Quem vos escreve

 

Nome : Ana Paula

Idade : 33 anos

Onde : Rio de Janeiro

Signo : Escorpião

Atualmente: Solteira

Profissão : R.P.

 

 

 

SAC

3x4colorido.blog@gmail.com

 

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wterça-feira, fevereiro 23, 2010


Agora sim!
Ontem voltei ao salão (ás 21h30 eu sentei na cadeira da cabeleireira) e cortei de novo o cabelo. Agora ostento uma peruca curta, estilo joãozinho-gay porque é bem feminino. Estou lenda!

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Colorido por Ana Paula às 9:54 AM -


wsegunda-feira, fevereiro 22, 2010


Ódeo!
Pela primeira vez na vida eu cortei o cabelo e não deu certo. Eu pedi pra cortar curto e pronto. A cabeleireira ficou com pena ou sei lá o que e inventou de fazer um desses cortes modernetes, que parece que a pessoa está com uma peruca torta na cabeça e ficou uma merda. Ele é curto atrás e grande na frente, mas como meu cabelo é ondulado, eu estou parecendo um judeu ortodoxo com cachinhos só nas laterais.

Ainda bem que ela me deu "garantia" e disse que eu podia voltar pra fazer outro corte, caso não gostasse desse. O chato é ter que voltar ao Norte Shoppingo amanhã, mas que jeito?

Claro que o cabelo ficaria lindo como sábado, qnd cortei, se eu soubesse manejar um secador de cabelo e uma escova para alisar só a parte da frente, mas já viram, né? Mal sei fazer ponta em lápis, que dirá ter destreza e habilidade para fazer escova em mim messs.

E eu não tenho uma faixa pra colocar no cabelo amanhã! Acho que vou trabalhar com saco de papel na cabeça.

(Quem não sabe como é um judeu ortodoxo, clica aqui. Não sei que merda deu, mas o botão de inserir imagem sumiu.)

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Colorido por Ana Paula às 1:11 AM -


wquinta-feira, fevereiro 11, 2010


Histórias de Larinha
Larinha espera que este ano tenha meninas na sua turma do curso de inglês.

– Ano passado eu tive que aturar quatro meninos!

Ela odiava os meninos. Diz que eles implicavam com ela. Mas ela mesma sabe o motivo:

– Eu li que os meninos amadurecem mais tarde.

Mais tarde?!?!? Iiiiiiiiiihhhhhh, beeeeem mais tarde...

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Colorido por Ana Paula às 8:00 PM -


wquarta-feira, fevereiro 10, 2010


Presente, presente!
Não posso mais dizer que ninguém me dá nada... A Editora Record mandou para cada uma das donas do circo um kit de final de ano e mais um livro a nossa escolha.

O kit tem pasta, caneta, caderno e dois livros. O livro que eu escolhi foi “Para sempre teu, Caio F. – cartas, conversas, memórias de Caio Fernando Abreu”, de Paula Dip. Tô adorando. Estou lendo devagar para ele durar bastante. Nunca li nada do Caio por puro acaso porque sei da sua fama desde sempre e Morangos Mofados sempre esteve na minha lista de wishbooks nunca comprado.

Ele parece ter sido mesmo um cara incrível, a frente do seu tempo, antenado, como se dizia nos anos 80, mas não sei se teria paciência de conviver com ele. Não tenho estrutura para pessoas assim, que ora estão bem, ora sooooooofrem, que te amam e te odeiam na mesma frase. Identifiquei-me com ele e com a própria Paula Dip pela dificuldade que tinham para conseguir relações afetivas duradouras, por puro medo de amar. A escrita era a saída para a afetividade... Interessante... ; )

O engraçado é que quando Roberta escreveu dizendo que a Record queria mandar um presente para a gente eu estava prestes a escrever sobre como invejava estes blogueiros ilustres que "vezemquando" apresentam produtos que ganharam das empresas para testar ou só de mimo mesmo.

Três vivas para a Editora Record.

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Colorido por Ana Paula às 8:30 PM -


wterça-feira, fevereiro 09, 2010


Ração congelada
Cara amiga, caro amigo, está cansado de comer lasanha Perdigão, hambúrguer Sadia e quiche Miss Daisy? Eu recomendo os Congelados da Sônia ou Saison Frozen Spa. É comidinha de verdade, com sabor de feita em casa, que aquece e alegra seu estômago sem te empanturrar. E pode ser esquentada no forno convencional. Eu não tenho microondas e o forno do fogão dá conta de aquecer o prato rapidinho.

