Você é o que você escreve. Ou não. A forma como a gente escreve diz muito sobre gente ou transmite uma imagem totalmente errada da nossa personalidade? Eu fico com a segunda opção. Com este blog, não é raro ser considerada “desinibida”(uma piranha mesmo), dada minha, digamos, franqueza e sinceridade em tratar temas como sexo. Como diria Daniella, “tu não está muito longe disso!”.
Mas a imagem mais estranha que fizeram de mim foi de hippie e comunista radical. Quem acha isso são os alunos da UERJ que leram minha publicação sobre as relações públicas no MST. E olha que meu texto foi considerado isento e com poucas críticas. Se eu resolvo carregar nas tintas, ia me chamar de “companheira” Ana Paula.
Novidade Cheguei em casa e não havia ninguém lá. Liguei para minha irmã para saber o paradeiro do povo.
– Foram à missa de sétimo dia do Zé.
– Seu Zé morreu?!?!?!
– Não! Foi o Zé marido da N.
– Ah, não sabia...
– Tem sete dias já, né...
– Então, tá. Beijos.
– Olha, Carmem Miranda também morreu, hein?
Recorde Claro que em uma família na qual vários têm prisão de ventre, este assunto tinha que vir à baila. Falei toda orgulhosa que agora tenho feito cocô todo dia e contei minha “fórmula mágica”. E meu primo para sua mulher:
– Ih, anota aí, D. Ela fica 45 dias sem ir ao banheiro.
Mundo moderno Li numa coluna do O Dia que as adolescentes, na falta de meninos nas festas, beijam suas amiguinhas. É a teoria de uma amiga se concretizando. Ela diz que no futuro a sociedade será declaramente bissexual porque esta enorme quantidade de mulher sem namorado terá que arrumar alguma coisa prazerosa para fazer. Eu tenho esperanças de que antes de chegarmos a este ponto, acabe-se com monogamia.
Sabadão com o cunhadão Sábado foi aniversário do meu cunhado. Não teve festa só uma reuniãozinha de vinte pessoas que consumiram quase 300 salgadinhos, 100 cachorro-quentes (uma maravilha que minha irmã comeu em uma festa de criança e encomendou: croissant com salsicha. Delicioso.), um bolo gelado, 50 docinhos e uma torta de abacaxi com cocô da Lecadô (de dar água na boca). Coisa pouca.
Para tentar domar as crianças, meu cunhado colocou DVDs de karaoke. Quem cantou foram meu irmão e os dois irmãos dele. Até brigavam pelas melhores músicas, isto porque eles têm 45, 26 e trinta e poucos anos.
Mau atendimento tem em todo lugar. Até na Matriz. Me impressiona a má vontade de uma funcionária do bar da Matriz. A mulher não dá um sorriso para ninguém, o que já é de estranhar porque quando você lida com o público tem a obrigação de ser simpático (digo isto porque lido com público no meu trabalho sou considerada por ele como simpática, coisa que sei que não sou), mas ontem por um momento eu achei que ela não quisesse deliberadamente me atender. Mas acho que foi só impressão minha... Não é possível que ela não quisesse atender uma assídua (e mesmo que não fosse) freqüentadora da casa! É inacreditável que tenha passado pela cabeça dela me deixar com o braço esticado e a cartela na mão a espera de um atendimento! Não, não foi isso...
Inveja O pior é que enquanto eu queria dançar o malandro só queria beijar. Quando tocou Gretchen eu quase babei de inveja vendo Fernanda e Leo rebolarem até o chão!
Falta força de vontade Não adianta. Sou uma pessoa fraca, reconheço. Eu não me emendo... Toda sexta digo que não vou ficar com ninguém e acabo a noite enroscada em algum cara.
(A merda é que teve neguinho me filmando, que eu vi...)
O incidente no ônibus do Metrô Eu e Fernanda sempre nos encontramos na Pça Gal. Osório, mas desta vez marcamos na estação Siqueira Campos do Metrô e seguimos juntas até Ipanema no ônibus do Metrô.
Como íamos para o Posto 9, resolvemos descer na Pça. Nossa Senhora da Paz, que é a segunda parada do ônibus, mas nos distraímos e levantamos segundos após o motorista fechar a porta do carro e andar não mais de 2m para parar no sinal. Fernanda levantou e foi até ele pedir para abrir a porta. O idiota disse que não podia abrir fora do ponto e tivemos que descer na Antero de Quental, já no Leblon.
Santa imbecilidade, Batman! No treinamento, devem ter dito para ele: “Você não pode para fora do ponto” e aí o idiota não sabe discernir quando ele pode ser flexível a esta regra. Não parar fora do ponto significa não parar para pessoas que venham correndo para embarcar no ônibus no meio do trajeto e nem para pessoas que pedem “Dá pra você parar ali na esquina da Paul Redfern para mim?”, ou seja em lugares completamente fora das paradas (para quem não sabe o ônibus do Metrô não pára em vários pontos, como um ônibus comum. As paradas são bem distantes umas das outras).
No nosso caso, o ônibus tinha andado dois metros, não mais que isso e, o mais absurdo, o cara estava parado no sinal, não tinha nem o agravante de ter que parar o carro novamente para descermos, pois ele já estava parado, era só abrir a porta! Não ia atrapalhar em nada o trabalho dele!
