De abacaxis, ananases e anjos O abacaxi estava só R$1,19 no mercado. Como adoro a fruta, apesar de todas as aftas que me dá, fui escolher uma para levar. Apertei alguns e fiz o clássico gesto de tirar uma ponta da coroa.
– Você não vai levar esse, né?
– Hã?...
Era um homem de uns 50 e muitos ou 60 e poucos, que começou a apalpar outros abacaxis para mim.
– Esse aí está verde.
– É, eu sei... (Mentira. Estava quase colocando no carrinho.)
– Se você leva ele assim, por dentro ele vai estar branco e sem gosto nenhum.
– Ah, tá..
– E você sabe que isso é ananás...
– É, sei. (Isso eu sabia, sim. O ananás é mais redodinho que o abacaxi, que é mais, digamos, longilíneo).
– Olha, não tem nenhum bom.
O cara terminou a inspeção nos abacaxis, ou melhor, ananases e foi embora. Ele deve ser o anjo do hortifruti que ajuda os consumidores inexperientes e as donas de casa despreparadas a escolher legumes, frutas e verduras de boa qualidade.
Dieta já! Entrei no Mundo Verde para comprar os fantásticos bolinhos Suavipan Light. Estava com a cestinha cheia deles, quando o cheiro do chocolate meio derretido pelo calor que exalava do brownie com doce de leite na outra prateleira entrou pelo meu nariz, subiu ao meu cérebro, ativou o campo do “Foda-se se vou engordar. Tenho que comer este chocolate.”, fez minha boca salivar e meu estômago acordar, esperando aquela delícia calórica. Virei-me em câmera até a outra gôndola e peguei um brownie. Estava admirando aquela beleza da culinária engordativa, quase chorando de emoção, quando uma atendente do MV, voou sobre mim e desesperada, quase gritou:
– Isso não é diet, não!
Acho que aquela mulher estava ali a mando do Vigilantes do Peso. Pareceu que eu tinha levado um choque do brownie. Balbuciei um claudicante “Eu sei”, larguei o doce na prateleira e fui pro caixa pagar os bolinhos light, que é o que eu devo comer mesmo.
Amigo é pra essas coisas No almoço, Fernanda pergunta se eu melhorei e Raul quer saber do que. Quando Fernanda diz que eu estou com tosse e rouca, ele comenta com desdém:
– Ah, pô, é só isso? Pensei que tivesse feito um transplante de medula...
Que amigo ótimo! Tão preocupado com a minha saúde que até emociona...
Da Série “Minha família querida” I Minha tia chega para mais uma visita e comenta:
– Sabe que você parece mesmo a Maria Rita...
E minha mãe:
– Ah, mas a Maria Rita é tão bonitinha...
II Outro dia me dei conta que meu pai estava um anel no dedo. Meu pai não usa nem aliança, então, você pode imaginar como isso me chamou atenção. Era um anel prateado (de lata, obviamente) com o escudo do Vasco à guisa de enfeite. Um primor de mau gosto.
– Pai, que anel é esse?, perguntei bem surpresa.
E ele, como se fosse um Super Gêmio prestes a “ativar”:
– É o Vascão!
O pior é que ele pensava que eu tinha dado aquele anel pra ele. Jamais faria isso com meu próprio pai.
Ele ficou andando com o anel no dedo por uns dias, mas agora enjoou da brincadeira. Ainda bem.
A inveja é uma merda e via satélite para todo o Brasil é pior ainda. Antonela está se mordendo por causa do romance dos dois. Coitada, ela tem razão de estar com inveja. Ela pensava que ia se dar bem na casa e quem acabou formando o casal BBB4 foi a “fora de forma” Juliana.
Pausa para reflexão A despeito de todas aulas de Marketing que eu já assisti na vida, não sei vender meu peixe. Meu marketing pessoal é péssimo, principalmente na hora da conquista. Sou tímida e não tenho aproach. Se eu estou a fim de um cara, o máximo que consigo fazer é olhar pra ele. Se o malandro estiver na minha e retribuir a olhada(e certamente vou desviar o olhar), pode até ser aconteça “alguma coisa”, caso contrário, nada feito. Minha criatividade para arrumar jeito de puxar conversa é nula. Manter o papo, então, uma tarefa muito árdua, apesar se eu não ser exatamente uma pessoa sem assunto. E, às vezes, ainda sou traída pela linguagem corporal. Pode reparar: se eu não estiver dançando, sentada ou em pé, estarei de braços ou pernas (ou os dois) cruzados. Não tem quem queira se aproximar de alguém tão fechado! Quando tem outra na parada, então, é que a coisa encrua. Eu não entro em bola dividida e confesso que só jogo de salto alto. Se a “indivídua” resolve entrar de sola, aí mesmo que eu tiro meu time de campo. Para outros assuntos, eu sou guerreira. Corro atrás de emprego, de estudo e tal, mas de homem... Definitivamente, não. Disputar comigo é até brincadeira porque eu sou café com leite. E não é por orgulho. É por pura incompetência mesmo.