Os Congelados da Sônia podem ser comprados via internet ou telefone e eles entregam em casa com turno marcado. A linha de congelados do Saison Frozen Spa vende no Zona Sul e eles também entregam em casa.

Meu único “senão” é que os pratos com poucas calorias nem sempre têm carboidrato+fibras+proteínas. Muitas vezes é só carne com legumes ou carne com purê de batata, por exemplo, e aí fica uma refeição pobrinha que precisa ser complementada. Mas nada que uma salada de folhas não resolva fácil.

Eu muito recomeeeeindo.

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Colorido por Ana Paula às 8:30 PM -


wsegunda-feira, fevereiro 08, 2010


Histórias de Larinha
No final de janeiro, Larinha esteve passando uns dias aqui comigo. Fomos ver a exposição “Insetos na Cultura Brasileira” no Jardim do Museu da República e tinha um borboletário.

– Tomara que tenha monarca! Adoro monarca. Acho linda!

Eu nem sabia o que era monarca, só sabia que ela queria entrar no borboletário e eu tenho agonia de bicho que voa. Já fui pior, mas ainda me causa nervosinho um bicho voando perto de mim, imagine, então, entrar em um borboletário onde todas as borboletas ficam livres, leves e soltas? E não se pode tocar nelas: meu medo era que uma pousasse em mim e eu, agoniada, batesse na bicha e a matasse. Os monitores iam querer me surrar!

Expliquei meu medo para ela, que muito séria disse:

– Ah, madrinha, você vai conseguir. Você tem que acreditar em você.

Com um incentivo desses, né?

Entrei e saí ilesa. Não morri e nem matei nenhuma borboleta também.

Ah, e tem monarca.

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Colorido por Ana Paula às 8:00 PM -


wdomingo, fevereiro 07, 2010


A cabeceira que ia para o Flamengo e foi parar na Abolição
Senta que lá vem a história.

Dia 29/10/2009, aproveitando que estava na casa de “mamã”, fui à Euro Colchões do Norte Shopping comprar uma cabeceira de ferro para minha cama, que fica na minha casa, no Flamengo. O atendimento foi confuso: a vendedora estava em treinamento, a que a ajudava também atendia outro cliente e uma terceira discutia a compra de um medicamento para alguém da família no telefone.

A vendedora descobriu que eu já tinha cadastro na loja: em 2003 ou 2004, não lembro, tinha comprado uma cama box, um colchão de solteiro e um travesseiro lá. Atualizamos meus dados: telefone fixo e celular e endereço para entrega, que não seria na Abolição e sim, no Flamengo. Leia de novo: nós atualizamos meus dados.
Lá pelas tantas, o sistema caiu e a novata teve que refazer o pedido. Segundo ela, meus dados estavam salvos.

Eu paguei a cabeceira à vista, mas só a receberia em 14/12/2009, do que eu só fui informada depois que meu cartão tinha sido passado. Ok, a cabeceira chegaria antes do Natal. Tudo bem.

Ah, a entrega também não tinha hora marcada, claro. Nem turno. Ela pode ser feita a qualquer momento do “horário comercial”. Supresaaaa! Consegui combinar com a vendedora que, pelo menos, me ligariam para avisar que o caminhão estava seguindo para minha casa e eu sairia do trabalho para receber a cabeceira e não teria que ficar em casa esperando a entrega o dia todo, como se não tivesse que trabalhar fora.

Dia 14/12/2009 uma vendedora me liga (para meu telefone celular que atualizamos no cadastro, lembra?) e avisa que a entrega vai ser feita daqui a pouco. Corro para casa e espero quase uma hora, quando lembro de pegar o celular na bolsa e vejo três ligações não atendidas do celular da minha mãe. Retorno para ela, que me atende emocionada agradecendo o presente.

– Que presente, mãe?”
– A cabeceira.
– FOI PRAÍ?!?! VOCÊ RECEBEU?!?!?! - desespero.
– Eles instalaram...

