HTP no Top 5 Sim, amigos do esporte, o HTP está mais uma vez no Top 5 do IBbest.
Se você não votou, clique aqui e cumpra com seu dever cívico. Queremos ir novamente a Sampa encher a cara de champanhota e voltar com, no mínimo, aquela mochila de viagem leeeeeeeenda com o logo do IBest bordado.
HTP na mídia Segundo o Jornal da Tarde, agora sou jornalista. Saiu uma matéria citando o HTP lá e como a pauta era blog de jornalistas, me transformaram em uma... Ok, mesmo assim, tá valendo.
Mas eu sou reza forte, pau mandado
Nem o diabo me olha de lado
Caio pra lá, caio pra cá
Se eu te encontro num desses feriados
Te pego, te relo, te cato,
Te caço, te como, te devoro
E o que me der na telha
Do CD do filme Amores Possíveis. Fernanda me deu. Vou escutar até enjoar.
Histórias de Lara Amanhã terá festa de Halloween na escola da Lara. Minha irmã fez uns biscoitos de goiabada para ela levar, comprou uns saquinhos para embalá-los, fita roxa para amarrar os sacos e fez em EVA umas abóboras e uns morcegos para enfeitar o embrulho (cara, minha irmã é muito caprichosa. Eu jamais faria isso!). Ela mostrou o morcego pra Lara e perguntou:
– O que é isso?
– Bat.
– O que?, perguntei, esperando que ela dissesse morcego.
– Bat. Ela está falando em inglês. Esclareceu meu cunhado.
– Ah, tá...
O funk me persegue Não bastasse Zé Otávio, o DJ louco, surtar e tocar um set inteiro de funk na festa do sábado passado, este final de semana tive que amargar uma noite de sono embalada pela batida repetitiva, a voz esganiçada e as letras baixo nível do baile funk do clube aqui perto de casa. Ódio! Queria jogar uma bomba na quadra e acabar com a festa. Só consegui dormir depois que enfiei quilos de algodão nos ouvidos, pois os malditos tampões que tenho aqui de nada adiantavam.
Já que a torta do Mundo Verde não me deu diarréia... ... o rodízio de comida japonesa que eu fui na sexta, me deu. Mas, como diz uma amiga: “nada melhor para uma mulher que uma diarréia”. Emagreci um quilo. Mas óbvio que já engordei este um quilo e outros mais, se duvidar, na comemoração do meu aniversário.
A tia assumidamente louca Semana passada estava eu almoçando sozinha (Fernanda me deu bolo), quando chega Titia (leia-se: minha chefe). Ela fez seu prato e perguntou se podia sentar comigo. Cráro, Cróvis! Vou dizer que não pra Titia?
Papo vai, papo vem, já no caminho de volta pro trabalho, comento que eu me dei mal com a mudança do feriado do dia do funcionário público (explico: o dia do funcionário público é 28/10, portanto meu aniversário. É feriado nesta data, de forma que eu sopraria minha velhinhas no recesso de meu lar, mas o Governo Federal resolveu antecipar o feriado para dia 27, que não é meu aniversário, e eu teria que ir pra labuta dia 28, que é meu aniversário, pra quem ainda não sabe) para segunda porque poderia pegar um dos meus dias de férias, enforcar a segunda (isso se ela deixasse, claro!)e ainda ficar em casa na terça, meu aniversário. Já imaginava um aniversário sacal, enfurnada em uma sala, cercada de gente chata, quando ela falou:
– Ah, pega um dia de férias e folga na terça.
Hein?!?!? É isso mesmo? Quatro dias de folga? Titia foi tocada por um anjo! Quase chorei de emoção.
Mas depois, mais tarde, ela fez questão de me avisar:
– Olha, mas depois me lembra. Vai que eu esqueço, que você me pega em um dia de mau humor... Sabe que eu sou maluca... (e riu escancaradamente)
Ô, claro que sei... Mas ainda bem que ela também sabe que é.
Ô, vida mais ou menos... Tá vendo porque eu não tenho motivo pra reclamar da vida? Segunda foi feriado do funcionário público e eu não trabalhei. Terça foi meu aniversário e minha chefe me liberou de ir trabalhar (ou melhor, deixou que eu tirasse um dia dos dez de férias que ainda tenho para gozar). Pra melhorar, meu salário foi antecipado e saiu sexta! Isso não é muito bom?