A história de Guerreira Em uma noite de especial da Clara (ou de samba, não lembro mais) fui à cabine pedir para Janot tocar Guerreira.
– É “Mineira”.
– Não, “Mineira” é uma, “Guerreira” é outra.
Ele não conhecia “Guerreira”. Acho que mexi com os brios do DJ e o cara não sossegou enquanto não conseguiu a música.
Fiquei chateada de não poder ir justo na estreia da música na pista. Não que ele tenha caçado a música por mim ou tenha feito isso para me agradar, mas me senti na obrigação de estar presente pra impedir a debandada das pessoas da pista, se o som não agradar, e não poderei fazê-lo.
Tem... não Ontem não teve Matriz. Pra mim. A tosse e a rouquidão persistem desde sábado e eu já estou assustada. Nunca fiquei tanto tempo me sentindo mal, mesmo tomando remédio. Como a Matriz é um lugar insalubre, preferi não ir. Vou poupar meu pulmão e minha garganta daquela fumaceira horrorosa pra ver se eles colaboram comigo.
Só lamento que seja hora temática da Clara e a estréia de “Guerreira” cantada por ela. Perturbei tanto Janot com esta música e não vou estar presente quando ele a tocar.
Como coça! Realmente fazer a tatuagem não dói, mas a cicatrização, como eu temia, é a pior parte. Coça pra caralho e eu ainda tenho a ponta dos cabelos roçando na nuca pra piorar. Enlouquecedor.
Tatuagem Ela vai bem, obrigada. Já cicatrizou por completo, mas acho que precisa de um retoque. Hoje, quando a vendedora foi amarrar o vestido no meu pescoço, viu a tattoo e disse que era linda. Tudo bem que se eu tivesse uma verruga cabeluda na nuca era capaz dela dizer que era linda, só pra me vender o vestido, mas acho que ela gostou mesmo. Afinal, minha bonequinha é mesmo fofa.
Felicidade é Entrar na loja, olhar o vestido que você viu há mais ou menos um mês no cabine te esperando, vesti-lo, ele ficar perfeito e você ter uma roupa nova para o casamento da amiga em menos de 30 minutos.
Honra Janot fez citação este humilde bloguinho no blog da Brazooka. Foi por causa dos meus comentários malcriados sobre o Los Chatos. Se você quiser comentar o post no qual ele levanta a polêmica, vai lá.
Quando o sol
Se derramar em toda sua essência
Desafiando o poder da ciência
Vai ser um bom sinal
Está sol, mas eu não quero ir à praia. Estou com preguiça e muito, mas muito mau humor pra sair de casa e me deixar torrar e suar sob este sol abrasador.
Clara Como eu adoro Clara Nunes, mas também não agüento mais ouvir O mar serenou, escolhi umas cinco gravadas pela Clara que podem substituí-la. São elas:
A deusa dos Orixás – Romildo e Toninho
Canto das três raças – Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte
Portela na avenida - Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte
Na linha do mar – Paulinho da Viola
Coisa da antiga – Wilson Moreira e Ney Lopes
Guilherme, o conservador Não sei se foi preguiça ou medo de errar, mas Guilherme só tocou música batida, daquelas testadas e aprovadas. Dava até pra saber a ordem das músicas. O set de sambas, então, nem se fala! Ontem, de bob em casa pequei meus CDs de samba e fiz uma pequena seleção de músicas “tocáveis”. Brincando, brincando pincei 25 composições que vão do sambão ao pagode de mesa. E olha que eu nem peguei nos LPs...
