Depois do desodorante, do hidratante, do tônico, do creme para os pés e do desodorante para os pés, arrumei mais um “produtinho” para minha toilette diária: Listerine, loção bucal para evitar tártaro, receitada pelo meu dentista. Diz ele que é muito bom. Pode até ser, mas que arde pra caralho, ah, isso arde!
05 pastéis de forno
02 mini-esfihas
01 fatia de pão gelado
umas 10 bombinhas de doce de leite
um quindim
uma fatia de bolo
uma fatia de brigadeirão
um copo de coca-cola comum
Além do maravilhoso sutiã que eu já comentei, comprei um conjunto de calcinha e sutiã de renda com lycra na cor oliva e outro branco. Também consegui finalmente comprar um calcinha fio dental sem renda, perfeita pra colocar sob roupa justa. Azul turqueza, ela faz conjunto com um sutiã que também realça o busto. Luxo e riqueza.
Com este arsenal pronto, só falta uma presa pro abate.
Fato é que Yara estava meio atônita. Não se lembrava de ter ido ao médico de manhã. Não se lembrava da minha tia internada no hospital. Quando perguntei o que tinha feito durante o dia, ela desconversou falando só das coisas de rotina: fazer almoço, arrumar as camas.
Ela tinha ido ao médico de manhã por conta de uma gripe forte. A médica receitou Allegra. Como tinha sido o único medicamento diferente, eu e minha irmã achamos que foi ele que causou os lapsos de memória.
No dia seguinte, minha tia comentou que quando toma Allegra perde a consciência do que está realmente acontecendo e do que ela está imaginando.
A galera que é chegada num remedinho já sabe o que experimentar. Allegra dá barato.
A Yara deu uma rateada, não conseguia engatar a segunda, mas a gente virou pro gás e ela pegou.
Antes de sair de casa ela estava meio esquisita. Perguntou duas vezes quem tinha pego um tal remédio e tinha sido ela mesma. Não se lembrava quem havia deixado um presente lá pra ser levado pra festa (foi minha irmã).
Bom, como minha mãe é enrolada por natureza, pensei que ela estivesse normal. Fiquei preocupada mesmo quando ela, já sentada na festa, arregalou os olhos e disse:
Sim! Ele era uma gracinha! De cavanhaque, me fez lembrar um ex-pretê.
Mas quando olhei de perto, ele tinha uma ridícula pulseirinha de ouro sob o paletó do terno. Me fez lembrar mais ainda o ex-pretê, que também ostentava tão bizarro adereço.
Tenho um fraco pelo proletariado e já fiquei com cinegrafista de festa durante a festa, mas desta vez segurei a onda, apesar do bonitinho me olhar com olhos gulosos.
Foi um casamento de gente simples (leia-se: gente que até tem dinheiro, mas não tem bom gosto).
A igreja estava vazia. Ela tem família pequena e o família do cara não é daqui, então, o público era formado por vizinhos e amigos.
A festa foi boa. Talvez porque ela estivesse esperando um número maior de pessoas, o bufê foi muito farto. Havia também variedade e salgadinho mais elaborados, como tortinha de gorgonzola, de camarão e canapé de queijo e kiwi, por exemplo.
Eu estava linda, como sempre. Fui com minha calça rosa-choque e um blusa gelo (ou areia, sei lá) e um chanel da mesma cor.
Fazia tanto tempo que não me arrumava que caprichei na maquiagem.
Mas sem dúvida, o mais importante na minha produção, o que levantou meu astral, minha auto-estima e otras cositas mas, era o sutiã que eu estava usando. Comprei no sábado mesmo. É um daqueles modelos wonderbra que tem N opções de regulagem e vem até com uma almofadinha pra encher o mais o bojo.
Com ele, como disse Roberta, a má, parece até que eu tenho peito. Chega a fazer aquela curvinha no colo! Liiiiiiindo de morrer!
Sábado foi o tão esperado casamento de uma ex-vizinha nossa. O sonho da mulher sempre foi casar. Só não o fez com um primo meu porque ele é solteirão convicto.
Por fim, ela fisgou um argentino. Bem feito pra ele. Hehe.
– Eu estou aqui com um panfleto da academia e nele diz que prestador de serviços da empresa pode freqüenta-la. Eu queria saber como faço pra ser voluntário.
