contas.
O ponto alto da festa Dancei en-lou-que-ci-da com um total desconhecido aquela música do Sidney Magal, O meu sangue ferve por você. Eu estava dançando com as meninas, todas possuídas, lógico! Até que um cara se aproximou e ficou dançando atrás de mim, berrando o refrão da música no meu ouvido “Ahhhhhh, eu te amo...”. Figuraça. No final do número, ele aplaudiu e disse que foi lindo.
Pena que nosso pa-de-deux (como se escreve?)só durou uma música. Tinha uma mascarada espaçosa que ficou com ciúme e se meteu entre nós, impedindo a aproximação do bailarino. Uma lástima!
Achei que estivesse fantasiada de Jade, pois fui com vestido longuete meio dourado com arabescos, brincos enormes e uma pulseira-anel também dourados, além da maquiagem no mesmo tom. Mas qual o que! Tinha gente fantasiada meeeeesmo. Empregada, policial e uma super-heroína com capa e tudo... Patético.
Mas como eu ia dizendo... Fui a última a chegar ao bar, onde já estavam Roberta, Vanessa, Lilian e (Vai, ) Serginho.
Entramos na Matriz por volta de uma da manhã e a casa ainda estava vazia.
O som não foi dos melhores. Tentaram fazer um baile pré-carnavalesco, mas Janot não acertou na mão. Tocou as marchinhas muito cedo e às 3h já estava um clima de fim de festa do cacete.
Da próxima vez, Janot, faz assim: durante as primeiras horas, toca o som normal da Brazooka. Depois das 2h, começa a enfatizar o som mais funkeado e os sambalanços de Fernanda Abreu, Jorge Benjor, Sandra de Sá, Tim Maia. Faz a transição pro samba tocando pagode de mesa, como Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Beth Carvalho. Daí, parte para os sambas-enredo e por fim, as marchinhas!
Falando sério A violência sexual deixa marcas no corpo e na alma e é muito mais comum do que se pode imaginar. O Banco Mundial estima que uma em cinco mulheres no mundo já foram atacadas física ou sexualmente.
Se você sofreu violência sexual, não se cale. A CULPA NÃO FOI SUA.
Tem um site chamado Bendita que recolhe depoimentos de mulheres vítimas de violência. Já é uma forma de denúncia, mas o melhor ainda é encontrar coragem para ir a uma delegacia e registrar o caso. Vá a polícia e procure ajuda para enfrentar esse problema.
Perseguida pelo motoboy Desço na São Clemente e tenho que seguir pela Real Grandeza, até a rua Henrique de Novaes, onde fica a Casa da Matriz. Faço esse trajeto em 10 minutos. Não é muito movimentado, mas também não parece perigoso.
Assim que entrei na Real Grandeza, um cara de moto passou por mim. Estava caminhando pela rua, não gosto de andar por calçadas à noite, e ele pôde me ver de perto. Deve ter gostado, pois na mesma hora reduziu a velocidade.
Segui andando e o cara ia mais a frente. Ele fingia que a moto estava quebrada, parava e ficava ensaiando a partida, que coincidentemente acontecia quando eu chegava perto.
Eu seguia pela calçada da direita e ele, na esquerda. Até que ele jogou a moto para o meu lado. Ainda por trás dele, atravessei a rua e segui pela outra calçada. Nesta hora, já estávamos na altura do Bob’s e havia mais movimento de carros e pedestres na rua.
Na esquina da Voluntários da Pátria, ele quase me alcançou, mas eu, “mais esperta que a maioria dos ursos”, dei meia volta e atravessei de novo para a direita. Com este balão, acho que o cara desistiu. Não o vi mais até chegar ao meu destino, que era a próxima rua, à esquerda.
Eu não tive medo durante a “perseguição”. O cara era um rapaz novo e ficava fazendo “psiu” toda vez que estava mais perto de mim. Ele não queria me assaltar, seqüestrar, estuprar(até porque se o quisesse, teria feito e provavelmente eu não conseguiria impedi-lo). Ele queria era fazer graça, aparecer com a moto, que eu acho que era de trabalho (ele estava de camisa pólo cinza que parecia de entregador de alguma empresa). Mas como eu senti raiva dele! Minha vontade era parar e armar um barraco e soltar um “Qualé, mermão?!?!?!”, que adquire um tom extremamente ameaçador quando dito por uma mulher baixa em cima de saltos altos, toda arrumada. Acaba surpreendendo o meliante porque a aparência de mulherzinha não combina com a atitude de macho e eles sempre arregam.