Abaixo, minhas sugestões:
Gostoso Veneno – Nei Lopes e Wilson Moreira
Um ser de Luz – João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Não deixe o samba morrer – Edson e Aloísio
Amor Barato – Francis Hime e Chico Buarque
Mel na boca – David Corrêa
O show tem que continuar – Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila
Insensato destino – Acyr Marques, Mauricio Lins e Chiquinho
Depois que mataram a jibóia
Conselho (Não sei o nome da música pq o CD é piratão do Pérolas, do Almir Guineto, mas o refrão é "Tem que lutar/ não se abater/... O meu conselho é pra te ver feliz")
Alvorada – Cartola e Carlos Cachaça
Agoniza mas não morre – Nelson Sargento
Exaltação à Mangueira – Aloisio Augusto da Costa e Enéas Brites
Enredo do meu samba – D. Yvone Lara e Jorge Aragão
Todo menino é um rei – Nelson Rufino e Zé Luiz
Festa para um rei negro (samba reisado) (Pega no ganzê) – Zuzuca
O penetra – Zé Roberto
Posso até me apaixonar – Dudu Nobre
Samba pras moças – Roque Ferreira e Grazielle
Verdade – Nelson Rufino e Carlinhos Santana
Por causa de você, menina – Jorge Benjor
Sacode, Carola – Hélio Nascimento e Alfredo Marques
Samba de Arerê – Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Jr
Depois de Madureira – Mauro Diniz
Acreditar – Yvonne Lara e Délcio Carvalho
Los Chatos Agora toda música chata que eu ouço, eu ponho na conta dos Los Chatos. Na sexta, estava eu na Matriz, quando começou a tocar umas musiquinhas meia-bomba. Roberta me perguntou se era Los Chatos, disse que não sabia, mas que pelo tom péla-saco, devia ser. E não é que eu estava certa, menina! Leio hoje o blog do Janot e está escrito lá:
mas o que mais me surpreendeu foi a empolgação da galera com as músicas do Los Hermanos, o que me levou a fazer inesperadamente duas minisequências de três músicas
Sabia! Sabia que só podia ser Los Chatos! E a empolgação da qual ele fala era garantida por meia dúzia de três ou quatro Los Hermanetes de carteirinha (que sairam até na Revista Domingo do JB semana passada). Só essa gente mesmo pra se empolgar...
O bom filho à casa torna Janot voltou. Não foi assim uma noite magnífica (ah, Magnífica...), mas foi bom tê-lo de volta. Menino Janot estava mais feliz que pinto no lixo, dançando na cabine. Acho que ele está só um pouco destreinado. Na próxima semana, ele recupera a boa forma e todos vamos dançar enlouquecidamente até pingar de suor.
Bingo! Acho que o post da Roberta conclamando as pessoas a irem a outros lugares na sexta-feira funcionou. Em nenhum momento a Casa ficou insuportavelmente cheia, mas o público era de primeira. Até Paulinho deu as caras por lá.
Sábado, sempre um programa diferente Fui conhecer o tão (mal)falado Casarão Hermê. Devo dizer que me deixou muito boas impressões. Preço honesto, dose de bebida farta, banheiro amplo e limpo (faltou papel higiênico no final da noite) e público mais arrumado que o da Matriz, mas nada constrangedor de tão “montado”, contaram ponto a favor. O DJ é não é lá essas coisas, mas as músicas são dançáveis.
Reações Minha mãe disse que tatuagem é uma palhaçada.
Minha irmã não emitiu comentário.
Meu pai acho que ainda não viu.
Larinha, ao ser informada que a bonequinha era ela, disse: “Mas eu não estou de camisa amarela. Minha camisa é rosa e tem um “sorverte”. “Sorvete” é pra tomar.
Meu cunhado disse que cobrir a tatuagem é palhaçada, que passar Bepantol é besteira, que não molhar a tatuagem é desnecessário, que eu paguei caro e blábláblá.
Um dos amigos mais rabiscados que tenho foi sutil ao comentar pelo ICQ:
C A R A L H O ! ! ! !
Duvido!!! Só acredito vendo foto no 10x15pretoebranco...
(não escrevi errado nada, quero ver a foto GRANDE e quero tudo PRETO no BRANCA)
A primeira tattoo a gente nunca esquece Estava tão “neuvosa” que saí de casa 13h30 e a tatuagem estava marcada pras 15h. Cheguei à Pça Saens Penha tão cedo que deu tempo de comprar o presente de Natal atrasado da minha irmã (um DVD do Grease - Nos tempos da Brilhantina que ela já tem. Anotar na agenda: jamais dar DVD para minha irmã. Ela tem trocentos.).
Às quinze pras três já estava no banquinho em frente à Banzai aguardando Roberta que não chegava, o que só aumentava meu desespero porque não tinha com quem dar vazão à minha ansiedade.
Dava dez da noite, mas não dava três da tarde! E quando deu, a tatuadora ainda atendeu outra pessoa na minha frente... Cagalho! Tome adrenalina no sangue.
Roberta e Lobão chegaram, finalmente. Ai, que alívio. Agora eu tinha quatro ouvidos para eu dizer o quanto estava nervosa. Masquei até um chicletinho pra aliviar a tensão.
Quando Lia, a tatuadora, me chamou, eu já estava mais calma, mas ainda assim fiz questão de avisar que estava “neuvosa” (quando eu estou nervosa, eu sempre digo isso com todas as letras, não fico tentando esconder. Ajuda a desestressar.).
