É Carnaval!!!! Provavelmente, de amanhã até quarta, não vou blogar. Vou enfiar o pé na jaca (tomara que me enfie até a cintura): muito bloco, praia e um cineminha pra rebater. De repente, a gente se encontra por aí. ; )
Sábado, 15 de fevereiro Liguei para o Aloysio. Foi bem uma meia hora de risos e insanidades.
Ainda no inicio da conversa ele avisa:
– Comprei um carro! Podemos casar!
Comentei que tinha que ter ido fazer depilação e ele pergunta, todo animandinho:
– Eh VC, eh VC? (VC=virilha cavada).
Ele pede licença para atender uma chama na espera. Volta dizendo que era a namorada que estava na rua comprando calcinhas&sutias e queria saber se levava vermelha ou preta. Aloysio contou que da ultima vez que terminaram, ele deu todas as lingieres dela para a faxineira e agora q voltaram, a mulher não tem nada sexy. Se eu sou ela, só ia transar um mês de calcinha furada só pra ele ver o que eh bom pra tosse!
Terca-feira, 11 de fevereiro Formatura da Andréa na Gama Filho. A cerimonia foi na quadra do campus de Piedade. Isso mesmo: formatura na quadra. Primeiro eu pensei que tivesse sido escolha dos formandos, já que a turma e de educação física, mas não. A cerimonia teve que ser na quadra porque a Gama Filho não tem auditório que comporte cem formandos e seus convidados.
Agora veja você: depois de quatro anos pagando uma mensalidade carééééérrima, o aluno passa pelo constrangimento de, na sua formatura, receber seus amigos e parentes em uma quadra!
O primeiro inconveniente eh a localização do ginásio. Ele fica laaaaaaaaa em cima e não tem acesso direto por elevador. Eu, que não sou boba nem nada, sai procurando elevadores e rampas de acesso aos deficientes para levar minha mãe, que tem artrose no joelho. Só que da pior escada, a que dá acesso ao tal ginásio, não teve como ela escapar, ou subia ou não assistia a cerimonia. Pela Andrea, ela fez o sacrifício, e o mesmo fizeram avós, avôs, tios e tias mais velhos por seus netos e sobrinhos que se formavam.
E o calor? Fazia um calor insuportável. Não corria um vento e não tinha um ventilador. Pra pior, água só no térreo, onde tem o shopping(?) da faculdade.
Calor, escadas... e péssimas acomodações... A bunda dos convidados ficou quadrada de estar naquele cimento duro.
Minha prima disse que os alunos não pagam pela formatura (não pagam uma ova! Pagam durante os quatro anos de faculdade...), por isso não há muitas escolhas. Sinceramente, se sou formanda ia preferir alugar um auditório decente para a cerimonia (Com tantos alunos participando da colação, o valor do aluguel de uma auditório serio irrisório para cada um), mas não sem antes rodar as nove saias da minha baiana pra reclamar que eh um absurdo a Gama Filho não ter um auditório grande.
Achei Qualquer dia desses acho um rato morto no meu arquivo do blog... Explico: eu escrevo no Word pra não ficar muito tempo conectada, então, acaba que tem uns texto que "somem", que vão "descendo" na tela e eu não percebo e acabam ficando pra trás. Os posts a seguir são exemplos disso.
Finalmente! Consegui postar tudo que tinha escrito sobre meu final de semana. E olha que ainda faltou contar sobre o Monobloco, mas deixa pra lá. Nem lembro direito como foi, só sei que foi muuuuuuuuuito bom. Também sambei horrores.
EU VI CHICO BUARQUE NA MANGUEIRA!!! Quando olhei para os camarotes, dei de cara com quem??? Isso mesmo: Chico Buarque!!! Gritei feito uma enlouquecida e quase beijei o Aloysio na boca. Provavelmente se eu fizesse isso este seria o post inaugural do Mulher é tudo palhaça.
Fiquei hipnotizada pelo Chico. Dançada mirando aqueles olhos cor de ardósia. E Aloysio:
– A gente pode tentar subir. (cara de pau é o que não falta a ele)
Pra que? Eu não saberia articular palavra ao lado do Chico e nem foi preciso se dar ao trabalho de tentar subir: na saída o poeta passou por mim e eu pude parar ao seu lado no meio-fio, enquanto ele esperava os outros para ir embora.
