Quem vos escreve

 

Nome : Ana Paula

Idade : 33 anos

Onde : Rio de Janeiro

Signo : Escorpião

Atualmente: Solteira

Profissão : R.P.

 

 

 

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wdomingo, junho 19, 2005


Hoje tem função!
Vai lá no HTP conferir.


Colorido por Ana Paula às 8:28 PM -


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A bola da vez: Unibanco Arteplex
Hoje eu fui ao Unibanco Arteplex. Como fui cedo, não peguei fila no estacionamento, nem na bomboniere, nem na bilheteria. Disso não tenho do que reclamar. Mas como vocês sabem eu adoro reclamar e se não reclamo por um motivo, reclamo por outro. Eis o motivo que me faz reclamar do Arteplex: o piso do banheiro. É praticamente um espelho! Por que um arquiteto faz isso, meu Deus?!?!? É constrangedor você estar lá, com mão no joelho, dando uma abaixadinha, e vislumbando a senhoura na casinha ao lado, limpando os óculos, enquanto o xixi não sai, e uma moça trocando a absorvente na outra. Só pode ser pra gente não ficar muito tempo lá dentro e nunca ter fila no banheiro.


Colorido por Ana Paula às 8:27 PM -


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O homem ideal
Minha amiga disse que no primeiro ano de trato com o Santo, ela fez uma lista com as características que ela queria que seu pretendente tivesse e que o namorado atual se encaixa em algumas delas (Claro que não seria em todas, né? O Santo ajuda, mas não faz milagre de nos conseguir o homem literalmente perfeito.). Achei divertida a brincadeira e comecei a pensar quais as características do meu homem ideal. Vamos a elas:

- Bom caráter: esta é inegociável. Nada de homens que gostem de tirar vantagem em todas as situações; que preferem “sem recibo” pra pagar mais barato; que furem fila...
- Gentil: outra importantíssima. “Gentileza gera gentileza”, já dizia o Profeta. Existe coisa mais fofa que o cara abrir a porta do restaurante pra você, mesmo que a conta seja dividida?
- Senso de humor: Mas nada de piadas grosseiras sobre mulheres, negros, anões e gays. Nada de risadas barulhentas. Apenas um humor londrino, inteligente, sutil.
- Carinhoso: “porque também sem um carinho, ninguém segura esse rojão”.
- Sensível: não a ponto de chorar quando Bethânia canta “Outra vez”, mas capaz de entender porque EU choro!
- Ambicioso: e não ganancioso. Que queria crescer sempre, que não se acomode.
- Alfabetizado: Como é bom receber um cartão escrito corretamente, com uma mensagem compreensível, lógica!
- Que goste música brasileira e saiba dançar.
- Que se dê bem com sua família, mas nada paranoicamente dependente. Só não quero uma ovelha desgarrada.
- Que cuide da sua saúde. Existe coisa mais irritante que homem que neglicengia sua saúde?
- Que não goste de futebol ou video game ou computador.
- Que pratique esporte: Mas não pelada no final de semana que isso nunca foi “praticar esporte”. Isto é, sim, o jeito mais rápido de se estoporar o joelho.
- Que não fume. E se fumar, que seja pouco.
- Que não beba. E se beber, que beba pouco.
- Que trepe. E comigo, sempre, todas as horas, em todas as posições e em vários lugares.

Não quero muito, não é? É praticamente 1.0 básico, sem ar, direção, vidros ou travas. Pedir menos que isso é querer qualquer um, coisa que definitavemente não quero.


Colorido por Ana Paula às 8:19 PM -


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Agora vai!
No dia 13, dia de Santo Antônio, eu ganhei uma imagem de... SANTO ANTÔNIO! E de Pádua mesmo! Se este não resolver, nenhum mais resolve...

Conversando com uma amiga expert em Santo Antônio, ela disse que fez um trato assim com o Santo: no primeiro ano ela ia deixá-lo livre, não lhe faria nenhuma maldade, mas ele teria que arrumar-lhe um namorado. Um ano se passou e ela de fato está namorando. Agora, ela disse que colocou o Santo dentro do armário (“sem ar”, confidenciou-me). Se em um ano ela não se casar, passará a agir com requintes de crueldade. Pobre Santo Antônio...


Colorido por Ana Paula às 8:14 PM -


wdomingo, junho 12, 2005


Histórias de Larinha
I
Uma amiguinha da Lara veio brincar com ela ontem e acabou dormindo na casa da minha irmã. Ao ver Lara colocar fralda pra dormir, a menina sacaneou Larinha:

- Ih, mas você ainda usa fralda?...

Lara não titubeou e respondeu:

- E você toma mamadeira.

A amiguinha não aprendeu ainda que quem tem teto de vidro não joga pedra no do vizinho.

