O mico do século Todos os desocupados da minha família estava juntando notinha para o concurso do Governo do Estado. A velharada andava freak atrás de cupons fiscais e quase me batiam por saber que eu não juntava notas de caixa. A pressão foi tanta que embarquei na onda.
Juntei nota de vestido, nota de almoço, nota de mercado. Consegui juntar notinha para quatro envelopes (R$50,00 cada um) e fui toda pimpona à papelaria comprá-los. Cheguei em casa, preenchi os envelopes, calculei o valor das notas e... Me deu um estalo! Vou olhar o regulamento deste concurso.
Quando entro na página da Loterj, qual não foi minha surpresa ao descobrir que o concurso era até dia 27 de junho, sexta, e estávamos em 28 de junho, sábado. King kong perde.
Um é pouco, dois é bom, três é demais! Aloysio se meteu na festa do DJ. Explico: não havia mais vaga na agenda do bar e ele combinou com o DJ de fazer sua festa junto com a do cara. Estaria tudo bem se a festa do DJ não fosse temática. Tinha dúzias de pessoas fantasiadas de anos 70 e o próprio “disque-jóquei” usava uma peruca black-power. Apesar de eu não ser fã do som das discotecas, tenho que admitir que o som estava melhor na primeira parte da festa. Depois, apareceram mais dois DJs e o troço degringolou.
Os caras pareciam mais MCs de baile funk, aqueles que ficam falando, que vão animando (ou pensando que estão animando) o público. E ainda usavam “frases de efeito” completamente vazias, como “O beijo na boca tá liberado, hein?”. Na boca de quem, cara pálida?!?!? Na minha não está!
O tal do DJ black-power não voltou mais a mesa de som, o que só vez aumentar os egos já inflamados dos outros dois. Alguém precisa avisar para eles que DJ não é artista. DJ é só e tão somente animador de festa.
A bizarra noite do Centro do Rio Aloysio marcou seu aniversário no Ernesto, na Lapa. Não entendi muito bem, já que o cara é mó sambista, mas ok, vamos ao Ernesto. Como não sou boba nem nada, não fui sozinha para o sacrifício. Levei Fernanda junto. No final das contas, ela se divertiu mais que eu, pois os DJs (sim, era uma trinca de DJs) tocavam muitas coisas bizarras, como Double You e Information Society, e Fernanda adora essas viagens no tempo. Escolhi a companhia certa, se eu tivesse chamado a Roberta (se ela estivesse solteira, lógico), nossa amizade teria chegado ao fim.
Posso ser bem sincera? Eu não quero saber do problema dos outros. Sempre me virei sozinha, pô! Escolhi as escolas para estudar, a carreira pra seguir, os empregos pra ter, as dívidas pra contrair e a forma de pagá-las... Por que agora eu tenho que pensar o que fulano deve ou não fazer, ponderar sobre assuntos que não dizem respeito a mim? Alguma vez alguém sequer percebeu no meu rosto uma nuvem de preocupação e veio saber o que havia acontecido? Pelo contrário, se percebiam, fingiam desconhecer e a vida seguia seu curso “normal”...
A única coisa que me faz pensar em ter um movimento no sentido de ajudar fulano decidir entre este ou este caminho é que justamente quem precisa ser ajudado não tem culpa de nunca terem me oferecido ajuda, mas esta cobrança por um esforço meu para clarear questões que deveriam estar sendo consideradas por outras pessoas me irrita demais.
Relatório da Brazooka Não, eu não fui à última Brazooka, mas tenho história sobre ela pra contar.
Acompanhe meu raciocínio (se você conseguir) O malandro fez comentários no meu blog e no HTP. Respondi seus comentários e ponto. Vida que segue. Ou seguiria. Uma Ana (outra Ana e não eu) começou a comentar no blog dele e de uma amiga sua (dele, não dela). O malandro e a Ana trocam vários comentários e viraram amigos de infância. Cheios deste mundo virtual, o casal revolveu se conhecer e marcou na famosa Brazooka.