Ele é um homem esmirradinho, magro e baixo, mas tem os olhos mais lindos que já vi. Ai, como eu queria ter dito alguma coisa, oferecido uma carona, elogiado sua performance (ele cantou e dançou muito), dado um beijo na sua boca...
Selminha da Mangueira, muito prazer Para entrar na quadra da escola sem pagar os vinte contos de ingresso, assumi minha identidade secreta: na Mangueira, sou Selma.
Não sei se tenho muita cara de pau ou de “comunidade”, só sei que empunhei o tal recibo de sócia da Mangueira que pertencia à Selma, tia do meu amigo, e entrei poderosa, cumprimentando todos os seguranças com um igualmente seguro “boa noite”.
E o Eduardo? Parte II O cara fez maior questão de encontrar o Aloysio pra se perder da gente no mesmo segundo que entrou na quadra. Eu, hein... Vai entender...
E o Eduardo? Até encontrarmos o bruto no quiosque da baiana, não sabíamos quem era a peça. Irmão de uma amiga do Aloysio, Eduardo cismou de ir à Mangueira com ele. Detalhe: eles não se conheciam. Bendito seja o celular que permite este tipo de encontro, pois eles trocaram as coordenadas de onde estavam através do aparelhinho.
No quiosque da baiana, um aparelho de som BERRAVA pagodes. A gente mal podia conversar e claro que Aloysio falou:
– Você não podia escolher outro lugar, não? Parece até que “começou a liquidação das importadoras Guanabara”!!!
Ainda Mangueira E não sei por quanto tempo mais. Será até a minha internet resolver publicar o que eu "posto".
O pior é que nessa palhaçada de demorar tanto pra baixar uma página, mandar uma mensagem de ICQ, eu acabei perdendo um post...
Caô-caô Retiro o que eu disse: rumamos ao palácio do samba da nação mangueirense, não sem antes dar uma passada no covil do bruto. O caô desta vez era buscar um recibo da Mangueira. No ano passado fizemos um pitstop lá pra esperar uns paulistas que vinham conhecer a escola. Mui caozeiro, esse Aloysio...
E ainda me recebe com a casa desarrumada! Imaginem que eu pedi pra ir ao banheiro e ele teve que ir lá antes retirar toalha molhada, cueca suja, garrafa de água, revista, rato morto...
Mangueira, teu cenário é uma beleza... Como já é de costume, eu decidi ir à Mangueira justamente no último ensaio pra pegar a quadra bem cheia, mó muvuca.
Liguei para o Aloysio, meu amigo mangueirense de plantão, pra combinar de irmos juntos. Encontrei com ele no famoso “Azulzinho” (Rio 40º, para os calouros da UERJ). Ele bebia com duas amigas e depois de uma maldita (=pizza) de frango com catupiry e napolitana, rumamos ao palácio do samba da nação mangueirense.
Era a hora deles? Ontem aconteceu um acidente gravíssimo na minha rua. Um ônibus desgovernado, subiu na calçada em frente a um clube e matou duas pessoas: um rapaz que chegava para jogar bola e uma mulher que estava n ponto de ônibus, em frente ao clube. Minha rua é descida e normalmente os carros descem embalados. Quebrando a barra de direção, como disseram que quebrou, foi impossível controlar o bicho.
A violência da batida foi tão grande que o ônibus arrancou três fradinhos, muitas pedras de basalto da calçada, um poste de ponto de ônibus e ainda mutilou os dois corpos.
Os bombeiros até que chegaram rápido, mas não havia o que fazer. Eles só recolheram as partes dos corpos.
A mulher não foi identificada, mas o rapaz, sim. Dava pena ver os amigos e a família chorando. Que dor, meu Deus...
Balanço da noite Foi uma das melhores noites da Matriz. Dancei o tempo todo, não sentei um minuto, nem perdi tempo beijando na boca.
Antes de sair de casa, não estava bem. Um churrasco na noite anterior ainda me fazia mal e só fui mesmo porque era aniversário da Roberta. Dei uma cochilada antes de sair e acordei pronta pra night.
Amanhã conto mais do meu final de semana que foi ma-ra-vi-lho-so.
Como a menstru veio antes do previsto, é óbvio que eu não tinha absorvente na bolsa.
A alma boa que me cedeu o absorvente e Ana que o conseguiu para mim nunca mais terão cólicas menstruais!
A mais linda (e modesta) A aniversariante estava com um vestido meio puta à moda antiga meio forro de sofá (leeeeenda como sempre!), mas, sem querer ofuscá-la, eu era a mais linda da noite.