Mas além da falta de discernimento para saber quando pode ser flexível, tem também a questão do poder. Ele tem o poder de me deixar ou não descer do ônibus e aí ele acha de usar este poder para me impedir de desembarcar, forjando uma cega obediência às normas da empresa, querendo provar a todos no ônibus (e fingindo a si mesmo) que é um funcionário padrão. Mas na verdade o que ele quer mesmo é usar este minúsculo poder que tem, que aliás deve ser o único na sua medíocre vida.
Salve a homeopatia que controla meu ímpetos assassinos em momentos como esse! Mesmo de olhos abertos eu podia me “ver” enfiando porrada no motorista, batendo com sua cabeça no volante, tirando sangue sua boca, fazendo ele cair no chão e eu chutando sua cara, seu abdome... O corno vai pagar muito caro por esta burrice. Fernanda desejou que ele perca o emprego e eu desejei que ele arrumasse outro: de motorista de uma linha de ônibus que faça o trajeto Maré, Vigário Geral, Roquete Pinto, Vidigal... Quero ver se ele vai dizer pro pessoal “das comunidades” que não pode parar fora do ponto.
Aonde eu fui de tarde??? Quem adivinhar ganha uma mariola e um vale transporte. Praia, claro! Convenci a preguiçosa da Fernanda a ir comigo. Estiramos nossos já morenos corpitchos nas areias de Ipanema por apenas duas horas, mas foi o suficiente para ficarmos feliz, apesar do GRANDE incidente no ônibus do metrô.
Sexta Super Meu final de semana começou com uma visita à dentista para avaliar o estado do meu dente torto. Não é que o filha da puta resolveu andar? Pois é, ele anda fazendo força para voltar a posição anterior (torta) porque eu fiquei com ele fora do lugar por quase 48 horas. A dentista disse que não poderia soltá-lo (ele está literalmente colado ao dento do lado para ver se fica na posição certa) e não pode fazer nada ainda porque a gengiva não está toda colada nele ainda. Saco. Vou ficar assim até 11 de agosto, quando volto nela.
O papo no ICQ começou assim:
Eu: oi pangare.
Ele: ta caindo?
td bem?
Eu: nao to nem ficando em pe ... :)
Ele: o q fez hj?
Eu: praia! :)
Ele: deve estar morenaça!
Eu: quase uma negra malê!
Ele: ú deliça!
Eu: mais gostosa q nunca!
Ele: hummmm
Eu: ja ta com agua na boca, neh? ; )
Ele: hahahahahahaha
Eu: ta salivando q eu sei!
Ele: fora outras coisas
Eu: ja ta de pau duro? e eu nem comecei!
Ele: começou o q ana paula?!
Eu: a mostrar tudo o que eu sei fazer. :)
Ele: xiiiiii
q perigo
Eu: alta tensão! ; )
Ele: hehhehe
e o q tu sabes fazer?
A conversa continuou neste clima meio dou-não dou até que meu celular tocou. Era o próprio.
– Oi. Você está na internet comigo?
– Estou. Por que a pergunta?
– Nada.
Aí eu entendi: como não tocávamos neste assunto há muito tempo, ele não estava acreditando que estava falando comigo. Soltei uma gargalhada. Meu amigo sabe que quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Sobrinha da tia Lara fez um desenho e levou o papel para a escola. A professora, vendo o rabisco, digo o desenho na mochila dela, resolveu fazer um elogio e escreveu no canto da folha: “Está lindo. Parabéns. Tia G.”.
Quando minha irmã abriu a mochila da Lara, viu o recado e leu para ela. A cada sílaba lida, o rosto da menina ia se transformando e ela deixava de sorrir para amarrar a cara, transbordando de ódio, até que não resistiu e arrancou o papel da mão da mãe, reclamando aos berros:
– Ela estragou o meu desenho! Estragou!
E correu para o quarto, sentou na sua mesinha, virou o balde de lápis de cor, escolheu o mais escuro e rabiscou tudo o que a professora escreveu. É ou não sobrinha da tia?
Entramos eu e Fernanda na loja, ávidas por devorar quilos e quilos de sorvete. Encostamos no balcão e babamos na vitrine analisando e considerando cada sabor. Havia três funcionários na loja, uma no caixa e dois no balcão. Um deles alisava o sorvete de torta alemã e eu pedi para prová-lo (o sorvete, não o funcionário). Ele fez uma cara de enfado e, com muita má vontade, me serviu. Nisto entra uma senhora na loja e, menos gulosa que nós duas, fez o seu pedido. Ok, nada mais justo ela ser atendida na nossa frente, se já tinha sua escolha. Perguntei a caixa se ela poderia nos servir. A vaca me respondeu que não podia, com um sorriso amarelo, desses que o infeliz não te mostra nem uma canjica! Como eu sou uma pessoa controlada a base de remédios, aguardei que a atendente fizesse o sorvete da senhora.
Mas qual não foi minha surpresa ao ver que ao terminar de atender a senhora, a funcionária que a serviu se retirou para o interior da loja. Esperamos um tempinho pensando que ela voltaria. Nada. Enquanto isso, o outro funcionário continuava a alisar o sorvete de torta alemã, que ele até retirou da vitrine, lenvando-o para longe dos meus olhos.
Virei mais uma vez para “solícita” caixa e pedi:
– Você pode chamar alguém para nos servir?
Ela chamou o tal funcionário-alisador-de-sorvete-de-torta-alemã. Sabe o que ele respondeu??? Sabe, sabe, sabe???
– JÁ VOU. AGORA ESTOU OCUPADO.