Só que aí começa a confusão.
O malandrando pensava que a tal Ana era eu e me mandou um email perguntando se eu ia à Brazooka. Achei estranho o convite porque não tínhamos nem conversado direito, mas mais estranho que este convite é o mundo, então, achei que se tratasse só de mais um curioso. Não confirmei minha presença, mas ainda assim ele me procurou por lá.
Para saber quem eu era, o distinto recorreu ao simpático DJ (Gente! Até parece, mas a cabine do Janot não é balcão de informações. Ele não é um atendente da GOL com aqueles coletes escrito “Posso te ajudar?”! Deixem o moço trabalhar em paz...), que mui sorridentemente informou-lhe que eu não estava na casa. O malandro, que deve usar óleo de peroba como hidratante, perguntou ao atencioso DJ se eu era bonita. Isso mesmo, meu camaradas... O cara de pau teve a audácia de perguntar se eu era bonita. Obviamente, Janot confirmou (Ai, dele que negasse uma coisa dessas!).
Mas confusão se completou quando Ana perguntou ao Janot se alguém tinha procurado por ela e ele falou que não, mas que tinha procurado por mim (igualmente Ana, igualmente bela).
Não sei se deu pra entender, mas o malandro falava com uma Ana sem saber que ela existia (ele não conhecia o blog porque ela não deixou link nos comentários que eles trocaram) e ainda pensava que ela era eu.
No final das contas, acho que ele acabou vendo a outra Ana dançando na Brazooka, mas não teve coragem de chegar junto (ele não sabia que ela era a que ele pensava que era eu), mas não desistiu de me conhecer. Podemos marcar os três: duas Anas e seu leitor. Assim ele vai saber que uma Ana é uma Ana e outra Ana é outra Ana.
SEAN: Tem namorada agora?
WILL: Tenho. Saímos juntos na semana passada.
S: Como foi?
W: Tudo bem.
S: Bem, vão sair outra vez?
W: Eu não sei.
S: Por que não sabe?
W: Eu não telefonei pra ela.
S: Jesus Cristo, você é um amador.
E: Eu sei o que estou fazendo. Ela é diferente das outras garotas que já conheci. Nós nos divertimos muito juntos. Ela é inteligente, bonita, divertida...
S: Cristo, então telefone para ela.
W: Por quê? Para acabar vendo que ela não é tão inteligente? Que é chata? Você não entende. Neste momento ela é perfeita. Não quero estragar isso.
S: E neste momento você também é perfeito. Talvez não queira estragar isso também.
Will fica calado.
S: Muito bem, acho que é uma filosofia legal, Will. Desse modo você pode passar a vida toda sem chegar a conhecer ninguém de verdade.
Sean olha para Will, que desvia o olhar. Uma pausa.
S: Minha mulher costumava desligar o despertador quando estava dormindo. Eu sempre me atrasava para o trabalho porque no meio da noite, ela virava na cama e desligava a maldita coisa. (...)
Will sorri. Sean faz uma pausa.
S: minha mulher morreu a dois anos, Will. E quando penso nela é nessas coisas que eu penso mais. Pequenas idiossincrasias que só eu conhecia. Era isso que fazia dela a minha mulher. E ela sabia coisas de mim também. Pequenas coisas que faço por hábito. Chamam estas coisas de imperfeições, Will. Mas é apenas o que somos. E nós escolhemos quem vamos apresentar ao nosso mundinho estranho e estreito. Você não é perfeito. E deixe que eu o livre do suspense, essa garota que você conhece também não é. A questão é se vocês são ou não perfeitos um para o outro. Você pode saber tudo que há no mundo, mas o único meio de descobrir isso é tentado. (...)
Will sorri. Uma pausa.
Fragmento do roteiro de Gênio Indomável, de Matt Damon e Ben Affleck. Oscar de melhor roteiro 1998. Direção de Gus Van Sant.