De saiota branca, batinha de risquinhos e peitinhos soltos, como bem definiu Roberta, eu estava show!
O visu se completava com bijus prateadas suuuuper modernas: um anel de unha (deve ser a única no mundo a ter um), um mega anel e quase arma branca e um delicado cordão com a palavra SEXY escrita em pedras vermelhas. Enfim, uma delícia.
Roberta Mega Star! O aniversário de Roberta fez bombar a Casa da Matriz. Parece que todo o Rio de Janeiro (menos Carolina e Vanessa, duas vacas) baixou em Botafogo para cumprimentar a famosa blogueira.
Teve quem tentasse me beijar... Sexta na Matriz, o bruto tenta me enquadrar e, depois de puxar um papo que não rolou, literalmente me encosta na parede:
– O que você quer?
– Que você não faça mais isso.
Respondi sorrindo para causar maiores constrangimentos. Será que eu fui clara?
Final de semana celibatário Na sexta, decidi que não ia beijar na boca no final de semana passado.
Não que eu não goste de beijo na boca, mas é que não estava com paciência de aturar o nhe-nhe-nhe dos caras. Eles cismam de dizer que você é linda, que querem seu telefone, que querem sair contigo outra vez e nada! Seria mais produtivo economizar no papo, caprichar nos beijos e deixar o destino cuidar de um novo encontro. Mas não! Neguinho acha que só porque beijou tem que prometer casamento... Ai, minha Nossa Senhora dos Pentelhos Compridos... E haja saco pra ouvir tanto papo furado! Definitivamente, não estou nesta onda no momento.
Conclusão: tive um dos finais de semana mais divertidos dos últimos tempos!
Sexta, dancei possuída all night long na Matriz; sábado, dei meu grito de carnaval na Mangueira e domingo, fui atrás do Monobloco.
A sorte está lançada O primeiro que decorar a letra da faixa 15 do CD1 do Maricotinha Ao Vivo, da Bethânia, e cantá-la, sussurrando, ao pé do meu ouvido, casa comigo ontem.
Transformação? BV olha para mim durante um tempo e:
– Ana Paula, vira pra cá.
Eu atendo.
– Tira esses óculos.
Eu tiro.
– É são os óculos!
– O que?
Ele reluta, mas comenta no seu tom mais exagerado:
– Ah, minha filha, eu faria uma transformação em você!
– Hein?
– Te colocava uma calça justa, uma blusa curta, soltava esses cabelos, arrancava esses óculos... Você tem que ter luz! Mostrar o que querem ver! (acho que ele estava falando da minha bunda...)
Eu fiquei passada me achando a mulher menos sexy do mundo! E olha que eu estava com uma roupa que julgo bem saidinha pro trabalho: sandália preta alta (linda), saia preta com lascado na frente da perna esquerda (aprece quase meu útero quando eu ando) e um blusa cor-de-abóbora transparente que deixa aparecer a sombra do sutiã (que não era de renda, porque assim já seria demais...).
É que não tem jeito, mesmo gay, homem gosta é de umas carnes sobrando na calcinha fio dental, uma calça da Gang e um blusinha decotada recheada com seios fartos... Em suma: vulgaridade.
Hoje o trabalho foi um fervo! Ainda de manhã, o telefone toca. BV atende e anuncia, olhando para mim:
– Está subindo aí um tal de Jorge.
– Pra que?
– Sei lá.
– Então, é você quem vai atender.
– Hummm... Tomara que seja um homem ma-ra-vi-lho-so pra você morder a língua.
Cinco minutos depois, Jorge entra na sala. É um senhor, magrinho, de barba grande barca, franzino. Ao ver o homem apontar no hall, ele dispara em voz baixa ao meu lado:
– Minhas almas!... O que é isso?...
Segurei a gargalhada. Nem BV nem eu conseguimos nos mexer e o pobre senhor foi atendido pela secretária, sempre solícita.
Em seguida, entra uma senhora e BV a atende. Segundos depois, tcha-ram! Entra um cara, baixo, fortinho, quase louro, olhos verdes, boquinha vermelha, dentes brancos, orelha de jiujitero, mochila nas costas e um capacete nas mãos. Um pitéu!
– A Ana Paula?
E BV aponta na minha direção. Levanto da minha mesa sorrindo e vou atender o bonitinho. Confesso que nunca fui tão atenciosa e sorridente.