A medida que o trabalho ia sendo feito, eu fui me acalmando. Esperava uma dor lancinante, sangue escorrendo do meu pescoço e ensopando minha blusa, vírus da hepatite suspenso no ar esperando minha secreção para me contaminar... e o que senti foi só uns arranhões.
Fiz uma tatuagem! Depois de uma semana debatendo-me em dúvidas se fazia ou não a tatuagem, decidi por fazê-la. Cada argumento negativo que eu suscitava, outro positivo se apresentava. Era o papo do Grilo Falante, aquela consciência péla-saco, com o Bicho Grilo, seu primo descacetado, que habita todos nós. No final das contas, Bicho Grilo ganhou o debate.
Escolhi uma bonequinha linda, daquelas que parecem ter sido feitas por crianças, e fiz na nuca. É Larinha! Do recepcionista aos tatuadores, o pessoal adorou minha escolha. Assim der, coloco uma foto aqui.
Marina Silva Pra você ver como eu estava mal, vi uma entrevista da Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente, no Conexão Roberto D’Ávila e chorei em vários momentos. Que exemplo de vida, que fortaleza de mulher e quanta doçura na voz.
Almoço bom faz feliz Meu humor melhorou depois do belo almoço no Delírio Tropical: crepe de funghi, berinjela e abobrinha (não torce o nariz porque é ótimo!), arroz integral, salada verde e salada de frutas.
Que dia de merda! Cheguei no trabalho e a primeira notícia que tive foi que um dos telefonistas, um rapaz de 22 anos, tinha sido morto com um tiro na cabeça em uma falsa blitz na Pavuna. Merda. O cara era simpático, muito prestativo e estava fazendo um trabalho muito bom na empresa, tanto que tinha entrado há pouco tempo como portador e agora estava como telefonista. Merda, merda.
Mais tarde me liga Fernanda. “Ana, aconteceu uma coisa chata...”. Raul! Merda. Ele não atendeu nossa ligação no final de semana nem deu retorno. E eu ia mandar um email pra ele reclamando do sumiço. Sábado ele estava em Niterói, três caras foram assalta-lo, ele se assustou, correu, os caras correram atrás dele e o espancaram. Cinco pitboys, que ele contou. Filhos da puta, covardes de merda. O Raul é tão magriço, tão bacalhau seco, que um só já seria suficiente para arrebentá-lo. Ele teve uns quatro ou cinco dentes quebrados, fora o olho estourado e, o mais surreal, uma mordida nas costas. Como ele deve ter sentido dor, cara... Fora a humilhação, o susto, o medo de morrer de tanto apanhar. Filhos da puta. Nem quero pensar na dor de cabeça que ele pode ter com estes dentes... E ele ainda deu sorte: os caras estavam armados, podiam tê-lo matado, levado ele juntos com eles ou sei lá o que mais a maldade humana é capaz de inventar.
Por mais que tenha feito um dia lindo, com temperatura perfeita, céu de brigadeiro, o dia hoje foi uma merda.
Para não esquecer Hoje à tarde, estávamos só eu, a secretária e Titia na sala. Cada uma trabalhava em silêncio na sua mesa. Só se ouvia o barulho dos dedos nos teclados, a chuva caindo e o rádio tocando.
De repente, bateu aquela vontade de um cafezinho e as três acabaram conversando. Homem foi o assunto em pauta. Papo vai, papo vem, chegamos ao consenso de que o homem sozinho tem problema (é broxa, é veado, tem cecê...). E Titia me deu uma dica que vou anotar na agenda:
– É por isso que eu digo: tem é que pegar homem das outras. Se o cara tem mulher, a gente pode confiar que é bom.
Sutil como um elefante – parte II Quando Titia fala de si, até vá lá, mas quando derrama sua sinceridade sobre outros, é dose. Certa vez, comentávamos que uma conhecida estava com câncer de mama. Mais que depressa ela dispara:
– Agora, câncer de mama é que nem gripe: todo mundo tem.
Palhaçada Acho uma grande palhaçada esse carnaval todo que estão fazendo no aeroporto internacional para receber os americanos fichados. Que mal há em deixar as digitais, ou melhor, A digital e posar para uma foto? Arranca pedaço? Não!
Pior que as camisetas e flores distribuídas, é a farta exposição de mulatas rebolativas semi-nuas. Depois não querem que o Brasil seja visto como paraíso de turismo sexual.
E vem com esta de que “milhões” de americanos cancelaram viagem ao Brasil por causa do fichamento. Conversa! Quem está acostumado a viajar, sabe que pode enfrentar um ou outro contratempo na entrada em um país e não desiste de um passeio só por isso.
