E dei... Comprei todos os presentes com mó carinho, mas o que mais gostei foram os porcos de marzipan da Kopenhagen para Fernanda (ela a-do-ra porco e eles são lindos) e a “Montanha Russa”, um brinquedo educativo de madeira, pra Lara. Foi que o distraiu ela no médico no dia de costurar o pé. Quando ela viu o brinquedo, falou: “Ih, o brinquedo do médico!” e ficou toda contente.
Ganhei Minha madrinha, como sempre, me deu três calcinhas micro, bem indecentes (O que será que ela pensa de mim, meu Deus?) e uma camisola de seda branca apresentável.
Minha mãe me deu um pulseira de porcelana linda e uma toalha da banho (presente útil, bem ao seu estilo). Meu pai, aquele comunista mão de vaca, não me deu nada. Normal. Se não nos dava presente quando éramos crianças (ainda lembro dele resmungando, para meu total desolamento: “Humpf! Papai Noel não existe!” Comunista deveria ser proibido de parir.), não ia ser agora que ia dar.
Minha irmã me deu uma bolsa de vinil laranja e ao me entregá-la, perguntou: “Cadê meu presente?” Respondi que o da filha dela tinha sido caro demais, mas como sei que ela não estava de brincadeira, vou comprar um lembrancinha de ano novo pra pidona.
Fernanda me deu o livro Sorte – um caso de estupro, de Alice Sebold, história do estupro sofrido pela autora, que também escreveu Uma vida interrompida – memória de um anjo assassinado. Já até terminei de ler. Muito bom.
Minha tia me deu uns brinquinhos dourados de gosto duvidoso, mas que vou acabar usando porque sempre uso os presentes que ganho.
Meu amigo oculto (meu primo) me deu o CD da Maria Rita. Muito bom.
Amigo oculto mesmo Fab me chamou para um amigo oculto na casa dela. Detalhe: eu não conhecia ninguém (além dela, claro) que estava participando da brincadeira. Meu hidratante é Óleo de Peroba, sim, senhor.
Foi ela quem comprou o presente para eu dar (mais fácil impossível) e eu ainda ganhei uma maravilhosa caixa de bombons da Kopenhagen.
Noite feliz Meu Natal foi, como sempre divertido. A festa é na minha casa e marcou a inauguração da varanda. Meu pai fez obra no único lugar da casa que não precisava de reparos só para receber melhor o pessoal pras festas de fim de ano. Que anfitrião exemplar!
Comida e gente é o que nunca falta na minha casa no Natal. No almoço, 25 pessoas se atracavam com um mega pernil, tender, chester, peru, torta de bacalhau, bacalhoada e macarrão(já falei que nos Natais daqui tem o tradicional macarrão artesanal feito por meus padrinhos, mas infelizmente eles não o puderam fazer este ano. Comemos massa pronta assim mesmo).
Todo mundo fala ao mesmo tempo e ninguém se entende. Fica um vozerio histérico, irritante e divertido. Pra piorar a confusão, meus primos levaram um canário (ou “caránio”, como diz a Lara). Quanto mais música alta e gente falando, mais alto o bicho cantava.
Batucada Teve a apresentação de um bloco de carnaval, o Empolga às 9. É a burguesia de Ipanema, criada a leite B, mostrando seu valor. Foi divertido. Sambei horrores e lembrei do carnaval em que eu e Carolina fomos praticamente rainhas da bateria da Banda de Ipanema.
Pink Aproveitei que estava sendo extorquida naquele salão (o corte custou R$40,00!!!) e fiz as unhas(R$11,20, só as patas superiores!). Pintei-as de pink para combinar com minha calça branca com listras coloridas (rosa inclusive) e fendas laterais que permitem, com pouca destreza e habilidade, vislumbrar meu celeçon branco, blusinha branca e sandalhona também branca. Para finalizar o visu, presilhas de cabelo com strass. Lush e riqueza para o reveillon.