Seria cômico, se não fosse trágico: minha mãe, uma senhora de quase 80 anos, sem cabeceira em sua cama box, recebeu a minha achando que era um presente surpresa de Natal de sua filha caçula querida. Vocês podem se perguntar porque ela recebeu e eu explico: minha mãe é meio ingênua, nunca foi muito boa em responder com agilidade à situações inesperadas e com a idade avançada, é claro, isto piorou. Os caras chegaram procurando Ana Paula, confirmaram o endereço, insistiram que era ali, embora ela dissesse que eu não morava mais lá, ela tentou falar no meu trabalho e não conseguiu, tentou meu celular e não conseguiu, ela não tem cabeceira, ela quer uma (e eu ninguém sabia!) e estava perto do Natal... bingo! Era presente para ela. E deixou, toda faceira, que os caras instalassem a cabeceira na sua cama. Detalhe: a cama dela fica na parede da janela, então, não dá pra ter cabeceira porque aí ou a janela vai ficar eternamente aberta ou eternamente fechada porque a cabeceira impede sua abertura e fechamento.

Desnorteada, dei meia dúzia de esporro na minha mãe porque ela não tinha sequer que ter aberto a porta, já que não estava esperando entrega nenhuma, e deixei a velha chorando agora por outros motivos. Sim, eu sei, sou “mau, sapão, mau”, mas eu, embora conheça minha mãe, fiquei estarrecida de uma pessoa receber uma encomenda que não era para ela!

Liguei para a loja e pedi que o imbróglio fosse desfeito. “Ih, não vai dar... A equipe que entrega, não é a mesma que retira”. Ah, tá, então, tudo bem.
Sei que fiquei na brincadeira de ligar para Euro Colchões do Norte Shopping quase todos os dias durante mais de uma semana para tentar resolver o problema. As vendedoras se solidarizavam, mas nada podiam fazer porque quem resolveria era o gerente que nunca estava na loja, que ia sempre me retornar, mas que também nunca o fazia. Quando finalmente consigo falar com o gerente, o cara nega que tivesse alguém em treinamento na loja e diz que pelo meu pedido eu tinha sido atendida por uma vendedora experiente, digo que esta era a tal que estava ensinando à novata e que colocou sua senha no sistema porque nem isso a outra tinha, dou todos os detalhes do atendimento e o cara se convence de que não vai me enganar. Ele ainda tem a cara de pau de argumentar que a entrega foi feita. No endereço errado, mas foi feita, e que minha mãe que não tinha que ter recebido, e que já que ela gostou, eu deveria deixar a cabeceira lá. Sem comentários, né? Ele ainda quis dizer que eu tinha assinado o pedido no qual o endereço era o da casa da minha mãe. Aí, eu perguntei: “E onde está escrito neste “pedido” que o endereço de cadastro é o mesmo de entrega? E onde está o endereço de entrega no pedido? Não há! E se você for olhar, o cadastro ele está “meio” atualizado porque vocês têm meu celular novo, mas o endereço da primeira compra, ou seja, quando o sistema caiu e a vendedora voltou a ele, ela pensou que como o telefone tinha sido salvo, o endereço também estava!”. Só podia ter sido isto. É a única explicação razoável.

O gerente ficou de levar o caso às esferas superiores porque ele nada podia fazer pelo caso. (Até hoje uma dúvida me assola: quem pode fazer alguma coisa pelo cliente na Euro Colchões, já que todos tem que consultar alguém acima?!?!?)

Na verdade, o gerente queria mesmo era me dar um “se fode aê porque você já pagou e o produto foi entregue e aqui para mim está tudo certo”, mas ele não contava com a minha insistência e sorte de ligar para loja mais uma vez em busca do retorno que ele não me dava e ser atendida pelo supervisor das lojas da rede.

Mas até este supervisor, muito simpático e solícito, não me retornou com a solução e eu tive que lançar mão daquilo que deveria ter usado desde o princípio e que manejo com singular destreza e habilidade: a ignorância.

Era sábado, por volta das 18h quando resolvi ligar para a loja depois de passar mais um dia esperando uma ligação das vendedoras, do gerente ou do supervisor. Só quando eu gritei as palavras mágicas “SERÁ QUE VOU TER QUE IR AÍ BERRAR NO MEIO DA LOJA PRA VOCÊS RESOLVEREM MEU PROBLEMA?!?!?”. Pronto. Era isso que eles queriam: uma ameaça de baixaria in loco bastou para o gerente me atender e dizer que lamentava muito, mas que não tinha como fazer a retirada antes das festas de final de ano (como se eu não soubesse que eles iam dizer isto...), mas que até o dia 10/01/2010 tudo seria resolvido. Por isso que eu sou a favor de não economizar barraco porque é disso que o povo do comércio e de serviços (mal feitos) gosta!