Enquanto estou conversando como tchutchuco, BV, depois de despachar rapidamente a mulher que atendia, se posiciona atrás do rapaz e fica a fazer caras e bocas para mim. Cínica que sou, não me abalei.
Assim que a porta se fechou atrás do bofe bom, BV põe a mão nas cadeiras e comenta, vendo meu sorriso aberto:
– Estupor... Olha como ela ri?... Só quando vem homem bom que essa piranha atende...
– Ele procurou por mim, ora!, e gargalhava.
Pô, eu mereço pelo menos ter o prazer de atender um cara gatinho no trabalho... Caso contrário, não há salário que me pague!
Na seqüência Dou uma espiada no BBB (tapando o nariz pra não vomitar com a Sabrina) e babo pelo Emílio. Ele tem cara de “se te pego, te machuco” com jeito e com gosto!!!
Falando em choro... Domingo vi o quadro Gravidas, do Drauzio Varela, no Fantástico. Lembrei direto da gravidez da minha irmã! Parecia que eu era a gravida. Chorava por tudo! Chorei quando ela disse que estava gravida, chorei quando vi o ultra-som, chorei vendo as roupinhas, chorei na véspera dela ir pra maternidade...
– Vai correr tudo bem, Belia..., dizia minha irmã tentando me acalmar.
– Tem UTI? Tem UTI pediátrica? Quem escolheu essa maternidade?, perguntava eu aos prantos.
E no dia que Larinha nasceu? Eu não pude acompanhar minha irmã a maternidade porque era véspera da minha prova de espanhol e tinha aula (e convenhamos não tinha necessidade de eu ir...), então, só vi a bichinha de tarde. Eu relutei em pega-la no colo, mas minha irmã, de repente, jogou a menina nos meus braços. Pra que?... Comecei a chorar. As lagrimas caiam no rosto da pobrezinha. Quase afoguei a criança... E meu cunhado lá, filmando aquela cena ridícula...
Quero chorar
Não tenho lagrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer
Se eu chorasse
Talvez desabafasse
O que eu sinto no peito
E não posso dizer
Lembro de, na minha infância, ouvir Nat King Cole cantando esses versos simples, mas sábios. Não foi por acaso que a musica me marcou. Depois de ser tão podada, tão cobrada para ter sempre uma atitude altiva e segura, acabei ficando um pouco seca e minha lagrimas, que antes eram fartas, rarearam.
Hoje pude avaliar muito bem a importância do choro. Foi dia de visita a minha homeopata. Contei dois episódios recentes que me abalaram muito. No primeiro deles, eu não chorei. Fiquei doente. Tive uma crise de rinite que durou uma semana. No segundo, eu chorei. E, quando eu tinha motivos reais para ficar doente, estranhamente, não fiquei.
Agora, quero choro! Muitas lagrimas! Um caudaloso rio brotando dos meus olhos sempre que eu quiser. Ninguém mais vai me impedir de chorar. Vou chorar no taxi, no ônibus, na frente de qualquer um. Nunca mais vou disfarçar minha voz embargada, uma emoção repentina, uma raiva enorme. Vou gritar, vou xingar, mas também vou chorar. Muito. E nem tentem me impedir!
Vanessa anda sumida, mas mandou duas mensagens otimas esta semana. Em uma delas, fotos de um negao muito bem dotado que fariam babar o mais pirocudo dos leitores (para evitar desgostos e ate suicidios, nao vou publicar as fotos aqui) e em outra o texto abaixo.
Uma revista feminina realizou em julho de 2001, em Angra dos Reis, um seminário destinado a mulheres. Com duração de três dias, o encontro resultou nas conclusões e sugestões aos homens abaixo relacionada:
1. Cheiro bom de homem é... de homem. Não fuja muito do clássico buquê de aromas: desodorante leve, cheiro de banho tomado e suor natural do cangote.
Ah! E loção após-barba, que lembra nossos pais. Mais que isso é extravagância.
2. Hálito de cerveja excita (de uísque, vodca, vinho e caipirinha, idem). De alho e cebola, não!
3. Você pode ter o cabelo como quiser. Desde que não seja tigela. Você deve manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova", como o ex-marido da Adriane Galisteu. Você pode ser careca, as mulheres não ligam. Mas não pode ser careca e usar uma calça grená ao mesmo tempo. Você pode usar calça grená, mas não com uma peruca. Se você tem uma peruca, use-a no Natal no presépio, como manjedoura do menino Jesus. Implantes de cabelo dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa.