Selminha da Mangueira ataca outra vez! Sábado tem comemoração do aniversário do Aloysio. Vou com minha outra personalidade para homenagear o aniversariante e não deixa-lo esquecer de garantir minha entrada na Manga no próximo ensaio.
Hoje foi o dia! Estou eu, linda, loira e afro-nipônica, saindo para almoçar, quando encontro com uma funcionária. Ela deve ter seus 50 e tal, tem sotaque de mineira, capixaba ou qualquer coisa que o valha e uma voz fina que lhe conferem um ar engraçado e meio atrapalhado ao falar.
Pois como ia dizendo, a referida senhoura topou comigo na recepção. Assim que me viu, imediatamente após colocar seus olhos sobre mim e reconhecer-me (o processo levou alguns miléssimos de segundo), literalmente gritou:
– Olha, lá vem a moça do nariz bonito!
Cara, parecia que a mulher estava vendo um nariz de ouro cravejado de diamantes, tamanha foi a festa que ela fez! De tão efusiva, ela me intimidou.
Levei a mão ao nariz, como se inconscientemente quissesse protegê-lo (vai que ela me rouba meu nariz?), e agradeci sorrindo.
Para minha “sorte”, atrás de mim vinham três pessoas novas na empresa que, embora tentassem disfarçar, na primeira oportunidade prestaram atenção no meu nariz.
Quase palhaço Chegando no trabalho hoje, às 7h45, fiquei presa na catraca, que resolveu “puxar” a alça da minha mochila da academia. No mesmo momento estavam chegando um dos engenheiro e um coronel que trabalha na segurança. O engenheiro, brincalhão de renome na empresa e com um pentelhéssimo de intimidade a mais comigo que tal coronel, começa a falar:
– Ih, programaram esta catraca... Homem ela deixa entrar pra trabalhar e mulher, barra. Que negócio é esse?
O coronel, empolgado com a deixa, abre um sorriso e comenta cheio de bossa, achando que vai fazer sucesso:
– E mulher bonita!
Minha primeira reação foi pensar “que palhaço!”, mas depois tentei olhar pelo lado bom da coisa e ver que o distinto senhor é um galanteador e só quis me elogiar para fazer-me feliz antes das 8h da manhã de sexta-feira, justamente para que eu tivesse um ótimo dia e um excelente final de semana, tudo na melhor das boas intenções. Sorte dele que eu pensei duas vezes. Podia ter parado no HTP.
Falhou & Disse Eu entrei aqui só pra responder os comentários, mas o Falhou&Disse resolveu não cooperar e saiu do ar "justo agora, logo agora", como diz Calcanhotto.
Meia de Camarões morre após semifinal da Copa das Confederações Fiquei chocada com isso. Jeito mais ruim de morrer... Quero isso, não. A morte lenta é dolorosa, mas cria um clima de despedida. Morrer assim, de "xupetão", é como você ser obrigado a deixar a festa se despedir de ninguém.
Por piripaque do blogger, ele não publicou o post abaixo sobre Ponta Negra. Como sou praticante da teoria “escreveu, tem que postar”, aí está o “mardito”:
Atletas de final de semana A melhor definição para a expressão atleta de final semana pôde ser vista na prática no sábado, quando armamos uma partida de vôlei (?) em família. Começou só de brincadeira, uma rodinha, mas Andréa, profiça, resolveu esticar a rede no gramado. Sente a escalação. De um lado, Mala, Fofoqueira, Distraída de Ramos e SOS Malibu; do outro, Professorinha, Batatinha, Cunhado da Fofoqueira e euzinha.
A gente perdia mais tempo procurando a bola que jogando. Foram raras as vezes que conseguimos manter a bola em jogo, mas meu time ganhou. Eu já estava tão sem vontade de jogar que ficava lembrando ao pessoal que o jogo do Brasil já tinha começado.
