Quem vos escreve

 

Nome : Ana Paula

Idade : 33 anos

Onde : Rio de Janeiro

Signo : Escorpião

Atualmente: Solteira

Profissão : R.P.

 

 

 

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wsexta-feira, julho 28, 2006


Histórias de Ursulão
Ursulão abre a porta do seu quarto, onde via na televisão um programa de samba apresentado por Dicró, chega até a porta do meu quarto, aberta.

- Está fazendo alguma coisa? (Sem esperar a resposta, ansioso, completa) Vem ver o Pelé do Piston.

Eu estava atualizando meu currículo. Estava com TODOS meus certificados, diplomas, declarações espalhados. Tive que largar tudo para ver Pelé do Piston, que meu pai não cansava de repetir, “é muito bom”. Minha irmã chegou na porta do quarto dele e foi logo convidada a assistir a performance de Pelé do Piston, mas ela soltou um sincero e desconcertante “eu, hein”, virou as costas e foi embora. Fiquei lá, sentada na cama, esperando Dicró acabar de fazer gracinhas e permitir que o Pelé do Piston pudesse começar sua apresentação. Boa, realmente, mas eu devo ser mesmo muito ignorante em matéria de piston pra não perceber porque o cara é de fato o Pelé do Piston.


Colorido por Ana Paula às 10:50 PM -


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Histórias de Larinha na Copa
Minha sobrinha/afilhada vivia a expectativa de ver a seleção brasileira campeã. Ela andava bem dos assuntos da Copa do Mundo. Sabe quem era o capitão da seleção (“Cafu, que vai levantar a taça”, acreditava ela. Coitada...) e no dia da gripe de Ronaldo estava toda preocupada:

– Quem vai substituir o Ronaldo, que está com febre?

Quando perguntou como ela sabia disso tudo, ela disse que a “tia leu no jornal Notícias da Copa”.

***
Ainda sobre a Copa, ela ficou espantada quando soube que Fátima Bernardes estava na Alemanha:

– E quem está com os filhos dela?

Aliás, Larinha é fã de William Boner. Embora a mãe dela explique que ele é casado com a Fátima Bernades e que tem três filhos, ela ainda acha que ele “podia separar dela e ir morar lá em casa”.


Colorido por Ana Paula às 10:48 PM -


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Observações gerais
Estava preenchendo um currículo para entregar no meu novo emprego e no último item - “Observações gerais”- era para colocar outras habilidades que tivéssemos ou outras atividades que fizéssemos ou que gostaríamos de fazer fora do trabalho. Pensei, pensei e cheguei a conclusão de que não faço nada de especial. Não danço flamenco, como minha irmã, ou dança do ventre, como Fernanda. Não estudei teatro, não toco piano. Não escrevo poesia nem roteiro pra cinema. Tentei aprender a tocar violão quando era criança, mas não tive talento. Não sei cantar nem costurar ou bordar. Cara, não tenho nada a acrescentar, além das minhas credenciais de relações públicas! Eu já tinha pensado que estava precisando ter algum hobby, algum prazer na vida porque só tenho obrigação (estudo – trabalho – academia), mas não sabia que era tão grave a crise.


Colorido por Ana Paula às 10:44 PM -


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Está combinado
Eu e duas cálegas de trabalho marcamos às 8h20 na porta da companhia para entrarmos juntas e com o pé direito na segunda-feira. Ninguém segura as Meninas Super Poderosas!


Colorido por Ana Paula às 10:43 PM -


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Minha Copa do Mundo particular
Eu nunca marquei um gol. Nunca fiz uma cesta. Nunca decidi uma partida de futebol, handbol, volei ou qq coisa que o valha. Não ganhei medalha em olimpíada da escola. Nunca cheguei primeiro – nem em corrida do saco. Não fui a sinhazinha ou a melhor bailarina, aliás nunca concorri pra sinhazinha nem cheguei a ser uma bailarina. Mas hoje acho que experimentei a sensação de ter feito tudo isso junto: consegui a vaga que queria na empresa. Não vou sair do Rio de Janeiro e ainda vou trabalhar com o que eu escolhi, com aquilo que estudei e ao que venho me dedicando desde a faculdade. Felicidade (e alívio), teu nome é Ana Paula.

***
Para ficar claro para aqueles que, como eu, foram um fracasso esportivo e artístico na idade escolar, a sensação de que falo é a mesma de passar no vestibular pra carreira e universidade que você tanto queria.