- Ah, mas eu só tomo mamadeira na hora de dormir...

- E eu só uso fralda pra dormir também...

Então, estamos conversados e não se fala mais nisso.

II
Outro dia fiquei tomando conta da Lara e outra amiguinha. Ficamos brincando de massinha, pique alto, “meus filhinhos, venham cá”, chicotinho queimado... De repente a amiga da Lara pergunta se eu sou casada. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Lara se antecipa:

- Não. Ela é muito nova.

Sábia menina...
A coleguinha pergunta, então, quantos anos eu tenho. Digo 28 e ela mesma conclui:

- Ah, então, você é nova mesmo. Só é velha depois dos 30. Minha mãe tem mais de 30.

III
Acho que Larinha pensa que tenho 12 anos (por que será?) porque outro dia ela perguntou o que eu vou ser quando crescer. Disse que “acho” que serei relações públicas. ; )

IV
Lara quase não come. Ela gosta muito de líquidos. Adora água de côco, Chamito, café com leite, Todinho, mas comida mesmo não liga. Eu tento fazê-la comer sempre que estou com ela na hora das refeições. Outro dia, tentando seduzí-la para comer arroz, feijão, peixe e espinafre, disse que estes alimentos eram importantes porque nos davam força. E ela, sem pestanejar:

- Eu odeio força.


Colorido por Ana Paula às 8:21 PM -


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Doença da vez: sinusite
Depois de conseguir aliviar um pouco minhas crises de rinite, tenho tido sinusite. Desde a primeira semana de maio estou tentando eliminar secreção(leia-se catarro), que me dá dor de cabeça e na face dia sim, dia não. Já fiz nebulização, inalação, tomei pó, glóbulos, muito líquido, coloquei litros de soro nas narinas. Tudo em vão. Vou acabar partindo pras simpatias.


Colorido por Ana Paula às 8:19 PM -


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Meu amigo livro
Nestes tempos de dureza, quando mal ponho o nariz na rua nos finais de semana por pura falta de grana, livro tem sido uma boa distração. Desde que terminei a monografia (no início de maio) já li Por um fio, do Dráuzio Varella; Anjos e Demônios, do Dan Brown, e agora estou terminando O beijo da morte, de Anna Lee e Carlos Heitor Cony.

Por um fio traz a experiência do Dr. Drauzio em oncologia e sua constatação (e inquietação diante) do fato das pessoas, de modo geral, só darem valor à vida quando as têm “por um fio”. Comecei a chorar já na introdução. Acho que até ao final do livro desidratei um bocado e olha que o livro é fino... Pra quem trabalha na assistência há anos, o livro não traz muita novidade. As histórias que ele relata acontece aos montes. Mas pra gente que não é do ramo é interessante. Esse exemplar que li foi o que dei pra minha irmã no Natal com a dedicatória de que ela tenha sabedoria para aproveitar a vida antes de tê-la por um fio. Que assim seja com todos nós.

Li Dan Brown primeiro no bem falado O Código Da Vinci. Realmente um livro muito bom, instigante, interessante, que prende você não só pelo enredo, mas pelas referências históricas, que, confirmadas ou não, insinuações infundadas ou não, tornam o livro melhor ainda. Na esteira de O Código... chegou Anjos e Demônios. Alardeado como igualmente bom, trata da primeira aventuda do professor Robert Langdon. Diferente d’O Código que se passa no Louvre, Anjos e Demônios se passa no Vaticano. Praticamente só a locação que muda. Além do mesmo personagem principal, o desenrolar do enredo é igual d’O Código. Das reviravoltas ao romance, tudo é previsível. Somente a parte histórica, sobre o Vaticano, seu funcionamento e estrutura, é que vale a pena. Com certa ressalva, claro, já que se trata de um livro de ficção e não um tratado de História. Não gostei.

O Beijo da Morte comecei a ler por pura falta de opção. Na verdade, tinha opção, sim. Um exemplar de Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado, que comprei em um sebo, mas como estava muito empoeirado e eu com crise de sinusite, minha atual doença de estimação, escolhi um livro que estivesse mais novo. O Beijo da Morte estava na estante da sala, emprestado por minha tia e eu nunca reparei muito nele. É a história de um Repórter que investiga a morte de JK, Jango e Lacerda, os líderes da Frente Ampla, força de oposição ao regime militar na década de 70, e tenta provar que eles foram assassinados por uma conspiração política internacional. Os autores não provam nada (é outra obra de ficção baseada na realidade), mas é muito interessante, até porque hoje se sabe da Operação Condor, que deu cabo na vida dos expoentes latino-americanos que poderiam fazer frente à ditadura. O único problema do livro é que ele é muito repetitivo. Como é estruturado em formato de diário do tal Repórter, as impressões que ele tem do que vai investigando vão sendo apresentadas e reapresentadas como se servisse para reforçar sua tese de assassinato.

