Histórias do 254 Eu sabia que voltar a andar de ônibus me renderia algum post. Outro dia eu voltava do trabalho, quando um cara lá na frente começou a batucar na porta do ônibus. Ele tentava cantar um samba. O engraçado é que ele simplesmente não sabia a letra correta de nenhum dos que entoou. Aquilo estava me dando nos nervos. Minha vontade era levantar e cantar a letra certa.
Como o trânsito estava lento, o ônibus cheio, o calor abrasador, aquela tentativa de cantoria estava começando a irritar até os menos irritadiços. As pessoas começar a reclamar ainda que em voz baixa:
- Brincadeira... Que chatice, hein?...
Eu virei pro cara do meu lado:
- Não entendo porque tanta felicidade. Ainda é o meio do mês. Nem salário ele deve ter recebido ainda.
Eu adorei a resposta do meu colega de tortura:
- Ele deve ter recebido o PIS.
PIS. Sensacional. Tem coisa mais de pobre que sacar o PIS?
Diliça Não trabalhei dia 6 e não trabalharei dia 11. Assim dá até gosto sair no meio da semana e voltar às 5h.
Sexta eu tinha “expediente” em Angra (visita a uma unidade da empresa), mas era opcional e eu optei por dormir até ficar com dor nas costas e depois ir à praia. Que felicidade!
Festa no barco A festa do dia 5 foi em um barco. Eu cheguei a levar minha carteirinha da Funai porque pensei que seria mó programão de índio, mas superou minhas expectativas. O barco sai da Marina da Glória, vai até o meio da Baía (passa embaixo da ponte Rio-Niterói, um acontecimento pra quem era de fora do Rio.) e volta 1h para o primeiro desembarque. Depois ele entra um pouco na Baía e volta à Marina às 3h para o desembarque final. A comida e a bebida eram fartas (apesar da caipirinha estar horrível de tão doce) e o som não foi ruim como eu pensava, principalmente porque um dos meus novos cálegas de trabalho é DJ e tocou umas coisinhas maneiras (eu já conhecia o estilo do rapaz e fiquei mais tranqüila quando soube que ele faria um set na festa).
O estresse maior foi escolher a roupa. Não é recomendado ir de salto ou vestido. Também é bom levar um casaquinho leve porque pode esfriar na madrugada. E eu praticamente só saio de vestido e salto e quase não tenho roupa de frio, muito menos roupa de frio “de sair”. Contornei a situação com uma calça jeans e uma blusa de manga ¾, mas foi impossível abrir mão do salto. Como a noite estava ótima e eu dancei horrores, não senti frio. O salto só me cansou às 10 pras 3h da manhã.
Marataona Os meses de outubro e novembro serão uma maratona de festas. Tive festa dia 5, terei outra amanhã, um almoço no Porcão no dia seguinte (esse acho que não vou ou não vou entrar na roupa nova que comprei pras festas), outra dia 14, meu aniversário dia 28, dia 29 tenho dois batizados e uma festa de aniversário de 10 anos e finalmente dia 4 a última da lista.
Dia 3 é capaz de ter algum babado porque é aniversário de Daniella e ela vem pro Rio de novo. (Alguém acredita que esta menina mora em Belém? Ela mora no Rio, mas tem uma casa no Pará.)
Nem preciso enumerar os gastos que estou tendo por conta de tanto evento, né? Este mês não faço nenhum programa a não ser estas festas.