Sei que 10/01/2010 está longe de ser um prazo ideal para quem fez a compra em 29/10/2009, mas eu cansei de brigar e queria ter pelo menos um horizonte de data para solução do caso e passar um Natal e Reveillon sem pensar nisto.

Na mesma noite, logo depois de desligar, estava tomando banho quando toca o telefone e era uma vendedora querendo marcar logo a retirada e a entrega. Ela queria fazer a retirada dia 8 e a entrega dia 9/01/2010. Pera lá, né? Não é porque eu aceitei o prazo de 10/01/2010 que vocês vão resolver tudo aos 45 do segundo tempo, né? Olha que eu vou aí berrar ao vivo e a cores, hein?... Pois a retirada foi dia 2 e a entrega dia 4/01/2010.

Ufa!

Me disseram que eu podia ter pedido outra cabeceira novinha e a loja seria obrigada a deixar a que estava na cama da minha mãe no lugar, me disseram que eu podia receber duas cabeceiras e ainda processar a loja, enfim, me disseram que eu podia fazer o diabo contra a Euro Colchões. Mas não era este o objetivo: eu só queria o que eu tinha comprado. Ponto. Perseverei e consegui.

Como sou solidária, dei meu testemunho de fé para que você, irmão, não precise passar por nenhuma provação como eu passei para saber o que eu sei agora: compras na Euro Colchões nunca mais!

Agora, me benzo quando tenho que passo na porta de uma Euro Colchões! E seu fosse você, faria o mesmo.

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Colorido por Ana Paula às 11:00 AM -


wsábado, fevereiro 06, 2010


Outro caso da CAD
Para você ver como tudo é sério para nossa Comissão para Assuntos Domésticos, o caso do cabideiro de parede. Você pode se perguntar: como alguém pode achar problemático comprar um simples e prosaico cabideiro de parede? Achando, ora!

O caso é o seguinte: o rapaz do “studio” tinha um cabideiro de chão e queria se livrar dele porque ocupava muito espaço (eu não falei que “studio” é pequeno mesmo?). Aí, ele queria comprar um daqueles que tem vários ganchos e você prende na parede. Qualquer pessoa sensata e que não guarda um escorpião no bolso entraria na Tok Stok e compraria um, certo? Mas nosso personagem não queria simplificar. Ora ele reclamava do preço, ora do formato (“Parece um monte de cabeça de piroca!”).

Menino, foi um tal de joga “cabideiro” e “gancho” no Google para ver imagens dos modelos, tamanhos, formatos, cores de cabideiros e congêneres! Até eu vi um gancho de metal numa loja de ferragens aqui perto e lembrei de ver o preço pro bruto.

Tanto trabalho em vão. A assembléia da Comissão para Assuntos Domésticos nem tinha deliberado o que fazer, quando ele disse que a missão podia ser abortada: sua super-diarista tinha rearrumado o layout do studio e agora o cabideiro de chão podia ficar.

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Colorido por Ana Paula às 3:00 PM -


wsexta-feira, fevereiro 05, 2010


O lado bom do trabalho ou Comissão para Assuntos Domésticos
Já disse um sábio que “quem inventou o trabalho, não tinha o que fazer”. Concordo em “gelo no mingau”(ou “gênero, número e grau”). O bom do trabalho é a convivência com os colegas (ou não, mas no meu caso sempre foi o que salvou meus dias presa 8h em uma repartição).

Ultimamente a convivência com os colegas tem servido para sessões de terapia em grupo sobre nossos dramas domésticos. Somos, em maioria, jovens adultos de quase trinta ou trinta e poucos, recém-casados ou solteiros-morando-sozinho de primeira viagem, que se vêem as voltas com situações corriqueiras do dia-a-dia doméstico que nossa inexperiência ou ansiedade transforma em verdadeiras tragédias. É praticamente uma Comissão para Assuntos Domésticos. Pode ser a reforma do apartamento, a compra de um móvel ou até de um cabideiro de parede. Alguém joga seu problema na roda e todos opinam, criticam e (até!) ajudam. E é só um começar para os outros comentarem algum dilema seu. O maior problema ganha atenção geral e está formada a assembléia para deliberar sobre o caso.

