É, companheiro, o cara chegou lá mesmo... O que parecia impossível, aconteceu. E foi emocionante.
Estou orgulhosa de ter participado desde momento histórico.
Estou orgulhosa de ser brasileira, de fazer parte de uma nação que ousou, que optou por um caminho diferente, que se abriu para uma perspectiva de mudança.
Estou orgulhosa de se carioca e de morar no estado onde 80% da população escolheu Lula (embora tenhamos escolhido Rosinha pra governadora... Isso já é outra história).
Estou orgulhosa de ter recebido uma orientação política de esquerda e humana, sem valorização do dinheiro e de cunho coletivo, nunca individual. A eleição do Lula significa pra mim a vitória do meu pai, semi-analfabeto politizado e esclarecido que treme e se inflama ao falar das injustiças sociais; e do meu irmão, petista desde sempre, militante constante que em 89 organizou na festa de 2 anos da filha uma festa de apoio à primeira candidatura de Lula à presidência, distribuindo adesivos e panfletos aos convidados e discursando com megafone na rua.
Roberta encontrou com um leitor do Homem é tudo palhaço e me apresentou a ele. Não é que o bruto falou que sou ácida! Justo eu que sou tão básica... (Essa foi uma piada para os químicos)
...
O pior é que estou ficando preocupada com minha aspereza. Um dos palhaços que me abordou na noite, tentou puxar papo sobre um quadro em exposição.
– O que você acha daquele quadro?
– Não quero conversar, respondi secamente.
– Você é simpática, hein?, disse ele com ironia.
Embora eu não quisesse mesmo conversar com o cara, reconheço que estou cada vez pior. Deve ser falta de pica, mas como tê-la se ando afastando as coitadas???
Não ousaria comemorar meu aniversário em outro lugar que não fosse a Matriz. Ainda mais na sexta, 25, que teve especial do Chico.
Os de sempre bateram ponto na Casa: Roberta, Ana, Tuninha e Bilate.
Fui com meu modelito Clara Nunes (saia e bata branca). Estava linda, embora criaturas bizarras que vestem camisas com estampa de dólar teimassem me chamar de umbandista.
Janot estava especial! Tocou muito samba e todas as músicas que a gente gosta. Eu, Roberta, Ana e Tuninha pulamos enlouquecidas ao som de Maresia. Na pista 2, dancei lânguida e sensual Fever. Quase subi pelas paredes!
Não sou funcionária pública, mas trabalho em um órgão do governo, então, segunda pude curtir meu aniversário em casa, por conta do dia do funcionário público.
Como já tinha trabalhado feito uma corna fazendo as coisas “de comer” no final de semana, fui tostar as celulites na praia. Eu e Bilate demos uma de dondoca e aportamos na Barra da Tijuca ao meio dia de segunda-feira. Chique de dar nojo!
Ganhei presentes liiiiiiiiindos! Duas bolsas, pijama, colar, chinelo, roupão, lingerie, blusinha. O pessoal do trabalho me deu um vestido do jeito que eu gosto e um conjunto de cordão e brincos.
Esse ano todo mundo acertou na mão e me deu presentes de muito bom gosto. Ainda bem.
Aqui em casa levamos ao pé da letra a palavra COMEmoração. Comemos horrores nos aniversários e festas de família. Pra piorar eu ainda estava empolgada, então foi um tal de fazer salpicão, pasta de ricota, mouse de atum, bombom de leite Ninho, torta de limão... Minha tia ainda fez esfirra, minha mãe, seu indefectível cachorro-quente e minha irmã brigadeiro e cajuzinho (para deleite de Caco Antibes). Tudo regado à Coca Light, claro.
Quando pensei que estivesse livre da comilança e que poderia começar minha terça-feira já na dieta, fui surpreendida por uma festa surpresa no trabalho. Salgadinhos (fritos, lógico!), pudim de leite e uma ma-ra-vi-lho-as torta de chocolate com nozes foram arrematados na tarde do dia 29.
Minha podóloga disse que a cera do Pello Menos é reciclada. Não quero nem considerar esta hipótese. Imagina se uma cera que depilou um ânus for parar no meu buço e outra que arrancou os pentelhos dos lábios vaginais de uma qualquer for usada na minha sobrancelha???
Fiz depilação. Ainda não sei se a depiladora é sapatão ou porca, mas fato é que ela colocou a mão na minha xoxota sem calçar as luvas. Isso nunca tinha acontecido antes. Achei bizarro e muito anti-higiênico.
Ainda estou com sono e com ressaca de tanta comida, por isso não vou escrever muito hoje. Conto os detalhes da comemoração do meu aniversário amanhã, tá? ; )
Ser substituto é ruim de qualquer maneira. Substituto é alguém que não tem competência para ser titular, mas serve pra descascar o abacaxi menor com o qual o titular não tem tempo (o titular está sempre sem tempo) pra se ocupar.