Como assim? O que pode ser mais importante em uma loja que duas clientes para serem atendidas??? Nem que ele estive contendo uma sangria desatada, ele poderia responder assim!
Eu e Fernanda nos olhamos e falei:
– Vou comer a mousse da Kopenhagen.
– Vamos.
Saímos da loja sem olhar para trás. Sorte deles sermos duas loucas em tratamento, ou teríamos quebrado toda a loja.
Em tempo:Acabei de lembrar que esta não é a primeira vez que foi mal atendida naquela maldita sorveteria. Uma vez pedi um picolé de limão e o cara me deu de manga. Só vi quando já tinha aberto a embalagem( manga=amarelo, limão=branco). Voltei e pedi para trocarem. O desgraçado do balconista que vai morrer balconista (isso com muita sorte, porque ele merece mesmo é disputar uma vaga na Comlurb) falou:
– Ela pediu manga.
Como nesta época, eu não me tratava na homeopatia, respondi berrando:
– Não posso ter pedido manga porque eu não gosto de picolé de manga. Você que entendeu errado. Eu não sou maluca(embora berrasse como tal).
Minha sina Sim, deve estar estampado na minha testa, em letras grandes e com neon: PRONTA, DURA, PÉ DE CHINELO, POBRETONA. Se não é isso, não entendo porque sou tão mal atendida no comércio. Essa é minha sina. E olha que eu tento ser simpática com essa gente detrás dos balcões.
Os graçons do New Natural não contam porque eles são indolentes por natureza, não é um ataque pessoal, mas hoje tive o desprazer de sem mal tratada no Spoleto e na Sorveteria Itália.
O Spoleto é outro clássico do mau atendimento. Acho até que é pré-requisito para abrir franquia da marca, por isso soube relevar os muchuchos dos atendentes, mas na Sorveteria Itália foi de amargar.
O Ministério da Saúde adverte:
Férias fazem bem à saúde
Estou nojenta de tão de bem com a vida. Nem o adiamento da minha consulta com a dentista para ouvir o veredicto sobre meu dente (trata canal – não trata canal) me aborrece. É muito bom ter férias! É muito bom ir à praia! Bater papo com FRena e Lorão sob o sol do posto 9. É muito bom comer salada gostosa e se atracar com um sundae ou uma mousse de sobremesa. Só não é muito bom levar mais de uma hora para voltar pra casa, mas, vamos lá, nada é perfeito, né?...
Milagre! Olha como meu intestino é bonzinho: foi só eu saber que teria que fazer esses malabarismos todos, que meu intestino resolveu trabalhar! Fiz um cocô enorme hoje à noite. :)
Para ouvir acompanhada de com um copo de uísque (vagabundo para a ressaca ser pior) e um cigarro (sem filtro, pra matar mais rápido)
Quanta coisa ainda por dizer
Do meu amor imenso por você
Quantas palavras que ficaram no ar
Suspensas pra sempre
Perdidas no mundo sem encontrar você
O susto foi grande
O medo passou
Agora,o vazio me ocupou Queima meu corpo,rompe meus sonhos
Mas sei que não quero me enganar de novo
Você arrancou os frutos sadios
Você entornou o meu coração O inverno foi longo
As noites sem fim
Meu bem, meu bem
O que fez com o resto de mim
Procuro razões em seus olhos escusos
Só vejo a mentira escondida no fundo
Você fez sangrar o meu coração
Feriu a si mesmo
Pensando que não
Dor de corno Ai, como eu gosto de música dor de corno! Principalmente quando eu não estou com dor de corno. É bom porque você pode admirar a música, ver como ela é bonita e até sofrer um pouquinho, mas nada que se compare a dor que você sente ao ouvi-las quando está de fato “no clima”.
Hoje eu coloquei o CD Diamante Verdadeiro – ao vivo da Bethânia. O CD 2 (é duplo) começa com Outra Vez, da Isolda. Um tapa na cara, mas depois tem uma seqüência que você tem que se manter longe de objetos cortantes: As flores do jardim da nossa casa, de Roberto e Erasmo; Resto de mim, de Roberto Mendes e Ana Basbaum; Olhos nos olhos, do Chico; Eu queria que você viesse, da Marisa e do Carlinhos; Sonho meu, do Délcio Carvalho e da D. Ivone Lara (ainda que pese o cunho político da letra) e Vazio(esta faltando uma coisa em mim), de Nelson Rufino (esta última, começa mansinha, só no pandeiro, e depois cresce e se junta a Sonho meu para finalizar a faixa. Lindo.)
Compritchas Depois da consulta, fui à loja que a médica recomendou, tipo de um armazém que vendia uma pasta de dente de calêndula e as tais farinhas e sementes para minha dieta de merda (trocadalho do carilho! hehe). Fui andando pela rua da Laranjeiras, quando passei por uma feirinha dessas “de Itaipava”. Menina! Quase fui sugada para dentro do terreno onde tinha a feira! Minha sanha consumista estava a toda hoje. Ainda bem que nestas barracas a forma de venda ainda é primitiva (mas só dinheiro. Se aceitasse escambo, tinha negócio) e não se aceitam cartões ou eu teria gasto mais que os R$49,90 que gastei comprando uma bolsa na volta da praia. Aliás, a bolsa é tudo! De couro, tipo bolsa de ginástica, azul e branca. Luxo e riqueza.