Não reclame do seu emprego. Poderia ser muito pior. Você poderia trabalhar em uma multinacional do ramo da informática e ser técnico especializado em um determinado equipamento que vai ser utilizado para fazer exames de diagnóstico em índios com pouco ou nenhum contato com o homem branco que vivem em Tabatinga, quase na fronteira com a Colômbia, e ser convocado para viajar até lá para acompanhar o transporte e instalação do aparelho em um navio-hospital.
Você viajaria para Brasília, de lá para Manaus, dormiria na sede da Funai, depois seguiria por cinco horas de barco, em um total de dois dias para chegar ao destino.
Uma vez em Tabatinga, você faria contato com os índios. O clima de tensão seria inevitável, afinal, ninguém está acostumado a visitar tribos, muito menos tribos tão fechadas.
Nas tribos, você teria que participar da festa que os índios preparam para receber a equipe, comer o que eles oferecessem e tentar se comunicar com pessoas que não falam português.
Ah, já ia me esquecendo dos mosquitos e dos outros bichos da floresta, com os quais vocês conviveria por oito longos dias, para depois enfrentar mais dois dias de viagem de volta pra casa.
Bom, foi isso que aconteceu com meu primo. Vê se não reclama de barriga cheia.
Ai, que preguiça Minhas aulas ainda nem começaram e já tenho um trabalho para entregar dia 15 de fevereiro. Maldito email que permite que os professores se comuniquem conosco a qualquer tempo, inclusive sábados, domingos, feriados e férias.
Fiz fama Onte à noite, no ICQ, falava com Ana. Ela disse que ia à Matriz.
Eu: divirta-se por mim. :)
*Ana*: podeixá
manda lembranças pra alguém?
*Ana*: ou alguéns? ;)
Eu: como assim, ana? sinto maldade na sua pergunta... :)
*Ana*: eu????????? que é isso?!?!?!
la matadora de la matrix há de ter uma ou duas lembrancinhas a mandar... hahahaha
Eu: matadora?!?!?! quem me dera...
*Ana*: ah nega, não seja modesta
*Ana*: no hay un dia que usted no de sus besos en el cantito (curtiu o portunhol?)
Nem tanto, Ana... Os tempos de beijos na boca desenfreados são águas passadas. Há muito estou quietinha. É que você quase não tem ido na Matriz e quando vai, me dá sorte. ; )
(Humm... Acho que deveria ter ido ontem, já que Ana foi...)
HTP no Top 10! A história se repete: o povo pede IBest Blog 2004 para o HTP. Estamos novamente entre os dez melhores e contamos com o voto de vocês para ir à SP novamente e curtir aquela festa, encher a cara de champanhota e desta vez voltar com o prêmio.
Agora, estamos na fase de votação para o Top 3. Quem já votou nas outras etapas, tem que votar nesta para levar o HTP ao primeiro lugar. Quem não votou em nenhuma etapa, pode votar assim mesmo. É só se cadastar.
Celebridade Cada vez mais fico fã da Laura.
...
O que é o Márcio Garcia chamando a Laura de “cachorra, cretina e sem-vergonha”?!?!? Não faz assim que eu gamo.
...
Renato Mendes também está um primor. Seus diálogos com a avó são maravilhosos. Quero ser assim quando crescer.
Ah, é Edmundo! Quarta passei a manhã correndo todos os jornais online para ver fotos do Edmundo. Sempre faço isso quando ele dá pinta na mídia. O Lancenet só conta com meu pageview quando tem Edmundo na home.
Tudo bem que meu gostoso estava com a horrenda camisa do Fluminense, mas de qualquer forma é sempre bom aquele tesão de homem.
...
Adorei Edmundo falando que não ia ser hipócrita e dizer que é tricolor. Ele é vascaííííno!
Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração, olha lá
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas
(Cara Valente - Marcelo Camelo)
Ouço essa música e imagino Daniella rindo e dizendo que ela é a minha cara...
Mundo perfeito Não sei se foi o sol forte, mas depois da praia de domingo eu e Fabrícia começamos a delirar sobre o mundo perfeito. Para nós, claro.
Em nosso mundo perfeito, todos seriam gordos. Ser gorda seria lindo e as roupas se resumiriam a longos e desformes vestidos tomara-que-caia. Claro que a gente poderia freqüentar academia, fazer exercício e tal, mas seria apenas por prazer. Não haveria a busca do corpo perfeito porque o corpo perfeito seria aquele que a pessoa tivesse.
Os casais seriam formados por três pessoas: dois homens e uma mulher (meu preferido), duas mulheres e um homem, três mulheres ou três homens. De qualquer modo, o casal seria um trio. Aí quando uma dupla brigasse, o outro iria tentar contornar a situação. Nada de ciúmes, nada de brigas. Tudo na boa.
E quando o relacionamento terminasse, terminaria para os três. Até dá pra imaginar a conversa:
– Olha, eu estava pensando e acho que nossa história terminou.