Ainda não acabei O Beijo..., mas queria ler uma coisa mais, digamos, divertida, sem assassinatos, intrigas e tal. Acho que o próximo da lista será Gabriela. Tem também os da minha irmã da Lia Luft, pra dar uma quebrada, e o do Rubem Fonseca, mas aí é porrada de novo. E porrada na boca do estômago.


Colorido por Ana Paula às 8:13 PM -


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Em boa companhia
Eu caminho uns 20 minutos da Central, onde desco do ônibus, até meu trabalho. Outro dia, fui andando e recitando poesia. Mentalmente, claro. Não cruzei o Campo de Santana dizendo “De tudo ao meu amor serei atento” pra cotias, nem distraí o pessoal que aguardava na emergência do Souza Aguiar com versos de Fernando Pessoa, muito menos excitei os mendigos da Praça Cruz Vermelha com os Cantares de Sulamita, de Dalton Trevisan. Mas fui lembrando vários poemas, inteiros. Uma boa companhia para o início de manhã.


Colorido por Ana Paula às 8:12 PM -


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Como estou dirigindo? Ligue 0800...
Igual a um motorista de ônibus. Mas minha irmã disse que melhorei.


Colorido por Ana Paula às 8:04 PM -


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Dia dos namorados animal!
Aproveitando o domingo lindo de sol, minha irmã levou Larinha ao zoológico. Não é que minha irmã ganhou uma cantada? Do elefante! Assim que a viu, ele ficou fazendo gracinha, pegando areia com a tromba jogando pro alto, se aproximou da grade e ficou dando uns passinhos engraçados (o famoso passinho do elefantinho, que até já virou música). Ela disse que juntou gente pra ver o elefante se exibir.

O amor estava no ar no Zoológico. A amiga da minha irmã que estava junto também levou uma cantada do sagüi. Mas ele foi menos romântico que o elefante: colocou logo uns 3 metros de pau pra fora e ficou mostrando da pretendente.

Se soubesse que os animais iam estar assim facinhos, teria ido. Ao menos não teria passado o dia dos namorados sozinha.


Colorido por Ana Paula às 7:58 PM -


wsábado, junho 11, 2005


Dia dos namorados
Se eu tivesse um, cantaria junto com a Vanessa da Mata pra ele:

Ainda bem,
Que você vive comigo
Por que senão,
Como seria essa vida?
Sei lá, sei lá.


Nos dias frios,
Em que nós estamos juntos
Nos abraçamos,
Sobre o nosso conforto
De amar, de amar.


Se há dores, tudo fica mais fácil,
Seu rosto silencia e faz parar.
As flores que me manda são fato,
Do nosso cuidado e entrega.
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão.
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria um acaso e não sorte.


Nesse mundo de tantos anos,
Entre tantos outros,
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões,
Este encontro, nós dois,
Esse amor...


Colorido por Ana Paula às 9:05 PM -


wsexta-feira, junho 03, 2005


Assim dizem os astros
No trabalho, estávamos conversando sobre signo, horóscopo e tal. Cada um fala seu signo. Quando digo o meu (Escorpião com ascente em Gêmeos), é uma celeuma.

– Cruzes!
– Nossa!
– Deus me livre!

Parece que a combinação dos dois signo é nitroglicerina pura. Cabe a minha chefe o comentário mais, digamos, forte.

– Ih, Gêmeos é mó galinha.

Choquei.

– Quer dizer, homem de Gêmeos, né? Mulher, não!

Ah, bom...

(Como se não bastasse Escorpião ser o signo dos “relacionamentos rápidos e sexualmente intensos” ainda vem Gêmeos arrasar com minha reputação de mulher fiel...)


Colorido por Ana Paula às 10:46 PM -


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Questão de peso
Acompanhei a série Questão de Peso com bastante atenção. Não só por ser mais um produto da “grife” Dr. Drauzio Valera, que admiro bastante, mas por ser um assunto que me interessa muito.

Gostei de tudo, menos do penúltimo capítulo que tratou da cirurgia de redução de estômago.

Achei que o programa foi muito light com um assunto tão controverso. Achei que o tema foi abordado superficialmente, sem reforçar que a cirurgia é indicada somente para obesos com risco de morte por causa do excesso de peso, sem mostrar claramente os riscos da operação e foi completamente esquecida as implicações psicológicas de uma cirurgia dessas.

No próprio capítulo, a personagem demonstrou um certo desequilíbrio ao contar, entre risos, que lambe os bifes que não pode comer. Como achar que isso é normal?