Ser substituto de alguém em uma reunião de trabalho, em particular, é pior ainda. É o mesmo que ser um jogador reserva que entra em campo e não pode marcar nenhum gol. Ele só toca boca com os outros jogadores. Partir pra decisão, nem pensar. Você fica ali, só fazendo número, e rezando pra que ninguém se lembre de te perguntar nada. Você provavelmente não saberá responder e pagará o mó mico.
Além de não saber, você não tem poderes para tomar decisões ou assumir compromissos, já que você não sabe como as coisas estavam se encaminhando antes.
Em suma, é uma situação péssima, beirando o constrangimento.
Ô raça pra querer passar os outros pra trás... Fiz massagem na peruca e o cara, em lugar de usar o Kerastase pelo qual paguei, passou um produto da Loreal. Só vi isso no final, quando ele me ofereceu a ampola pra comprar e eu pude ler o rótulo. Ódio!
Acho que não tinha Kerastase, mas porra! Devia ter me avisado que ia usar um produto inferior! Não ficou a mesma coisa e o puto nem pra me dar um desconto!
Claro que quando voltar lá pra fazer massagem vou perguntar se é Kerastase e avisar delicada, mas enfaticamente que não quero Loreal!
Minha irmã me ligou pra falar de um concurso público pra RP.
– Tem duas vagas, sendo uma pra deficiente. Você pode concorrer na vaga pra deficiente.
– Só se for deficiente mental...
– Quer que eu corte uma perna tua?
– Palhaçada, Luciana!
– Um dedo! Pra que serve um dedo? Nosso próximo presidente não tem um dedo...
Em tempo: quando escrevi o post, Luís Inácio Lula da Silva ainda não era nosso presidente.
Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados vão parar
Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que andam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava jamais...
Como eu já tinha uns posts escritos antes do computador dar pau, vou postá-los (ótima conjugação) agora. Minha religião não permite desconsiderar divagações e davaneios, uma vez que eles foram escritos.
Sim, amigos do esporte! Ele voltou! Meu computador voltou a viver depois de uma intervenção de meu cunhado, medium e dublê de "cara da informática", ele consegue trazer a vida HD avariados.
Estou feliz porque meu computadorzinho voltou justo no dia do meu aniversário. Vou poder receber o parabéns de todos os meus leitores. Não se furtem em me cumprimentar. Adoro esses mimos.
Só ontem me lembrei que segunda é meu aniversário e vi que não tinha uma roupita nova pra vestir.
Do trabalho, fui correndo à caça de um modelito que realçasse minha gostosura (será que é possível?).
Acabei fazendo ótimas compras! Adquiri uma linda saia jeans, uma blusa cor-de-abóbora (que eu amo!) e uma saia branca no melhor estilo “minha jangada vai sair pro mar/vou navegar/meu bem querer” tudo por singelos R$89,00! Parece muito, mas as roupas estão tão caras que este preço chega ser uma pechincha.
Ainda fui ao shopping à cata de uma bata, mas acabei comprando uma bolsinha de couro.
Meus queridos,
muito obrigada pelas manifestações de apoio e carinho. Prefiro não falar muito no assunto para não me emocionar demais. Ainda estou sensibilizada com a perda.
Infelizmente, devido ao acontecido, meus post ficaram menores e espaçados. Uma pena que isto aconteça justo agora, véspera do meu aniversário... Tantas coisas para contar, mas não há tempo sobrando para usar o computador do trabalho.
Espero que você entendam minha ausência neste momento difícil. Não me deixem só! Divirtam-se com os arquivos. Em breve estarei novamente escrevendo como outrora.
Morreu ontem de falência múltipla de órgãos.
O enterro será hoje às 15h.
Desde 1997, o computador servia à blogueira que vos escreve, estando ao seu lado em momentos importantes da sua vida, como o período da faculdade e no acesso à internet. Leva consigo a monografia de Ana Paula.
A casa de um amiguinho bonitinho da minha prima fica no caminho da minha academia. Algumas vezes o encontro no portão e nos falamos rapidamente. Hoje o papo foi mais “produtivo”.
– Eu fico aqui só pra te ver, mas você não dá bola pra mim, não gosta de homem mais novo...
Imagina... Eu não tenho preconceito, não deixo passar nada!
– Só quero ver se você vai me dar os parabéns na segunda.
– Só vou dar se você me der também.
– Você faz aniversário dia 28?
– Faço!
– Me dá seu telefone que eu ligo.
Dei o telefone pro bonitinho. Vamos ver se ele vai ligar ou se a máxima “homem é tudo palhaço” (não importa a idade) se confirma.
Três adolescentes conversavam sobre um colega de escola. A loura (por que será?) falava que o tal menino era metido, se achava o foda e tal e soltou a pérola:
– Ele se acha o “melhoral”!
