Quem vos escreve

 

Nome : Ana Paula

Idade : 33 anos

Onde : Rio de Janeiro

Signo : Escorpião

Atualmente: Solteira

Profissão : R.P.

 

 

 

SAC

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wsegunda-feira, abril 30, 2007


Luxo e riqueza
O Noblat, d' O Globo, citou, recomendou e elogiou o Homem é tudo palhaço. Nas palavras de Noblat, "é um blog muito conhecido entre a intelectualidade boêmia carioca". Sensacional.

Para os autógrafos, façam fila.


Colorido por Ana Paula às 8:42 AM -


wquinta-feira, abril 19, 2007


Histórias de Vagareza
Uma conhecida ligou aqui pra casa e em cinco segundos de conversa, entre outras desgraças, contou que mãe dela estava péssima, que nem conseguia "levantar um quilo de açúcar". Vagareza me contou isso e acrescentou:

- Eu nem perguntei o motivo, né? Não sei se ela está sem os dedos, as mãos, se está diabética...

E eu, qual uma tísica, querendo rir, mas quase morrendo de falta de ar de tanto tossir.


Colorido por Ana Paula às 6:54 PM -


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Histórias de Larinha – pra matar a saudade!
Andava tão sem saco de escrever que até as Histórias de Larinha estão desatualizadas. A menina continua produzindo pérolas como nunca, mas eu é que andava sem paciência de escrevê-las. Essa é antiga. Foi de antes do carnaval.

Estava eu me produzindo para ir no Baile da Orquestra Imperial, no Circo Voador, quando dei conta de que meu chifre de diaba estava com Larinha. Liguei correndo pra casa dela. Por um milagre ela atendeu o telefone (Ela detesta atender o telefone. Simplesmente ignora que ele está tocando.).

- Larinha, madrinha vai pra um baile de carnaval e queria os chifres. Posso pegar aí com você?
- Tá no meu baú.

Ela tem um super baú no quarto onde guardo TUDO quanto é brinquedo. É um verdadeiro mafuá.

- Tá, mas você não pode procurar.
- Posso, mas só depois de amanhã.

Ai, que simpatia! Como é prestativa essa minha sobrinha!

- Mas eu preciso pra agora.
- Mas só dá pra procurar depois de amanhã.

Eu estava com uma vontade de rir da intransigência dela, mas ela tinha uma explicação convincente:

- Porque agora já está tarde e não posso fazer bagunça e amanhã a Diva não vem, então, eu vou ficar na sua casa. Só depois de amanhã é que eu vou ficar aqui pra procurar.

Ahhhhhh! Agora tudo faz sentido! Ela não é estava de má vontade. Estava só sendo lógica. Como já passava das 21h, ela não podia fazer bagunça (tirar TODOS os brinquedos do baú pra procurar os chifres seria fazer uma mega bagunça). No dia seguinte, era folga da empregada, então, ela ficaria na minha casa e não na casa dela, ou seja, realmente ela só poderia procurar o chifre no dia seguinte, quando estivesse de volta ao lar porque era dia da empregada.

***
Outro dia fomos à estreia de um filme de animação brasileiro. Levamos um amigo da Lara e ele perguntou:

- Será que tem brinde?

E ela respondeu rápido:

- Claro que tem. Toda pré-estréia tem brinde.

Do alto dos seus 6 anos, uma menina vivida, freqüentadora dos maiores agitos culturais da cidade, Lara sabe que TODA pré-estréia tem brinde.

Na mesma ocasião, ainda nem tínhamos colocado os pés no cinema, quando uma produtora de um programa de TV sobre animação veio perguntar se Lara queria dar uma entrevista. Ela estava toda de rosa e com um arco de buá com corações rosa na cabeça. Uma coisa, assim, que pouco chamava atenção, tanto que a tal produtora a avistou de longe. Mas Lara não quis dar entrevista. Se negou terminantemente. Aí, a mãe dela perguntou:

- Você não quer ser famosa?
- Não.

Depois acho que ela repensou e viu que até queria ser famosa, mas sem o ônus que isso traz.

- Eu queria ter uma banda com a Lelê e a Lua*, mas eu não queria dar entrevista.