Leeeeeeenda! Sabia que não ia aturar por muito tempo aquela perucona e Fab me incentivou, não deu outra: estou com as madeixas curtíssimas à la Maria Rita. Fab que deu a idéia do corte e eu embarquei. Uma vez, ela olhou pra mim e achou que eu parecia a Maria Rita. Ela estava bêbada, claro, mas encasquetou com o negócio e cismou que eu tinha que cortar o cabelo igual ao dela. Num é que ficou bom? Meu cabelo é crespo e ficou todo enroladinho, alvoroçado. Posso acordar e sair sem passar um pente na juba que ninguém vai notar que está despenteado.
Que venha 2004! Meu ritual de passagem para o novo ano começou hoje. Cortei a peruca! Junto com vários centímetros de cabelo, deixei também no chão do Werner do Barra Shopping tudo de chato que aconteceu em 2003. Não posso dizer que foi um ano péssimo porque nenhum parente morreu, ninguém ficou seriamente doente ou coisa que o valha, mas 2003 foi um ano bunda. Isso: um ano bunda, mais ou menos, chinfrim, péla-saco, meia-bomba. Nem sol fez direito. Ainda bem que passou rápido.
A monstra Larinha, agora do alto dos seus 3 anos, segue aprontando. No sábado, recebeu um amigo para brincar na casa dela. Os dois tocaram o zaralho: espalharam um monte de brinquedo no quintal, no quarto, na sala...
O amiguinho pegou vários blocos de madeira e montou um “prédio”. Ao passar pela “construção”, Larinha deu um chute e desmontou tudo, enquanto gritava:
– Sou a monstra da sandália rosa! (Ela calçava uma sandália da Barbie.)
Menino de ouro Ah, mas Cruzzoe também não fica atrás em matéria de romantismo e gentileza. Não é que o galã disse que eu estava mais magra e olha que eu estava de saia branca! Não o beijei na boca por isso, mas pedi que sua respectiva o fizesse (no que fui logo atendida). Um menino assim merece.
Claro que o blogger tinha que comer um post meu, né?... Como sou mais esperta que a maioria dos ursos, tenho ele guardado no "vordi". Lá vai:
Lar doce lar Estava em dúvida se ia ou não à Matriz porque estava com sinusite desde domingo passado, mas Raul me ligou dizendo que queria ir e eu não perderia o début do meu amigo querido por nada! Acabei indo e foi muito bom. Fernanda marcou com Andreh e Cruzzoe. Acabamos encontrando ainda um colega de trabalho e tinha uma menina da minha pós lá. César também estava deu o ar da graça.
Quase italianos Cara, se eu tivesse como gravar a confusão que estava aqui em casa, vocês iam ver como minha família é muita esporrenta. Minha prima trouxe festões prateados e vermelhos, sinos e váááááárias daquelas luzezinhas malditas para decorar a varanda da minha casa (onde se é comemorado o Natal). No final das contas, havia TREZE pessoas na minha varanda, berrando, subindo e descendo a escada pra prender os enfeites e testando as lâmpadas (em sua maioria queimadas) dos tais pisca-piscas. Ninguém se entendia. Todo mundo berrava e de vez em quando, um começava a cantar “agoooooooora, que faço eu da vida sem você?...”. Hospício perde.
Finda a decoração, passamos ao segundo tópico do dia: comemorar o aniversário da minha tia. Enquanto enchiam o rabo de torta de bacalhau e bolo com sorvete, a família debatia o atendimento que um proctologista deu ao meu primo. Concluiu-se que o médico é viado e meu primo, por via das dúvidas, vai mandar o resultado do exame pelo correio.
Comida, Abel! Estou comendo que nem uma porca! Todas as confraternizações de final de ano giram em torno de comida. Ninguém me chama pra brindar com água e comer frutas. Só recebo convites para churrascarias, bocas-livres... Coisa mais chata.
Os trabalho foram iniciados já na quinta passada com uma boca livre no Mentha, no Rio Sul. Tomei todas. Cheguei em casa torta.
Esta semana, além das festinhas na segunda e na quarta, tive almoço no Porcão Rio´s na terça e jantar também no Porcão Rio´s na quarta. Tudo 0800! Diliça! Como é bom ser bem relacionada e conseguir estas bocadas... ;) Em compensação, quero ver quem vai pagar minha ida ao VP.
Depois de um longo e tenebroso inverno... ...Voltei a escrever no meu bloguinho. Até que novidades não me têm faltado, mas falta-me paciência para ligar o computador, sentar e escrever.