– É, eu também acho.
– Eu até estou me envolvendo com outra pessoa.
– Ah, que legal. Traz ela aqui pra eu conhecer..
O gerente Ele lindo, é fofo, é gatinho e é... O GERENTE! Eu, que sempre fui a rainha do proletariado (levo cantada de cobrador de ônibus, balconista de padaria, salva-vidas na praia...), não consigo ver um homem pegar no pesado sem me derreter toda. Eu e o Lula gostamos da classe trabalhadora.
O melhor é que ele lembrou de mim. Explico: eu já fui uma vez a este bar e como estava acompanhada da Fabrícia que adora fazer uma amizade, falamos com todos os funcionários da casa (do gerente aos músicos). Sábado, assim que me viram, todos os músicos me cumprimentaram, mas o gerente passou pra lá, passou pra cá e nada. Como a gente queria trocar de mesa, fui falar com ele. Falei normalmente, sorrindo o suficiente para ser simpática e não oferecida, mas não agüentei e perguntei:
– E o machucado? Melhorou? (quando eu fui lá a primeira vez ele estava com um corte na testa. Foi a quilha de uma prancha malvada que fez dodói no meu menino. Quilha feia.)
Ele riu (riu mesmo, não foi só um sorriso cordial, entende?) e disse:
– Eu lembro de você.
Ah, coisa gostosa! Ganhei a noite. Pena que gerente trabalha muito. Vou reclamar com o dono do bar. Assim não dá! O gerente deveria circular pelo salão, fazer a social com AS clientes (eu, em particular), perguntar se estão gostando da música, trocar telefone...
Um anjo caiu do céu E foi parar no bar em que eu estava no sábado. Estava eu em um bar da Lapa me acabando de sambar, quando vem se chegando pra mim um cara magrinho, branquinho, de cabelo castanho claro enrolado e olhos azuis. Praticamente um anjo. Bom, anjo bêbado, mas anjo.
Acontece que o anjinho é músico da casa (ele já tinha se apresentado, mas ainda estava dando pinta pelo salão) e preferi não queimar meu filme ficando com um músico da casa quando na verdade eu quero (tcha-ram!) O GERENTE!
Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... Pois é, eu reparei (...)
Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... Pois é, eu reparei
A César o que é de César Quanto a minha sobriedade, tenho que dizer que consigo mantê-la com uma técnica que o pai de uma amiga, bebedor emérito, me ensinou: ele intercala um copo de bebida alcóolica e outro de água ou refrigerante. Os bons bebedores porque você consegue apreciar o gosto da bebida, fica até alegrinha, mas não chega a cair de bêbada.
Magnífica! Depois que eu pedi uma coca light e uma água (sem gás!), Adalberto perguntou se eu estava “pegando leve” naquela noite. Ele só podia estar me zoando porque eu NUNCA fiquei bêbada na Matriz. Aliás, eu pouco bebo lá. Ele ia ver o que é beber se servisse Magnífica, A cachaça. Quando fui ao samba no Centro Cultural Carioca tomei, nada mais, nada menos, que QUATRO caipirinhas de limão. Divinas.
O engraçado é que os manguaceiros que estavam comigo acharam a bebida fortíssima. “Mulher, como você bebeu quatros dessas e está em pé?!?!?!” foi o que eu ouvi de um marmanjo que fez careta quando bicou meu copo.
De casa Eu e Fernanda estamos figurinha muito fácil na Matriz. A gente nem precisa mais falar os nomes na entrada porque a door já sabe. Tudo bem que ficou fácil pra ela porque seu nome é Ana Paula e o da sua filha é Fernanda, mas do jeito que a coisa vai, qualquer dia nós seremos convidadas para festa da escola da filha dela, pro aniversário do gerente, pro casamento de um segurança, pro open house do Janot, pra confraternização de final de ano da equipe...
Sexta é dia de que? Matriz!!! Eu e Fernanda, as guerreiras, rumamos à Casa para conferir o som que a DJ Tati da Villa ia fazer nas férias do Janot. Até que foi bom, mas teria sido melhor se pudéssemos dançar... Matriz estava lo-ta-da e só tinha gente bizarra. Uns eram feios e esquisitos e outros eram a new generation do público da Casa: jovens que acabaram de ganhar o carro no aniversário de 18 anos e que compraram uma máquina digital com a última mesada, ou seja, gente chata e bêbada. Os feios e esquisitos supõe-se que alguns eram amigos da DJ, visto que a cumprimentaram. Sob este aspecto, temos que reconhecer que os conhecidos do Janot são bem mais interessantes.
Férias frustradas Porra, deve ser praga do pessoal do trabalho porque eu emendei o recesso de ano novo com meu resto de férias! Só chove, caralho! (Se ainda fosse “Só chove caralho!” até eu estaria bem, mas não é o caso...)