Eu olhei fixamente o chão do coletivo e tentei pensar em outra coisa pra não cair na gargalhada na cara da menina, que achava realmente que o certo era “melhoral” e não “maioral”.
Domingo fiz as patas. Pintei as unhas de verde. Ficou lindo. Hoje, o cara da biblioteca me olhou assinar um recibo e comentou:
– Ih, unhas douradas... Bonito.
Fiquei indignada! Como assim douradas???? São verdes! Verdes! Entendeu? Então eu gasto R$2,95 comprando um esmalte verde ma-ra-vi-lho-so pro cara achar que minhas unhas estão pintadas de um esmalte dourado qualquer???
...
Quando contei o episódio na mesa do almoço, o Raul falou:
Como boa amiga que sou, no final do recital, resolvi acompanhar Adriana até a Presidente Vargas e pegar o 254 (que demora, mas que me deixa na porta de casa) em lugar de pegar o 284 no ponto final na própria Praça Tiradentes e ir sentadinha.
Desta vez o 254 não demorou... pouco. DEMOROU QUASE UMA HORA! O espetáculo terminou quase às 22h e eram 23h quando infeliz passou! Já estava pensando que entre às 7h da manhã, quando peguei o maldito no sentido centro, e aquela hora, tinham acabado com a linha! Eu já estava até favorável a idéia de queimarmos o ônibus e obrigar os taxistas do ponto próximo a nos levar me casa de graça.
Enfim, consegui chegar em casa antes da meia-noite e não virei abóbora.
Elisa Lucinda é boa. Domina o público e o palco, mas achei que este espetáculo é mais um show de humor que um recital, o que, verdade seja dita, não diminui em nada sua qualidade.
Depois de Constellation, no sábado, fui assistir Elisa Lucinda em Parem de falar mal da rotina ontem.
Fui com a Adriana, debutando em recitais. Ainda bem que ela gostou. É sempre chato quando você diz pra uma pessoa que o negócio é bom e aí, quando ela comprova, diz que não gostou.
Não precisa de muita coisa. Uma casa velha em um bairro da Zona Sul, um DJ mais ou menos, bebida e maconha liberada. Pronto! Você já tem uma opção para oferecer aos carentes de programas para sábado à noite.
Se eu tivesse um pouco mais de espírito empreendedor e pique pra trabalhar na night, abriria um cafofo desses.
Dali fui pra pista com Roberta, Vanessa e Tatiana, prima da Vanessa. Encontramos Ana e suas amigas. A gente elegeu a Casa Rosa. Furada. R$12,00 só pra entrar. Podem me chamar de mão de vaca, mas acho um abuso cobrar um valor desses para ingresso naquela espelunca. A Casa Rosa, pra quem não conhece, é um antigo puteiro na Rua Alice, em Laranjeiras. A Casa da Matriz dá de dez a zero em termos de infra e olha que a Matriz não é lá essas coca-colas toda...
Só pra você ter uma idéia o lugar não tem portas. Aquela pano tipo Perfex faz as vezes de porta entre um ambiente e outro. O banheiro é melhor que o da Matriz, mas o papel higiênico fica preso em um cano no teto e quando você puxa a ponta, o rolo roça no cimento. Super higiênico!
Do lado de fora, uma lona azul protege da chuva as mesas de sinuca e totó, piores que as do botequim daqui da esquina. O bar também fica no quintal e é mais improvisado que barraquinha de festa junina.
No “anexo”, uma meia-água, tinha chorinho, para desespero da Roberta.
Na “pista” principal estava tocando um som meio nonsense, que ia do rock anos 50 pros 70 sem que nem porque... Vai entender esses DJs... Apesar da falta de coerência entre as músicas, era o melhor ambiente da noite (Vanessa preferiu o choro só porque estava sentada). Pelo menos em uma das salas da pista principal tem ar condicionado.
Ah! Já ia esquecendo o cara da recepção (?). Além de medonho, foi grosso com o casal da nossa frente. Eu, hein...
Ganhei duas entradas do JB pra assistir Constelation. Fomos eu, Yara e Lélio.(Ele ficou meio sem graça quando minha mã perguntou se ele não ia. "São só duas entradas...", ele respondeu. Quando eu falei que podia comprar na hora, ele se arrumou rapidinho pra sair. Não paguei a entrada do Lélio. Devia ter me oferecido pra isso.) A peça é um musical sobre os anos 50 e a história gira em torno da primeira viagem Rio- Nova Iorque do avião Super Constelation.
O trio feminino é bom tanto atuando, quanto cantando, mas a ala masculina do elenco deixa a desejar no quesito interpretação. Na parte musical, honra seja feita, os rapazes são irretocáveis.
Todos, sem exceção, escorregam no inglês.