O que eu mais gosto é que todo mundo do trabalho dela tem apelido. E é cada nome muito engraçado. Quem conhece as pessoas, sabe que eles caem como um luva!
“Hoje eu fui a um restaurante de comida mineira e tudo estava uma merda.”
A Fernanda jurava que ia ter um post assim hoje, mas não serei tão radical. Até porque se o fosse, estaria mentindo.
Fomos almoçar juntas e eu me arrependi de ter sugerido o “mineira” porque percebi que lá não tem comida que me agrade.
Acabei pegando arroz-feijão-frango-brócolis-beterraba. Comida mineira que é bom, necas. Nada lá me apetece. Tudo brilha, reluz gordura e bóia em óleo. Não estou dizendo que queria uma comidinha light, uma saladinha de aipo com maça (hum, até que é bom!). Só queria comidas mineiras (leia-se: pesadas, gordurentas por natureza, de aspecto feio) apetitosas.
Pra fazer a Fernanda morder a língua, até que meu PB (prato básico) estava bom. Mas, se soubesse ia comer isso, não teria ido tão longe; teria ficado no restaurante perto do trabalho... Brócolis por brócolis, o de lá muito bom também.
Minhas tias estão vendo um daqueles programas de TV em que as pessoas são obrigadas a comer coisas molengas e cruas em troca de alguns tostões.
– Eu queria que um dia alguém vomitasse em cima dela (da apresentadora) .Diz a tia pior.
– É, cuspir tudo que está na boca!, diz a tia menos má.
– Nããão! Tinha que ser uma pessoa de estômago bem fraco pra vomitar tudo e não só o que está na boca. Tinha que vir um jato, assim de dentro, bem na cara dela, sabe?
O que leva uma pessoa que viaja sentada no ônibus preferir correr o risco iminente de levar uma bolsada nos cornos a gentilmente segurar a bolsa de quem está em pé ao seu lado?
Pelos menos soube como cancelar a função crédito do meu cartão. Agora não preciso mais ficar pedindo pra sustarem minha fatura quando as vendedoras surdas entenderem “crédito” no lugar de “débito”.
O BB mandou uma carta pra mim dizendo que eu tinha que comparecer a minha agência para trocar meu cartão. Só que meu cartão “velho” foi feito em março, quando abri a conta.
Gastaram dinheiro quando me deram o primeiro cartão, quando me mandaram a correspondência e quando emitiram o novo. E todos estes gastos foram desnecessários porque meu antigo cartão já era do modelo novo e estava funcionando a contento.
Ônibus vazio e trânsito bom de manhã. Um evento que tinha tudo pra dar errado e deu certo (eu não organizei nada desde evento, mas se algo tivesse dado errado, teria sido minha culpa). Nenhum espirro.
Até que em enfim, um bom dia. (Pelo menos até agora...)
Hoje eu quero ir ao cinema. Não se vejo Oito Mulheres ou MIB... Não sei vou ao NorteShopping ou a Botafogo... Não sei compro a roupa do casamento ou vou a ATL trocar o número do celular...
Hoje em dia é muito fácil ficar deprimida. Tenho uns seis amigos desempregados ou em vias de ficar. Tive uma decepção com um “amigo” que a cada dia se mostra mais “decepcionante”. Meus planos se frustram pela falta de grana... Dureza
Quando eu falei pra minha irmã que a indicação do meu remédio era pra depressão e coisas “de cabeça”, ela ficou bolada. Pra completar, a empregada dela disse que também levou a filha que estava se queixando dos mesmos sintomas que eu em um homeopata e o cara a encaminhou a menina pra um psicólogo.
A Luciana começou logo a dizer que eu tinha que ter um hobby, fazer artesanato (logo eu...), hoje já falou pra eu “pegar um solzinho”... Chega a estar engraçado.
Temos um caso de depressão na família (minha madrinha, irmã de meu pai) e uma prima (também da família do meu pai) com colite crônica que não melhora por nada. O médico já falou que a saída é o psiquiatra.
Fora meu mau humor habitual e a proximidade da menstruação, a rinite me irrita muito. Fico incomodada por qualquer cheiro. Os espirros seguidos e constantes, me cansam. Tenho falta de ar. Meus olhos ardem.
Que saco! Já não lembro mais como é não estar assim.
Percebi que estou deixando de fazer as coisas que quero e preciso por conta desta alergia.