Certa feita (adoro esta expressão), cada um foi colocando seu problema e estava páreo duro de saber qual questão ganharia destaque. Ei-las:

1- Rapaz solteiro, residente em um “studio” (nome modernete para conjugado super-mega-ultra pequeno) na Lapa adquiriu recentemente uma máquina de lavar Electrolux (não sem antes fazer uma pesquisa junto aos “calega tudo” da repartição sobre marca, tamanho, preço e tal). Na primeira lavagem, a máquina SUJOU as roupas. Mas ela não é para lavar? Sim, mas ela SUJOU! A roupa ficou cheia de pontinhos pretos, segundo relato do incauto comprador.

2- Eu comprei uma cabeceira para cama box que foi entregue E INSTALADA na casa da minha mãe que me ligou emocionada para agradecer o “presente”, mas isto eu conto melhor mais tarde.

3- Moça em vias de casar, reformando apartamento comprado com futuro marido. Mais esperta que a maioria dos ursos, ela fez a cozinha de acordo com o tamanho dos armários que tinha visto na Etna. Terminada a obra, ela foi a Etna adquirir os móveis e qual não foi sua surpresa ao descobrir que a linha de móveis para cozinha foi “DESCONTINUADA”.

Aí, chega a quarta calega e expõe seu drama, sem economizar nas tintas:

Moça recém-casada comprou, por intermédio de uma tia, uma cristaleira “antiga” em “antiquário” em Barbacena, cidade da sua família. Pagou pelo móvel, pelo frete, pela subida do móvel até o apartamento pelo lado de fora do prédio já que a cristaleira não coube no elevador, encomendou espelhos para forrar o fundo e as laterais e prateleiras de vidro para compor o acabamento e eis que, quando o moço da loja de vidro vai instalar os espelhos e as prateleiras, ela descobre que a cristaleira não é “antiga” e sim, velha mesmo, e está TOMADA DE CUPIM!

Cara, não teve jeito: todas as atenções se voltaram para ela! Cupim é o demonho! A grita geral era para jogar o móvel fora porque seu chão é de madeira. “Como?!?!?! Só se eu picá-lo ou jogar inteiro pela janela porque ele subiu por fora!”.

Ela contou que as laterais estavam ocas de tanto cupim e que as prateleiras nem se fixavam direito. O pior é que ela insistiu em colocar as taças que ganhou de casamento, inclusive as de cristal Bohemia, porque a cristaleira estava linda de viver e uma prateleira despencou, quebrando algumas taças, que por sorte eram de vidro. Punk.

Consternados e solidários, buscamos de métodos de descupinização eficientes junto a conhecidos. Ela acabou recebendo ajuda de um tio interessado em restauração, parece, que fez um trabalho porreta e salvou a cristaleira.

Os dramas menores também foram resolvidos, como sempre são claro (só não se tem jeito mesmo é pra morte). O rapaz descobriu que é só botar a máquina pra funcionar sem roupa para ela “se limpar”; eu conseguir ter minha cabeceira instalada na cama certa; e a outra moça encomendou móveis a um marceneiro. Mas na hora do desespero é muito bom poder desabafar com quem entende nossa angústia diante destes problemas domésticos.

E depois a gente volta ao trabalho porque “o trabalho é sujo, mas alguém tem que fazê-lo”.

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Colorido por Ana Paula às 9:00 AM -


wquinta-feira, fevereiro 04, 2010


Ainda devido ao forte calor
Ontem eu fui dormir sem desligar o computador e desconectar a internet.

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Colorido por Ana Paula às 9:00 PM -


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Visitas e vizinhos ( ou seria “visita para o vizinho”?)
Há oito meses habito mon petit chateau e ainda recebo visitas para o open house. Outro dia foi a vez de um amigo que veio conhecer meu castelo e também comemorar uma conquista minha (boba, mas serviu de desculpa pra ele vir aqui). Para tal comemoração, ele trouxe uma garrafinha de prosecco. Masssssssss, esperto toda vida, esqueceu a bebida no carro. Ele foi buscá-la e na volta, adivinhe, bateu no apartamento do andar de cima!