Dieta para fazer cocô Hoje tive consulta com a homeopata. Ela quis detalhes do meu mal estar de quinze dias. Na saída, assim despretensiosamente, eu comentei que ando com prisão de ventre. Humpf! Pra que?... Ela encheu o verso da receita com coisas que eu devo comer. Se você está na mesma situação que eu, anote aí:
- Colocar 6 ameixas secas em um copo com água. De manhã, beber a água e comer as ameixas ao longo do dia.
- O desjejum deve ser: 1 C.S. de aveia, 1 C.S. farelo de trigo, 1 C.C. linhaça e 1C.C. de gergelim com mamão e iogurte.
- Incluir na dieta: inhame, folhas que cozinhem (bertalha, brócolis, agrião), abóbora e feijão.
- E por fim, “delícias das delícias”: chá de louco com hortelã!
Deus escreve certo... De repente foi bom mesmo eu não ter comido a torta. De banana ou maçã, as duas prendem o intestino. Se eu comesse, talvez nunca mais fizesse cocô na vida porque ando com prisão de ventre e ontem eu já tinha comido uma fatia de torta de banana com granola.
O céu, o sol, o sal, o mar... Ai, como é mais ou menos essa vida de ir à praia em plena terça-feira... Coisa chaaaaaaata.
Acordei a hora que meu sono acabou (umas 10h) e às 13h estava aboletada nas areias de Ipanema em companhia de FRena, que fez o favor de voltar do seu retiro espiritual em Massambaba (Vocês sabiam que em Massambaba só existem duas casas: uma da Fernanda e outra da Kelly Russel? Ninguém mais tem casa em Massambaba!).
O almoço foi no aprazível New Natural, com seus mui gentis, solícitos e eficientes garçons e garçonetes. Aliás, a garçonete que nos serviu hoje superou todas as expectativas de mau atendimento. Primeiro, ela não limpou nossa mesa. Eu tive que chamá-la e pedir que retirasse o copo vazio de Garaplus diet e de vidro que jaziam na mesa. Para fazê-la entender o que eu queria (uma mesa limpa, porra!) quase tive que utilizar a linguagem de gestos ou transparências e retroprojetor, pois a mula achou que eu quisesse canudo. Até que o refrigerante veio rápido, mas eu saí sem sobremesa. Pedi uma torta de banana e um expresso(frisei que queria ele quente. O café de lá sempre vem frio.). A anta foi buscar. Minutos depois, voltou:
– Você quer banana com aveia ou granola?
– Granola, respondi, mas com medo de receber uma vitamina e não uma torta...
Mais alguns minutos e voltou a indolente com um café.
Caetano x taxistas cooperativados Ontem o ator que faz o Caetano, taxista “pegador” de Mulheres Apaixonadas, foi no Faustão. Com certeza, o joelho operado do meu irmão deu uma pontada. Explico: meu irmão é taxista de uma cooperativa e ele e os colegas vêm se sentido constrangidos com o destaque dado ao “chofer de praça” comedor da novela das oito. Eles reclamam mais das matérias sobre o assunto que propriamente sobre a personagem, pois geralmente estas reportagem trazem exemplos de taxista “de verdade” que, entre uma corrida e outra, traçam uma passageira.
Segundo meu irmão, quem faz este tipo de coisa(se é que fazem mesmo porque homem gosta de contar vantagem...) é taxista de bandalha, que não está ligado a nenhuma cooperativa nem a nenhuma ponto de taxi, pois os profissionais sérios têm clientes certos, em sua maioria mulheres, e gozam de tanta confiança que até levam e buscam crianças no colégio e adolescentes em festas.
Além disso, meu irmão comenta que a “pegação” de Caetano é completamente inverossímil. Que taxista teria tempo de parar para ir para ao motel durante o trabalho, se a maioria roda 10, 12 horas por dia para garantir uma diária razoável? Só mesmo nas novelas de Manoel Carlos.
Variando a posição Hoje a posição da rã no ar (as tais pernas amarradas e levantadas) foi péssima, como sempre, mas ruim mesmo foi uma nova postura. A príncipio não há nada demais: eu fico sentada na maca com os joelhos flexionados para fora, plantas dos pés juntas e o fisioterapeuta tem que puxar minha cabeça para cima, esticar minha coluna, enquanto eu tenho respirar e empurrar o quadril para trás.
Seria fácil, se o tal fisioterapeuta não fosse um gato e ficasse emitindo sons (tipo gemido), enquanto trabalha. O cara ainda fala "Isso, Ana Paula..." para me incentivar; diz para si mesmo "Bom, Leonardo" quando acerta a minha postura; e ainda me pede colaboração com um suave "Empina o bumbum, Ana Paula" (eu já ouvi isso... ; )). Eu tenho que me controlar para não rir e fico imaginando que se alguém escuta atrás da porta, vai pensar que estamos transando, o que, infelizmente, não é verdade.
Ai, meu c... Depois do bendito tombo, meu cóccix voltou a dor. Não entendo a relação porque eu não caí de bunda, mas acho que o estresse fez a dor voltar. Hoje, depois de um final de semana em frente ao computador, ela veio com toda força. Ainda bem que o fisioterapeuta não viajou e pode me atender.
A sessão deu uma aliviada, mas agora, sentada novamente, ele continua dando sinal de vida. Merda. Acho que terei que voltou às compressas com saco de água quente.
As donas do circo detonando HTP voltou à mídia. Foi citado no Estadão. Em homenagem à nota, até escrevi lá hoje.
Mulheres detonam o público masculino na web
Se você é homem, é bom passar bem longe deste blog ou espie bem quietinho.