4. Não se atreva a tirar as cutículas das unhas ou a esmaltá-las. Corte-as, apenas. E, em ocasiões especiais, suje-as de graxa.
5. Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões edificantes a respeito). São úteis para coçar nossas costas com as mãos espalmadas é um ótimo motivo para que gritemos na sua cara: "Vem, meu estivador, mostra quem manda aqui!!".
6. Admitimos que você tenha barriga, mas não que você seja uma enorme barriga.
7. Pêlos no peito, muitos. Em orifícios visíveis, como orelhas e nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta.
8. Banho antes, sim. Logo depois, nunca. Algum tempo depois, humm...pode ser.
9. Escovar os dentes é obrigação. Mas, se você usar Listerine depois do sexo oral, vai levar porrada.
10. Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for palhaço de circo.
11. Se você tem espinhas, trate-as ou cresça.
12. Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos demais nos parecem indefinidos.
13. Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam bigode, que usam camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria e os que têm todos os discos do grupo Abba.
14. Não se depile, a menos que: - a sua mulher peça; - você seja nadador; - você seja masoquista.
15. Os homens arrumadinhos demais nos dão vontade de pendurá-los em cabides e esquecê-los dentro do armário. Para sempre!
16. Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um mocassim de bico fino cor de gelo.
17. Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você mastigar de boca aberta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu aberto.
18. Se você usa sunga, vamos lhe contar um segredinho: jamais coloque-a na nossa cama.
19. Se você for meio esculhambado, usar meia branca, cueca desbeiçada, botina puída e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de cor ou faça o tipo "cineasta atormentado".
20. Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.
21. Nas roupas, prefira sempre o básico, mas tenha no armário um uniforme de bombeiro ou pelo menos um quepe de polícia rodoviária. Se a roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos que dá.
22. Não beba álcool demais. Nem de menos. Abstêmios, hare krishnas e adeptos do Pró-Vida são assustadores como serial killers.
23. Pela manhã, escove os dentes antes de fazer sexo. É relaxante para ambos.
24. Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra e nem branca também.
25. Não tenha chulé. Vire-se! Mas não tenha chulé.
Cade o fio??? Toda vez que eu vejo este banner do HTP, lembro da epoca em que eu era "mandadora de banners para os portais de venda" de uma loja virtual e os designers faziam banner sem o fio da borda. Sempre tinha um pentelho dos portais para devolver o banner perguntando cade o fio e eu tinha que retornar o trabalho para o designer colocar o fio, depois enviar novamente o gif pro reclamao... Mas hoje tenho que dar razao a eles: o fio faz falta.
De volta ao mundo dos blog Passei uma semana agitada e com o computador meia-bomba (ainda esta assim...) e sobrevivi a dias sem blogar. Sera que estou ficando curada?
Momento HTP Eh claro que o palhacinho tratou logo de pegar meu telefone e eh claro tambem que ele não me ligou. Não vou nem comentar o ocorrido no HTP porque vao dizer que eh assunto recorrente... Fazer o que se estes rapazes não tem nem criatividade para fazer palhacada?
O bonitinho Nem era assim tao bonitinho, mas mandava bem, o bruto. Ele estava acompanhado de um amigo e no comeco da noite não sabia quem estava me cantando, já que os dois olhavam com a mesma intensidade. Como não ia querer ficar com o amigo – um negao que estranhamente não me falou a pleura – entao, preferi ficar na minha.
De repente, quando estou prendendo os cabelos com as maos, o carinha para atras de mim e diz no meu ouvido que eu deveria deixa-los soltos. Quando eu virei, ele completou:
– Mas se voce deixar preso tambem vai ficar lindo.
Bingo! O malandro nao precisava dizer mais nada pra poder me beijar, mas ele ainda levou o papo por um bom tempo (uns 15 minutos talvez). Vou cobrar cache do Janot. Sempre deixo ele ficar de voyeur.
Matrix Eu queria mesmo ir a Lapa, mas a falta de companhia e o miado da Fernanda perguntando seu eu ia a Matriz, me convenceram a dar as caras por la mais uma vez.
No inicio da noite, parecia que eu estava em outro lugar, tao diferentes eram as caras presentes.
Eu já estava muito entediada, quando resolvi beber. Pedi um Virus Mortal e tomei o drink quase que de um gole so. Ai, tudo ficou bom... As musicas estavam ooooooooootimas. Tinha cada cara boniiiiiiiiiiiiiiiito. So a pista que rodava um pouquinho.