Acabei levando uma bolada do Cunhado da Fofoqueira que fez com que Batatinha e Professorinha fossem ao chão de tanto rir. No dos outros é refresco...
Observação Eu não tenho filho, nem pretendo tê-los, mas já percebi que o mais difícil não é pagar escola, comprar comida, levar no médico, o mais difícil, aquilo do qual a maioria dos pais fogem é conversar com o filho. Ninguém tem paciência, ninguém tem saco, ninguém acha que tem importância. Todo mundo pensa que o essencial é a escola, a comida e o médico, coisas que o dinheiro compra, mas na hora de fazer o filho neguinho não lembra que não vai ter só uma boca pra alimentar dentro de casa, mas uma boca pra falar. E quem vai ouvir o que ela fala?
Castigo Viu, quem mandou esnobar o orelhudo com cara de fuinha? Foi só um banho, uma camisa, calça e sapatos sociais para o esquisito ficar com cara de gente e fazer você virar o pescoço (com torcicolo e tudo!), enquanto ELE fingia que não via você... Palhaça!
Mistérios do universo De onde viemos?
Eram os deus astronautas?
Sentia vovó orgasmos?
Eis mais uma questão que há de figurar entre as grandes questões da humanidade:
Por que minha mãe resolve ligar para suas amigas à noite, justamente na hora que eu quero entrar na internet, se suas amigas, assim como ela, são aposentadas e podem falar ao telefone a qualquer hora do dia? Hein, hein, hein? É pra me sacanear, né?
Melhor ouvir isso que ser surda? É... Deve ser... Mas que eu não tenho a menor paciência para escutar as mesmas lamentações da minha mãe todos os dias, ah, isso eu não tenho!
São Paulo, aqui vou eu! Sim, meus colegas de trabalho, estou fazendo as malas pra ir a Sampa. Vou passar uma semana naquela estranha cidade ao sul do país, como bem diz Xexéu, fazendo um curso.
Antevejo uma semana de cão! Além da carga horária ser bem puxada – de 8h às 17h, de segunda à sexta – o curso fica em um bairro afastado do Centro, ou seja, movimento pendular hotel-curso de pelo menos meia hora.
Ah, e ainda tenho que cruzar os dedos para que a empresa deposite o valor das diárias antes da minha ida e eu não tenha que gastar meus parcos tostões economizados em taxi e alimentação por lá.
Mico sobre duas rodas Passo todos os dias pelo Maracanã e vejo alguns futuros motociclistas aprendendo a dirigir moto. É uma cena ridícula. Os que estão mais adiantadinhos, podem subir na moto e dirigir em zig-zag, desviando dos cones laranja à la CET-Rio, mas os coitados que estão iniciando tem que ficar de pé (SEM MONTAR A MOTO), com as mãos no guidão, desviando a moto dos cones, e USANDO CAPACETE. Ainda que eu quisesse tirar carteira de motociclista, desistiria quando soubesse como são as aulas práticas. É muita humilhação. Ninguém merece isso.
Ode aos músculos masculinos Sabe aquela história de que mulher não se importa com aparência física? É mentira. Pura mentira. Toda mulher (qualquer mulher) gosta de admirar um corpo masculino bonito, forte, torneado. Quem inventou esta balela de que não ligamos para a aparência física foram os homens, que querem nos fazer crer também que o tamanho do pau não importa (isto porque muitos deles têm pau diminuto e aparência física débil). Mas nós sabemos que não importa só se for pra eles... Queremos paus grandes (tá bom, médio), grossos, potentes, bonitos de se ver. Se eles “pertencerem” a homens igualmente fortes e bonitos, melhor ainda. O conjunto está completo.