Quatro mulheres comandam o blog 'Homem é tudo palhaço' que, como já se percebe pelo nome, não é nada manso com o público masculino. Nos posts disponíveis no blog, as mulheres contam histórias verídicas capazes de irritar qualquer mulher.
Só falta do Rodrigo Santoro fazer uma ponta no nosso blog.
Frida Como fiquei tanto tempo sem assistir Frida? Ainda bem que não deixei passar a oportunidade de vê-lo, apesar do horário ingrato (14h30, no Paço). O filme é lindo, tanto no aspecto visual quanto na história da pintora mexicana. Só peca por não se falado em espanhol (seria muito, mas muito mais charmoso) e por terem “depilado” o buço de Frida. Donde están sus bigotes?
A personalidade de Frida sempre me encantou, embora saiba pouco sobre ela, e suas pinturas sempre mexeram comigo, ainda que ignore a maioria dos significados delas. Quase chorei quando vi um dos seus muitos auto-retratos na mostra Constantini (se não me engano), no MAM. Fiquei hipnotizada olhando o quadro. Parecia que ela me encarava.
Em 2001, eu trabalhava em um site de vendas e durante uma arrumação de armários descobri uma camiseta estampada com o quadro. Era um prova para escolha de um brinde. Como não seria mais usado, fiquei com a camiseta. Será que alguém tem um Diário de Frida Kahlo sobrando por aí? ; )
Em tempo: desta mesma empresa, ainda ganhei um exemplar do livro Retratos, do Sebastião Salgado, que ninguém queria. Pena eles não terem o livro da Frida lá. Tenho certeza que ninguém ia querer também.
O que é a MTV? MTV não queria dizer Music Television? Não deve ser mais assim, pois há muito tempo o canal deixou de falar só de música. Aliás, é raro sintonizar o 24 e ver um clipe ou show. O pior é que os programas da MTV são umas merdas, embora sejam sucesso de “público e crítica” e os apresentadores sejam vistos como astros da mídia eletrônica. Meninas Veneno é de chorar de tão ruim. Discussões profundas sobre assuntos rasos, com convidados vazios. E Daniela no País da MTV??? A mulher só sabe rir. E que riso! A boca da Daniela dá medo. É tão grande, tem tanto dente, que você pensa se não será mordido sem querer. Ela não consegue fazer uma entrevista consistente e as imagens, que deveriam mostrar o “interessante” backstage da MTV, não revelam nada de novo. O que me deixa pasmada é saber que elas ganham (e muito!) para fazer este programecos. Enquanto isso, jornalistas competentes engordam estatísticas oficiais desemprego.
Perturbação democrática Pelo menos a gente vê que os comentários manés que assolam nossos blogs com coméntários idiotas, grosseiros e gratuitos também não se furtam a incomodar os colunistas famosos. O próprio sistema de comentários dos blogs “globais” tem um aviso explicando que os comentários não pertinentes serão excluídos e em um post o Ximenes reclama de um comentarista babaca. Isso é que é democracia.
Blogueiro por obrigação Agora quase todos (ou todos?) os colunistas do O Globo tem blog. Os blogs estão “dentro” do jornal e todos tem uma cara parecida, o que reforça a idéia de que os jornalistas são obrigados a escreve-los. É estranho porque o que era para ser uma manifestação espontânea, independente, acaba ficando atrelada a um grande jornal e perde toda a graça. Pra que manter um blog no jornal, se o cara já escreve uma coluna? Só por que blog está na moda?
Não li todos. Dei apenas uma olhada rápida em alguns, mas claro que o que mais gostei foi o do João Ximenes.
Quando o carteiro chegou Sexta chegou a terceira carta da Daniella. Minha amiga foi pra Belém com o maridão marinheiro que foi transferido para lá. Se as primeiras cartas tinham um leve ar de ironia pelo bizarro do lugar e das pessoas, esta era só desespero. Na segunda linha ela já abre o jogo e diz que lá está foda e que agora que o marido foi viajar, tudo vai piorar. O desespero da pobre é tanto que ela conta que tocou a campainha da vizinha fingindo que queria saber sobre um endereço, mas que no fundo só queria conversar com alguém sobre qualquer coisa. Me deu uma peninha da minha perua predileta largada sozinha naquele fim de mundo... Acho que já sei onde vou passar os dez dias que me sobram de férias.
Prêmio Comunique-se: eu NÃO voto Recebi uma mensagem do Comunique-se para que eu seja jurada do prêmio deles. Não vou votar nada! E sabe por que? Porque quando eu pedi mais informações sobre a plagiadora dos meus posts e dos da Roberta, eles alegaram que não poderiam ver isso para mim porque estavam muito envolvidos com o Prêmio Comunique-se. Então, agora eu quero que o Prêmio Comunique-se se exploda!
No começo mostraram-se bastante atenciosos, mas quando perguntei sobre a validação dos dados da autora pelo telemarketing deles (segundo fui informada por eles mesmos, o Comunique-se checa com o próprio todos os dados de quem se inscreve no site), a coisa mudou de figura. Por que será? Será que na verdade eles não checam os dados? Será que eles não têm o registro desta confirmação? Ou será que eles que eles não queriam me dizer que de fato a pessoa que assinava o blog era a pessoa que estava inscrita cadastro deles porque eles sabiam que se eu e Roberta quiséssemos poderiam entrar com uma ação por danos morais contra eles e a autora?