Entre mortos e feridos, ainda ganhei um Amigo Urso (delicioso!) do bonitinho que me beijou na boca e achou que com mais alguns mls de alcool ia conseguir me tirar do meu juizo. Eh ruim, hein...
Amiiiiiiigas para sempre! Na praia, so tinha gente feia. (Menos eu e Roberta.)
Na praia, so tinha gente chata. (Menos eu e Roberta)
Na praia, so tinha gente que não sabe andar na areia. (Menos eu e Roberta)
Nossa superioridade perante aos outros mortais eh gritante!
Enfim, sol! Eu e Roberta fizemos as pazes com as areias de Ipanema e deitamos nossos gostosos corpitchos nelas para aproveitar a tarde sol no sabado.
Fazia tanto tempo que eu não queimava as celulites que não queria mais vir embora. Ficamos ate as 19h e ainda presenciamos a cena patetica do aplauso ao por-do-sol.
Enchemos a cara de mate com limao, guaraplus diet, agua e coca light e matamos duas empadinhas cada, sempre comentando “Não sei porque não estou emagrecendo...” Por que sera?...
Atendemos o chamado Fomos assistir O Chamado, badalado filme de terror. Eu teria me assustado muito mais se os suburbanos que foram pela primeira vez ao cinema ontem não tivessem ficado gritando e rindo. Com tanta zoeira, não entrei muito no clima, mas o filme diverte.
Como demorei muito a pegar no sono, acabei pensando no filme e vi que tenho algumas duvidas. Quem puder, responda, por favor:
1- A arvore na parede do quarto da menina indica o chale e leva os protagonistas de volta ao ponto de partida, mas qual a ligacao do lugar com a vida da menina?
2- Quem fez o tal video? Isso não foi explica... (ou eu dormi na hora?)
3- Como Aidan eh tao feio tendo pais tao bonitos?
Fui dormir mais de 2h da manha porque a maldita tosse não parava. Pobre Roberta... Se soubesse da sinfonia que teria que aturar, garanto que ia preferir esperar o onibus para ir pra casa a domir na minha...
Mais uma pra listinha Esta foi cunhada em um telefonema com a Roberta:
– Ele disse que vai comer meu cu.
– É mais não é bom contar com a pica no cu antes de acontecer.
No telefone, com o Guilherme – Ah, dou meu cu na rifa como ele é casado com ela. (EU disse isso, não o Guilherme!!!) – O que??? (Guilherme ria, incrédulo) – Aposto como eles são casados. Tem também a "dou meu cu pro cachorro", mas eu prefiro dar na rifa.
– É diz que o cachorro não solta, quando engata, né?
– Já ouvi falar. Eu sei que o pau do gato parece que abre feito um guarda-chuva quando está dentro da gata, por isso ela grita tanto.
– Coitada.
Um minuto de silêncio e Guilherme voltou:
– Então, dá na rifa, filha, dá na rifa que é melhor...
São tantas expressões... Eu tenho mania de falar muito ditado popular ou expressão engraçada (rampeira mesmo). A seguir uma pequena amostra das expressões com suas definições para neguinho me entender:
- Botei dez "merréis" no viado e saí fora!: Saí correndo.
- Eu não bato palma pra maluco dançar.: Eu não dou confiança para quem quer aparecer.
- Quem não tem cu, não faz trato com pica.: Veja lá com quem você está se metendo.
- Dou meu cu na rifa como isso não vai acontecer!: Aposto como isso não vai acontecer!, de uma forma mais, digamos, enfática.
- Dou meu cu pro cachorro como isso não vai acontecer!: Expressão mais enfática ainda que a anterior e aplicada na mesma situação.
Cinemão de meio de semana Aproveitei que estava perto do Iguatemi e fui ao cinema. Adriana ainda me ligou querendo me encontrar, mas como sou uma pessoa má, vil e intolerante, dispensei sua companhia e fui ao cinema sozinha. (Brincadeira... É que ela ainda estava na Ilha e teria a companhia da sua prima para rosetar pelo shopping livremente, então, preferi ir sozinha ao cine. Vai que eu espero as duas e elas não querem ver nada... Assim não atrapalhei o meu programa nem o delas.)
Vi Fale com ela. Gostei muito do porque do nome do filme. Não vou contar porque perderia a graça para quem ainda não viu, mas o motivo é de uma delicadeza lindinha.
