II Karina, coleguinha da escola de Larinha, está com catapora. Chicken pox, como ela diz. Ela me contou isso e outras novidades (me mostrou os presentes das coleguinhas que fazem aniversário amanhã, os cartões que ela fez, sua roupa do Hallowen...) e eu e minha irmã começamos a “brincar” de escrever nomes para ela “ler”.
Escrevemos “Lara”, “Ana”, “Lula”, “Lua”, “Helena”. Larinha lia alguns (na verdade, ela está acostumada a ver estes nomes escritos e consegue identificá-los. Ler mesmo, ela ainda não lê.), errava outros, até que minha irmã escreveu “Karina”. Larinha parou, olhou, olhou, tomou o lápis da mão da mãe e começou a fazer vários pontinhos em volta do nome.
Sem entender nada, minha irmã perguntou:
– O que é isso, Larinha.
– Catapora.
Três aninhos e já com essa presença de espírito... Essa é a minha sobrinha.
Notícias do L.O. E não é que foi bom?!?!? Enchemos a cara de vinho francês e português, que Titia nos serviu com desmedida felicidade. Comemos muitos petiscos antes de nos empanturrarmos de estrogonofe de camarão e pavê de chocolate de sobremesa(esse eu comi bem pouco, uma prova só pra não decepcioná-la). Falamos mal de todos do trabalho e rimos muito. Pra melhorar, consegui uma carona que me deixou em casa.
Muito Boa Nata Quem já leu pelo menos dois posts deste blog já percebeu que eu sou chata pra caralho especialmente no que diz respeito ao meu direito como consumidora. Eu sou aquela péla-saco por quem os SACs existem.
Eu já reclamei no Pão de Açucar que uns tomates que comprei pela internet não estavam maduros e eles voltaram na minha casa pra trocá-los e ainda me deixaram algumas amostras grátis de produtos em promoção para eu experimentar. Eu já reclamei na Danone do iogurte que comprei e estava com gosto amargo e ganhei outra bandeja com iogurtes fresquinhos. Mas não podia imaginar que reclamar de um cottage Boa Nata que fedia seria tão bom.
Aliás, pra sem sincera pensei que não fosse nem conseguir falar com a empresa. Eles não tem 0800. O SAC é um número de telefone comum, atendido por uma mulher que parecia ser a moça da faxina que estava passando, ouviu o aparelho tocando e respondeu. Diferentemente da Danone (eu tinha ligado pra Danone na semana anterior), ela não me pediu data de validade do produto, data de fabrição e muito menos o número do lote. No final da ligação, ainda berrou: “AH! Coloca o cottage dentro de um saco plástico e guarda no congelador.” Ela disse que a empresa terceirizada que faz a retirada dos produtos na casa dos consumidores me ligaria. Duvidei. Dois dias depois a tal empresa falou com minha mãe e marcou de ir buscar o queijo hoje. Qual não foi minha supresa ao chegar em casa e perceber que não só tinham trazido outro cottage, mas também UM POTE DE 500GR DE DOCE DE LEITE de brinde. Quase chorei olhando para aquele exagero de glicose destoando do requeijão light, dos iogurtes lights, da água light que habitam a minha geladeira. Será que eles descobriram que faço aniversário e resolveram me dar este presente? Não sei. Só sei que agora só compro Boa Nata!
Confissão Eu gosto mesmo é de homem pobre. E daqueles bem típicos: “carão de pobre, olhão de pobre, jeitão de pobre e principalmente um pirocão de pobre tão grande que é capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz”* e euzinha de sobremesa.
* Adaptado de Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, obra prima da minha infância, cujas palavras trago decoradas no lado esquerdo do peito e agora me foram de grande valia para expressar exatamente de como gosto de um “lobo mau”.
Lazer obrigatório Voltei de licença e tive a “agradável” notícia de que amanhã, sexta-feira, minha dileta chefe vai abrir os salões de sua mansão na Sernambetiba para receber sua equipe de trabalho(leia-se: eu e mais seis mulheres).
L.O. (= lazer obrigatório, ou seja, paradas soci que os chefes inventam e você tem que ir) já é uma merda, na Barra da Tijuca, então, sem comentários. E o pior é que ela não mora só na Barra, ela mora no Pepê, lá casa do caralho! Não quero nem pensar em quanto vou gastar de táxi pra voltar do regabofe porque senão choro.