* Lelê e Lua Clara são duas colegas de escola. Na banda, Lara tocaria bateria e as outras duas, uma tocaria guitarra e a outra cantaria. Segundo Lara, elas iam se apresentar na Praça de Alimentação do Norte Shopping. Bom, em sã consciência eu teria muito desgosto de ver minha sobrinha atrapalhando o lanche dos freqüentadores do shopping, mas "enquanto" tia coruja, eu iria lá para aplaudi-la com muito prazer.

***
Entrei no banheiro e vi o chão molhado perto da privada. Como Lara tinha acabado de sair de lá perguntei meio chocada:
- Lara, você mijou no chão?!?!?

E ela, com toda classe do mundo:

- Eu não. Não sou maluca nem cachorro.


Colorido por Ana Paula às 6:47 PM -


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Hors-concour
Tem um primo meu que é o supra-sumo da hipocondria. Mas além de hipocondríaco, ele se automedica e pra isso tem até aquele livrão com todos os medicamentos e seus princípios ativos. Ele já vai ao médico com o medicamento que quer tomar na cabeça e praticamente induz o profissional a receitá-lo.

- E se o Doutor me receitar o Sbrubles. Ele não é bom pra isso que eu estou sentido?


Colorido por Ana Paula às 6:46 PM -


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Eu e as doenças; as doenças e eu
Eu trabalhei durante quase cinco anos em hospital. Claro que não virei uma médica. Deus me livre e guarde disso. Mas a gente acaba conhecendo um pouco mais sobre as doenças (na verdade você quase decora a CID – Classificação Internacional de Doenças) e, se não vira médica, vira hipocondríaca.

E tem mais: você tira a pessoa do hospital, mas não tira o hospital da pessoa. Mesmo fora do hospital você continua reconhecendo sintomas de doenças GRAVÍSSIMAS em uma simples dor de barriga.

Semana passada, por exemplo, eu tive febre (foi antes da infecção respiratória). Foi febre alta, coisa de 39 graus. Eu senti dor no pescoço, não conseguia levar o queixo ao peito. Pronto: meningite! E tinha saído um caso de meningite numa escola em Botafogo.

Quando eu caí doente esta semana pensei logo que era dengue. Hemorrágica, claro. Mas os exames não confirmaram meu diagnóstico. Ainda bem que eu não sou médica.


Colorido por Ana Paula às 6:42 PM -


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Praga de puto, Deus também escuta?
Sempre digo que "praga de puta, Deus escuta", mas e de puto? Será que ele ouve também?

Outro dia abro o email e está lá uma mensagem de um ex-quase-futuro-peguete perguntando se eu estava viva. Dias depois, bingo! caí doente. Uma super infecção respiratória. Falta de ar de eu quase implorar por uma traqueostomia. Dias de febre incessante. Eu me compadeci mais ainda por aqueles bebês abandonados em carros, que têm suas temperaturas aumentadas até mais de 40 graus e literalmente cozinham. Como sofreram aqueles pequenos. Meu corpo estava tão quente que pensava que eu ia ter falência múltipla dos órgãos, igual aos bebezinhos, mas aí eu lembrava que eu sou muuuuuuuuuito maior que eles e pra eu morrer de tanta febre eu tinha que ter mais que os 39,5 que eu tive.

Eu fiquei tão mal que tive que chamar médico em casa. Eu não consegui sair da cama. Horror, horror, horror.

Bom, não posso afirmar que foi praga do bruto (até porque eu nunca lhe dei motivo pra me rogar praga), mas ele pode ter lido minha resposta pura e simples ("Sim") e ter pensado "por pouco tempo, piranha". Mas, caralhos de asas, o cara que pergunta se você está viva não merece um "sim" como resposta? Ou será que ele esperava receber uma resposta automática do tipo "Esta é uma mensagem automática do Além. Ana Paula está no limbo porque foi uma menina muito má em sua passagem pela Terra e não pode responder este email. Por favor, não responda esta mensagem"?


Colorido por Ana Paula às 6:39 PM -


wquarta-feira, abril 18, 2007


Idálos
Hoje passou a seletiva de Idólos no Pará. Ai, que vergonha do Walter! A pior de todas foi uma professora de Educação Física gorda. Sim, amigos, uma professora de Educação Física gorda. Não tem credibilidade, né? É como nutricionista gordo ou cardiologista fumante. Mas a cereja do bolo foi quando ela começou a cantar:
"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores... (Pô, pelo menos escolheu uma música boa)...cores de Frida CADA CORES". Hein? Ela não sabe a letra da música? Eu nem estou exigindo que ela sequer tenha ouvido falar em Frida Khalo, mas deveria pelo menos saber a letra da música, né? Controle remoto para troca de canal rápido!