Senti raiva do moleque porque isso não é jeito de cantar ninguém. Isso é jeito de coagir, amedrontar e mostrar poder. Talvez outra no meu lugar tivesse ficado morrendo de medo e traumatizada até.
Acho que se o homem passasse pelo uma vez por este tipo de constrangimento na vida, ele jamais agiria assim com uma mulher. Deus deveria conceder um dia de inversão de papéis para que eles sentissem como cantadas chulas, toques inconvenientes e aproximações exageradas são desagradáveis. Isso para não falar no estupro, que não cabe nem comentário, tão nojento, bárbaro e hediondo que é.
Matriz Pré-carnavalesca Mais uma vez reuni forças para encarar os dois ônibus para ir pra Matriz. Com a chegada do Carnaval as ruas estavam lotadas, principalmente a Cinelândia, onde acontecia um baile popular. O trajeto foi tranqüilo, mas passei por um desconforto na Real Grandeza.
Pello Menos uma hora esperando Por ser véspera de carnaval e a mulherada querer estar lisinha pra dar a rodo, sabia que a Pello Menos estaria cheia. Fui preparada para esperar. Quando entrei na loja, o tempo de espera estava variando de 20min a meia hora.
Estava vendo a terceira revista quando ouço chamar uma menina que chegou depois de mim. Não demorou muito e outra que eu vi chegar foi chamada também. Quando fui saber o que estava acontecendo, descobri que a recepcionista simplesmente não tinha tirado a minha boleta, ou seja, eu podia ficar três horas ali, que não seria chamada...
Resolvido o problema, depois de uma espera de uma hora, fiz a depilação, que não demorou 10 min...
Programação de Carnaval Coloquei o CD do Almir Guineto pra tocar, fiz a ronda na programação dos blocos e selecionei alguns.
Sexta – Hoje tem o Bloco do Bib-bip, no bar de mesmo nome em Copacabana. Há anos estou querendo ir e nunca encontro companhia... O bloco sai no primeiro minuto do carnaval.
Sábado – o imperdível Cordão do Bola Preta, na Cinelândia, às 10h. Não é pra paquerar, já que a idade média da galera deve ficar em torno dos 70 anos, mas é divertimento garantido.
À tarde tem a igualmente animada Banda de Ipanema, na General Osório. Repleta de gays, lésbicas e simpatizantes, também não é o lugar ideal para paquerar, se você é heterossexual convicto. Mas você pode dar sorte: ano passado eu fiquei com um cara ma-ra-vi-lho-so que me pareceu beeeeem hetero. Entretanto, a dúvida permanece... Como disse a Nara, ele deve ter comentado com os amigos:
– Bicha! Quebrei a louça: fiquei com uma mulher na Banda!
Domingo – Queria fugir do Simpatia é quase Amor, na General Osório, mas acho que não vai ter jeito. Não tem nada melhor no domingo.
Segunda – Tem a Banda da Sá Ferreira. Será que é boa? Acho que vou acabar indo ao cinema...
Terça – O meu, o seu, o nosso bloco de carnaval: Vem ni mim que eu sou facinha! É a minha redenção! Se há alguma chance de eu dar beijo na boca no carnaval, é neste bloco. Na Casa da Feijoada, próximo a Praça General Osório.
Quer quiser se habilitar como companhia, é só escrever para o email aí ao lado ou comentar o post.
Eu estou esquisita... Véspera de ficar de menstruada é foda: tem horas que bate um tesão filho da puta, outras que dá uma solidão da porra e uma vontade de chorar do caralho... Sem contar a irritação. Ah, esta você já deve ter percebido pela quantidade de palavrão num único post.
Quando a Glória Pires vai soltar o cabelo em Desejos de Mulher? Ela anda tanto de piranha na cabeça que o cabelo nem deve voltar mais pro lugar quando for solto.