Pelo menos o “menu” é dos bons: camarão com Catupiry. Só espero que não me dê caganeira.
Que saudades do meu DVD... Minha irmã não me devolveu o dinheiro do DVD (alguém acreditou nisso?), mas levou o aparelho pro conserto (só quero ver quem vai pagar...). Agora nem DVD bichado eu tenho mais. Se eu der sorte, no Natal eu o tenho de volta. Sim, porque minha irmã leva os aparelhos pra consertar e simplesmente larga pra lá. Ela leva numa mesma loja safada que a enrola durante meses e devolve os aparelhos com os mesmos problemas ou cobra os tubos e ela nunca aprende. Não aprende a quebrar o pau com os caras da loja nem a não levar mais nada pra consertar lá. Nem parece minha irmã... Enfim, acho que o meu DVD e o dinheiro que paguei por ele subiram no telhado. Isso é bom pra eu aprender a deixar de ser canguinha e não comprar coisa baratinha de "segunda mão" só porque eu não ligo pra "modernidades".
Surto Acho que a homeopata-mãe-de-santo terá que aumentar a dose do meu remedinho. Ele não está fazendo mais efeito... Depois de um TPM foda, com depressão grau dez, entrei numa fase de euforia louca, quase distúrbio bipolar*. Pareço “ecstasyada”, rio até de fratura exposta e estou surtando de vez em quando.
Ontem mesmo ao ligar para um amigo que conheci no carnaval, mais precisamente no Cordão do Bola Preta, deixei o seguinte recado na secretária eletrônica dele: “Oi, Fulano. É Ana Paula. Você não sabe que Ana Paula? Vou dar uma dica...” e entoei aos berros o hino do bloco mais famoso do Rio. Era praticamente uma louca cantando (e dançando) “Quem não chora não mama/Segura meu bem/A chupeta/ Lugar quente é na cama/ Ou então/No Bola Preta” pra uma secretária de celular. Ainda bem que eu estava em casa e sozinha quando liguei. Desliguei o telefone e tive uma crise de riso. Não é caso pra um remedinho mais forte?
* Brincadeirinha (de mau gosto). Distúrbio bipolar é uma doença em que a pessoa aterna momentos de depressão profunda com alegria desmedida. A irmã de uma amiga minha tem esse distúrbio e já tentou suicídio várias vezes nas fases de depressão. A mulher tem 30 anos, dois filhos e várias cicatrizes nos pulsos. E esse distúrbio ainda arrasa família que sofre com a depressão do parente querido.
Dieta Acho que vou dormir antes que bata a fome. A nutricionista reduziu minha já diminuta ração diária e mandou eu fazer mais exercícios porque eu não emagreço nem fodendo (aliás, como disse Fernanda, quem sabe fodendo eu não emagreço? Vou me empenhar nisso.)
Dá-lhe óleo de prímula! Estou numa TPM insuportável. Está foda. Nem eu me agüento. Alterno ímpetos de matar meio mundo com vontade de matar o mundo inteiro. Dos momentos de ódio profundo caio em uma tristeza sem fim. Chorei ouvindo Maria Rita na abertura da novela, chorei lendo uma matéria sobre a filha da Soninha que está com leucemia... E a nostalgia? "Tenho saudade de tudo", como diria Dora de Central do Brasil.
Os absurdos de Senhora do Destino Só nesta novela maluca que um motorista particular de um barão falido diz que trabalha por prazer, que não precisa, e diz pra mulher pra ela contratar uma empregada doméstica porque dinheiro não é problema.
Histórias de Larinha Dia das crianças. Lara ganhou pencas de presentes. A família inteira comprou jogos e bonecas p e livros pra única criança que temos para mimar. Eu dei o CD de Adriana Parpintim (leia-se Calcanhotto), um jogo (que ela detestou porque tem medo. É o jogo Pula Batatinha, da Estrela. É um saco como o Mc Donalds cheio de batatas fritas. Se você puxa a batata errada, todas as outras são lançadas fora do saco. Ela morre de medo de puxar a batata errada. hehe) e um conjunto de brincos e cordão das Meninas Superpoderosas. Quando dei os presentes, ela estava pronta para sair para passear: roupa nova, cabelo penteado, brincos, pulseira e cordão.