Reduz-se o estômago, mas não se "lobotomiza" a pessoa. A vontade de comer permanece lá no cérebro e agora ela é mais cruel ainda porque é impedida de ser realizada por imperativos físicos.

Uma pena que um veículo tão poderoso como “Fantástico” não tenha feito este alerta aos gordos que fazem filas para esta operação.


Colorido por Ana Paula às 10:42 PM -


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A diferença das irmãs
O carro era da minha colega de trabalho, mas estava no nome do primo dela (ela tinha comprado dele, mas acabou nunca passando o carro pro seu nome). Então, ele teve que ir conosco ao Detran para vistoria e transferência. Eu fui com minha sobrinha e nós duas achamos o cara uma graça, mas não passamos do sorriso amplo e fácil pra ele. Nenhuma das duas se insinuou mais que isso. Em casa, ela comentou com minha irmã:

– Pena que você não estava lá, madrinha. Tenho certeza que ia dizer “E o motorista, não vai junto?”, mas minha tia (euzinha) não fala essas coisas...

Não falo mesmo...


Colorido por Ana Paula às 10:40 PM -


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As emoções da volta
Minha sobrinha mais velha (não a Lara, óbvio) foi dirigindo o taxi do meu irmão nesta nossa viagem à Realengo. Na volta, tinha uma blitz na Brasil. A gente ficou no suspense porque Aline não tem habilitação pra dirigir táxi. Se fosse parada, ia ser uma merda... Meu pai já começou a pensar numa saída, caso tivéssemos que parar.

– Diz que eu tô doente e você está me levando pro hospital. Eu vou fechar os olhos e fingir que estou passando mal. Você pergunta onde é o IAPETEC.
– Mas é meu pai que é o taxista, vô, porque ele não está dirigindo, se é você que está passando mal?
– Ele está com problema no joelho.

Nem precisamos da história mirabolante do Lélio. Os “meganha” nem ligaram pra gente.


Colorido por Ana Paula às 10:38 PM -


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Mas meu pai abriu a boca...
Quando a gente já ia embora, meu pai abriu a boca:

– Por aqui tem casa pra vender? (Estranhei a pergunta. Estaria Lélio querendo meter-se ainda mais na zona rural?)
– Que eu saiba, não...
– Mas aqui é tranqüilo?
– É, muito... (diz a dona do carro, toda orgulhosa de morar na paz de Realengo)
– Hummm... Bom saber... Estou querendo montar um grupo de extermínio e estou procurando um lugar que já não tenha outro...

Eu pensei que os olhos da mulher fosse entrar em órbita. Eu comecei a rir exageradamente para deixar claro que meu pai, apesar de falar tudo isso de cara séria, estava brincando.


Colorido por Ana Paula às 10:34 PM -


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A vistoria
Comprei o carro de uma colega de trabalho. Meu pai e meu irmão foram comigo ver o estado do veículo. A um caminhoneiro e um taxista não se engana facilmente.

Chegamos à casa da mulher lá em Realengo e começa a inspeção do carro. Meu pai permanece mudo, com as mãos atrás do corpo, enquanto meu irmão prossegue o escrutínio sem dar uma palavra. Ele olha a lataria, abre capô, mala, porta-luvas, enfim, olha absolutamente tudo em silêncio. Ele só abre a boca pra reclamar da pintura porque encontra uns arranhões.

A dona do carro (e eu também!) começa a ficar constrangida com tamanho rigor, que se apressa em dizer:

– A gente não fechou nada. Se não gostar, pode falar. Ela não é obrigada a levar.

Ela repete isso umas três ou quatro vezes, enquanto meu irmão continua fuçando tudo. Aí, ele pede pra sair com o carro. Quando ela abre a porta, o carro está cheio de mosquito. E meu irmão:

– Olha, dona, seus mosquitos a gente não vai levar, não.

Ela quase se esconde entre os paralelepípedos da rua de tanta vergonha e se desculpa pelos mosquitos.

Só depois de dar a volta no quarteirão e sair do carro é que ele sentencia:

– É... O carro está bom.

A coitada quase solta fogos!

– Eu não disse, Ana! Eu não disse!


Colorido por Ana Paula às 10:29 PM -


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Comprei um carro!
Sim, meus queridos, agora ninguém me segura! Comprei um possante Palio 97. O porte de arma, digo, a carteira de habilitação eu já tenho, mas ainda estou praticando. E tenho que praticar muuuuuito porque faço cada merda que dá gosto.


Colorido por Ana Paula às 10:28 PM -


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Pode ir preparando aquele feijão preto.
Estou voltando!


Até me bater a próxima crise de preguicite aguda e eu ficar semanas sem dar as caras...
Pelo menos tenho novidades.


Colorido por Ana Paula às 10:25 PM -