Por exemplo, ontem, precisava comprar uma roupa pra um casamento. Quem disse que tive paciência pra experimentar roupa?
Precisava fazer as unhas. Cadê disposição pra isso?
E sair a noite pra dançar, um dos meus programas preferidos, não faço há meses e sei que, enquanto estiver assim, não posso fazê-lo. A Casa da Matriz e outros lugares semelhantes que gosto de ir são quase insalubres de tanta fumaça no ambiente...
Ontem tive uma ataque por causa desta maldita rinite. Lá no curso de espanhol, minhas colegas notaram que estou assim desde o período passado, ou seja, há pelo menos quatro meses.
Bateu mó desespero! Chorei e tudo. (Não no curso de espanhol, claro. Em casa, sozinha e trancada no quarto, pra não perturbar ninguém.)
Liguei pra homeopata na sexta e ela me mandou comer agrião, alho e inhame. Tenho que ingerir muito líquido e colocar bastante soro no nariz. Ela também falou pra eu tomar o papel de 50CH (o anterior que foi de 30CH) e fazer um de 100CH. Deu sinal verde para os glóbulos 3x ao dia e disse pra eu ligar pra ela na sexta que vem.
Liguei três vezes pro 0800 da ATL pra saber sobre e só na terceira vez a atendente me deu uma explicação convincente: este modelo não indica que está carregando, se estiver desligado. Caso queira acompanhar o andamento do processo, tenho que deixá-lo ligado. Como uma colega do curso e a Roberta confirmaram isso, fiquei menos preocupada.
Primeiro pensei que ele estivesse ruim (adoro a palavra escangalhado, mas neguinho sempre ri quando eu a uso, dizendo que é uma palavra engraçada ou antiga, por isso não vou empregá-la aqui), pois coloquei-o para carregar e, depois uma breve indicação de carregamento, o visor ficou todo apagado.
Mais de uma da tarde e ainda não almocei porque minha mãe está às voltas com uma merda de uma salada de legumes.
Minha mãe acha que fazer salada é cozinhar legumes na água e sal até que eles se desmanchem de tão moles. O que é amarelo fica branco e o que é branco fica transparente de tanto tempo cozinhando...
Depois ela reclama que ninguém come. Claro! Vou comer uma coisa sem consistência e sabor pra que???
'Seus problemas acabaram!' Os integrantes do Casseta e Planeta exibem os produtos das Organizações Tabajara, empresa de produtos fictícios criados pelo grupo há cinco anos. Estarão lá o 'Total Relax', uma casa inteira revestida com as bolinhas de madeira típicas dos assentos de taxista. O 'Pobre House Transformer', que transforma a sala num barraco quando chegam os bandidos ou o cobrador de impostos, o 'Higienic Paper Remote Control', um carrinho que traz outro rolo de papel higiênico quando ele acaba no meio das funções, o 'Xampu Neurovitalizador', que transforma loura burra em inteligente, e muitos outros.
Roberta comentou da nossa conversa sobre o tempo e me lembrei de outro caso.
Lembra quando aquele submarino afundou no final de 2001? Pois é, no Natal daquele ano eu tinha estado no Arsenal de Guerra da Marinha (é, acho que o nome do lugar eh esse) com uma amiga. Passamos pelo submarino que estava em reparo e falei: "Pô, já pensou se afunda?".
De noite, vi no JN: "Submarino afunda e blablabla".
O Hotmail agora tem essa palhaçada: não manda email para suas contas cheias. É legal porque você faz uma mensagem comum a um caralhão de gente, dá send e, aí, tem que excluir um por um os endereços do Hotmail que estão cheios, se não a mensagem não é enviada a ninguém...
Ontem, nenhuma roupa ficou boa, o cabelo cismou em sair do lugar e me atrasei. Estava no ponto há uns 10 minutos, quando chegou meu cunhado. Ele esperava o mesmo ônibus que eu: o maldito 254.
Quando já estávamos quase criando raiz na calçada, o infeliz veio. L-o-t-a-d-o, óbvio.
Entramos e três pontos depois quem entrou na traseira do 254 foi o 639.
Sensacional! Agora eu não estava só atrasada. Eu estava MUITO atrasada.
Não chegou nem a amassar direito o 254, mas o péla saco do motorista disse que não ia seguir.