- Quer colocar?, perguntei oferecendo pendurar nela os novos adereços.
- Não. Eu vou com esse daqui que é de ouro.
E quem disse pra ela que o presente que eu dei era bijuteria vagabunda? Ô garotinha...
Foi-se! Estou boa da conjuntivite. Tks God! Não agüentava mais ficar em casa. Os cinco dias que a homeopata me deu se transformaram em dez. Fui a dois médicos na quarta para tentar conseguir um atestado de alta, mas não consegui. Bando de médico cagão. Era uma conjuntivitezinha só, nada de complicado. Custava me liberar logo? Não. Agora amanhã ainda terei que voltar no oftamologista para, enfim, conseguir o bendito atestado, apresentá-lo no trabalho e voltar as minhas atividades normais. Bem, normal não é bem caso: fui convocada a participar do treinamento para fazer o planejamento anual das atividades do nosso setor. Isso não pode ser normal.
E o pulso ainda pulsa Minha garganta está doendo (tem até íngua no lado direito) e outro olho está com conjuntivite também e minh barriga deu um revertério agorinha mesmo e eu fiz um monte de cocô mole.
Brincando com fogo Esses indolentes prestadores de serviço não sabem com quem estão lidando. Eu sou uma pessoa praticamente controlada a base de remédios, posso surtar e matar um qualquer dia. Hoje, por exemplo, minha vontade era pegar o entregador, picá-lo em pedaços pequenos, colocá-lo na caçamba da moto e remetê-lo de volta à farmácia. Não sem cobrar uma módica taxa de entrega.
Tem culpa eu? O atendende da farmácia da Tijuca disse que não tinha culpa pela demora na entrega porque o pedido saiu da filial do Méier. A atendente do Méier disse que não tinha culpa porque as entregas só começavam às 14h e, embora já passasse muito das 14h, o entregador estava fazendo outros serviços fora. O gerente do Méier disse que não tinha culpa porque o entregador já tinha saído para fazer as entregas. O entregador disse que não tinha culpa porque estava com um roteiro muito grande e tinha muito trânsito e muitas blitz e todos os entregadores são parados nas blitzs.
É... Vai ver a culpa é minha que cismei de ter conjuntivite na véspera do feriadão...
Ah, Euphrásia... Não sei de onde essa mulher tira esta água, mas é de um lugar bem difícil porque eu tive que ligar pra quatro farmácias até conseguir a bendita água de Euphrásia. Quando finalmente logrei êxito na minha dura empreitada, o atendente me informa que as entregas no meu bairro são feitas por outra filial. Implorei para ele aviar (bonita palavra, né?) o pedido pra mim porque eu não estava conseguindo falar com a tal filial. Ele se compadeceu da minha situação e disse que ele mesmo passaria o pedido pra outra farmácia. Isso foi por volta das 9h da manhã... A água só chegou às 19h, depois de duas ligações pra farmácia e uma ameça velada a vida do entregador (“Se essa água não chegar até às 19h não sei, não...”).
Ô que sorte! Feriadão chegando e eu estou com conjuntivite. Vocês nem imaginam como eu estou feliz por isso, calma, tranqüila, com uma paz interior, uma coisa boa no meu coração... Chega a doer de tanta felicidade.
Ontem meu olho direito estava com secreção (remela, mesmo) o dia inteiro. De noite, a conjuntivite mostrou sua cara de vez. Vermelhidão e inchaço tomaram meu olho. Acordei às 2h30 da manhã com o olho literalmente colado. Parecia uma criança que teve retinoblastoma, retirou um olho e ficou com as pálpebras costuradas. Quem já viu isso sabe do que estou falando. Gastei uns 10 minutos limpando os olhos até retirar toda a remela. Voltei pra dormir e acordei às 5h40 com o despertador tocando e o olho grudado de novo. Que sensação horrorosa, meu Deus! Tive a impressão de que se forçasse para abrí-lo depilaria meus cílios tão forte era “cola” neles. Mais dez minutos de limpeza com soro.
Fiz compressa com soro gelado até às 8h, quando liguei pra minha médica. Ela só chegava no consultório às 9h. Mais uma hora de soro e ela liga. “Ih, está um surto de conjuntivite. Limpa os olhos com água de Euphrásia.” Água de Euphrásia... Só minha médica pra receitar isso... Qualquer outro diria água boricada, mas ela não. Estou vendo o dia que ela vai me receitar pó de asa de morcego com raspa de casco de cágado eunuco pra tomar de cinco em cinco minutos pulando em um pé só.