Nunca empurre a cabeça de uma mulher para ela chupar seu pau. Ela sabe a hora certa de fazê-lo. A não ser que ela não seja chegada, vale o diálogo.
Isto tinha que estar estampado em outdoors pelo Brasil inteiro! Devia ser pauta de matéria de comportamento em revista masculina e tema de pesquisa do IBOPE (você gosta quando seu parceiro empurra sua cabeça na direção do pau dele?).
Será que o imbecil não sabe falar? Pedir com educação? Tem que ser na força bruta?
Eu não faço! Sou pirracenta! Sempre que empurram minha cabeça na direção do pau, eu não chupo. E olha que já aconteceu de eu estar quaaaaaase lá e o cara querer acelerar as coisas e me empurrar. Cortou o clima, acabou o tesão e eu não chupei porra nenhuma.
Ao recusar o trabalho, ainda tive que escutar:
– Ah, mas você gosta tanto...
Sim, idiota, eu gosto, mas não gosto que me obriguem a fazê-lo. Da próxima vez, pede com carinho que eu faço com prazer.
Mais do mesmo Hoje foi uma overdose de pedido de informações pessoais. Liguei para a Telemar para saber porque nossa conta de telefone veio tão alta (por que será?!?!?). Só para registar minha solicitação, a atendente pediu o nome de todos que moram na minha casa! Surreal! Pra que saber os nomes? Saber quantos moram não basta?
Que marketing é esse??? Hoje em dia você não consegue entrar em contato com uma instituição sem que tenha que deixar nome, endereço e telefone. É uma preocupação tão grande em fazer marketing, em segurar o cliente que ligou, escreveu ou foi até a empresa que acaba ficando uma coisa chata.
Liguei pra PUC pra saber o valor de um curso de extensão. Antes de ter a informações que queria, tive que dar nome e sobrenome, telefone, endereço e email! Isso porque eu só queria saber se o tal curso vai ser ministrado na Gávea ou no Centro...
Quando enfim descobri que o curso vai ser na Gávea, disse que gostaria que ficasse registrado meu interesse pelo campus Centro. A atendente avisou que vai passar o registro para o núcleo de pós-graduação, responsável pelo curso.
Espero que utilizem meu nome, sobrenome, endereço, telefone e email para avisar quando o curso for realizado no lugar que me interessa. Aí, sim, esta sanha por meus contatos terá sido válida.
Loucura Suburbana Eu quero desfilar neste bloco. Ano passado, Lobão e Cássia Eller foram os padrinhos. Deve ser maneiríssimo.
Escrevi para a repórter perguntando sobre a data do desfile. Ela respondeu no mesmo dia:
Ana Paula, falei sim, no primeiro parágrafo, que será na quinta-feira à tarde. A concentração será às 15 horas. Bom, receio que a informação tenha ficado meio escondida, vou alterar para deixar mais claro então. Muito obrigada pela mensagem e pelo toque.
Um abraço, Helena
Gostei dela. É a primeira dos jornalistas que não conheço que me responde quando pergunto alguma coisa sobre suas matérias.
Eu queria mandar um beijo pro meu pai, um beijo pra minha mãe... E pros meus leitores que têm comentado, mandado emails e ligado pra dizer que gostam do meu blog.
Abaixo, parte de um email de um rapaz de São Paulo.
Sabe o que é, Ana, é que o seu jeito é muito espontâneo, gosta de falar as coisas na lata. Eu gosto disso. E outra, o seu estilo de contar as coisas, escrever, me atrai, não sei por que :). E imagino vc muito bonita.
Pelo meu jeito de escrever, o cara me imagina muito bonita.... Vai ser criativo assim lá em casa... Mas tudo bem. Só posso ficar feliz por isso.
Mas é a sua cara! Aloysio Mangueirense também me ligou hoje pra falar que a bonequinha que aparece aí em baixo é a minha cara, “meio sapeca e meio angelical”. Palavras dele.
Não sei se sou assim mesmo, mas que ela tem a ver comigo, ah, isso tem! Claudio acertou em cheio.
Quando cheguei ao guichê pra entregar o material para exame é que dei conta que os potinhos eram transparentes. Fiquei lá, na fila, com um pote cheio de merda e outro de xixi...