Por conta desse pozinho eu dormi mal a noite. Tinha que coloca-lo direto na boca, em jejum, antes de tomar água ou escovar os dentes e deveria parmanecer assim por vinte minutos.
Neurótica do jeito que sou, acordei às 2h37 da madrugada achando que o depertador tinha tocado. Depois acordei mais duas vezes porque tinha sonhado que tinha tomado o remédio de forma errada...
Eu só tomei o pozinho hoje. Espero que faça algum efeito.
Bom, do jeito que eu estou pasmada com as coincidências entre a aplicação do remédio e meus sintomas, a farmácia pode ter me dado farinha que vai funcionar.
O site que consultei diz que esta erva é para pessoa "nerviosa con suspiros, desmayos" que tem "sensacion de debilidad general con vacio de estomago hacia las 11 de la mañana". E olha que eu nem contei dos meus últimos piripaques matinais.
Ignatia amara foi a erva que a homeopata me receitou. Lendo as indicações de uso, acho que ela acertou, mas ainda estou na dúvida se sou histérica ou maníaca depressiva.
Isso porque antes ela tinha colocado Bom Ar, mas como não adiantou (Bom Ar é muito fraquinho mesmo...), ela desencavou umas naftalinas sabe Deus de onde, espalhou pela sala e trancou portas e janelas...
Qualquer pessoa que tenha lido este blog algumas vezes, sabe que eu tenho rinite da braba.
Qualquer criatura que tenha dois neurônio pra fazer sinapse sabe que cheiros fortes pioram a crise de rinite.
Pois não é que minha mãe, que mora comigo, que me conhece há 25 anos, que me vê espirrar, tossir, arfar, resolveu colocar naftalina na sala pra tirar um misterioso cheiro de cocô de cachorro do ambiente???
Ela anotou uma folha e meia da papel ofício sobre mim, clicou algumas vezes no computador e me receitou um pozinho pra agora e outro mais um glóbulos para um segundo momento.
Mas confesso que pior que falar sobre meus sentimentos foi descrever meu cocô.
– Como é a aparência dele?
– Ah, compacto...
– Vem inteiro ou aos pedaços?
– Se eu comer mamão, ameixa ou qualquer coisa que estimule o intestino, vem inteiro. Caso contrário, vem aos pedaços.
– Bolas grandes ou pequenas, tipo cabritinho?
– Não... Grandes...
Hoje fui a homeopata. Realmente, como disse Fernanda, é uma experiência e tanto. A mulher te pergunta de um, tudo.
Respondi até o que me fazia chorar; o que eu me lembrava da infância; o porquê da minha desconfiança de tudo e todos e otras cositas mas, sempre exemplificando tudo com passagens da minha vida.
Pra quem nunca fez terapia, análise ou qualquer coisa do gênero foi quase um parto de fórceps.
A gente nem brigou e quase não trocou farpas! Ah, e ainda teve beijo na boca no final. Mas só no final. Acho que é simpatia, superstição ou qualquer coisa do gênero, mas este rapaz só me beija na despedida. Quando beija, ne? Porque já aconteceu da gente sair e só trocarmos duas bitoquinhas, uma de “oi” e outra de “tchau” (Nesse dia me deu uma raiva!).
Eu que já estou acostumada com as manias do bofe nem sai com maldade no coração. Estava tranqüilinha, interessada apenas em aproveitar sua agradável companhia para ir ao cinema. E qual não foi minha surpresa quando ele meteu a língua na boca!
Ar rarefeito, mesmo dentro do meu quarto.
Peso no peito, como se carregasse sobre ele uma bigorna.
Nariz parecendo aquelas fontes que enfeitam ambientes metidos a zen.
Cansado da NET, meu cunhado instalou Direct TV na casa dele. Ele fica todo felizinho quando tem um brinquedinho novo e chegava toda hora no quarto da Lara pra contar pra minha irmã novidades sobre a aquisição.
– A Direct Tv dá dois pay per view. Como nós assinamos o pacote advance plus super master, ganhamos mais três pay per view. Ou seja, ficamos com cinco pay per views. Agora, eu comprei mais cinco. Então, temos dez pay per view.
Disse isso como se fosse coisa mais legal do mundo!
E minha irmã respondeu, quase sem mexer os músculos da face:
Meu cartão de crédito novo chegou. Ele vem bloqueado e para libera-lo, tenho que ligar pra um 0800, como informa a etiqueta colada nele.