Inferno astral? Que inferno astral? Acho que pela primeira vez na vida não tive inferno astral. Os dias que antecederam meu aniversário foram tão amenos (sem contar os estresses básicos do trabalho) que eu nem notei que estava ficando mais velha.
Tô mais velha! Olhou aí do lado? A idade mudou. Desde terça-feira tenho 27 aninhos de pura travessura. Se você não me deu parabéns, aproveita que ainda dá tempo. E se você não comprou meu presente, também. Ninguém me deu o CD da Maria Rita ou da Homenagem à Clara Nunes, viu? ; )
Levante a mão... ... quem vai me dar presente de aniversário (28/10, hein, putada!) o CD da Maria Rita. E o CD duplo de homenagem à Clara, quem vai dar? Alguém já conseguiu o bendito Diário de Frida Kahlo?
A que ponto chegamos... Esta semana eu tive que ir a outro prédio da empresa para uma reunião. Na falta de sala no subsolo, onde fica a direção, fomos para um dos andares. Na porta da sala tinha um aviso onde se lia “interditada por motivo de segurança”. Como a colega que trabalha no prédio abriu a sala com tanta propriedade, ignorando solenemente o recado, eu perguntei, curiosa:
– Por que esta sala foi interditada?
– Entrou uma bala perdida no banheiro aqui ao lado. Três salas foram interditadas no prédio por causa disso.
Aí eu notei que a janela está em frente a uma favela. Passei uma hora naquela sala e, embora não queira me render ao pânico generalizado, fiquei muito, digamos, desconfortável.
Depois, já em outra sala, uma desavisada abriu a persiana de outra sala e ficou observando o morro, até que alguém a alertou:
– Não fica olhando, não, que eles vão pensar que você está vigiando o movimento.
Que merda, cara. Eu já trabalhei naquele prédio e era tudo so easy com a turma do morro.
Revendo marketing É dito pelos marqueteiros, que se você vende um produto ou presta um serviço bom, o seu consumidor/cliente contará isso a uma pessoa. Agora, se você pisar na bola com ele, ele contará pra três. Mas, se o cliente insatisfeito tiver um blog, como eu, conta para os 200 que o lêem todos os dias. Sem contar os montes de sites de reclamação e do tipo “Eu odeio a empresa tal” que pipocam por aí. Portanto, queridos empresários e prestadores (des)serviços, cuidado.
Nega, vem cá
Vem ver só
Como é que teu nego ficou
Depois do tal dia, neguinha,
Que você me deixou (Ah, é?) Quem me conhece
Passa por mim
Jogando piada, sorrindo
Você está ficando acabado (Xiiiii...) Você está sumindo (Bem feito...)
Você foi embora, criança (Fui!)
Minh’alma ficou quase louca
Não tiro você da lembrança
Não tiro seu nome da boca
Eu sinto-me tão acabado
Estou que não posso de dor
Não queira saber
É de tanto pensar no seu amor.
Isso na voz de Nelson Sargento e Alcione é maravilhoso.
Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho. Lamento informar aos pessimistas de plantão, mas eu tô feliz. Eu me dei conta disso no ônibus, indo pro dentista (!). Eu estava indo fazer tratamento de canal do meu dente da frente (aquele bendito do tombo, lembra?), morrer em R$300,00 e o céu estava cinza, quando me veio um súbito sentimento de felicidade. Na verdade, não foi fecilidaaaaaade, não foi aquela vontade de dar pulos, foi só a constatação de que eu não sou infeliz. Me caiu a ficha de que há muito tempo eu não sei o que é chorar desesperadamente por saudade, por doença ou morte; eu tenho um emprego que é, na maioria das vezes, interessante, divertido e desafiador, e que, chova ou faça sol, me garante um salário no final do mês e este salário paga minhas contas e eu não tenho dívidas; eu não sinto mais dor no cóccix, minhas crises de rinite estão brandas e eu nem tenho tido vontade de comer muito doce; hoje o ônibus de manhã estava cheio, com gente em pé inclusive, mas tinha um banco vazio esperando por mim e foi bom ir sentada porque levei uma hora e meia pra chegar ao trabalho por causa da chuva e nem fiquei de mau humor; meu pai continua fechado como sempre, minha mãe continua desligada como sempre, mas eles continuam e isso é bom; eu escrevo uma carta por semana pra Daniella, almoço com a Fernanda todo dia, troco email com a Roberta de tarde, falo ao telefone com a Adriana de vez em quando; e pra melhorar, pra fechar com chave de ouro, tenho aqui na minha frente uma foto da Larinha sorrindo pra mim, linda, linda, linda. Me deu até medo de tanta paz (tem gente que vai dizer que é marasmo...) e lembrei de um episódio de Comédias da Vida Privada que o personagem do Nanini dizia que ele tinha medo de quando as coisas iam bem porque ele achava que ia quebrar uma perna, bater com o carro, que as coisas não podiam ser assim tão tranqüilas. Temo por isso. Pela tempestade que pode vir depois bonança. Besteira... Sei que é besteira. Vou me fixar no que há de bom e torcer pra este sentimento bom perdure.