Tenho que aprender a ser só Tenho raiva de mim mesma quando deixo de fazer as coisas porque não tenho companhia. Ninguém tem a obrigação de querer me acompanhar e eu sei disso. Há tempos vou ao cinema, shopping, almoçar sozinha, mas ainda não tenho elevação espiritual suficiente para ir dançar alone. Mesmo na Matriz, onde as chances de encontrar um conhecido são muitas. Esta sexta eu estava doida pra ir porque ia ter especial de samba, mas não consegui um corno para me acompanhar. Acabei ficando em casa.
O pior é que como todo sábado, hoje também não tenho nada para fazer. O dia estava lindo, mas nem a praia eu fui porque não tinha companhia e não dá pra se despencar do outro lado do túnel, encarar uma hora de ônibus, para ficar sentada sozinha na areia fria, lendo jornal e revista ou passeando pelo calçadão. É muito chato. O tempo demora a passar e logo eu fico de saco cheio.
E eu que pensei que já sabia ser sozinha... Em um finalzinho de semana já sei que ainda me falta muito conhecimento nesta área.
Promessas de férias Até que estou conseguindo fazer algumas coisas a que me propus nestas férias. Já arrumei minha gaveta de calcinhas, separei os sapatos que não quero mais, tirei algumas roupas velhas ou que eu não usava do armário e estou aguardando as caixas de papelão que minha mãe ficou de conseguir na padaria amanhã para poder arrumar o duplex dela. Aliás, esta será a pior das tarefas porque lá tem dúzias de livros embrulhados e terei que separa-los para vender os que não interessam a um sebo.
Fui ao cinema ontem. Vi Todo Poderoso. Uó! Dei alguns sorrisos, mas quase dormi.
Beijei na boca. U-hu! Embora não tanto quanto gostaria, mas valeu. Reconheço que sou uma PL insaciável. Outras oportunidades virão. ; )
Tenho dormido mooooooooito. Durmo até acordar e isso não é antes das 10h. Sensacional.
O Cravo e Rosa é bem na hora da minha soneca da tarde. Chato isso. Acaba se só vejo o começo do capítulo, mas mesmo assim vale a pena.
Saia justa Falando do meu fisioterapeuta, lembrei que as sessões de RPG estão ficando cada vez mais constrangedoras. Além do cara ter que colocar um bendito calço embaixo do meu quadril na altura do cóccix e para tanto me fazer deitar sobre a mão dele, ele agora faz isso com as minhas pernas presas e elevadas. O cara nem liga porque para ele eu sou só mais uma coluna pra consertar, mas eu passo o atendimento inteiro de olhos fechados porque quando percebo o ridículo da cena, me dá uma vontade de rir de nervoso que é difícil segurar.
Eu quero! Eu preciso! Passeando pelo Nova América vi na loja da Demillus umas calcinhas tipo cueca (com aquela abertura na frente e tudo), em algodão, com estampas na parte de trás. Lendas! Eu preciso das que têm escrito “Fragile: handle with care” e “Perfect” no popozão. Tudo a ver comigo. ; )
Não que eu esteja desmerecendo todas as cartas e cartões e poemas que meus amigos já escreveram pra mim, mas é que All Star é uma das declarações de amor mais lindas que um amigo poderia escrever para uma amiga. É de uma delicadeza que emociona. Vê se eu não tenho razão:
All Star (Nando Reis)
Estranho seria se eu não
Me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a Terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias
Do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto
Do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das
Laranjeiras
Satisfeito sorri
Quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o doze que é seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
Estranho mas já me sinto
Como um velho amigo seu
Seu All Star azul combina com o meu,
Preto de cano alto
Se o homem já pisou na Lua
Como eu ainda não tenho o seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas
Para a tua voz parece exato
Estranho é gostar tanto...
Todo poder aos saltos altos! Fomos ao Nova América e acabei comprando uma sandália em promoção na Andarella: R$29,00. Uma pechincha! E detalhe: o salto dela tem só 11,5cm. Coisa pouca... Com ele eu fico com quase 1,70. Te mete!
Amigo é pra essas coisas – parte II Hoje fui ter mais um bate papo maneiro, mas foi com a Paty-Paty, ex-colega de hospício e mulher de outro também querido companheiro de enfermaria. Muito bom conversar com ela. Muito bom conversar com meus amigos. Todos eles são foda: são inteligentes, agradáveis e engraçados.
Amigo é pra essas coisas Ontem eu estava meio assim-assim, querendo colo ou no mínimo um bom bate papo. Acabei conseguindo a segunda opção. Fiquei conversando no ICQ um tempão com um amigo que não encontrava há muito tempo. Claro que o papo acabou em sexo, ou melhor, sobre sexo. Entre suas constatações, ele afirmou que as magrelas não estão com nada: trepam mal e não dão o cu. Não sou quem está dizendo, viu? É ele...
Superbrazooka super vazia Acho que o frio fez com que a galera se recolhesse ao recesso do lar e o Cine Íris teve uma noite de festa como nunca se viu: vazio.
Claro que a pista do Janot não ficou vazia, mas os outros ambientes do cinema estavam quase sem ninguém. Não que eu tenha achado ruim, muito pelo contrário, foi ótimo ter espaço para dançar e um banheiro quase limpo a noite toda, mas acho que o pessoal teve preju, o que não é legal.
Coisas para fazer nas férias Arrumar o armário
Arrumar a gaveta de calcinhas
Arrumar os sapatos
Ir ao cinema (apesar de só ter filme merda em cartaz...)