Ligo e uma voz eletrônica pede o número do cartão a ser desbloqueado. Digito o número do cartão e a voz me retorna dizendo que o cartão foi identificado e já está liberado.
Surreal! Pra que a porra vem bloqueada, se o 0800 para desbloqueio vem está colado no cartão, bem em cima do número dele e estes são os únicos dados necessários para o desbloqueio??? Se é que ele estava realmente bloqueado, qualquer criança poderia tê-lo desbloqueado. Qualquer criança ou qualquer bandido....
E ainda cobram taxa de anuidade para administração. Com uma administração dessas não precisam cobrar nada!
É por isso que eu nunca pago a taxa integral. Sempre ligo pra administradora pra pedir desconto. (Essa eu vou contar no Homem é tudo palhaço. Vai lá.)
Eu pensei em comprar meu sonho de consumo ( ) que no plano sai por R$499,00, mas me contentei com o aparelho gratuito ( ) já que no fundo os dois iam servir pra mesma coisa... O Slim só ia satisfazer minha sanha consumista.
Nem ia postar, mas JMarcelo mandou este mail e achei que devia divulga-lo:
Oi pessoal,
Esse é só pra avisar que o Alexandre Oliveira (baixista do Ninguém na Ponta) vai estar hoje à noite, com a banda Parabrisas do Fracasso, no Programa do Jô. Vale a pena conferir e prestigiar! A galera é muito figura e muito engraçada. Só para ter uma idéia os caras já saíram do Rio fantasiados!! Imagina a cara da galera pegando o avião e encontrando cinco figuras vestidos de Leãozinho, Mulher Maravilha, Pit Bicha....
Um abraço,
João
Deprimente... Se alguém perguntar, eu não conheço essa banda.
Hoje assisti a fita da festa junina da creche da Lara. Ela estava toda “fantasiada” de caipira, de vestido, chapéu de palha com trancinhas e pintinhas no rosto.
Tinha ensaiado com a turma a inédita Cai, cai balão, mas na hora da apresentação, criança nenhuma dançou. As tias fizeram a roda, os pais se posicionaram com suas filmadoras, mas nenhuma criança se dignou a executar a coreografia tão elaborada...
Lara simplesmente se retirou da roda.
No começo da fita, achei que ela estivesse parecida com alguém que eu conheço. Quando a vi se afastar da roda, de costas, lembrei:
– ET!
Ela estava igualzinha ao ET na cena em que os irmãos vestem ele de menina e ele sai andando e dizendo: “Elliott”.
Quem fazia isso de colocar músicas que eu gosto no telefone era o Paulinho. A primeira da série foi Só chamei porque te amo, na voz do Gil. Depois, veio Você é linda e outras tantas.
Ah, se ele alguma vez tivesse visto minha cara de boba do outra lado da linha, jamais teria parado com esta prática tão salutar.
Das milhões de vezes que o telefone tocou hoje no trabalho, uma foi particularmente agradável.
Disse alô e recebi de volta Adriana Calcanhotto cantando:
“Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido”
Infelizmente não era ninguém fazendo a gracinha de colocar uma música que eu gosto pra eu ouvir, foi simplesmente uma confusão de linhas telefônicas e uma bendita coincidência de na espera estar tocando Maresia.
A verdade é que o celular não vai me fazer tanta falta assim. Ele só toca praticamente em duas ocasiões: às segundas de manhã, quando a Paty me liga pra gente falar sobre o findi e no findi, quando eu saio.
Agora vou esperar a promoção de dia dos pais para adquirir meu novo brinquedinho. Mão de vaca que sou, espero conseguir um celular por menos de R$350,00, preço atual.
Depois de sucessivas tentativas de ressuscitação, meu celular morreu. As constantes cargas na bateria nova não eram suficientes para mantê-lo ligado nem por doze horas. Por fim, quebrou-se a antena, impedindo a comunicação.
Desde que quinta-feira, ele repousa sobre minha escrivaninha, sendo velado por parentes e amigos.
Será cremado, como era de sua vontade, e suas cinzas serão jogadas na porta da loja ATL mais próxima.