Pena que meu vizinho-morcego (que tem hábitos noturnos, como varrer a casa e instalar ar-condicionado até às 23h) não estava. Ele merecia o susto de ver um peito masculino (porque meu amigo é alto, então, qnd você olha pelo Olho Mágico, só enxerga o peito dele) batendo na porta dele. E meu amigo não toca a campainha: tamborila na porta. Imagina a cena: o vizinho-morcego estava lá, de cabeça pra baixo, pendurado no teto, vendo o JN, quando ouve suaves batidas na porta e pensa “estou louco ou estão batendo?” e, ao olhar pelo Olho Mágico, vê uma camiseta branca masculina. Pânico.

***
Pensando bem, talvez tenha sido melhor o cara não estar em casa. Ele podia ficar apavorado, ligar pra portaria e até entenderem que a minha visita era maluca e estava batendo no apartamento errado, muito gente teria se assustado.

***
E meu amigo: “Percebi que não era seu apartamento porque não tinha o espelhinho. Agora vou prestar atenção nele.” Santo espelhinho: rebate mau-olhado e de quebra serve de ponto de referência para visitas distraídas.

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Vizinhança
Acho que a porrada está comendo no bar aqui em frente. Já ouvi vários "vai tomá nu cu" e vi um monte de gente correndo na outra direção. Como eu só vejo uma nesga de rua, fico na curiosidade sem saber o que está acontecendo. É duro ser fofoqueira.

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Colorido por Ana Paula às 12:09 AM -


wquarta-feira, fevereiro 03, 2010


Andreh, você não está sozinho!
Andreh tem o ISAC, blog em que ele conta as coisas bizarras que só acontecem com ele. Não é bem assim: Andreh não está sozinho em protagonizar cenas e situações grotescas, surreais ou simplesmente idiotas. Olha o que aconteceu comigo:

Sexta-feira, 22 de janeiro, choveu para pênis, né? Aí, eu deixei o carro no trabalho e, depois de tentar chegar à Tijuca para uma festa de aniversário, eu cheguei em casa de carona no carro anfíbio de um casal de amigos. Mas sábado eu ia visitar minha mãe.

Acordei cedo, esperei a entrega da minha ração congelada e a visita do técnico do computador que devolveu minha máquina toda recauchutada, com lipo, botox e silicone nos seios.

Tomei um banhinho gostoso, vesti-me garbosamente e segui rumo à estação daquele pseudo-meio de transporte que não ouso dizer o nome que me levaria ao meu trabalho para buscar meu carro.

Quando desci na estação no Centro, pensei com meus botões: “Ih, será que eu trouxe o crachá para entrar no prédio?” E lembrei logo que sim, que estava com a bolsa que levo para o trabalho e que não tinha tirado o crachá. Maaaaaaaaasssss... ato seguinte lembrei que não tinha levado algo muito mais importante: a chave do carro. Ela ficou lá penduradinha no porta-chaves chileno que enfeita minha parede da sala. Eu tive uma visão do porta-chaves com a chave pendurada lá no seu chaveiro de Vasco, o mascote do Oceanário de Lisboa. Foi uma visão tão real que quase pude tocar a chave! Mas não teve jeito: ela não se materializaria na minha frente e tive que voltar pra casa. Cansada do calor causticante que fazia, desisti de visitar mamã.

A pessoa tem que ser muito anta distraída para esquecer JUSTO a chave do carro, né? Se fosse o crachá, melhor; ainda tinha jeito. Uma conversa com o guardinha podia resolver, mas sem a chave... Não dá, né?

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Devido ao forte calor...
O que faz uma pessoa que está criando três aftas comprar abacaxi picado? Este desatino só pode ter sido cometido devido ao forte calor.

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Colorido por Ana Paula às 10:28 PM -


wterça-feira, fevereiro 02, 2010


"Devido ao forte calor"...
Recebi este video outro dia. Eu ria tanto que todo mundo em volta queria saber o que era. Depois todos viram, "devido ao forte calor" virou nosso bordão. TUDO agora é "devido ao forte calor". E cuidado porque ultimamente tem feito MUITO calor! hehe


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Colorido por Ana Paula às 11:26 PM -