Colorido por Ana Paula às 10:58 PM -


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Quem recomeinda?
Queria a indicação de um livro bacana pra ler. Pode ser dos clássicos ou dos novos, só tem que ser um livro que grude. Nada de ensaios, artigos científicos ou qualquer coisa que o valha. Nada de biografia também. Eu quero um livro de história, com personagens, trama, clímax. Sugestões nos comentários, plis.


Colorido por Ana Paula às 6:40 PM -


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Vagina Power
Todo mundo sabe (se não sabe, deveria saber) que há uma lei que determina que de manhã e à noite, deve haver um vagão do trem e do metrô destinado só a mulheres. Todo mundo sabe, mas tem muito homem que dá uma de João-sem-braço e quer viajar justo naquele vagão. Eu vejo mais isso na Supervia, quando o trem sai da Central. O malandro entra, olha pros lados pra procurar um lugarzinho pra se aboletar e, apesar de só ver mulher até onde a vista alcança, não liga lé com cré (ou finge que não liga) de que aquele vagão é só para elas e fica lá, todo pimpão.

As mulheres geralmente lançam ao palhaço um olhar de ódio, mas nem todos se mancam. Aí é que vem a melhor parte: os seguranças mandam eles saírem.

- Vagão feminino, senhor.

É interessante olhar a cara das mulheres. Elas olham umas pras outras e sorriem. Tem umas que denunciam os invasores.

- Tem um ali sentado.

Sensacional. Mais que protegê-las de roçadas indesejadas, estes vagões acabaram por dar um pouco de poder às mulheres. Pelo menos ali, no trem, elas conseguem exercer um direito seu.


Colorido por Ana Paula às 6:37 PM -


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O mistério do elevador
Não satisfeita em aplicar aquele teste psicotécnico padrão, a empresa onde eu trabalho ainda nos submete à avaliação de um psiquiatra antes da contratação. Mas desconfio da eficácia destes artifícios. Ontem quando entrei no elevador para vir embora, notei um homem de costas pra porta. Ele podia estar checando seu cabelo no espelho. Normal. Todo mundo faz isso. Mas quando olhei uma segunda vez, vi que o homem estava com mão esquerda espalmada no espelho e a direita, segurando o crachá também encostado no espelho. Não posso afirmar com certeza, mas acho que o nariz dele também estava encostado no espelho. Dei aquela outra olhada pra confirmar se o que meu cérebro registrou era realmente o que eu estava vendo. Sim, era. Acho que constrangi o cara e ele me olhou sem graça e deu as costas pro espelho.

Como a, digamos, viagem até o térreo é longa porque eu trabalho em andar alto, percebi que ele virou-se de novo pro espelho e ia fazendo novamente a posição da mão espalmada, crachá e nariz, mas resistiu, meio sem graça. Seria esta posição uma saudação Inca? Uma forma de fazer contato com outras civilizações? Ou o cara sofre de TOC, coitado, e só nesta posição o elevador chegaria ao térreo? Vai saber...


Colorido por Ana Paula às 6:31 PM -


wsexta-feira, abril 13, 2007


Cabelo, cabeleira, cabeluda, cabelada
Meu cabelo está tão comprido que estou me sentindo o Capitão Caverna ou Tio It, da Família Adams, na versão Iracema.

Ainda bem que tem gente que gosta.


Colorido por Ana Paula às 9:31 AM -


wdomingo, abril 01, 2007


O barato do gel redutor
Nunca tinha usado gel contra celulite ou redutor de gordura localizada. Na embalagem dizia que ele deveria ser "vigorosamente" espalhado na região de acúmulo de gordura. Como eu acumulo gordura no corpo todo, passei o gel do pescoço pra baixo. Menina... parecia que eu tinha entrado num pote de VickVaporRub! Tudo gelava. Pensei que eu fosse passar mal, ter uma queda de temperatura, de pressão ou sei lá o que. Fiquei deitada, quietinha, esperando o efeito bala Halls preta passar. Não diminuí um centímetro do meu perímetro, mas adoro ficar geladinha, efeito que potencializo ligando o ventilador.