Apesar dos defeitos apresentados ultimamente, este aparelho foi um guerreiro. Primeiro celular da família, pertenceu a meu cunhado. Passou às mão de minha irmã, quando seu marido adquiriu um modelo mais moderno. Serviu a mim e a minha mãe, quando minha irmã herdou o novo aparelho do meu cunhado, porque ele comprou outro bem mais moderno.
Luciane Lucas, minha ex-professora e organizadora no livro no qual tenho um artigo, me mandou um email que terminou assim:
Em tempo: seu blog é o máximo. Um amigo meu que é físico deu com ele (o blog) e achou meu nome num dos seus bilhetinhos (falando da entrevista na CBN). Eu nem sabia que vc tinha blog. Quase li tudo. Tá muito bom. Sério mesmo.
Ainda bem que ela gostou! Se não, não me chamaria pra nenhuma outra publicação... :)
De manhã eu fui a uma reunião na qual fiquei sabendo que um tipo de quimioterápico deixou de ser fabricado NO MUNDO (ou seja, quem tiver o tipo de câncer que ele trata, babau), depois visitei uma pediatria oncológica e a tarde fui ao enterro da mãe de um amigo meu que morreu de câncer.
Desde que comi o chocolate diet da Kopenhagen e não gostei, que eu não me interesso muito por este item. Mas hoje, depois de tanto a Fernanda dizer que o troço é bom, comprei o da Nestlé.
E não é que é bom mesmo! Parece o chocolate comum.
A barrinha de 30g tem 150kcal. Não acho que em termos de dieta, seja grande vantagem, mas para os diabéticos, é um achado.
Entrei no ônibus e senti o aroma bom de amendoim japonês. Três ou quatro pessoas se fartavam do aperitivo.
No ponto seguinte, entrou um ambulante vendendo... amendoim japonês. Três ou quatro pessoas compraram e comeram o aperitivo.
Parecia que eu estava tendo pesadelo e que todo o ônibus, os 32 sentados e os 90 em pé, iam atacar um pacotinho de amendoim japonês e aí, quando percebessem que eu era a única a não degustar o aperitivo, iam me obrigar a comê-lo.
Um homem e uma mulher, casados, cada qual com seu cônjuge, estão sozinhos na sala onde trabalham. Aumentando a gravidade do “crime” que eles estão por cometer, há um detalhe que não pode ser esquecido: eles são religiosos.
O homem aproxima perigosamente seu rosto do rosto da mulher. O beijo na boca viria no instante seguinte, não fosse a entrada de uma terceira pessoa na cena. O mal-estar toma conta do ambiente, mas a educação impede qualquer comentário.
No dia seguinte, a mulher que seria beijada procura a testemunha do beijo que não houve e explica:
– Ele ia me contar um segredo...
Pra que tocar no assunto? Pra que se explicar? Ingênua... Se ela tivesse assinado uma confissão de que eles têm um caso, teria dado menos na pinta...
Inventei de ir a uma massagista. Já tinham me dito que massagem dói, mas eu não sabia que era tanto.
Fui pensando que ia só conversar com a mulher, saber que tipo de massagem ela faz e tal. Qual o que! Ela falou pra eu deitar e disse que ia fazer uma massagem “de leve”.
Caralho! Se aquilo é de leve, imagina quando ela pegar pesado! Dói muito, muito, mesmo!
Tem uma hora que ela só aperta uns pontos no pescoço e no ombro, por exemplo, que eu quase bati na maca pedindo pra ela parar...
Saí de lá com um mega hematoma na perna. Até a água do chuveiro batendo na pele doía.
Às vezes que eu até me assusto com isso: é só eu lembrar de uma pessoa meio sumida, que ela acaba aparecendo. Quando não, o telefone toca e eu penso “É fulano”. Cara, não dá outra!
Minha intuição é do caralho.
Por que eu não tenho esses insights com os números da Loto? Talvez seja porque eu não jogo.
Outro dia estava lembrando do Fabian Nuñez, um chileno (ou filho de) que estudou um ano na UERJ comigo e trancou a matrícula para fazer cinema na UFF.
Fiquei pensando que qualquer dia veria seu nome em algum filme numa dessas mostras que gosto de ir. Pois não é que ontem ele estava no Curta Brasil, da TVE? Ele é mestrando da UFF e foi ao programa falar do Humberto Mauro, tema da sua dissertação. Está com a mesma cara, de barba aparada e um pouco mais magro.