Ah, as mulheres, apesar de velhotas, têm pernas bonitas de dar nojo. Os rapazes não são lá essas coisas.
A platéia é composta basicamente por pessoas mais velhas que cantam os hits da sua juventude junto com os atores. No final do espetáculo, aparecem várias personalidades que estavam no tal vôo inaugural e a velharia se diverte identificando os famosos. É engraçado. Será que quando ficar velha vou assistir um espetáculo com músicas de Cazuza, por exemplo, e agir assim? Provavelmente.
À tarde fui ao shopping comprar uns presentes. Como tudo está caro, meu Deus! Pra namorada do meu primo, comprei um porta recado da Imaginarium que custou R$9,90. Um coração de acrílico e um arame por R$9,90! Roubo!
Pra minha sobrinha Aline, de dia das crianças atrasado, comprei um livro do Veríssimo: As mentiras que os homens contam. Escolhi esse pra ela aprender desde cedo a dura realidade da vida.
Pra Daniella, comprei uma blusa agarrada, decotada e curta, na cor vermelha, como ela gosta.
Só falta o presente da Carolina. Como ela faz aniversário no final de novembro, dá pra esperar.
Sábado, 6h30 da manhã, fui acordada pelo latidos insistentes dos cachorros da vizinha. Quando eu já estava agoniada com aquele barulho infernal, pulei da cama, corri pra janela comecei a berrar, mais alto que o latido dos cachorros:
– Ô, Teresa, manda esses cachorros calarem a boca, pô! Hoje é sábado e não são nem 7h!
Em um minuto, a dona do canil deu um jeito naquela cachorrada doentia e que pude dormir mais um par de horas. Saco.
Lélio não se conforma com o resultado das eleições. Pergunta pra todo mundo se votou na Rosinha e no Crivella.
Outro dia ele falou que meu padrinho, um dileto senhor de 80 anos, votou no Crivella por engano.
– Ele ficou puto!, dizia meu pai e gargalhava, achando tudo muito divertido.
Ele conta que meu padrinho saiu pra votar com a cola no bolso. No caminho, foi recebendo um monte de santinho e colocando tudo no mesmo bolso da cola. Conclusão, na hora de votar, cara a cara com a maquineta, o velho ficou nervoso, catou a cola, mas acabou pegando um dos santinhos. Pimba: voto pro Crivella!
Mistérios do universo – Parte I: A tatuagem de índio
A tatuagem de índio é um dos mistérios da humanidade. Afinal, porque cargas d’água uma pessoa escolhe tatuar um índio no corpo?
Hoje eu vi um homem com uma tatuagem dessas nas costas. Era um daqueles índios americanos, cabeludos, com pena na cabeça. O pior é que a tatuagem era muuuuuuuuito mal feita(geralmente, tatuagens de índios americanos são mal feitas). O cara deve ter escolhido o pior tatuador do mundo, pego uma foto bizarra de um índio, entrado no estúdio e dito:
– Olha, desenha esse índio nas minhas costas. Mas eu quero ele beeeeeeeem feio! Capricha, hein?
Só me arrependo de não ter usado um pseudônimo quando comecei com esta história de blog. Achei que conseguiria manter meus escritos entre os amigos mais chegados. Jamais imaginei que o 3x4 Colorido tivesse mais de 100 acessos por dia ou que o Homem é tudo palhaço fosse estar na capa de jornal. Tolinha...
Ontem, estava eu, linda e loira, de roupão e toalha na cabeça, às 6h30 da manhã, lendo a coluna do Joaquim Ferreira dos Santos no Caderno B do JB no banheiro, quando vejo uma citação ao Homem é tudo palhaço.
– Caralho, caralho, caralho!!!! Tenho que ligar pra Roberta!
Fiquei alucicrazy e quase limpei a bunda com o jornal e guardo o papel higiênico! Fui pro quarto, reli o parágrafo uma mil vezes.
Gente, o JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS, o melhor cronista do JB, lê o blog no qual escrevo!!! Não é pouca merda, nããão!!!
Quarta-feira passada foi um dia feliz mesmo: além da surpresa do peso menor, consegui fazer “a minha, a sua, a nossa” virilha cavada! E a depiladora caprichou no meu cu. Deixou ele lisinho! A bruta queria me mostrar com o espelhinho. Só se eu fosse contorcionista pra conseguir ver meu cu naquela posição...
Até que ficar em casa ontem à noite foi bom. Conseguir colocar meus telefonemas quase em dia. Falei com duas amigas dos tempos de ginásio com quem não conversava há séculos.
Ah, hoje, no ócio da tarde, consegui falar com a Daniella, outra pra quem devia um telefonema.
Agora, só falta ligar pra Carolina pra saber do seu sobrinho que está pra nascer e pro Aloysio pra retornar a ligação que ele me fez em junho.