Claro que beleza física e pau grande não são nem de longe garantia de bom desempenho sexual (há muito mais coisas entre a cama e o lençol que sonha nossa vã filosofia), mas, sejamos francos, quem não tem prazer em admirar uns braços fortes, umas coxas grossas, um abdome definido? Falo isso porque este mês voltei a freqüentar academia de ginástica, aquele lugar abençoado por Deus. Fico só de olho comprido para os rapazes que chegam à cantina (à beira da piscina onde eu faço hidro) para se servirem de sucos e vitaminas aditivados com pós e farinhas que potencializam o trabalho de musculação. E que trabalho de musculação! E que potência! Como se não bastassem aqueles bíceps e triceps se exibindo para mim, ainda tenho o contato quase íntimo com meu fisioterapeuta gostosão e braçudo às segundas, o que me garante uma boa semana.
Além de admirar, eu gosto muito de tocar. Ainda tenho na ponta dos dedos a sensação boa do último corpo de homem bonito que toquei (não faz muito tempo ; )). Ai, como é bom! E tem gente que não gosta...
ESTE ÁLBUM CONTÉM TECNOLOGIA QUE INIBE CÓPIAS PESSOAIS DIGITAIS (e também a execução das músicas). A TECNOLOGIA INSERIDA NÃO COMPROMETERÁ SUA EXECUÇAO NA MAIORIA DOS EQUIPAMENTOS REPRODUTORES, BEM COMO NA MAIORIA DOS COMPUTADORES PESSOAIS (quá-quá-quá!).
Este maldito aviso vem na contracapa do CD dos Tribalistas. Conversa fiada! Essa merda desta “tecnologia” que eles inventaram praticamente inutiliza o CD. Nas primeiras vezes que escutei o CD, só algumas partes pulavam. Agora, não consigo ouvir uma música inteira. Todas pulam como se o CD estivesse completamente arranhado e ele não está. Já escrevi pra EMI e não obtive sequer um email padrão de resposta... Para impedir a pirataria, fazem uma merda de um CD que não toca nem em computador nem em aparelho de som e não dão retorno ao idiota do consumidor que paga R$25,00 para ter um som de qualidade e garantir o “leitinho das crianças” dos donos de gravadoras. Da próxima vez, compro no Saara mesmo.
Não gosto de trabalhar com música. Prefiro o silêncio, mas ter o rádio ligado o dia todo causa algumas surpresas agradáveis, como a que tive hoje. De repente, me dei conta de que tocava Remelexo, na voz de Caetano Veloso. Essa música é uma gracinha e eu a conheci no Acústico MTV da Gal (olha eu falando nela aí de novo!). Quando procurei a letra na internet, site não dizia o nome do autor. Se alguém souber, avisa.
Remelexo Que menina é aquela
Que entrou na roda agora
Eu quero falar com ela
Ninguém sabe onde ela mora
Por ela bate o pandeiro
Por ela canta a viola
Enquanto ela está sambando
Ninguém mais entra na roda
Enquanto ela samba
As outras ficam do lado de fora
E quando ela pára
O samba se acaba na mesma hora
Valha-me Deus! Se ela pára o samba
E vai-se embora
Eu quero falar com ela
Ninguém sabe onde ela mora
Ninguém sabe sua janela
Ninguém sabe sua porta
Quem sabe se ela é donzela
Quem sabe se ela namora
E depois o samba acaba
E ela fica na memória
Por ela bate o meu peito
Por ela a viola chora
Que menina é aquela
Que entrou na roda agora
Ninguém sabe nessa terra
Me contar a sua história
Que menina é aquela
Que entrou na roda agora
Ela tem um remelexo
Que valha-me Deus! Nossa Senhora!
Sensível à música, eu?!?!? Imagina...
Essa é daquelas que se cantarem pra mim eu caso.
A vida como ela é Depois eu que sou tarada-ninfomaníaca-que-saio-catando-homem-na-night. Neguinho (ou melhor, neguinha) tem PA fixo e ainda fica com DOIS (heteros) em uma boate gay. Te mete!