Colorido por Ana Paula às 10:39 PM -


wquarta-feira, julho 19, 2006


A montanha e a chuva

Orlando Moraes

Eu queria tanto lhe dizer
Da minha solidão,
Da minha solidez,
Do tempo que esperei
Por minha vez
Da nuvem que passou
E não choveu
Minhas mãos estão no ar
Como um aeroporto
Prá você aterrissar
Também sou porto,
Se quiseres ancorar
Sou mar, sou terra e sou ar
Eu tenho a mão
E você tem a luva
Eu sou montanha
E você é chuva
Que escorre
E some no final da curva
Que beija o rio
Prá abraçar o mar
É por isso que a montanha
Tem ciúme
Quando o vento
Leva a chuva
Prá dançar
Muitas vezes
Tudo acaba em tempestade
Raios gritam sobre a tarde
Tardes dormem ao luar
Anoitece a minha espera
Amanheço a te esperar

***
Porque esta música me veio à cabeça hoje quando sentei pra blogar e ela é linda, principalmente os primeiros versos.


Colorido por Ana Paula às 9:32 PM -


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Profecia

Elisa Lucinda

Um dia eu vou rir disso tudo
vou ter saudade do medo que eu tinha de não ter dinheiro amanhã
Um dia vou ser irmã da certeza
de comer, dormir e comprar disco todo dia
e ter galinha no quintal e viver bem
Um dia, meu bem
me verás vestida de ouro
e pensarás que vou a uma festa
A festa será aquela, esta de estar em casa sem tensão
sem terceira imundície
Um dia meu irmão te direi: Não te disse?:
E serei a negra mais feliz do Brasil
Não serei imbecil
Serei sábia e sutil na riqueza
Eu que era a ovelha negra da quadrilha
vou sustentar a família
com tanta beleza
Um dia vou pôr a mesa
que o mundo guardou pra mim
Patroa e empregada
do meu próprio festim!

(19.7.1990)
***
Li este poema no livro O Semelhante e pensei como seria bom se este dia chegasse tb pra mim. Vai chegar.


Colorido por Ana Paula às 9:12 PM -


wsexta-feira, julho 14, 2006


Dodói da cabeça, eu?!?!?!
Cheguei a conclusão que eu adoro uma agulha. Eu já fiz três tatuagens, acupuntura, dôo sangue, dôo plaquetas, sou cadastrada como doadora de medula e não tenho medo de ser chamada para doá-la (a retirada da medula é feita por punção na bacia), faço exame de sangue quantas vezes for necessário no ano (no mês de maio, eu fiz duas vezes e qnd estava com suspeita de dengue, fiz uns três exames)... Será que isso é doença?


Colorido por Ana Paula às 10:48 PM -


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Tá ardendo mas tá entrando
No meu ex-trabalho tinha acupuntura para os funcionários. Eu ia sempre que podia ou sentia alguma coisa. Era legal. Mas era inevitável lembrar do Funk da Injeção, de Deise Tigrona, quando o dotô, enfiando aquelas agulhas, perguntava: “Tá ardendo?”

Apesar de ter alguma intimidade com ele, não era suficiente para assustá-lo com uma gargalhada seguida de uma interpretação da música (?), que, por não ser carioca e estar pouco tempo no Rio, ele provavelmente não conhece.


Colorido por Ana Paula às 10:45 PM -


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Histórias de Larinha
Ela se divertia lendo os países no mapa. Leu Islândia, Madagascar, França, mas Belize virou “Isabele” e Lesoto, “esgoto”. :)


Colorido por Ana Paula às 10:45 PM -


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Eufemismo
No email de despedida que minha chefe me mandou, ela disse que vai sentir falta “do meu humor, da minha competência e da minha pouca paciência com a mediocridade”. Adorei o eufemismo pra grosseria e intolerância com a burrice alheia! Vou adotá-lo como referência a este traço marcante da minha personalidade.


Colorido por Ana Paula às 10:41 PM -


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Retorno de saturno
Mudei de emprego. Tô começando a acreditar que isso de “retorno de saturno” é verdade e que 2006 será o ano da expansão, segundo “meu” astrólogo previu. Bom, minha expansão corporal, eu já tinha certeza, mas ainda não tinha confirmado a expansão “em todos os campos”, como ele profetizou. Agora é pra valer.


Colorido por Ana Paula às 10:35 PM -


wsegunda-feira, julho 03, 2006


O show não pode parar!
Mesmo segunda-feira, tem espetáculo no circo.


Colorido por Ana Paula às 9:33 PM -


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Um dia, irmão,
Comemoraremos a vitória tão esperada
Os que jogaram
Ou que só torceram da arquibancada
Bêbados de nós mesmos
A mesa coberta com os destroços do combate.
É difícil dizer o que é sangue
E o que é molho de tomate.
Brindaremos as cadeiras vazias
E os que lá estão
Os fantasmas de uma geração:
Um que morreu no exílio
E foi devorado por vermes estrangeiros;
Um que enlouqueceu um pouco
E tem delírios passageiros;
Um que ia mudar o mundo
E se mudou;
Um que era o melhor de nós
E vacilou;
Nossa Rosa Luxemburgo
Que abriu uma botique;
Nosso quase “Che” Guevara
Que hoje vive de trambique...

Restaremos você e eu, irmão
E os balões circundarão nossas cabeças
Como velhos remorsos
E os garçons olharão para nós
E desejarão a nossa morte.
Danem-se as nossas trapalhadas
Estivemos nas barricadas
Não temos placas na rua
Como heróis da resistência,
Mas temos a consciência
De que os bárbaros não passaram.
Então, você dirá:
“Como heróis? Como não passaram?
Meu querido, não te falaram?
Os bárbaros ganharam!”


Luis Fernando Veríssimo


Colorido por Ana Paula às 9:27 PM -