Ahhhhhhhh, Fernanda... Quando soube que a Yoga furou, eu TIVE que ligar pra Fernanda! Aquela putinha tinha me enchido o saco pedindo para ir ao cinema ontem e eu neguei por causa da Yoga e quando acaba não tive aula... Ó, criaturinha de santo forte...
Sou cagona mesmo? Ao pé da letra, não sou não. Pelo contrário, estou com prisão de ventre desde o final de semana. Vocês não imaginam o tamanho da minha barriga... Estou literalmente enfezada!
A Yoga que não teve Saí de casa decidida a ir à Yoga ontem, apesar do confessado medão de começar uma atividade nova (sou cagona pra caralho!). Quando eu cheguei na academia, a surpresa:
– A turma está de férias.
– Como assim? Eu liguei perguntando se podia vir assistir uma aula...Aliás, liguei DUAS vezes! – Mas pode. Só que está de férias.
– E porque não me avisaram? Será que adivinhação faz parte dos pre-requisitos para Yoga???? – O professor avisou aos alunos.
– Mas eu não sou aluna!!! Ela estava debochando de mim, não?
Como sou persitente, fiquei de voltar semana que vem, quando a turma volta de férias.
Pra nao perder a viagem, acabei comprando dois Cds, coisa que nao fazia ha uns meses: o Maricotinha Ao Vivo, da Bethania e Do coccix ate o pescoco, da Elza Soares. Acho que foi uma boa compra.
Praga de puta... Chamei Fernanda para ir ao cinema. Ela disse que preferia ir amanha. Disse que amanha vou na minha primeira aula de ioga. Claro que ela me rogou uma praga e como praga de puta, Deus escuta, cheguei no cinema com 10 minutos de atraso e nao entrei para ver o filme.
A volta pra casa foi divertida Na rua, fui tirar a carteira da bolsa para pegar o dinheiro da passagem, quando o porta-moedas se abriu e deixou cair uma duzia de moedas.
Havia um senhor ao meu lado. Ele tinha uma capanga na mao e so por isso ja seria engracado, mas ele ainda falou ao vera chuva de moedas:
– Ihhhhh... E agora?
Vendo que eu me abaixava para apanha-las, ele me ajudou. Ao final, falou:
– Sabe a diferenca entre o russo e o brasileiro?
– Não.
– Eh que o russo inventou o Sputinik e o brasileiro, os putos desses niqueis...
Eu não me segurei: soltei uma gargalhada em plena Av. Mem de Sa. Ele ainda se despediu:
– Vai com Deus, broto...
Figura.
Depois foi uma mulher no onibus, sentada ao meu lado. Quando a gente parou no sinal em frente a um bar de motoqueiros no Meier, ela ficou observando um dos caras num mesa (lenco no cabelo comprido, barba grisalha, barriga de chope, camiseta preta, calca jeans surrada e bota) e comentou quase gritando:
– Imagina voce com um namorado desses... Que gracinha...
Proibido para namorados Quero registar em publico que Fernanda Rena esta terminantemente proibida de fazer dança do ventre na frente de qualquer namorado meu, principalmente se a mesma ostentar os trajes tipicos para o espetaculo. E tenho dito.
Mano Veio: meu comentarista esta no Rio. Dia 24 de janeiro nos encontramos para um almoco. O rapaz eh divertido e, claro, palhaco. Me contou uma historinha que merecia um post no HTP... Ainda aguardo seu telefone para outro convescote.
Camisola do dia: Roberta finalmente me entregou meu prometido presente de Ano Novo! Um camisolinha leeeeeeenda de seda azul escura. Pena que eh G... e pena que deu...
American way of life Estou impressionada com a quantidade de crimes violentos e por motivos banais cometidos por “gente comum” em São Paulo.
Quando voce escuta que um traficante mandou matar um inimigo, voce ate entende que esta eh a logica da guerra deles, mas o que leva um pai a jogar um filho contra o pára-brisas de um carro em movimento? E bater com a cabeca da filha em uma arvore?
O que faz com que uma filha planeje e execute o assassinato dos pais junto com o namorado?
Que ciume doentio eh esse que sentem os paulistas que faz com que um rapaz enfie uma faca nas costas de um carteiro porque suspeita que este sai com sua ex-namorada (veja bem: EX-namorada) e um medico matar, esquartejar e dissecar o corpo da sua ex-paciente e (ex-)amante alegando que ela o perseguia?
Parece ate coisa de americano, aquela sociedade doente ao norte do globo.
