Chama a FUNAI! Mas indian’s programme mesmo foi ir conhecer o “anexo” do Empório. No subúrbio aquilo se chama puxadinho; em Ipanema, anexo.
Estranho foi como ninguém desconfiou que seria uma roubada... Tinha tantos prós que a gente devia Ter imaginado o pior. Primeiro, o preço. Módicos R$5,00. Depois a gente podia entrar e sair para comprar bebida no camelô sem o menor problema. Pra quem toma cerveja, esse era O achado porque a latinha lá custa R$2,70, mas quem disse que dava ânimo? Pra chegar até o segundo andar, no tal anexo, você tinha que vencer uma horda de turistas-rosados-mal-vestidos socados no fundo do bar dançando num espaço que devia ser menor que o quarto de empregada do prédio em frente. Claro que ninguém conseguiu ficar no indo e vindo. E toma de pagar R$2,70...
A música, que prometia, não deu pra salvar a noite. O DJ tocava um estilo diferente do que a gente esperava. Lá pra três e pouco a música parou pra retornar só por volta das 4h, quando o bar do térreo fechou e nós partimos.
Pena que eu esqueci minha certeirinha da Funai ou certamente teria ganho desconto na entrada.
Pra não perder o hábito... Pra não perder o hábito de reclamar, vou reclamar do Canecão. Fui no show do Nando Reis lá. Não vou nem falar do preço porque seria chover no molhado. O Canecão sempre foi caro e agora, com o advento da meia-entrada para estudantes e de quase todo mundo ser estudante ou ter uma carteirinha falsificada, eles aproveitaram para aumentar ainda mais os preços. Bom, mas o foco da reclamação não é essa.
O show estava marcado para começar às 20h30. Era domingo. Véspera de segunda-feira, quando a maioria dos mortais acorda cedo pra ir trabalhar. O Canecão, além de careiro, tem fama de atrasar os shows, então, eu já imaginava isso, mas não pensava que fosse atrasar 40 minutos.
Show finalmente começado, o som estava ruim. Das músicas que não conhecia, não conseguia entender quase nada. Só fazendo leitura labial quando Nando Reis aparecia no telão era possível entender alguma coisa. Ainda bem que eu conhecia a maioria das músicas.
O show começou tarde e, lógico, acabou tarde. Depois de uma canja do Wando cantando “Meu iaia, meu iôiô” a gente teve que enfrentar a fila para pagar o estacionamento do Rio Sul. Tinha só um caixa aberto e nenhum funcionário para organizar a fila. Conclusão: caos. A fila dava voltas, alguns a furavam de propósito, outros sem querer. Na saída do shopping, o tradicional engarrafamento. Quase um programa de índio.
IBest 2006 na área! Foi dada a largada para o Ibest 2006. Claro que o HTP está nesta e mais uma vez contamos com sua colaboração para em maio do ano que vem estarmos no Top3 na festa em Sampa, enchendo a cara de champanhota e os culotes de salgadinho na festa de premiação.
Este ano as regras mudaram. Não é mais o público que vota para o Top10. Agora, quem faz a escolha é um comitê do IBest. Mas o público pode indicar o site para o comitê e as indicações contam pontos a favor.