A médica só pôde me atender às 11h30. Saí de casa com uma hora de antencedência. Tempo mais que suficiente, pensei eu, já que não era a hora do rush. Humpf! As obras do César Maia são capazes de produzir engarrafamento domingo de madrugada. E como tem obra do César Maia pelo Rio... (Minha manicure disse que votou no César Maia porque quer uma britadeira na sala dela. Acho que em breve ela terá uma.)
Pra piorar, a anta que vos escreve pegou o ônibus errado: era pra eu descer no Largo do Machado, praticamente dentro do consultório, mas tive que descer no Aterro do Flamengo e ir andando. Uns cinco minutos, mas pra quem já estava atrasada foi muito. Claro que perdi a vez e só fui atendida às 12h.
A médica me deu cinco dias de licença. Essa conjuntivite não poderia ter vindo em uma segunda-feira em semana sem feriado? Seria uma semaninha pra cortar a unha do pé e arrancar pentelho com pinça pra gastar mais tempo que eu passaria feliz, mas não. A praga da conjuntivite veio em uma sexta-feira, véspera de feriadão.
Da médica eu fui para outro médico. Agora o do trabalho. Tinha que trocar o atestado dela pelo dele para minha licença valer. Troca feita, às 14h peguei o ônibus para casa. Adivinha que horas eu cruzei os portões do meu lar, doce lar??? Ganhou uma mariola e dois vales-transporte quem disse 16h. Peguei um trânsito na 24 de Maio que ia da UERJ até onde a vista alcançava. A cereja do bolo era a senhorinha que estava ao meu lado doida pra puxar conversa. Minha vontade era coçar os olhos e esfregar meus dedos nos olhos dela pra ela pegar conjuntivite também.
Depois de quase uma hora naquele reme-reme, quando chegamos perto de um caminho alternativo que eu conhecia, desci do ônibus. Aí, dei a única sorte do dia: um ônibus que passa na porta da minha casa surgiu no horizonte, eu praticamente me lancei na sua frente, o motorista se apiedou de mim e abriu a porta fora do ponto.
Os homens e suas profissões
Tenho uma amiga que fica espantada de como eu tenho talento pra atrair homens que têm profissões pouco comuns. Desta vez, fui cantanda por um mergulhador. A cantada não colou e ele foi parar no HTP. Ainda bem porque Deus me livre dos mergulhadores de grandes profundidades. Acho que a pressão atmosférica causa danos mentais. Um que eu conheci (além do paquerador da noite passada) era completamente trololó.
O caso do DVD Minha irmã tinha dois aparelhos de DVD em casa. Dizia ela que o mais antigo estava funcionando a contento, apenas o controle remoto estava ruim. Como ela queria vendê-lo por um precinho em conta, comprei-o-o. Afinal, quem precisa de controle remoto?
Quem dera o problema fosse só o controle remoto... Pra sacanear, ele não lê alguns DVDs assim que você os coloca. No display, aparece “bad disc”. Eu tenho que tirar o disco, limpá-lo, rezar, entoar um matra e dar um jorei no aparelho pra conseguir ver o filme. Além, disso tenho que manter minha fé para não ter a exibição interrompida, pois, do nada, o filme congela e eu tenho que começar tudo de novo (e torcer pra não dar “bad disc” outra vez...). Pois bem, eu sofria calada. Não comentei nada com minha irmã porque sabia que ela ia dizer que eu sou reclamona, que nunca mais ia me vendar nada e tal, se não jogasse o dinheiro que paguei de volta na minha cara, toda ofendida.
Como as minhas calças são justas, mas Deus é mais, domingo meu irmão trouxe um filme pra gente ver. Não é que o aparelho colaborou e deu todos os problemas possíveis e imagináveis? Primeiro, minha irmã ficou tentando usar o controle. Tolinha... Esqueceu que não funciona? Depois, o aparelho deu “bad disc”. Ensinei a ela todas as minhas mandigas e o filme começou. Uns 10 minutos depois, tcha-ram!, congelou. “O que a gente faz?”. Deixei que ela interagisse com o aparelho em uma queda de braço feroz. O aparelho mandou ver e travou de uma forma nunca antes vista. Acredita que mesmo sem o disco a imagem congelada não sumiu da tela da TV? Sensacional. No final, ela estava gargalhando da minha desgraça, do malogro da minha compra e prometeu me devolver o dinheiro. A justiça tarda mais não falha.