Esclerose galopante Estou indo de mal a pior. Uma sexta dessas (claro que nao me lembro qual...) eu cheguei do trabalho e, como não é meu costume, fui fazer outras coisas antes de tomar banho.
Quando deu a hora de eu me arrumar para sair, experimentei algumas roupas, decidi com qual ia e antes de colocar as bijus, fui fazer xixi.
Qual não foi minha surpresa ao notar que estava com a mesma calcinha da manhã! Tirei a roupa e me enfiei no chuveiro.
Bem que eu achei que estava um pouco pegajosa, mas pensei que fosse só porque estava calor e não porque eu não tomava banho desde ÀS 6H DA MANHÃ! Que nojo!
Eu não recomendo Listerine cor de xixi. Eh o neutro da linha, se não me engano. Eh muito ruim! Não tem cheiro, nem gosto de nada, o que parece aumentar a ardencia habitual do produto, e ainda tem cor identica a xixi. Pessimo.
Eu recomendo Flash Motel, na Av. Marechal Rondon. Os quartos tm pista de dança pra strip-tease com espelho e aquele (como direi?) ferro do teto ao chao para apoio e tudo! Para voce amiga dona de casa colocar para fora seu lado puta-vadia-vagabunda-piranha-cachorra-safada-dadeira com a maior classe e estilo.
Mamae passou acucar em mim Em menos de 48hs recebi duas declaracoes de amor: uma do Bizarrinho e outra de um leitor deste humilde bloguinho que me mandou um “eu te amo, fofa” pelo formulario do “fale comigo”.
Alem disso, o Joelson, provavelmente leitor do HTP, quer me provar que não e palhaco. Tudo bem, apresente suas armas.
Nao, voce nao esta com problemas de visao nem eu esqueci as regras de acentuacao grafica. E que o teclado agroa resolveu nao acentuar, nao colocar cedilha... Muito legal isso.
– Pizza, mesmo quando e ruim, e boa.
– E... Hoje a minha era requentada.
– Era de muzzarela, não?
– Era, mas com bastante oregano.
– Ah, não tem isso, não. Muzzarela tamb’em enche barriga.
– O problema e que outro dia eu comi uma calabresa... Ainda lembro do gosto bom.
– Po, calabresa e outra historia...
O dialogo foi mais ou menos assim:
– Eu te amo.
– Po, e muito bom ouvir isso.
– Voce me ama?
– Olha... Eu posso eu não posso mentir... Esse tipo de sentimento vem com o tempo. Vamos dar tempo pro nosso relacionamento.
Fernanda e Roberta invejaram tanto meu lenco que pensei que ele fosse desfiar todo e se desintegrar como a Columbia...
Da menina da porta ao ex-prete, todos elogiaram meu vizu “lenco de onca" combinado com minhas madeixas "negras como a asa da grauna”.
Verdade seja dita A Matriz pisa na bola algumas vezes, mas percebe-se que eles tentam melhorar. Não sei se a gerencia le meu blog ou meus pensamentos, mas cheguei a rir sozinha no banheiro quando vi, colado na parece, um cartazinho que avisava mais ou menos assim: Não jogue papel higienico no chao. Jogue-o no vaso sanitario e de a descarga.
Outro dia reclamei aqui justamente da imundicie do banheiro e da absurda falta de lixeira nos “reservados”. Com dois recados em papel A4 eles, se não resolveram, amenizaram (e muito) o inconveniente, pois apenas algumas analfabetas insistiram em jogar o papel no chao e mesmo as 4h da manha o banheiro estava “usavel”. Ponto pra Matriz.
A recaida (ou pizza requentada) Encontrei um ex-prete na Casa(alias, o conheci la ao som de Maresia, como bem lembrou Roberta). Rolou beijo na boca. Ok, mereco seis chibatadas.
Foi uma noite especial Não sei se foi por causa do aniversario do HTP, mas o clima era outro. Uma felicidade generalizada, uma vontade de dancar coletiva fizeram de sexta-feira uma noite especial.
No comeco, cheguei a pensar que Janot fosse experimentar um repertorio novo justamente na festa do HTP, mas depois tudo voltou ao normal. O set do Guilherme foi show de bola!
Os leitores do HTP compareceram para abrilhantar a festa. Alem dos habitues, Jmarcelo, Adriana e Fernanda foram nos dar os parabens. Fui parada no banheiro por uma amiga da Maria Cristina que disse que gosta muito do blog e outra leitora falou com a Roberta na pista de dança. E, cada vez mais me convenco de que homem e tudo palhaco.