As coisas mais animadas que eu fiz nestas férias foi ir ao cinema (vi Sexo, amor e traição e Simplesmente amor) e ao Fluminense, encontrar com minha prima que coordena a colônia de férias de lá, e fiquei vendo a aula de ginástica olímpica e o pessoal na piscina. Suuuuuuuper divertido.
Pra piorar, hoje ainda está caindo uma água daquelas que vai acabar me impedindo de levar minhas patas vermelhas para passear na Matriz.
Sexo, amor e Fábio Assunção Fui assistir Sexo, amor e traição. Fábio Assunção vale o ingresso, a pipoca, o refrigerante, o estacionamento, a gasolina... Ele está do caralho! Muito gostoso!
Por falar em BBB Vocês viram os clipes de apresentação? Nos das mulheres, as câmeras são quase de ultra transvaginal. Por pouco a gente não vê o colo do útero delas. Agora, com os homens a coisa é diferente. Quase não passearam com a câmera pelos músculos e pelas tatuagens dos meninos. Que injustiça!
ELE:
Vai chover, de novo
Deu na tv
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza ajuda de Deus
Mas nada pode fazer,
Se a chuva quer é trazer
Você pra mim
Vem cá que tá me dando
Uma vontade de chorar
Não faz assim
Não vá pra lá
Meu coração vai se entregar
A tempestade.
ELA:
Quem é você pra me chamar aqui
Se nada aconteceu?
Me diz?
Foi só amor? Ou medo de ficar
Sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem
A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou... adeus
Meu coração já se cansou de falsidade.
Souvenir Na volta de PN, demos uma passada na Feira de São Cristóvão para meu primo comprar uma bota de couro, do tipo que o Jeca Tatu usava, porque ele vai viajar (na verdade, já viajou) pra Tabatinga, láááááá em cima no Norte do mapa, e foi orientado a calçar uma.
A porta da loja que ele achou a tal bota, era emoldurada por singelas picas de madeira. Isso mesmo: pica, pau, jeba, pênis, piru, trozoba, caralho, pinto, bilau, bráulio de madeira. Coisinhas “dilicadas”, meigas. Todas envernizadas (sem farpas, entende?) tamanho natural. Era possível escolher tamanho P, M, G, GG ou Super-mega-power-plus.
Fiquei imaginando porque tal artigo era vendido naquele lugar. Ninguém pode negar que é um souvenir pouco convencional e você ainda pode escolher o tamanho Super-mega-power-plus e mandar gravar “Estive na Feira de São Cristóvão-RJ e lembrei-me de você”, mas cuidado para não humilhar o presenteado ou o namorado da presenteada...
Porque minhas viagens em família são divertidas Noite de primeiro de janeiro, Ponta Negra sem luz. De repente, um vaga-lume entra na sala.
– Ih, um vaga-lume
– Um pirilampo!
Eu e meus primos, crias da cidade grande que somos, ficamos extasiados com o bichinho que “acendia” cada vez que batia na parede. E minha tia, gentil, doce e meiga, quebra toda a magia e o encanto do momento:
– Que vaga-lume, que pirilampo o que! Isso é LUZ DE CU!
Primeirona Antes tivesse saído com Raul na sexta, quando ele me ligou. Teríamos ido à Brazooka e minha primeira saída do ano teria sido melhor. A festa de sábado não estava boa. A casa estava lotada e a fumaça de cigarro estava muito forte. Foi bom só pra exibir minha morenice e levar meu novo cabelo pra passear. Acabei encontrando com Fernanda-minha-prima e Maria Cristina que aprovaram minha nova estampa.
Intimação Quando liguei o celular no sábado, tinha um recado. Era Raul:
Faaaaaaaaaaala, Ana. Seguinte: falei com a Fernanda. Ela está voltando pro Rio hoje. Nós vamos ao Hard Rock Café e você vai também.
Ah, falando assim com tanto jeitinho não tem como não aceitar o convite! Ainda bem que Fernanda o demoveu da idéia de irmos ao Hard Rock e fomos para a boa e velha Matriz, que não estava assim tão boa.
