Agora é pra valer! Comprei a tinta (palha) e vou desligar o computador (snif, snif). Ainda tenho coisa pra jogar fora: alguns sapatos que não uso mais, roupas de cama velhas e pasmem: uma máquina de escrever Remingnton de mil novecentos e vovó virgem. A Lara ficou encantada com o brinquedinho novo. Achou incrível uma máquina de escrever!
Se depois desta limpeza a energia não "circular" melhor na minha casa, não circulará bem em lugar nenhum!
Bom, entrei aqui só pra dizer que vou dar uma sumidinha. Divirtam-se lendo os arquivos e os blogs aí ao lado, principalmente o HTP.
Hoje eu vou mudaaaaar Reviraaaaar minhas gavetas Passei o sábado encaixotanto livros e arrumando gavetas. Achei cada coisa que nem te conto... Achei fita cassete gravada pela Daniella, por Paulo e Carolina especialmente para mim. Como essa gente tinha paciência pra gravar fita??? Eu nunca tive. Achei agendas de 1994 cheia de poemas e textos escritos. Achei um albúm de figirinhas dos Ídolos do Cinema completo. Achei uma placa de madeira escrito Ana Paula que ficava na porta do meu quarto quando eu era criança. E fotos? Achei muuuuuuuuuuuita foto do tempo que eu fazia curso. Achei uns bilhetos dos tempos da faculdade escritos por Paulo e Adriana para mim. Muito fofos. Guardei as fotos, os bilhetes e as fitas e o resto joguei tudo fora.
E a cama? O que eu faço com a minha cama nova? É daquelas cama box e morro de medo de deixá-la no quarto enquanto Ursulão pinta as paredes (É claro que é ele que vai pintar meu quarto! Quem mais seria?), mesmo cobrindo tudo com plástico porque sabe como é, né? Ainda restam respingos no piso da última vez que a casa foi pintada e lá se vão alguns bons pares de anos...
Ainda de férias Consegui mais cinco de dias de férias. Na prática, são mais três porque conta o final de semana que passou, mas já está bom.
Praticamente esvaziei o armário, a escrivaninha e a estante. Agora falta desligar a TV e o computador, mas estou com pena de mim. Vou ficar sem meus livros (todos encaixotados agora), sem computador e TV tudo ao mesmo tempo agora? É praticamente se isolar do mundo! Como ainda não comprei a tinta, vou enrolando.
Pobre Carolina... Não sou muito de chorar. Bom, não pelos meus problemas. Pelos problemas dos outros eu choro fácil. Domingo passado mesmo, vendo Ser ou não ser? no Fantástico eu chorei por aquele senhorzinho que teve hanseníase e ficou 31 anos sem falar por causa do trauma da rejeição e exclusão do meio social (ele vive em um agora ex-leprosário desde que descobriu a doença, com 10 anos). Choreeeeeeeeeeeeeei. Estava de TPM, mas a verdade é que os dramas alheios me sensibilizam mais que os meus próprios (talvez porque meus dramas sejam realmente poucos e eu saiba disso). Mas das duas vezes que tive crises de choro, Carolina estava lá. A primeira foi no filme, como contei aí em cima. A segunda, que acho que já contei aqui tb, foi quando num show Bethânia cantou “Outra vez”. Cagalhos! Eu me debulhei em lágrimas! A família da Carolina estava estarrecida, sem entender nada, só vendo eu me acabar de chorar. Carolina, que já tinha presenciado uma crise dessas, me deixou lá quieta, aos prantos. Desta vez, ela nem perguntou nada. Já aprendeu a lidar com a maluca aqui. :)
Meu gênio indomável A reprodução do trecho do roteiro do filme Gênio Indomável causou espécie. O roteiro é de Matt Demon e Ben Affleck e muita gente não leva fé no filme por isso, mas garanto: o filme é bom. Não é uma obra prima da sétima arte, mas tem seus méritos. O filme conta a relação entre Will Hunting, faxineiro de uma universidade americana, capaz de resolver complexos problemas matemáticos, mas condenado a cumprir pena por agressão a um jovem, e o psicólogo Sean MacGuire que aceita o desafio de regenerá-lo. Com um jeito irônico e arrogante, Will trava alguns embates com Sean, como o que reproduzi posts abaixo, sobre conflitos psicológicos e enfretamento dos dramas da vida.