Atenção noivos: lista de casamento na Leader, não! Dois amigos (um homem e uma mulher) da UERJ vão casar e, para meu desgosto, colocaram a lista na Leader. Achei péssimo o sistema de compra de lá.
A mulher da “Lista de Casamento” te entrega a lista de presentes que o casal escolheu e você, incauto convidado, tem que se virar para achar o produto. Escolhi um bendito jogo de baixelas. Só 10 peças. Coisa pequena... Tive que levar aquela caixa “elorme” no Caixa, pagar R$4,00 de TAXA DE ENTREGA do presente (Nunca vi isso... Cada cliente paga R$4,00. Tinha que ter perguntado se entregam um presente por vez.) e depois levar a mega caixa e as notas pagas até à “Lista de Casamento” para simpática dar baixa na lista deles e separar a mercadoria para embrulho.
O pior é que o presente não é embrulhado na hora, então, dá a sensação que vão jogar seu cartão para os noivos fora, pegar a mercadoria que você comprou e colocá-la de volta na prateleira. Na melhor das hipóteses, parece que eles vão trocar seu cartão com o de outra pessoa e você que comprou copos de cristal pode acabar presenteando os noivos com dois pegadores de plástico.
O bom é que tem muita coisa barata na loja e se a noiva não foi ser loção dá pra colocar presentes bem baratinhos. Na lista da minha amiga, ela cometeu o exagero de colocar um produto de R$2,99 e só três de mais de R$100,00.
Façam suas apostas Comi uma torta de limão do Mundo Verde.
Se você acha que eu terei diarréia, ligue 0800-5064.
Se você acha que eu terei vômito, ligue 0800-5065.
Agora, se você acha que terei diarréia e vômito, ligue 0800-5066.
Da série Histórias da Larinha Como tenho ficado muito tempo sem escrever, as histórias da Larinha estão se acumulando, mas selecionei as rapidinhas pra depois não esquecer postar.
Isso é que é torcida Hoje, avó Maria falou pra Larinha:
Larinha no dia das crianças Ela ganhou uma bicicleta das Meninas Superpoderosas. O pai montou a tranqueira toda. Quando terminou, ela agradeceu:
– Poxa, papai, você é um amigão!
Sabedoria infantil Minha irmã e sua sogra conversavam sobre casamento. Não sei porque, Lara entendeu que a avó perguntou a ela se ela queria se casar e disse:
– Nem pensar! Tô muito nova pra isso.
Internacional Outro dia, Larinha estava cantarolando “Wise men say/ only fools rush in/ but I can’t help/ falling in love/with you”. Muito fofa!
Apertem os cintos: o DJ surtou. Ainda bem que dancei muito na Matriz. Teria ficado com raiva de mim mesma se não tivesse ido à Brazooka, só porque tinha festa no sábado, como cogitei fazer. Foi um programa muito micado.
Era para ter 200 pessoas se batendo dentro do bar, mas somente uns 50 corajosos deram as caras. Até aí, sem problemas porque os poucos que estavam lá, estavam a fim de dançar e se divertir e teriam dançado e se divertido, se o DJ Zé Otávio tivesse deixado, mas não sei porque o cara entrou numas de detonar a festa.
Zé Otávio simplesmente resolveu tocar funk. OK, é um ritmo contagiante mesmo, divertido até, e todo mundo dançou. Mas o problema é que o cara não queria parar de tocar funk. Pra piorar ainda se desentendeu com dois convidados, mandou os caras tomarem no cu, disse um monte de desaforos pra eles e queria partir pra agressão física (Que raiva da turma do deixa disso! Queria ver sangue!). Quando fez o favor de trocar o ritmo, repetiu várias músicas. Parecia até que estava cheio de “tóchico”.