Eu adoro fazer xixi! Ai, como eu adoro xixi! Adoro quando tenho que fazer exame de urina. Mijar no potinho é bom. Adoro sentir a temperatura do xixi. É tão quentiiiiinho!
Também gosto de fazer xixi no box, antes de tomar banho. É relaxante. E dá pra brincar de mirar no ralo. Muito divertido.
Acho que esta minha ligação com o xixi é algo relacionado às crises de cistite e diversas infecções renais que já tive. A família do meu pai tem histórico de problemas renais: meu pai tem cálculos, minha irmã foi agraciada com esta herança e tive até uma prima que recebeu um rim da mãe, mas não sobreviveu.
Todo esse sofrimento em torno do xixi me fez valorizar o jato quente, amarelo e abundante! Viva o xixi!
Meu Deus, deve ter algum pretê lendo isso!!! Bom, agora ele vai saber que faço cocô (não tanto quanto gostaria) e, melhor!, que sou uma menina que cuido da minha saúde e faço até exame de fezes. Prometo divulgar o resultado.
Para conservar a merda até a hora de leva-la ao laboratório, você tem que guarda-la na geladeira. Eu coloquei a minha do ladinho do salaminho papai. Hahaha.
Conseguir fazer cocô! É parece que o pensamento positivo de vocês funcionou.
Assim que senti aquela “coisa” mexendo por dentro, corri pro banheiro. Fazer cocô é tão raro pra mim que cada ida ao banheiro deveria ser saldada com uma queima de fogos.
Coletar “material” para exame de fezes é uó! Tenho uma amiga que não faz exame de fezes. Simplesmente não faz. Ela sempre engana o pessoal do RH dos lugares onde trabalha jurando de pé junto que já entregou o diagnóstico e eles que perderam...
Eu não chego a ser assim, mas também não curto cagar no penico.
Minha casa é o único domicílio do Rio de Janeiro que ainda tem penico. E cor de abóbora! Super fashion! A gente usa o penico quando tem que recolher as fezes pra exame. Acho que minha mãe o tem como lembrança da nossa infância. Lembro que a gente levava ele pro quarto quando estava enjoada. Se não desse tempo de correr pro banheiro, a gente vomitava no quarto mesmo. Se esforçando pra mirar no penico, que somos uma família limpinha.
Voltando às fezes... Caguei no penico. A pior parte vem depois: pegar aquela pazinha, cortar a merda e coloca-la no potinho. Tem que ter muita destreza, habilidade e sangue frio pra conseguir tal proeza.
Eu coloquei um pedaço no pote e pedi pra minha mãe ver se a quantidade estava boa. Ela nem chegou na porta do banheiro, respondeu berrando da cozinha mesmo:
–AH, TÁ BOM, ANA PAULA! SÓ PRECISA DE UM POUQUINHO PRA FAZER O EXAME! NÃO PRECISA ENCHER O POTE, NÃO!!!
Agora é cruzar os dedos e correr pro vaso! Tenho que fazer exame de fezes e já eu estou fazendo a minha parte: comi mamão, laranja e ameixa. Agora, conto com a torcida de vocês para que eu consiga fazer cocô!!! Pensamento positivo, galera!
Mais uma sócia pro BA
Ai, Vanessa tocou em um assunto que já pensava em abordar aqui: a dependência ao blog. É pior que maconha, crack, coca ou brigadeiro na panela... Vicia mesmo. Tanto escrever, quanto ler.
Também ando pensando em formato de post e quero publish tudo que vem na minha cabeça.
Amanhã vou tirar de sangue e não posso comer mais nada até a hora do exame. Papai parece que adivinhou: abriu uma caixa de Bis e deixou-a aberta em cima da mesa. Valeu!
Alguém ligou aqui pra casa às 23h de ontem. Eu já estava deitada e minha mãe atendeu. Desligaram na cara dela. Quando for assim, gente, deixa recado, tá?
Ainda sobre a pesquisa americana Sabia que eles disputam pra ver quem goza primeiro? Juntam-se alguns casais e as meninas se esmeram em fazer o rapazola gozar antes do coleguinha ao lado... Interessante, não?