O que eu fiz neste final de semana? Dormi. Dormimos de 5h às 7h, quando fomos acordadas para ir à Ponta Negra. Na verdade, eu e Andréa só trocamos de cama: do sofá cama para o banco do carro. Eu dormi ainda no Rio e só acordei na entrada de Ponta Negra.
Chegando lá, tentamos continuar o sono no gramado, curtindo o sol de inverno. E os bichinhos da grama deixaram??? Eles não pararam de pular em cima da gente. Descolei uma cama e só levantei pra almoçar porque Andréa me chamou (ou teria comido churrasco frio e duro).
Dormi ainda na rede de tarde e no sofá, durante a novela das oito, de onde saí para a cama e só levantei no domingo, quando continuei a dormir, agora já em casa.
Lotação esgotada Pensei que a Brazooka fosse estar vazia por conta do feriado. Ledo engano. Saía gente pelo ladrão. Pude identificar uns turistas (pelo papo e sotaque). Pra piorar as músicas estavam péssimas. Não havia um encadeamento entre os ritmos, uma hora tocava samba e daí entrava um rock. Uma coisa esquisita. Acho que os Djs estavam numas de experimentações e ficou uma confusão de estilos. Por várias vezes observei que a pista estava cheia, mas poucos dançavam e só ficavam ali porque a casa estava tão cheia que não tinham pra onde ir. Não havia animação, sabe? Muito estranho. Acho que havia uma conjunção astral desfavorável.
Armação Ilimitada Sexta, depois do trabalho, voltei pra casa da Andréa. Ia dormir lá para ir com eles pra Ponta Negra no sábado de manhã. A noite, porém, seria de Matriz. Andréa, para não perder o costume, saiu dizendo que ia à Matriz comigo, mas foi pra outro canto. Eu que me dei bem: tive carreto pra ir e pra voltar, já que saímos juntas e tínhamos que voltar juntas.
Que hora mais gostosa, que hora mais feliz... Eu, Jackie e Fernanda resolvemos “chupar” o pau da barraca e fomos almoçar no Centro. O restaurante escolhido foi o Delírio Tropical para eu matar as saudades do meu tempo de almoço na Barra da Tijuca e apresentar o lugar às meninas. Ainda bem que elas gostaram. Morro de medo de recomendar uma coisa e a pessoa não gostar.
Para ir ao restaurante, pegamos um taxi. O motorista não sabia ir da Mem de Sá à Santa Luzia. Tive que ensinar o caminho e o viado ainda ficou reclamando que a gente não sabia ensinar direito. Corno. Vai morrer taxista.
A doação que houve Sexta lá fui toda pimpona para o banco de sangue do INCA fazer minha boa ação e dar uma pocuo de trabalho para a Enfermagem, aproveitando que não deveria ter viva’lma doando sangue pós-feriado.
Realmente não havia ninguém e fui logo chamada para a testagem de hematócitos. Depois de ser furada com aquela maldita lanceta, a técnica em enfermagem me perguntou:
– Qual a data da última doação?
– 8 de março.
– Ih, então, você não pode doar.
– Hein? Como assim? Não são três meses?
– Não, agora pra mulher são quatro. Uma pena porque seus hematócitos estão ótimos...
Esse pessoal de banco de sangue também não sabe o que quer... Cada hora inventam uma novidade pra doação. Que coisa...
– Ah, mas espera a enfermeira. Quem sabe ela deixa...
Humpf! Qual o que! Assim que falei a data da última doação, ele mandou eu devolver o termômetro que já media minha temperatura e foi taxativa:
– Sem chance. Volta em julho.
E eu que odeio ter meu planos frustrados, sai de lá só com o mindinho furado pela maldita lanceta.
Indolência! Espero que meu Nux vomica contra indolência aplaque também a preguiça da minha vesícula que se recusa a colaborar na digestão da gordura que eu como. É sempre assim: quando como carne vermelha ou gordura (fritura, principalmente) tenho indigestão. Deve ser vesícula preguiçosa que Merdei da família do meu pai.
