Desde o dia em que passei numa esquina e pisei num despacho entro no samba, meu corpo está duro bem que procuro a cadência e não acho meu samba e meu verso não fazem sucesso há sempre um porém vou a gafieira, danço a noite inteira no fim não dou sorte com ninguém
Mas eu vou num canto vou num pai de santo pedir qualquer dia que me dê uns passes uns banhos de erva e uma guia está aqui o endereço um senhor que eu conheço me deu há três dias o mais velho é batata diz tudo na exata é uma casa em caxias
Abrindo a seqüência Tarde Vazia, do Ira! com participação especial de Samuel Rosa, do Skank.
Pela janela vejo fumaça, vejo pessoas Na rua os carros, no céu o sol e a chuva O telefone tocou Na mente fantasia
Você me ligou naquela tarde vazia E me valeu o dia Você me ligou naquela tarde vazia E me valeu o dia
Pela janela vejo fumaça, vejo pessoas Na rua os carros, no céu o sol e a chuva O telefone tocou na mente fantasia
Você me ligou naquela tarde vazia Na mente fantasia Você me ligou naquela tarde vazia Na mente fantasia Você me ligou naquela tarde vazia E me valeu o dia
Valeu o dia. Valeu o dia Você me ligou naquela tarde vazia Na mente fantasia Na mente fantasia. Na mente fantasia
Podia ter muitas garotas mas você é diferente Você me ligou naquela tarde vazia E me valeu o dia Valeu o dia. Valeu o dia
Tecnomacumba Se um dia chegar na sua cidade o show Tecnomacumba, de Rita Ribeiro, assista. São pontos de macumba numa versão revisitada, digamos. A artista faz os gestos típicos de cada Orixá, anda como uma Vovó, imita crianças, mas quem não entende do riscado não precisa ficar com medo porque não há incorporação, é só representação. É muito bonito, dançante e interessante para conhecermos nossas raízes africanas. Eu recomeindo.
Vai começar tudo de novo... Chegou o maldito horário de verão. Eu nem preciso dizer que detesto esta aporrinhação de adianta-relógio-atrasa-relógio duas vezes ao ano, né?
Desta vez pelo menos vi uma reportagem na TV com umas pessoas criticando o horário de verão, com dados que confirmam que os acidentes de trânsito aumentam em determinada faixa de horário do dia e um “otoridade” dizendo que o maior benefício do horário de verão não é a economia de energia e sim, o turismo. Ah, bom.
Anta batizada Hoje eu fiz limpeza de pele. A esteticista, muito democrática pro meu gosto, perguntou se eu queria uma máscara relaxante ou uma revigorante ou uma rejuvenecedora ou uma... Desfiou um rosário de possibilidades e pra acabar logo com aquilo eu aceitei a mais exótica: uma máscara gelada. Ela disse que era uma beleza pra pele!
Eu pensei que fosse apenas um creme geladinho, que desse um barato leve como uma Halls preta. Qual o que! A máscara gelada é uma máscara gelada mesmo. Ela tirou a parada do frezeer e tascou na minha cara. Isto depois de ter aplicado uma máscara quente (quente mesmo, que até liga na tomada pra esquentar) pra abrir os poros para a extração dos cravos. Claro que ela me advertiu que não seria recomendável eu colocar a máscara fria se estivesse gripada, mas eu disse que tudo bem, que não estava gripada.
Bom, depois de uma máscara quente, uma fria e muito ventilador nos cornos pra agüentar este calor senegalês, eu fiquei gripada. Sou mesmo uma anta batizada. Nem lembrei que tenho uma saúde de bebê, que se ressente de qualquer variação climática. Já dei uns duzentos espirros e estou cheia de dor de cabeça. Desta vez não posso nem reclamar. Eu mereço.
Histórias de Larinha (para comemorar o Dia das Crianças) Em pleno feriado, tivemos que ir ao trabalho da minha irmã. Fomos no carro da minha irmã eu, ela e Lara. Ao chegar lá, minha irmã se dirigiu para o estacionamento de funcionários que estava fechado. Ao chegar no de visitantes, com taxa de R$3,00, ela perguntou ao guarda:
- Mas eu tenho que pagar? Vim trabalhar no feriado e ainda tenho que pagar? - Não, senhora. Pode entrar. - Ah, bom.
Assim que passamos da guarita, Larinha soltou, rindo: - Humpf... Trabalhar nada, né, mãe...
Ainda bem que o guarda não ouviu. A gente teve que parar o carro pra rir.
**** Larinha ganhou uma pipa. Como ninguém se habilitou a ensinar a menina a soltá-la, ela deu fim na pipa e enfeitou seu quarto com a rabiola. Ela prendeu a rabiola de um lado a outro quarto e a cada dia pendura bonecos, papel e o que lhe der na telha nos fios da rabiola. Pra gente andar no quarto tem que se abaixar. Eu perguntei quando aquela rabiola ia sair dali e ela disse que nunca mais. E eu não duvido.
Agora, ela entrou numas de “customizar” a decoração do seu quarto, que ela diz que é muito de bebê (é que as paredes tem desenhos dos Babies Disney). Além dos milhares de adesivos na porta e no armário, ela tem colado seus desenhos nas paredes e até desenhado nelas. O que ela mais gosta de desenhar são “corações com cabelinhos” – um coração com olhos, nariz, boca e duas marias-chiquinhas. Se as marias-chiquinhas têm um ou dois fios de cabelo é “coração com cabelinhos”, se têm mais é “coração com cabelada”.