Questão de semântica Nara também levantou a questão sobre a diferença entre sexo e masturbação.
Aqui gostaria de citar meus conhecimentos científicos sobre o assunto. Ano passado li uma pesquisa sobre sexo feita com adolescentes americanos. Infelizmente, não me lembro quem a fez, quando e nem sei exatamente a faixa etária pesquisada, mas, segundo este trabalho, a garotada americana não faz muito sexo com penetração, mas pratica sexo oral a rodo e não acha que está praticando sexo. Para eles, boquete é uma categoria à parte. Não sei se esta pesquisa foi feita antes ou depois do escândalo do Bill Clinton, mas a julgar pela opinião da meninada americana, Bill está certo: sexo só com penetração.
Eu não penso assim. Acho que boquete é sexo. Sexo oral, mas sexo, ora!
Boquete não é masturbação. Masturbação é masturbação mesmo e é feita com a mão do próprio(a) ou de outro(a) ou ainda com a ajuda de qualquer outro objeto.
Sexo com penetração, sexo oral, sexo anal, masturbação, bolinação fazem parte de uma entidade maior chamada SEXO. Portanto, você faz sexo quando faz sexo com penetração e/ou sexo oral e/ou sexo anal e/ou masturbação e/ou bolinação. Mas quando só masturba ou bolina seu parceiro(a) você não está fazendo sexo com ele(a) e, sim, mastubando-o(a) ou bolinando-o(a).
E as lésbicas, masturbam-se ad nauseum? Sim! E qual o problema? Ainda assim, elas gostam.
Nara comenta no seu blog que acha grelo a palavra mais feia da língua portuguesa. Não seria tão radical, mas concordo que é vulgar. Detesto quando me dizem: “Vou chupar o seu grelinho”. Ah, diz só que vai chupar que eu já sei o que. Além do mais, ser chupada é tão bom que não importa o que vai ser chupado e, sim, o ato em si.
Serviço de saúde público ou particular é tudo a mesma merda... Ontem, demorei horas para ser atendida numa clínica particular. Cheguei lá às 7h e só fui atendida perto das 10h...
Recebi dELE, que só me dá forward... Pelo menos mandou uma coisa engraçada.
Diga não às drogas Não ligue a TV no domingo à tarde
Não escute nada que venha de Goiânia ou do Interior de São Paulo
Não entre em carros com adesivos "Fuiiii ... "
Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Sabadão do Gugu
Mulheres gritando histericamente é outro indício de droga
Não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa
Não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados
Não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo
Não compre qualquer CD que tenha vendido mais de 1 milhão de cópias no Brasil
Não escute nada que não tenha concordância verbal.
Ainda a virilha cavada Tem um detalhe ainda mais sórdido que o espelhinho que eu não contei pra vocês: o ventilador!
Pra secar a cera mais rápido, elas colocam um ventilador bem na direção da xoxota.
Até refresca, mas será que não dá gazes?
O CDRom do meu computador engoliu o CD do João Bosco há dois dias...
Será que tem algum santo pra quem eu possa acender uma vela pedindo a graça de ter meu CD de volta?...
Fui ao Norte Shopping hoje e praticamente TODAS as lojas estavam em promoção!!!!
Havia bancas pelos corredores e estandes simulando aquelas famosas feirinhas de Itaipava (que de Itaipava não tem nada) com vários produtos remarcados. O mais bizarro é que havia a estátua de um camelo(?) e um árabe(?) no meio do shopping e a música ambiente também era árabe. Uma mistura de mercado persa e O Clone.
Comprei uma bolsa branca enorme, de nylon, imitando a frente de uma calça, com os bolsos, que custou R$15,00 e duas bolsinhas tiracolo de couro preto (para dar de presente) que custou R$10,00 cada na PXC.
Ainda comprei uma baguete branca na Pontapé que custou R$14,80.
Gastei R$49,80 e comprei quatro bolsas!!! Dei gargalhadas histéricas de felicidade!!!
Vocabulário TE: troço estranho
VP: vigilantes do peso (eu sou)
PL: potranca louca (dizem que sou)
VD: vaca dadeira (tem gente que é)
PA: pau amigo ou pica amiga. Diz-se do rapaz com quem a moça mantém amizade e encontros fortuitos. Fulano é meu PA. Para taxistas, PA é ponto de apoio, o que, de certa forma, dá no mesmo.