Qualquer que tenha sido o motivo do destempero, o cara mostrou que é um péssimo profissional. Ou melhor, que é amador. Profissionalismo ali passou a léguas de distância. Nunca mais coloco meus pés numa festa que tenha Zé Otávio como DJ e, se eu fosse você, também não colocaria, pois a gente nunca sabe quando ele vai esquecer de tomar o marrozinho e surtar no meio do evento.
A vingança de Janot Acho que mexi com os brios do Janot quando disse que o som da última Brazooka estava com cocô. Sexta, o bruto fez um som irretocável e até Maria, que deu a canja anos 80, tocou músicas suportáveis para meus ouvidos que não suportam anos 80.
Quando cheguei na pista, ele abriu mó sorrisão por detrás do vidro e me cumprimentou. Deve ter pensando: “Ah, sua vaca, você veio... Quero ver se vai reclamar desta vez.”. É, Janot, não tenho mesmo do que reclamar.
Pausa para reflexão Eu tinha decidido dar um tempo de negão-pirocudo e só me dedicar aos branquinhos-standard, mas está difícil. As tentações são muitas. Domingo mesmo em Ipanema vi dois negões ma-ra-vi-lho-sos. Assim não dá...
Ônibus com ar-condicionado é rinite na certa Pensei que seria bom ir à praia no fresquinho, mas cheguei na Gal. Osório espirrando horrores por causa do ar-condicionado do ônibus. Na volta não foi diferente com o agravante de estar com o biquíni molhado. Frescão nunca mais. Só ando de quentão.
Bendito seja o sol! Domingo, depois de meses cultivando um verde-escritório na minha tez, fui à praia. Largateei durante uns bons pares de horas nas areias do posto 9. Ô, vida mais ou menos...
Variações sobre mesmo tema Reparei agora que a morte tem rondado minha literatura (ainda bem que é só a literatura). Comprei Menina Nina domingo e antes, tinha comprado e ainda estou lendo Uma vida interrompida, de Alice Sebold, que conta como Susie Salmon, uma menina de 14 anos que foi estuprada e morta, vê, do céu, sua vida continuar sem ela. Dois (bons) livros sobre morte.
Pra vó Rita “Vovó, você nunca disse que queria ir embora assim, sem dizer adeus?
Não era isso, vovó, que estava combinado.
(..)
E como é que eu vou crescer
Sem você me ver crescer?
(..)
Vovó, que coisa difícil”
Fragmentos do livro Menina Nina, duas razões para não chorar, do Ziraldo.
MEU presente do Dia das Crianças Me dei de presente do Dia das Crianças o livro Menina Nina, duas razões para não chorar, do Ziraldo, que conta a história de Nina e sua avó, Vivi, que morre de repente. Choreeeeeeeeeeeeei que uma bezerra desmamada. Parecia que eu era Nina e tinha perdido minha avó ontem.
O inferno é um shopping cheio de criança. Nunca estive no inferno, mas estive no Iguatemi dia 12, domingo, pleno Dia das Crianças e estréia de Mamãe, virei um peixe!. Aquilo era o inferno.
Será que não tinha outro programa pra criançada? Tá bom, estava chovendo mas criança a-do-ra brincar na chuva! Levava elas pra chafurdar nas poças da Quinta, molhar a bunda nos balanços do Aterro do Flamengo ou pegar uma pneumonia passeando na orla, pombas! Tinha quer ser cinema?
...
E eu fiquei chocada com a quantidade de crianças! Vamos parar de ter filho, minha gente! A água potável está acabando, daqui há pouco também não terá terra fértil, o clima não é mais o mesmo, e vocês não param de encher o mundo... Chega da parir!
Bom mesmo é ter um caminhão, meu amor... Quando era criança, adorava ouvir este verso de Bye-bye Brasil só porque meu pai tinha um caminhão. Ficava toda orgulhosa. Coisa de criança... : )
Um versinho Do Guilherme ao Leandro,
Passando pelo Janot,
O som da última Brazooka Estava um cocô.
Nunca vi tanta música batida, tanto lugar comum. Tocou aquele maldito “Tê-tê-teteteteretê-teteteteretê” do Jorge Benjor, “Do Leme ao Pontal” em uma versão ao vivo e interminável e, como previu a médium Fernanda Rena, “Realce”, do Ministro.