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HTP na mídia Na Época desta semana o Homem é Tudo Palhaço foi citado em uma matéria sobre comportamento. Tem fotinha e tudo das donas do circo pagando mico de máscara de palhaço.
Agora só falta você indicar o HTP pro IBest 2006 pra gente ficar mais famosa ainda.
O Chico de Fafá Minha irmã comprou o CD da Fafá logo que foi lançado, mas eu nunca o ouvi inteiro porque não gostava das músicas dele que tocavam no rádio. Talvez seja por isso que tenha ficado encantada com o show. Foi muito bom.
Nunca tinha reparado na voz da Fafá e tinha mó implicância pela sua interpretação do “virundu” que eu acho chatíssima e por seu repertório brega (mas gosto de “vou recomeçar, vou tentar viver, vou tirar você da minha vida...”), mas mudei de opinião. Além da voz linda, os arranjos no piano, contra-baixo, bateria, flauta e sax são sofisticados como as letras de Chico.
O show começa com “Olha, Maria”. Dóóói... Adorei ouvir “Tanto Mar” ao vivo – tenho a versão instrumental no disco e no CD “Chico Buarque & Maria Behânia - Ao vivo” e com letra no “Chico Buarque” de 78. Esta música marcou minha infância pela coreografia engraçada que meu irmão fazia quando ela tocava nas manhãs aminadas de domingo. Não gostei de versão de “Construção”, que virou quase um rap, mas chorei com “Angélica”. Fafá personificou a dor de Zuzu Angel que Chico e Miltinho tão bem traduziram em palavras e melodia. E “Bastidores”? Menos exagerada que Cauby (alguém consegue ser mais que ele?), ficou linda na voz dela.
Histórias de Larinha De livre e espontânea pressão, Lara foi conosco ao show da Fafá de Belém cantando Chico Buarque. Um ótimo programa para uma crianças de 4 (quase 5) anos. Não preciso nem dizer que ela ficou entediada, né?
Lá pelo meio do show, ela me cutuca:
- Madrinha, eu quero sair daqui.
Dei uma gargalhada e pedi pra ela esperar.
Quando o show acabou e Fafá voltou pro bis, alguém provocou:
Histórias de Larinha Enquanto Lara tem sua cabeça minuciosamente examinada por quatro mãos à procura de piolhos, seu tio a sacaneia. Fingi roubar os doces que ela ganhou numa festa, implica com seu jeito de falar, com sua roupa, enfim, parece ter a mesma idade dela (“quase cinco anos”). Aí, ele se cansa e pega o jornal:
- Agora, vou ler o jornal. – avisa ele pra anunciar que brincadeira acabou. - Isso, vai ler o jornal. - Por que? - Assim você deixa a gente em paz.
I *coração * Jack Johnson Voz sexy, repertório sexy, moreno, cabeça quase raspada... Como dizia um “falecido” amigo meu, eu chupava até os ossinhos! E como eu mesma digo, eu estraçalhava como um pitbull raivoso, não deixava nada pra mãe dele!
Pra vocês não acharem que estou exagerando, olha esse sorriso tímido, que delícia!
Vizinhas, essas criaturas odiáveis Se eu fosse realmente uma pessoa encrequeira, criadora de caso, arrengueira, como dizem que sou, já teria processado minhas vizinhas.
Uma delas tem uns três cachorros em um espaço onde não cabe um. A vizinha lava o quintal e o canil todo santo dia às 6h. Todo santo dia mesmo, inclusive sábados, domingos e feriados. E é sempre assim: ela chega no quintal com seu radinho de pilha ligado no Show do Antônio Carlos, na Globo AM; os cachorros começam a latir; ela solta os cachorros e um dia grita brigando com eles, no outro grita brincando com eles. Ela coloca um balde no chão embaixo de uma bica e deixa a água cair até enchê-lo. Sabe aquele barulho de água caído no fundo de um balde? Agora imagina isso no silêncio das 6h de um domingo... Balde cheio, ela joga a água no chão com não menos barulho que causou ao encher o balde. Suponho que seja neste momento que ela coloque no chão o desinfetante vagabundo que usa porque sobe um cheiro fortíssimo. Aí, ela saca sua vassoura e esfrega o chão. Com bastente força. Pensa numa vassoura de piaçava esfregando um chão de cimento. Sabe o barulho que faz, né? Enquanto isso, os cachorros latem. Com sorte, o papagagaio canta “Glória, Glória, Aleluia” e ela incentiva “Canta, Loreco!”. Só pode ser de propósito. Acho que qualquer pessoa normal pelo menos se questionaria se estaria ou não incomodando os vizinhos fazendo este esporro tão cedo.
A outra vizinha escuta som alto de manhã cedo ou tarde da noite ou o dia todo. E canta junto. Hoje, depois de resistir à lavação e continuar dormindo, fui acordada às 8h30 pela “sabiá” com dor de corno cantando Maria Betânia.
Uma conhecida minha era testemunha de uma amiga em um processo contra a vizinha da tal amiga. A vizinha era muito barulhenta e a amiga da minha conhecida resolveu processá-la por isso. Foi esta conhecida que me disse que a famosa Lei do Silêncio (que só se pode fazer barulho entre 10h e 22h) só vale para estabelecimento comercial, que entre vizinhos, o respeito ao ouvido do outro tem que ser a qualquer hora do dia. Não sei se é verdade, mas faz sentido. Você não pode ser obrigado a conviver com uma criatura mal educada. Não sei o resultado processo, mas tomara que a amiga da minha conhecida tenha ganho e uma jurisprudência tenha sido aberta para estes casos. Essa gente merece.
Medicuzinho Detesto o famoso “jeitinho brasileiro”. Tenho vergonha de ter nascido em um país no qual as pessoas se orgulham de passar as outras pra trás, sonegar imposto, furar fila... Não que eu seja de uma moral ilibada, que nunca tenha dado um vacilo, mas também não tenho isso como prática e fico puta da vida quando sou envolvida nestas situações.
Sexta fui à ginecologista. Era o retorno para ver o resultado do preventivo e da ultra. Desde de que eu me entendo por gente que vai a médico, retorno não é cobrado, pois não é consulta, é retorno. Mas na médica que eu fui não é assim. Ela me cobrou uma consulta. E, aí é que entra o tal “jeitinho brasileiro”, como não tinha um mês que tinha ido lá, a secretária fez a boleta do plano de saúde sem data para poder lançá-la só quando completasse um mês (Se vocês não sabem, pelo plano, você só pode ter uma consulta por mês com o mesmo médico. Acho errado, mas é assim).
O pior de tudo é a secretária me pediu a carteira, eu argumetei que era retorno e não dei. Quando eu ia entrando no consultório, a vaca da secretária vira pra médica, na frente de outros pacientes, e diz: “Ddoutora, ela não quis dar a carteirinha...”. A médica, que já estava de má vontade comigo porque eu tinha reclamado da confusão que a secretária tinha feito na agenda, amarrou mais a cara e disse: “se você não quer pagar, tudo bem”. “Se você cobra, eu vou pagar, só que não tem nem um mês que eu vi aqui; o plano não vai pagar esta consulta”. “Mas faltam só quatro dias pra completar um mês...”, disse a médica mercenária.
É por causa de médicos assim, que cobram consulta em retorno e seguram a boleta para o mês seguinte, que eu e você pagamos plano de saúde tão caro. Assim como é por causa de “espertos”que dão volta nas seguradores, que nós pagamos os tubos por um seguro de carro. E por aí vai: é sempre por causa de uns malandros, que a maioria que procura ser correta, se fode.