Queria que meu dia tivesse 56 horas. Talvez assim eu conseguisse fazer tudo que quero. Ontem à noite, eu queria:
1- Ir ao teatro;
2- Ir ao vernissage da Mariana;
3- Ir a academia;
4- Fazer as unhas;
5- Ir ao shopping.
Tem gente que diz que ela parece com meu cunhado. Outros dizem que ela parece com a minha irmã. Os que dizem isso são lesados: ela parece mesmo é comigo!
O vizinho, que nem tem tanta intimidade com a gente, passou pela minha irmã e pela Lara e falou:
– Mas ela é a cara da sua irmã...
Eu a-do-ro, mas minha irmã reclama:
– Então, eu fico grávida, inchada, com pressão alta, pra ter uma filha que parece contigo!
Ela resolveu correr no quintal e convidou meu pai e minha irmã pra brincadeira (ela não gosta de correr sozinha).
Quando a minha irmã começou a correr na frente dela, sua bunda ficou na altura dos olhos da Lara. A menina, então, reparou naquela bunda grande, se movendo, subindo e descendo conforme as passadas. Ah, a criança achou aquilo muito divertido!
Lara começou a rir e a repetir:
– Ah, a bunda dela, a bunda dela...
O riso dobrava e ela continuava repetindo “a bunda dela, a bunda dela” e apontando pra bunda da mãe. O riso virou uma gargalhada, aquela gargalhada gostosa de criança. Os dentes pequenininhos aparecendo todos, os olhinhos espremidos parecendo dois risquinhos...
Ontem (antes de ontem) foi um dia marcada por coisas tão chatas que esqueci de contar as divertidas.
Meu irmão esteve aqui à noite. Como sempre, ele já chegou tocando o zaralho! Imitou o Lula e quase matou a manicure de rir.
Ele “recebeu” um Lula “de frente” e “discursou”, enumerando as promessas da campanha até chegar na quinta e última que coincidia com o dedo mínimo, que ele mantinha dobrado para imitar o dedo amputado do Lula.
– Saúde, educação, emprego, moradia e...uma prótese pra este dedo!
Ok, ok. A piada é velha, mas a interpretação dele foi muito boa.
Como tinha mó cabeçada pra dormir lá, nós fomos jogados pra casa do meu outro primo, que fica ao lado. A casa já não era lá muito limpinha, agora então que virou depósito de material pra obra que ele está fazendo em outro terreno, está insuportável.
A gente varreu, abriu janelas, mas ainda assim foi inevitável ter crise de rinite.
Levou o título de Garota Easy-going uma gorda chata que chegou estressada porque deixaram ela na pista. Pagou geral pra um moleque que me pareceu ser o que a largou no Rio, deixou respingar ofensas em outra garota que questionou o horário que ela chegou no ponto de encontro... Enfim, um doce de pessoa. Causou uma ótima impressão!
Na praia ela ainda achou espaço pra ser antipática comigo.
Estiquei minha canga e deitei pra pegar um solzinho de fim de tarde e dormir um pouquinho. Maior galera resolveu se concentrar perto do meus pés, fazendo sombra sobre mim. Um dos meninos (aliás, um bem gostosinho...) que não estava na rodinha dos simpáticos que me faziam sombra, resolveu mexer com o pessoal e, apontando pra mim, disse:
– Ô, galera, ela veio à praia pegar sol, né...
A vaca gorda virou-se, toda putinha e soltou:
– Incomodados que se mudem...
CARALHO! O garoto ficou sem graça, eu fiquei sem graça e todo mundo que estava em volta ficou sem graça com a resposta da vagabunda. Ela não precisava ser tão estúpida. Era só ignorar o pedido, como o resto do grupo fez.
Eu comecei a reclamar da grosseria em voz alta e pra amenizar o clima meu primo e outro menino se dispuseram a puxar minha canga. Muito gentis.
A galinha ainda cometeu a indelicadeza de furar a fila do banho. Qualquer pessoa que já tenha viajado em grupo sabe que isso é imperdoável. Merecia tomar porrada.
Que morra seco o infeliz que deitou na minha cama e usou meu travesseiro!
Volto da praia de tarde toda pimpona e o que vejo: meu travesseiro amassado com aparência de que alguém dormiu com ele. Ódio! Se eu fosse daquela família de ursos que a Cachinhos de Ouro visitou e deitou nas camas, ela seria expulsa a porrada. Nada me irrita tanto quanto usarem minhas coisas sem me pedir e me irrita ainda mais quando a coisa usada é cama, lençol ou travesseiro.
Para piorar, uma vaca que estava com a filha pequena colocou a criança justamente onde era pra eu dormir e ainda cobriu a pequena com MEU LENÇOL! Tive que me controlar pra não tirar o lençol de cima da menina assim que vi a cena! Falei tanto e tão alto que alguém foi lá e tratou de trocar a coberta da garota. Ainda bem.