Colorido por Ana Paula às 3:32 PM -


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Farmácia, meu amor
Roberta gosta de comprar os lançamentos de remédios nas farmácias. Eu já prefiro os cremes e afins. Dia desses gastei R$62,00 em produtos de "beleza" na farmácia. Comprei exfoliante para o corpo, creme para os pés, xampu e condicionador e (luxo dos luxos!) um gel redutor de gordura localizada. Este me rendeu uma experiência quase mística. Leia o post seguinte.


Colorido por Ana Paula às 3:30 PM -


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Supositório de glicerina
Outro dia estava enfezada. Literalmente. Não cagava há uma semana. Comentei com uma colega de trabalho que me recomendou colocar supositório de glicerina.

- Ah, mas será que não dói?

Juro que fiz este comentário na maior inocência. Depois de adulta, nunca mais coloquei supositório e a lembrança que tenho desta forma de administração de remédio era do nojo de minha mãe de ter que colocá-lo e do desconforto que ele causava em mim.

Minha cálega começou a rir, fez cara de deboche e disse:

- Qual é, Ana? Pensa que eu acredito em Papai Noel? Pra cima de mim? Conta outra, vai...

Em tempo: não comprei o supositório. Acabei usando o bom e velho 46 da Homeopatia.


Colorido por Ana Paula às 3:28 PM -


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A volta dos que foram pra Belém
Daniella voltou de Belém em janeiro. Ela chegaria às 6h, no Aeroporto Tom Jobim. Por ela, contrataríamos vários figurantes para saudá-la na chegada, soltaríamos fogos, estenderíamos faixas e ela iria do aeroporto até a casa da mãe em carro aberto do Corpo de Bombeiros acenando para os transeuntes que parariam para admirá-la com Gabriel, o paraense mais lindo, no colo. Eu e Chamum, que estudou conosco no segundo grau e também ficou amiga da Daniella, tratamos de desconversar, de dizer que não ia rolar acordar tão cedo, mas na encolha marcamos um café da manhã na casa da mãe dela.

Nossa desfaçatez foi tanta, que Daniella não desconfiou de nada e ficou paralisada quando entrou na sala do apartamento e nos viu fantasiadas com mascáras, buás e maracas berrando "explode coração na maior felicidade" e "adeus, Belém do Pará". A sala estava toda enfeitada com cartazes carinhosos escritos pela mãe dela. Gabriel chorou, tadinho.

Mas faço este preâmbulo para contar o que foi mais surreal. Depois dos abraços calorosos, dos presentes trocados e antes do café da manhã, Daniella pegou minha bolsa. Ela começou admirando o chaveiro que foi comprado numa dessas muitas e agora rotineiras esperas em aeroporto e tinha custado a pequena fortuna de R$42,00, como eu já tinha contado a ela. Em seguida, abriu cada compartimento da bolsa, tirou absolutamente tudo que tinha lá dentro: meu guarda-chuva amarelo, minhas caixas de óculos (de grau e de sol), minha agenda, minha carteira "doirada" e minhas duas necessaires. "Duas??? Por que duas?" Numa eu levo pasta, escova de dentes e pente, coisas que uso toda hora, e na outra, absorvente, colírio, soro fisiológico e floral. , Pegou também meu porta batom vermelho e o batom de lá de dentro, que ela conferiu a cor e aprovou a cor. Ainda bem. Quando ela olhou o espelho do porta batom, pensei que fosse se assustar com sua imagem refletida. Parecia um índio de uma tribo não contatada lá do interior do Pará admirado com tanta novidade. Acho que esses três anos não fizeram bem a ela, não.

***
A "identidade" paraense parece que se entranhou em Daniella. Numa conversa telefônica, dias após sua chegada ela deixa escapar uma expressão típica de Belém:

- Vou ver isso pra TI.

Diante da minha admiração (e riso e muita sacaneada), ela completou:

Pra TI é o caralho! É pra TU, porra! Sou carioca. Tô no Rio.

E mandou pra longe qualquer encosto belenense.


Colorido por Ana Paula às 3:18 PM -