Eu assisti este filme na estréia, uma Sexta feira de carnaval. Acho que foi em 1998. Lembro como se fosse hoje: fui com Carolina ao cinema no Nova América e depois eu fui dormir na casa dela para de manhã cedo irmos para o Bola. O filme mexeu tanto comigo que eu tive uma crise de choro que parecia que nunca mais ia ter fim. Eu saí do cinema chorando, fui pro banheiro chorando, me tranquei na casinha chorando e fiquei um bom tempo lá dentro... chorando. E não era chorinho, não. Era CHOOOOOOORO mesmo. Com vontade. Daquele que parece que não vai cessar. Eu fazia barulho, tremia. Quando consegui me controlar, saí da casinha. A Carolina estava tão desnorteada que me ofereceu um cigarro pra ver se eu me acalmava. Agradeci, mas não aceitei. Andamos pelo shopping como se nada tivesse acontecido (bom, eu já tinha tido minha catarse, estava bem. Carolina estava passada.), a tarde passou e de noite, quando a gente deitou pra dormir, a coitada quis me ajudar, falando cheia de dedos: “Olha, Ana, se você quiser falar sobre o filme...” “Não, Carol, eu não quero.” “Tá bom.” E nunca mais tocamos no assunto. Nunca mais mesmo.
(Bom, se não falei com minha querida amiga CarAlina sobre que o estrago que aquele filme causou em mim, não adianta nem pergutar agora nos comentários, né?)
Foi dada a largada! Sexta, último dia útil das minhas pequenas férias, resolvi sair e comprar armário e escrivaninha novos para meu quarto, já que no domingo passado comprei uma cama nova. Decidi que vou pintar as paredes, então, foi dada a largada para a maratona de empacotamento de todos as tralhas entulhadas no meu exíguo quarto neste final de semana. Ainda tenho que ir à loja comprar a tinta. Quero um quarto branco, mas Ursulão diz que está fora de moda, que suja muito, que isso, que aquilo. Não queria colocar cor nas paredes porque o piso é marrom, ou seja, não combina com nada, só com branco. Ah, também quero tirar as cortinas e colocar persianas. Eu não disse que era uma maratona?
Consultório sentimental Meu amigo Aloysio manda avisar que este mês responderá a perguntas sobre conquistas no Globo Online. Abram seus coraçõezinhos e tirem suas dúvidas sobre o (des)amor.
WILL Eu sei o que estou fazendo. Ela é diferente das outras garotas que já conheci. Nós nos divertimos muito juntos. Elaé inteligente, bonita, divertida...
SEAN Cristo, então, telefone pra ela.
WILL Por que? Para acabar vendo que ela não é tão inteligente. Que é chata. Você não entende. Neste momento ela é perfeita. Não quero estragar isso.
SEAN E neste momento você também é perfeito. Talvez não queira estragar isso também.
Will fica calado.
SEAN Muito bem, acho que é uma filosofia legal, Will. Desse modo você pode passar a vida toda sem chegar a conhecer ninguém de verdade.
Sean olha para Will, que desvia os olhos.Uma pausa.
(O roteiro segue com Sean contando como sua mulher desligava o despertador toda noite, enquanto dormia e o fazia perder a hora de manhã. Sean completa.)
SEAN Minha mulher morreu há dois anos, Will. E quando penso nela é nesas coisas que penso mais. Pequenas idiossincrasias que só eu conhecia. Era isso que fazia dela minha mulher. E ela sabia coisas de mim tb. Pequenas coisas que faço por hábito. Chamam essas coisas de imperfeições, Will. Mas é apenas o que somos. E nós escolhemos quem vamos apresentar ao nosso mundinho estranho e estreito. Você não é perfeito. E deixe que eu o livre do suspense, essa garota que você conhece tb não é. A questão é se vocês são ou não perfeitos uma para o outro. Você pode saber tudo que há no mundo, mas o único meio de descobrir isso é tentando. Certamente não vai conseguir a resposta de um velho como eu. E mesmo que eu soubesse, não lhe diria.
Fragmento do roteiro de Gênio Indomável, de Matt Damon e Bem Affleck.
Gordo é tudo safado mesmo Para comemorar minha boa forma (hahaha!!! gargalhadas histéricas rolando pelo chão) comi sobremesa - uma lasca de torta de limão e outra de torta de mousse de chocolate - e enchi a cara de chocolate belga. Valeu a pena cada caloria. Esse chocolate é realmente "cabeludo", como disse a cálega que trouxe o acepipe.
– Você está diferente... – Diferente como? – Mais magra.
Mesmo que a balança e a fita métrica digam ao contrário, isso soa como música para meus ouvidos ainda mais dito na academia, quando estou "fantasiada" com calça de cotton, top e camiseta e depois de um final de semana de orgia gastronômica.