É muita folga ir pra casa dos outros, não levar roupa de cama e ainda pegar a primeira que vê pela frente (ainda mais quando a primeira é a minha!), sem falar nada com ninguém!
Os adolescentes até que eram educadinhos e nem deram vexame, considerando a quantidade de álcool que colocaram pra dentro, mas os adultos convidados da aniversariante pareciam ter vindo direto do mundo paralelo.
Surgiam do nada no meio casa (quando você menos esperava, tinha uma pessoa diferente ao seu lado), não cumprimentavam os presentes e ainda nos olhavam com uma cara que parecia dizer “o que vocês estão fazendo aqui?”, como se nós fossemos os estranhos, as visitas.
O final de semana eleito pra viagem coincidiu com o “surrasco” de aniversário da namorada do meu primo. A garotona convidou meio mundo. Calculando por baixo, a casa devia ter umas trinta pessoas, sendo que metade era composta de quase-adolescentes de 17 a 21 anos. Todos encheram a cara de Skol, vinho, gummy e batida de coco. Se empaturraram com 12 quilos de carne, 6 de lingüiça e outros tantos de frango e coração.
Tirei o final de semana pra viajar pra casa dos meus primos em Ponta Negra. Não foi uma escolha muito feliz porque como dia 12, sábado, foi feriado, maior galera teve a mesma idéia que eu. Conclusão: engarrafamento!
Até que nem doeu muito, mas levamos 2h30 pra chegar à PN.
Mariana me convidou pro vernissage da segunda exposição que ela promove e eu faltei de novo. Mas, cara, não tinha pique mesmo pra ir pra Matriz em plena segunda (NESTA segunda), às 21h.
Tinha marcado até um teatro depois do trabalho pra fazer hora até ir pra lá, mas não deu nem pra ver a peça. Estava com muita dor de cabeça.
O marido de uma colega de trabalho morreu (ou mataram). Não se sabe ao certo ainda. O fato é que ele saiu ontem de casa e não voltou. O corpo do amigo que estava com ele foi encontrado em um carro. Até às 17h o marido da minha colega não havia sido localizado.
Não entendi bem a história. Não sei se o cara tinha rabo preso com alguém ou se morreu de acidente. As informações que chegavam eram bem confusas e eu mesma estava bem confusa pra entender alguma coisa...
Os resquícios da rinite causada pela poeira da Ponta Negra somado a esta notícia, me deram uma cor de cabeça imediata.
Pra piorar, quando chego em casa minha mãe conta que Dengoso, o gato daqui de casa (o daqui mesmo porque os outros gatos são agregados) morreu engasgado hoje de manhã. Meu pai e minha tia estão muito tristes. Sinto por eles e não por mim, que não gosto mesmo de gatos.
Dengoso foi enterrado no jardim a pedido da minha tia.
Desde a última virose que tive (início do mês passado), não consumo mais tanto café. Antes, tomava no mínimo três xícaras de café por dia, o que provavelmente era a causa da minha má absorção de ferro. Agora, bebo uma xícara pela manhã e nada mais.
Não sei o que houve. Não sei se meu paladar mudou ou se coincidiu de meu pai comprar um pó de café vagabundo, mas logo na semana seguinte após a virose eu quase vomitava ao provar a bebida. Enjoei até do expresso, meu único prazer na hora do almoço...
É muito bom conseguir largar um vício, ainda mais sem sofrimento, mas tem um “efeito colateral”: sinto um soooooooooono e não tenho a mesma disposição de antes. Como café faz tão mal, prefiro ter que ir dormir cedo.
Dando início aos trabalhos de comemoração do meu aniversário – 28 próximo – publico aqui a minha esperada lista de presentes, mimos e eternas necessidades desta blogueira que vos escreve. Fiquem a vontade para escolher o que vão me dar. Tem pra todos os gostos e bolsos.
Livros de Hilda Hislt, Wally Salomão ou Paulo Leminsky ; “Eu te amo e outras estréias”, de Elisa Lucinda; “O Diário de Frida Kahlo” (carérrimo!)
Meia ¾ fina cor de pele
Meia soquete fina cor de pele
Meia soquete de lã
Roupa de ginástica (da marca Marina Morena, barata e boa)
Porta-celular cartucheira (para levar o bichinho na bolsa sem arranhá-lo)
Porta-celular de mesa (pro bichinho não ficar largado sozinho na estante)
Pijama curto ou camisola
Canga
Blusinhas, vestidos e saias BEEEEEEEEEEM fresco para o verão que promete!
Tênis branco de couro tipo Keds
Sandália de dedo de couro
Em tempo: qualquer mimo, dado de coração, também está valendo. ; )
Já reparou que na TV não existe preto bem de vida? Ator negro ou é uma empregada ou um motorista ou um favelado. É sempre coadjuvante.