Não achei que camarões empanados com molho de queijo, arroz e fritas fossem me fazer tão mal. Um comidinha tão leve... Ok, eu sei que abusei, mas todo mundo comeu gordura (estrogonofe de camarão, camarão com catupiry e risoto de camarão) e ninguém passou mal.
Passei o resto da tarde me arrastando pelo shopping, como se estivesse com pedras no estômago, tão pesada me sentia.
Matando as saudades Aproveitei a folga de quinta para ficar mais tempo com minha prima lageana que voltará à SC amanhã. Me convidei para ir à praia com ela e os pais e ainda ganhei de brinde um pernoite no Domingo’s Palace. Melhor: assim, não dormi sozinha e tive carona para o trabalho na sexta.
Apesar do sol quente, ficamos só umas duas horas na praia. Acho que todo mundo estava mais interessado mesmo em almoçar... Infelizmente, o Galeria Gourmet estava lo-ta-do e tivemos que abandonar a idéia de comer por lá. Partimos para o Barra Shopping e traçamos os camarões do Camarão & Cia.
Isso me lembrou Americanos, do Caetano que tenho no vinil duplo ao vivo Circuladô.
Americanos pobres na noite da Louisiana
Turistas ingleses assaltados em Copacabana
Os pivetes ainda pensam que eles eram americanos
Turistas espanhóis presos no Aterro do Flamengo
Por engano
Americanos ricos já não passeiam por Havana
Veados americanos trazem o vírus da AIDS
Para o Rio no carnaval
Veados organizados de São Francisco conseguem
Controlar a propagação do mal
Só um genocida potencial
- de batina, de gravata ou de avental -
Pode fingir que não vê que os veados
- tendo sido o grupo-vítima preferencial -
Estão na situação de liderar o movimento
Para deter a disseminação do HIV
Americanos são muito estatísticos
Têm gestos nítidos e sorrisos límpidos
Olhos de brilho penetrante que vão fundo
No que olham, mas não no próprio fundo
Os americanos representam boa parte
Da alegria existente neste mundo
Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho,
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro
E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se
Concedem-se, conquistam-se direitos
Enquanto aqui embaixo a indefinição é o regime
E dançamos com uma graça cujo segredo
Nem eu mesmo sei
Entre a delícia e a desgraça
Entre o monstruoso e o sublime
Americanos não são americanos
São velhos homens humanos
Chegando, passando, atravessando.
São tipicamente americanos.
Americanos sentem que algo se perdeu
Algo se quebrou, está se quebrando.
A pesquisa sobre a opinião específica dos brasileiros (sobre os EUA) apresentou um resultado surpreendente. Ela revelou um forte sentimento negativo contra o presidente americano: 78% dos brasileiros não gostam de George Bush. Só em outros dois países do mundo, a imagem de Bush é mais negativa do que no Brasil.
Na França, 79% desaprovam e na Jordânia, de cada dez habitantes, nove são contra George Bush.
Americanos são considerados arrogantes. Para os brasileiros, eles são mais perigosos do que os terroristas da rede Al Qaeda de Osama bin Landen. De todos os povos pesquisados, o brasileiro é o que mais teme o poder americano sobre o mundo.
"Os brasileiros gostam de expressar sua tradição pacifista. Eles provavelmente vêem o presidente Bush longe deste modelo de paz", sintetizou o apresentador Renato Machado.
Depois demos umas voltas no shopping. Só eu e Fernanda para olhar as lojas de comida como quem vê vitrines de botiques. Passeamos no Mc Café, em um quiosque de doces mineiros, em um de trufas. Babamos pelas tortas do Empório das Delícias e da Amor aos Pedaços.
Cheguei em casa em 15 minutos e vim sentada no ônibus. Bom final de noite.