Uó!: Muito bom ou muito ruim, depende do referencial. Gíria gay já absorvida pela blogueira que vos escreve, que é quase um travesti.
Pretê: pretendente. Fonte: 02 neuronio Trepê: vide PA. Fonte: 02 neuronio
O Zéca, outro amigo virtual, ficou preocupado com meu encalhe e me mandou uma simpatia pra arrumar namorado. Lá vai:
Escreva o nome das pessoas que você deseja num pedaço de papel manteiga com um lápis nº 6 78 vezes. Feito isso, coloque o papel dobrado em 48 pedaços na boca de um sapo muito feio e pegajoso e costure a boca do infeliz. faça dois lacinhos vermelhos com fita cetim e amarre nas patinhas frontais do sapo... jogue desodorante Avanço no sapo e enfie-o vivo dentro de meia melancia. Depois enfie a melancia com o sapo dentro do congelador e deixe ali por sete dias e sete noites... Provavelmente quando você pegar a melancia depois disso tudo o sapo vai estar morto. Tire-o da melancia e coloque dentro do microondas na potencia máxima e deixe la por 1min e 32 seg. Tire-o , amarre um barbante numa de suas patas traseiras, passe o barbante por trás do seu pescoço e amarre a outra ponta na outra pata traseira do sapo... fazendo tipo um cordão onde o sapo seria o pingente. Fique com o sapo pendurado no seu pescoço por 14 dias e 14 noites sem tirar em hipótese alguma, nem pra tomar banho... Acabado o prazo tire o sapo do pescoço e enterre-o numa plantação de maconha. Se você seguiu corretamente as regras da simpatia seu desejo vai se realizar numa noite de lua cheia em menos de oito meses. BOA SORTE!
Obrigada, Zéca, mas esta eu já fiz e não funcionou...
Estou tããão feliz com meu novo layout!!!
Queria agradecer em público ao Claudio, meu amigo virtual, que fez este layout com muito carinho, dedicação e rapidez.
Apesar de não nos conhecermos pessoalmente, ele mandou muito bem e fez uma arte que é a minha cara! Até na bonequinha ele acertou.
Meu blog ficou que é só luxo e riqueza!
Valeu, garotão!
ELE me fala que não gostou da Banda de Ipanema porque só tem viado e sapatão.
– Ah, tem mulher, sim. Eu, por exemplo, vou a Banda de Ipanema e não sou sapatão.
– Mas eu não te vi lá. Se tivesse visto, provavelmente teria sido diferente. (AHHHHHHHHHH, viadinho!!! Quer me comer de novo, eh?... Sabe não seria nada mal?)
– E não fui no sábado. (Que ódio!!!) Só vou no Carnaval mesmo.
– No carnaval, infelizmente, eu não poderei ir.
Pô, tô com a consciência pesada... Sabe ELE, o tal que deletei da minha lista do ICQ? Pois é, como deletei a criança, não o vejo quando ele esta online, só que ele sempre vem falar comigo, puxa papo. Queria que ele não falasse mais comigo. Seria mais fácil.
Fernanda me ligou. Ela trabalha no lugar onde vou trabalhar. Ela me contou o lobby que foi feito pra que eu ficasse com esta vaga de emprego. Coitada da minha futura chefe...Ela tinha duas opções: era ficar ou ficar comigo...
Levantei às 11h pra ir ao médico. Cheguei a clínica às 11h30 e o médico não estava atendendo mais. Legal! Não fui medicada e segunda-feira vou fazer exame médico admissional. Uma amigdalite é perfeito.
Saí de lá às quatro e pouco da manhã. Minha garganta piorou e ouvido também. Quase não dormi. Não tinha posição deitava e só ficava bem em pé. Como estava morrendo de sono, cochilava em pé mesmo.
Ainda teve outro cara, um baixo (claro que eles foram! Não podem faltar na Casa da Matriz!), branquinho, de cavanhaque, magro que chegou pra falar comigo. Não era feio, mas vestia uma camiseta SEM MANGA... Detesto! Pode estar o calor que for, que o cara tem que estar de camisa de manga! Fica ridículo aquela cabelada do suvaco aparecendo.