Beijar na boca (moooooooooooito)
Viajar
Sair à noite
Dormir
Ver O cravo e a rosa
Fazer dieta
Eu sou foda. Hoje eu estou muito metida. Fiz uma palestra para a direção da empresa e fui um sucesso. Como sempre, claro. Recebi muitos elogios, mas o que eu mais gostei foi o de um diretor que mal me conhece (portanto não tinha porque rasgar seda a toa) e que foi atrás de mim no final da palestra me dar os parabéns. Durante a apresentação eu soube que ele perguntou desde quando eu esta na empresa e quando informado de que estou lá há pouco mais de um ano, comentou:
Orgulho de filha A mãe da minha prima que é técnica de um time de basquete em Lages ligou hoje pedindo para que eu inscrevesse ela e o marido como voluntária do Pan-americano. A filha vai ficar orgulhosa.
Ela queria ver A Bela Adormecida. Pegou a fita, jogou-a em cima da mãe e falou:
– Coloca aí, mané.
“Mané”! Ela só tem dois anos e sete meses!
A mãe olhou pra ela com cara de poucos amigos e a pequena logo se emendou:
– Coloca aí, mamãe, por favor.
...
Larinha quer Kinder Ovo. A mãe explica que não vai comprar porque é caríssimo. Ainda assim, na padaria, Lara pede Kinder Ovo. Na tentativa de dissuadi-la, a mãe faz a menina se lembrar o que ela falou sobre o doce:
– O que a mamãe falou pra você? Que Kinder Ovo é...?
Arnica de cu é rola Só hoje eu consegui falar com a minha homeopata. Ela me receitou arnica. Faça-me o favor... Com o incômodo que eu estou sentindo no nariz, meus dentes doloridos do jeito que estão, ela me pede pra tomar arnica?!?!?! Sinto muito, mas não vou parar o Vioxx, antiinflamatório que a dentista receitou. Primeiro porque acho que é falta de respeito com a dentista virar pra ela agora e dizer “olha, me trato com homeopatia e vou tomar arnica”, se quando precisei de atendimento de emergência minha homeopata não estava à mão; e segundo, porque a porra do Vioxx custou R$25,00 uma caixa com 4 comprimidinhos.
Pedido Por favor, quando eu desmaiar ou ameaçar desmaiar e deitar no chão, NÃO ME LEVANTE! Me deixe deitada, plis!
Não consigo morder, mas mastigo com os dentes de trás. Os dentes traumatizados não doem (se eu não bater neles, lógico), mas o que mais me incomoda é o nariz. Parece que ele está eternamente entupido e nenhum soro fisiológico que eu pingue me alivia.
Hoje tive a “agradável surpresa” de saber que meu dentista se aposentou. Passei a tarde à caça de um dentista que pudesse me atender e consegui uma hora com a dentista da secretária.
O que era para ser uma consulta só pra “ver o que vamos fazer” acabou sendo um procedimento de emergência. Levei uma anestesia na gengiva, bem em cima que pareceu que foi dentro do meu olho. Doeu pra caralho. Depois ela puxou (isso mesmo PUXOU) meu dente e colocou ele no lugar. Ela teve que fazer isso porque o dente estava tão torto que havia um espaço de uns 2 milímetros na minha boca que impedia que eu fechasse a mordida corretamente, com isso a dor que eu sentia no maxilar só tendia a aumentar. O tal “procedimento de emergência” vai me custar R$200,00, o que é uma baba porque pra me atender a mulher dispensou dois pacientes e vai inventar uma hora na agenda de quarta pra poder me encaixar de novo.
A boa notícia é que eu não quebrei o osso e o nervo está no lugar.
A natural superioridade dos canhotos No post que eu faço referência a minha “canhotice”, alguns canhotos vaidosos manifestaram sua alegria por me saberem canhota também.
Apesar de todas as dificuldades que um canhoto tem (espiral do caderno atrapalhando a escrita, canhoto de talão de cheque com garanchos e otras cositas más) eu também gosto de ser canhota. Por conta de todo este orgulho, li o livro The Natural Superiority of Left-handed, quando ainda estava na Cultura Inglesa.
Vale a pena. A gente fica ainda mais prosa de ser diferente.
Enfim, sóbrio! Finalmente o cara que chega junto em mim em todas as vezes que nos encontramos na Matriz, veio falar comigo ainda sóbrio.
– Não me leva a mal, mas eu não te conheço de algum lugar?, perguntou ele.
– Sim, daqui mesmo. Toda vez que a gente se encontra, você me aborda, mas é sempre fim de noite, você está muito torto e a conversa não engata.
– Ah, tá. Desculpa aê pela inconveniência.
E o papo rolou por uns 20 minutos, mas era começo de noite e eu queria era dançar. Essa já foi a quinta vez que nos falamos, mas não ficamos. Na próxima, who knows?
Muitas possibilidades A Matriz estava incrivelmente florida, mas acabei optando por repetir figurinha. Eu sei que não enche álbum, mas vai que é uma premiada. Não custa tentar...
Sexta foi dia de Matriz A caravana da Tia Rena segui pra Matriz. Conhecemos Cruzzoe e Andreh, este último muito sortudo conseguiu só com sua presença fazer o som dar uma pane de uns cinco minutos.
Marquei com The unread, o leitor “sem loção” que confundiu eu e Ana, Ana e eu.
Também conheci o Filipe que me escreve, mas assina como f., o que me dificultou seu reconhecimento.