Ainda o Festival do Rio
No meu dilema interno de cagar para o Festival ou acompanhá-lo ferozmente, acabei cedendo a besta-fera-cinéfila que habita meu ser e fui assistir Peligrosa Obsesión. Só tenho uma palavra para este filme: constrangedor. Eu fiquei com vergonha do Walter principalmente porque o filme é uma produção Brasil-Argentina e estavam presentes o diretor, a produtora (Marisa Leão, de Canudos e Lamarca!!!), uma atriz argentina e Carol Castro, a que o Dado Dolabela está pegando na novela das oito. Vi que o filme ia ser uma merda já na seqüência de abertura com uma briga entre o argentino e uns brasileiros, seguida de uma perseguição de caminhão, mas tive a certeza de que meu ingresso estava perdido quando Carol Castro começou a falar em espanhol e soltou um “Que isso, meninos”. Saí da sala de projeção antes dos créditos com a sala ainda escura. Não queria correr o risco de esbarrar com o pessoal do filme.
***
Ontem encerrei minha participação no festival. Vi dois documentários Aldir Blanc - dois pra lá, dois pra cá e A pessoa é para o que nasce. Na segunda ainda assisti Fome na América, um documentário de 1968 sobre a fome nos EUA. Estes três valeram a pena.
Ainda Senhora do Destino Alguém viu a cena do casal de lésbicas “a médica e a filha do bicheiro” na lanchonete em Senhora do Destino? Cara, alguma ONG de defesa das sapas tem que tomar uma providência. O diálogo foi ridículo, completamente inverossível e ainda por cima colocaram as duas pra dar uma bitoca em plena lanchonete de bairro da Baixada Fluminense. Não sabia que naquelas bandas a coisa é liberada assim.
A palavrinha mágica
Lara pediu alguma coisa a alguém e esqueceu de dizer o clássico “por favor”. A mãe da menina, tentando melhorar a educação do seu rebento, pergunta:
– E qual a palavrinha mágica?
Larinha mais que depressa responde:
– Abracadabra.
***
Ainda sobre o complicado “por favor”. A secretária conta que ao ouvir do pai a mesma pergunta (“E qual a palavrinha mágica?”), seu filho respondeu: “Agora”.
Chegou outubro!
Na verdade, ele chegou há 5 dias...
Meu aniversário se aproxima. E este ano terá um efeito especial magnífico: um eclipse total da lua começará às 23h14 do dia 27 e terminará 2h53 do dia 28, meu aniversário.
Faço 28 anos no dia 28 e ainda vai ter eclipse. Hum... Acho que devia procurar um astrólogo para saber sobre meu retorno de saturno.
Eu falei que odiava o Festival do Rio?
Mentira. Claro que ainda fico irritada comigo mesma porque fico indócil catando váááários filmes, fazendo escala, combinação de ver um filme após o outro e tal, mas estou conseguindo domar meus ímpetos de assistir tudo e só vou ver o que der e quando eu não tiver outra coisa pra fazer.
Quarta, por exemplo, eu fui ver Família Rodante, no Unibanco. O filme foi legal, mas observar o público é o mais divertido. É engraçado ver aquele bando de tarado, catando filme no catálogo, contando todos os ingressos que comprou, tudo doido.
Debate eleitoral É o assunto do dia e acho que só eu (e as faxineiras que tomaram café da manhã comigo e estavam se lamentando) não vi o debate. Tentei ficar acordada, mas o sono era tanto que antes das 21h30 eu já estava dormindo. Pelo que falam, perdi uma porradaria e tanto. Pena.
Muso das Relações Públicas Eu voto no relações públicas coronel Aristides Leonardo, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, para muso da profissão. Ele é leeeeeeeeeeendo.
A inveja é uma merda Hoje de manhã, enquanto eu comia meu iogurte light com granola e linhaça e mamão, as faxineiras daqui do trabalho se atracavam com um pão francês quentinho com manteiga (com sal) e um copo duplo de leite (integral) com Nescau (e açúcar) cada. Morri de inveja.