Os comerciais são mais cruéis. Os de margarina, por exemplo. Preto não consome margarina, né? Ou você já viu comercial de margarina com atores negros. E desodorante? Acho que eles também não usam...
Acho até que esta minisérie com atores do filme CDD vai ser legal, mas será que os meninos terão que interpretar pra sempre seus próprios papéis, ou seja, meninos das “comunidades”, que vivem entre a miséria e o tráfico de drogas?
A julgar pela carreira dos atores negros no Brasil, a resposta é sim.
Comprei um Saci pra Lara. Assim, ela vai saber que existe gente preta e aleijada no mundo desde cedo e ainda vai conhecer um pouco do nosso folclore. Mais educativo impossível.
Estou tentando planejar meu próximo ano para ver se essa carga (que peso) diminui.
Mantenha contato. Isso ajuda muito. Sinto-me menos só.
O trecho acima é do email de um amiga que pouco vejo e com quem troco emails esporádicos, mas é uma pessoa muito querida.
Fiquei mal. Achei um desabafo tão forte, tão verdadeiro que fiquei constrangida, por ouvir/ler um relato tão íntimo, e ao mesmo tempo lisonjeada, por ser considerada por ela merecedora de ouvi-lo.
Ai, ai... Queria poder aliviar dor dela e de todo mundo.
Comprei uma faixa larga. Linda. Toda coloridinha. Ainda não sei bem como usá-la, mas estou fazendo o test-drive na academia. Posso dizer que causou impacto.
(Ana, valeu, mas consegui achar no camelô. 2xR$5,00. Eu fiquei com uma e Roberta com outra.)
A versão da Roberta pro clássico d’Os Normais serve pra mim também.
Hoje eu me superei na minha burrice. Saio às 17h do trabalho e corro pro ponto de ônibus pra esperar o bendito 247 que passa vazio às 17h15. Hoje estava quase chegando ao ponto quando avisto dois ônibus da mesma empresa do 247 parados no pontos. Corri feito uma louca, bolsa chacoalhando, vestido subindo, peito balançando e entrei no ônibus... errado.
A idiota aqui pegou o 238 e não no 247, que estava atrás. O maldito ônibus também passa no Méier, mas dá uma vooooooooolta incrível. Se há uma ruela onde caiba um ônibus, lá está o 238!
Dormi e acordei, babei, sonhei e puto não chegava ao meu destino. Conclusão: só botei os pés em casa às 18h40.
Hoje de manhã, indo pro trabalho, trânsito quase parado na Marechal Rondon e aquela favela que tem lá, cujo nome me foge, exalava merda. Não, não era cheiro de esgoto, era cheiro de MERDA. Um cheiro horrível, como nunca senti antes, nem ali, nem em favela nenhuma.
Sabe quando a gente caga no seco? Fede mais, não? Então, o cheiro era esse. Acho que a favela inteira desceu e cagou na rua principal em protesto a eleição da Rosinha. Só isso justifica o fedor.
Domingo, fui à Barra, o extremo oposto. Não geograficamente, mas sim “em nível de” comportamento. Uma gente que rolava na areia jogava água nos outros, brincava de vôlei com o coco verde vazio e ouvia funk no último volume.
Praião em Ipanema no sábado! Diliça que eu não curtia fazia tempo. Eu e Roberta ficamos na bandeira do PT. Maior galera fazendo campanha pro Lula e pra Bené, as crianças com brincando com a Beneca, gente panfletando e distribuindo adesivos. “De hora em hora”, igual a resultado da Tele-sena, um velho gritava alguma coisa contra a Solange Amaral ou a Rosinha. Muito engraçado.
Não cabia em mim de tanta gostosura! Estreei meu vestido estampado estilo bata. Meu cabelo quis me sacanear e não estava tão bom quanto na quinta, mas ainda assim eu arrasei. Meu esmalte verde era do tom exato do vestido e da sombra dos olhos.
Estava tão maravilhosa que até o dono da lojinha que funciona no segundo andar da Matriz perguntou onde eu tinha comprado o vestido.
– Ele é lindo!, disse o vendedor deslumbrado.
– Obrigada, mas a modelo ajuda, né?, brinquei com ele.
– Claaaro!, respondeu o bofe meio sem graça.
Tive o prazer de trocar uma idéia com DJ Cris, meu calouro da UERJ, mas com quem nunca tinha conversado. Figuraça. Falou profundamente sobre assuntos rasos, imitou viado como ninguém (bem, o Jimmy também não fica atrás...) e zoou um amigo meu (nosso) toda vez que ele tentava se aproximar. Mau, Cris, mau...
Sexta foi dia de Matriz. Paty-Paty e seu respectivo (Big Jimmy) deram o ar da graça. Fiquei feliz de ver meus amigos juntinhos! Afinal, alguém tem que se dar bem nessa merda!