Promessa de Ano Novo Prometo que em 2004 serei uma mulher maluca. Prometo que vou aceitar o pedido de casamento do primeiro infeliz que beijar minha boca e vou me mudar pra casa dele ainda no primeiro mês de namoro. Prometo que, tão logo consiga saber seu nome completo, vou dar uma busca no Google para descobrir o que há na grande rede sobre ele. Na Riolistas, vou conseguir o endereço da casa dele e darei incertas para ver que horas ele chega, que horas ele sai. Vou ficar amiga dos porteiros para facilitar o trabalho. Vou ligar para ele no meio da noite para confirmar se ele está em casa MESMO. Vou ligar pro trabalho dele pra saber se ele foi trabalhar MESMO. Vou falar ao telefone com ele todos os dias. E vamos trocar emails todos os dias. Vou ter sua senha de email. Melhor: teremos um email conjunto tipo ana&du@... Assim que for possível, vou xeretar no seu celular os números para onde ele liga e de quem recebe ligações. Também vou monitorar os nomes femininos na sua agenda. Só sairei com “meu amor” e não admitirei que ele vá sequer jogar futebol sem mim. Caso seja necessário, montarei num porco para ir atrás dele. Afinal de contas, é disso que homem gosta. Ser low profile, equilibrada, racional não tá com nada. O negócio é ser passional, ciumenta. Na pior das hipóteses, em 2005 eu entro pro MADA.
É possível destruir alguém apenas com palavras, olhares, subentendidos: a isto se dá o nome de violência perversa ou assédio moral.(...)Essas violências insidiosas decorrem de uma vontade de livrar-se de alguém sem sujar as mãos.
O que eu transcrevi aí em cima está no livro que me dei de presente e vou começar a ler agora: Assédio Moral - a violência perversa no cotidiano, de Marie-France Hirigoyen. Foi indicado pelo meu professor de ética e me pareceu bem familiar. Se eu gostar, dou um exemplar pra minha chefe.
O que eu fiz em PN Cheguei lá terça à tarde e fui curtir o restinho de sol lendo na praia com a Andréa. Aliás, ler é o que eu mais faço por lá. Consegui dar cabo ao interminável Melancia (recomendo embora tenha ficado com raiva da autora em algumas partes) e li toda a sorte de revistas femininas-para-mulheres-acéfalas, como Ana Maria e Sete Dias, e revistas de fotos, como Caras e Contigo.
Depois de ler, o que mais faço em Ponta Negra certamente é me balançar. Experimentei todas as redes da casa e ainda a cadeira de balanço.
Infezlimente não consegui dormir tanto quanto gostaria. Primeiro, porque o quarto onde fiquei tinha três janelas e nenhuma cortina, ou seja, era acordada pelos primeiros raios de sol da manhã. Segundo, porque à tarde minha prima adolescente, Natália, me fazia o favor de ouvir Tijuana aos berros. Além disso, tinha o maldito canário (o mesmo do Natal) que não parava de cantar.
Comer eu comi bem. E muito bem. O prometido bobó de camarão não feito, mas teve churrasco e muitas sobremesas. Na praia, a gente ainda comprava empadas a R$0,50 cada.
Pra compensar a comilança, eu andava. Ia à praia andando (uns 10 min) e ainda andava mais 40 pela areia com Natália.
Nem a chuva e a falta de luz na noite do dia 1º foram chatas. Meu primo tem um lampião super-mega-power-plus de tão potente que deu até pra eu ler, enquanto o resto jogava cartas, coisa que eu detesto.
Ai, ai... Como não podia deixar de ser, me diverti muito. É inegável como minha família é engraçada.
Nada melhor do que não fazer nada Ponta Negra tem uma coisa de bom: eu não faço absolutamente nada. Há pelo menos cinco mulheres mais velhas que eu cuja diversão durante a viagem é cozinhar. Eu só chego na cozinha para me servir e lavar os pratos e isto porque sou muito boazinha porque na verdade nem precisaria.
E o plano era esse: ir pra PN pra fazer nada. Só ir à praia, pegar sol, comer, tomar sorvete, ler, me balançar na rede... Sabe, essas coisas chatas de fazer... Pena que a chuva veio e encurtou nossa estadia por lá. Mesmo assim foi divertido. Um bom começo de ano.
Reveillon Meu reveillon foi do jeito que imaginei: em família, descansando em Ponta Negra. Muito bom. Quando passei reveillon lá, meu ano foi ótimo. Espero que a boa sorte se repita.
Deixa
Desaguar tempestade
Inundar a cidade
Porque arde um sol dentro de nós
Queixas
Sabes bem que não temos
E seremos serenos
Sentiremos prazer no tom da nossa voz
Veja
O olhar de quem ama
Não reflete um drama não
É a expressão mais sincera sim
Vim pra provar que o amor quando é puro
Desperta e alerta o mortal
Aí é que o bem vence o mal
Deixa a chuva cair que bom tempo há de vir
Quando o amor decidir mudar o visual
Trazendo a paz no sol
Que importa se o tempo lá fora vai mal
Que importa
Se há
Tanta lama nas ruas
E o céu
É deserto e sem brilho de lua
Se o clarão da luz
Do teu olhar vem me guiar
Conduz meus passos
Por onde quer que eu vá