Só decepção... O que está havendo com esses homens? Só me decepcionam... Traem, mentem, desrespeitam suas companheiras, mestres em lhes enfiar uma faca nas costas. São imaturos. Quando em um relacionamento desgastado, não sabem terminá-los. Quando solteiros, não se envolvem. Poucos sabem o que querem da vida em termos profissionais. Nas salas de aula, estão em minoria. Só procuram médicos quando já estão muito doentes. São irresponsáveis com sua saúde. Quem fez homens assim? As mulheres, suas mães. Que neste dia das mães, as mães de meninos saibam criar homens respeitosos, que tenham consideração com seus pares, que almejem crescer sempre, que saibam se cuidar sozinhos. Assim, talvez Lara e as meninas da sua geração tenham mais sorte com seus companheiros.
I bet you wonderin' how I knew 'bout your plans to make me blue With some other guy you knew before Between two of us guys you know I love you more
It took me by surprise I must say When I found you yesterday Don't you know that I heard it through the grapevine, not much longer would you be mine uhh uhh heard it through the grapevine Oh I'm just about to lose my mind Honey honey, oh baby ooh ooh honey honey I know a man ain't supposed to cry But these tears I can't hold inside Losin' you Would end my life you see Cause you mean that much to me You could have told me yourself That you loved someone else
Instead I heard it through the grapevine Not much longer would you be mine Ohh I heard it thought the grapevine And I'm just about to lose my mind Honey honey People say believe half of what you see Oh, and none of what your hear But I can't help but be confused If it's true please tell me dear Do you plan to let me go For the other guy you loved before?
I heard it through the grapevine - Norman Whitfield and Barret Strong
Alguém tem uma balança de precisão? Pensando bem preciso de uma balança de precisão (que posso conseguir com um traficante ou nos Correios) e de um voluntário que tope pesar seu pênis (isso mesmo, pau, cacete, caralho, piroca, jeba, Bionicão).
Explico: há programa do tipo “have a date” na MTV chamado Senseless. A pessoa deve escolher o(a) companheiro(a) para a saída literalmente no escuro e valendo-se basicamente do seu tato e do seu paladar. Uma das provas quando é uma mulher que está tentando desencalhar é o peso do pênis do pretendente. Os caras pesam seus paus em uma balança de precisão, a produção do programa arruma um objeto equivalente ao peso de cada pau e a menina tem que eliminar um pretendente escolhendo o pau cujo peso mais lhe agrada. Bizarro, né? Eu gosto. Dá licença? Tem gente que gosta do Ratinho...
Bom, teve um programa que um pau pesava 270g, outro 150g e outro módicos 57g. Queria saber quanto um pau pesa em média, quase um senso peniano. Alguém se habilita?
*** A menina, gulosa, desclassificou o pau peso pena: pois era justamente do cara que estava a fim dela... O pau de chumbo era um cara cheio de piercing na cara que a produção coloca entre os pretendentes só pra zoar. Bem feito. Gula é pecado.
Surreal Hoje eu participei de uma reunião no trabalho que poderia ser um episódio de Além da Imaginação. Primeiro, só fui chamada a participar dela quando ela já tinha começado (por volta do meio-dia), embora estivesse “na casa” desde a hora marcada. Ou seja, peguei o assunto pelo meio. As pessoas falavam de um workshop, mas eu havia sido informada de que a reunião trataria de uma exposição de fotografias e de um grupo de apoio a pacientes com câncer, único tópico que me interessava. Que workshop era aquele? As pessoas diziam “tem esse (e batiam na mesa como a indicar que se referiam àquela reunião) workshop de hoje e o do dia 10”? Como “esse”? Eu estava em um workshop? Cadê o ácido que ninguém me ofereceu?
O pior de tudo é que este workshop só vai acontecer se a exposição for realizada e a exposição só será realizada se tivermos verba para tal e este ponto (o din-din, a grana, a bufunfa, o money, o vil metal) nem chegou a ser ventilado.
Ainda bem que ao lado meu estava Fernanda, companheira de infortúnio, que estava solidária a meu desespero. Embora permanecesse imóvel na cadeira e vez ou outra anotasse alguma coisa em seu minúsculo bloco (acho que eram xingamentos e impropérios aos presentes, só pra disopilar o fígado), eu sei que Fernanda compartilhava da minha estupefação diante do quadro. Ela, no entanto, parecia mais irritada que eu com o avançado da hora, talvez porque eu soubesse que só ficaria ali até às 13h40, no máximo, porque tinha que me deslocar para outra reunião às 14h em outro prédio da empresa. Engraçado é que sempre destestei a tal reunião das 14h que é uma rotina da minha equipe e hoje ela foi minha redentora, me livrando daquela situação nonsense. Coisas da vida...
A reunião se estendeu até às 15h porque os convidados tinham outra reunião às 15h30. Tenho a impressão de que se não fosse isso, eles ainda estariam lá discutindo o tema do workshop. Não, pensando bem, já estariam escolhendo os palestrantes. E o dinheiro pra trazer essa gente pra falar? Ah, dinheiro não é problema. É solução!