Adriana também marcou presença na pista. Estava possuída e doida pra beijar na boca. Em um rompante de desprendimento, deu maior pinta que estava a fim de “aproveitar a noite”. Armou e se deu bem! ; )
Tuninha deu a honra da companhia. Boa menina. Carinha de anjo, mas traça uma tequila como poucos.
Roberta e Ana já são figurinhas fáceis na Matriz. Não precisa nem comentar.
Meus candidatos a deputado entraram e o Lula foi pro segundo turno. Os senadores morreram na praia e a Bené... Bem, ela perdeu pra uma dona de casa que se elegeu a custa de cheque-cidadão que o marido distribuía em igreja evangélica, mas sabe de uma coisa? Nunca votei com tanta convicção, com tanto gosto. Esperei quase uma hora na fila, mas estava certa das escolhas que fiz, principalmente pra presidente.
Dia 27, véspera do meu aniversário (dia do aniversário do ex-quase futuro PA e supostamente do Lula – seu registro marca dia 06, mas a mãe diz que ele nasceu 27 de outubro), estarei lá, firme e forte, teclando 13 e confirmando. A luta continua.
O que aconteceu na disputa presidencial, eu esperava que acontecesse na do governo do Rio. Mas não! Trataram de eleger a Rosinha no primeiro turno e deixar o Lula disputar o segundo.
Ê, povinho bunda! Depois reclamam que tudo está uma merda! Está e vai continuar, mermão! Os eleitos são sempre os mesmos! Assim, NADA muda e a gente continua na merda...
Relutei em ter celular porque sabia que estava arrumando sarna pra me coçar. Ia ter uma despesa a mais e os aborrecimentos pertinentes a este serviço prestado por empresas incompetentes e ladras neste país onde o consumidor é tratado com desrespeito.
Sucumbi ao telefone em uma promoção da empresa. Comprei o telefone pelo 0800 da ATL em agosto e no momento da compra autorizei o débito automático da fatura na minha conta corrente. Hoje, três meses depois, o débito automático ainda não está sendo feito nem a empresa se presta a mandar uma fatura pra minha casa...
Liguei agora pro atendimento ao cliente e ainda soube que, pasmem!, terei que pagar os juros da conta porque ela venceu dia 01. O merda do atendente disse que poderia me enviar uma segunda via, mas que a data de vencimento não seria alterada. TOMAR NO CU! Enfia essa segunda via no rabo!
O indolente disse que eu tinha que ter visto que a fatura não chegava e tinha que ter ligado pra ATL antes do dia primeiro. TOMAR NO CU OUTRA VEZ, MERMÃO! Então, eu autorizo débito automático da porra da conta e ainda tenho que ver se a ATL descontou ou não??? Brincadeira uma coisa dessas... Tô puta!
Amanhã tenho uma reunião às 9h. No Flamengo. Não tem carro da empresa pra me levar. É sobre dengue. Pra piorar eu estou indo de substituta. Odeio isso!
Eu não faço as unhas há duas semanas e fui comentar isso logo na frente do Raul. Lógico que ele fez piada:
– Ah, eu bem que notei! Quando você chegou eu pensei: o que será que está acontecendo com a Ana? Ela não fez as unhas de novo...
Ele brincou, mas eu duvido que homem não repare nisso. Ele, o de sexta, pensou que eu estive com unhas francesinhas. Tive que confessar que elas não estavam feitas e que são brancas assim mesmo.
Tem uma criatura de nome Wayne que volta e meia me manda umas mensagens pro celular marcando reuniões de trabalho. Outro dia teve uma no escritório da Barra. Eu, hein...
O bom foi que eu saí do trabalho às 16h30 e cheguei em casa a tempo de ver Elisa Lucinda no Sem Censura e saber que ela está com um recital no Carlos Gomes (ou seria João Caetano?) a preços populares, às 19h30.
Escrevi o post acima no calor da hora do pós-sexo e num desses incríveis atos falhos (ou coisas do destino, como queiram), não postei o texto. Podia tê-lo apagado no Word e ninguém (nem ele) jamais saberia que um dia pensei isso. Mas agindo assim não seria fiel a mim nem ao meu blógui. Se escrevi, vou postar! Doa a quem doer. Ainda que doa em mim mesma... : )
Ele deixa eu escolher o motel e o quarto.
Ele faz praticamente tudo que eu quero.
Ele presta atenção a tudo que eu digo.
Ele lembra de tudo que eu falo.
Ele faz massagem para passar minha dor de cabeça e a dor passa.
Mas não me permite um afago, um afeto. Logo comigo, que adoro (fazer e receber) um colo e um cafuné... Já desisti de entendê-lo. Ele é minha esfinge a dizer “decifra-me ou te devoro”. E eu deixo ele me devorar porque já desisti de decifra-lo.