Ele ainda voltou pra falar comigo mais duas vezes.
O mais divertido foi ficar fugindo de um cara muuuuuito estranho que me estava de olho de em mim.
Eu estava dançando, ele estava do meu lado. Resolvi dar uma volta, ele foi atrás. Eu dava um tempo pra que ele passasse a minha frente, entrava em outros cômodos, descia, quando o via subir. Quando sentei, não teve jeito. Ele chegou junto:
– Posso saber seu nome?
Mantive os olhos fechados e fiz que não com a mão. Além de ser feio, o cabelo dele fedia. Ficar com um homem desses seria descer ao último degrau.
Estava sentada, sentindo muita dor na garganta e no ouvido, quando um rapaz pediu pra sentar ao meu lado. Ele era alto, magro, um pouco forte e com carinha de novo. Não era feio, mas não prestei muita atenção nele pra saber se era bonito.
– Está descansando? Ele me perguntou.
– Tentando.
Ficamos os dois sentados lado a lado, de olhos fechados. Confesso que nesta hora me deu uma vontade encostar no ombro dele.
Até que abrimos os olhos e começamos a conversar:
– Eu estou mal. Bebi muito, disse ele.
– Eu estou com sono.
– Você não bebeu, não?
– Não. É sono mesmo.
– Nossa, mas você parece que está pior que eu...
Estava meio caído de homem. (E quando não está???) Teve uma hora que fiquei indecisa entre dar mole pra um estranho que dançava como um pombo ou pra um esquisito que como um pombo dançava.
Pra quem não conhece a Casa da Matriz, lá é o paraíso dos homens baixos. Parece que eles se reúnem lá. Estou até pensando em fazer uma camiseta escrito "Eu acredito em anão" pra ver se conquisto a rapaziada.
Lilian já esperava na porta. Roberta chegou logo depois. Entramos por volta da meia noite. Paulo, Cesinha (sem Cristina!) e um amigo deles chegaram mais tarde.
Claro que a saída da night foi ir a Casa da Matriz. Fui de ônibus e sozinha! Foi a primeira vez que fiz isso. Na semana passada, como você pôde acompanhar por este blog, eu não fui porque minha amiga deu pra trás em cima da hora. Desta vez, sem querer depender de ninguém, saí de casa às 22h30 e fui de ônibus, aproveitando que com o calor que fazia as ruas estavam lotadas.
Até que o 254 veio rapidinho. Desci na Cinelândia, que estava lotada por causa do ensaio do Bola Preta, e peguei outro ônibus pra Botafogo. Fui até a Real Grandeza e segui andando até a Casa da Matriz. Cheguei lá às 23h45.
Agora que já aprendi o caminho e vi que ir sozinha não dói, vou sempre que tiver vontade.
Claro que não é nenhum divertimento levar mais de uma hora no trajeto, pegar dois ônibus e ainda andar 10min pra chegar na festa, mas também não é o fim do mundo.
Ontem fui ao mercado e estava tocando um CD de marchinhas de carnaval. Aquela bandinha e aquele coro de vozes femininas cantando “Ala-la-ô” me deu nos nervos!
Sinopse Laura é designer, bem-sucedida na carreira, bonita, simpática e interessante. Mesmo com tantas qualidades, ela está sem namorado há mais de um ano. E não é a única de seu grupo que enfrenta problemas de relacionamento. Sua amiga Betty é uma devoradora de homens, mas esconde uma enorme fragilidade interior; Paula está grávida de um cara com quem namora só por carência e Tereza trabalha tanto que não tem tempo para o amor. Todas sonham em encontrar um príncipe, um homem legal, qualquer coisa! Mas... Está difícil.
Censura Livre
Diretor Mara Mourão
Elenco Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Caco Ciocler, Rosi Campos, Ingrid Guimarães, Chris Nicklas, Marília Gabriela
Produção Brasil/2001
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade, terá sido mera coincidência. Será?
Acho que fica melhor: Esta não é uma obra de ficção. Os fatos narrados são reais. Os nomes foram trocados para preservar a identidade das personagens.