Que fds fdp! Meu final de semana começou com uma sexta-feira muito estressante no trabalho que acabou me fazendo sair mais tarde e perder a aula de hidro. Só isso já seria ruim, se ainda não tivesse dado uma cabeçada no ferro do portão quando me abaixei para pegar o jornal quando cheguei da Matriz de madrugada.
Mas a sexta cansativa e a batida com a cabeça não foi nada perto do sábado que eu tive. Um “mardito” pudim diet do Mundo Verde que comi de sobremesa na sexta me nocauteou no sábado. Acordei com diarréia, vômito e muita cólica. Passei um dia de cão e acabei indo pro hospital depois de desmaiar três vezes, sendo uma delas literalmente com a cara no chão. Estou a base de Plasil, Buscopan e Floratil.
Regras são regras Freqüentava um salão ao lado do restaurante onde almoço. Era bom porque fazia as patas na hora do almoço. A manicure era rápida (em meia hora eu estava leeeenda!) e ainda era praticamente muda, o que conta muitos pontos para uma pessoa colérica.
Mas certo dia marquei a unha para às 17h, depois do expediente. Cheguei umas 17h15 e a indolente da manicure estava na recepção, sentada no degrau da escada que leva ao segundo andar, e mal eu coloquei UM pé no salão, ela balançou a cabeça negativamente e disse que não poderia me atender porque já havia passado 15 minutos da minha hora.
Ok. Regras são regras. (Nux vomica faz efeito!) Não discuti. Apenas virei e fui-me embora. Fiquei puta porque nunca fui avisada desta bendita regra.
Claro que nunca mais coloquei meus pés lá.
Esta semana, a manicure estava na porta, quando eu passei para o almoço.
– Ana Paula!
– Oi.
– Você ficou chateada por causa daquele dia?
– Não! Imagina...
– Olha, você me desculpa.
– Que nada! Eu é que não tenho nem feito as unhas...
E sacudia as mãos para ele visse minhas unhas recém-esmaltadas.
Ia adiantar que dizer que fiquei puta? Que desejei a morte dela? Não! Então pra que estragar minha hora de almoço falando de um assunto tão desagradável?
O monstro do restaurante Segunda-feira, acabei meu almoço e fui pedir licença a uma quase-senhora que estava sentada na ponta da mesa, de costas para outra senhora que sentava na ponta da outra mesa. Ambas eram gordas. Ambas impediam a minha passagem.
Até que fui educada, pedi passagem calmamente a gorda que estava na minha mesa. A vaca perguntou:
– Não dá pra passar, não?
Sorte dela que eu estava em um bom dia ou teria respondido “dá sim, é que eu estou a fim de te sacanear”.
– Não.
A mulher, em lugar de levantar para eu passar (já que não daria para ela chegar pra frente mesmo...), virou-se pra trás e deu três tapas nas costas da outra gorda que sentava de costas pra ela.
– Chega pra frente aí!
Meu Deus! Que medo! Claro que a outra tratou de chegar logo para frente, pois a gorda 1 estava armada. Afinal, um garfo e uma faca são armas brancas na mão um pessoa raivosa.
...
Acho que vou indicar o Nux Vomica para a gorda colérica.
Últimas notícias Roberta está sem vesícula, mas passa bem! Já está no quarto e vai pernoitar no hospital para ter alta amanhã.
Fonte: Lobão.
...
Pena que só em quinze dias teremos as notícias sobre a operação. Ela vai ficar de licença e como só usa o computador no trabalho, vai nos privar dos detalhes sórdidos da cirurgia por duas semanas.
Programa de ontem Ontem eu não bloguei. Nem entrei na internet. E sabe que eu gostei? Às 21h fiz minha cama, peguei um cobertor e uma colcha, vesti meu pijaminha e deitei para ver TV. Em uma hora, eu já estava ninada e no ponto para dormir. Hoje quase que eu repeti a dose, mas cheguei às 21h30 da rua e ainda estou agitada. Acho que vai dar pra ver A Grande Família.
Eu quero um colo um berço
Braço quente me torno ao meu pescoço
E uma voz que cante baixo e pareça querer me fazer chorar
Eu quero um calor no inverno
Um extravio morno da minha consciência
E depois em som
Um sonho calmo
Um espaço enorme
Como a lua rodando entre as estrelas
Eu odeio reunião! Mas parece que isto é a minha sina... Virou, mexeu, lá estou eu metida em alguma reunião. Só hoje foram duas, amanhã será outra e quinta tem mais uma. Assim, eu não consigo trabalhar!
Que dia! Saí de casa mais cedo porque tinha uma reunião às 8h. Nem lavei o cabelo para não correr o risco de me atrasar. Assim que o ônibus virou a esquina, me dei conta de que tinha esquecido minha roupa para a hidro. Mau começo... Já ia deixar de colocar colírio na academia...
O primeiro ônibus que veio não parou. Meu ódio era tanto que pensei de ver o carro enfiado em algum poste e o motorista morto, preso nas ferragens.
O próximo parou. Não só no meu ponto, mas em todos os outros que o corno da frente ignorou. Pra piorar, o imbecil do motorista do ônibus em que eu estava era lerdo.
Apesar de tudo, consegui chegar às 8h, mas não pude evitar de ouvir da minha chefe que quando ela marca uma reunião ela sempre chega 15 minutos antes. Não sei pra que, se a reunião está marcada para 15 minutos depois...
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