Combinado, I love you Saímos do cinema loucas por um combinado do Spoleto, o prato com carpaccio e salada. Na verdade, já planejamos o cinema pensando no jantar depois. Hehe.
Tinha esquecido de como o Spoleto do Iguatemi é ruim. Primeiro a atendente disse que não tinha aquele cardápiozinho com a relação de toppings. Fernanda quase desistiu de comer porque não sabia identificar o que estava nas tigelinhas. Tudo bem que não é difícil saber que um ovo de cordona é um ovo de cordona, mas Fernanda queria a bosta do cardápio, ora! Eles têm e a mulher não queria era pegar, tanto que quando Fernanda ameaçou perguntar o que estava em cada tigelinha o cara logo arrumou um cardápio...
Depois eu quase cai pra trás quando vi o pingo de cobertura que tinha na minha salada. Sem nem argumentar, o cara completou prato.
O operador de fotocopiadora O filme começa chato. Lázaro Ramos não é tão bom assim conforme querem nos fazer crer. Não é um engodo, mas não é genial. Ele é o homem que copiava. A primeira parte da história é quase toda narrada por Lázaro, com sua voz monocórdica, enfadonha e quase sem expressão. Depois que o Pedro Cardoso entra na história, ela passa a ter mais graça (óbvio!).
Como André, personagem de Lázaro, fazia desenhos nas horas vagas, a trama é toda “ilustrada” por animações. Muito maneiro.
Não vou contar os detalhes do enredo, mas adianto que nada dá errado. Você até sai do cinema pensando em como você foi otário de nunca ter feito uma nota falsa na vida, se é tão fácil passá-la adiante.
Ah, e Luana Piovane faz papel de virgem. Ok e eu sou uma empada.
Não adianta me ver sorrir
Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilha ... da
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom-dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei
Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tudo
Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
Não sabe parar de crescer e doer
Sempre lembro desta música quando estou de mau humor. É do Sorriso do Gato de Alice, da Gal, daquela turnê na qual ela mostrava os peitos à guisa de modernidade, dirigida por Gerald Thomas.
Hoje eu não estava de mau humor, mas fiquei quando às 8h15 minha chefe ligou só pra dizer que já tinha ligado lá pra sala antes e não tinha ninguém. Depois, o telefone tocou umas quinhentas vezes só na primeira hora da manhã e me aborreci pelo menos três vezes.
Até o almoço eu fiquei irritada. Comi calada na ponta da mesa, alheia a conversar que rolava animada. Voltei para uma reunião sacal, cujo único momento feliz foi ver minha chefe entrar na sala e assumir o comando da pauta.
Pelo menos o final da noite foi bom. Eu Frena fomos assistir O Homem que Copiava e comer no Spoleto.
Trabalho de casa O trabalhinho de casa que o Dr. Tchutchuco me passou foi adequar cadeiras e mesas a minha altura. Quá-quá-quá! Tarefa quase impossível para uma quase anã. A cadeira do computador de casa não desce mais do que está e a do trabalho não pode ficar na minha altura porque aí a mesa fica alta demais... Fui tentar fica com a cadeira baixa e acabei ficando com dor na coluna inteira e não só cóccix. Merda.
Outro diagnóstico Ela diagnosticou que tenho uma luxação no cóccix. Agora não sei de mais nada... Cada um que vê a radiografia e a ressonância diz uma coisa. Bom, mas se ele conseguir fazer a dor passar, eu agradeço.
A parte ruim da historia O chato é que ele viu a vaca gorda aqui de calça de ginástica e top, com todas as celulites em evidência e os peitos diminutos espremidos no cotton.
E nem adianta dizer que ele não reparou porque reparou. Ele falou que geralmente mulher tem os ombros voltados para dentro por conta do peito e comentou:
A (maravilhosa) consulta O cara foi apertando ponto por ponto da minha coluna. Eu fiquei inebriada quando ele tocou minha nuca. Pra não dar pinta de facinha tive que ficar pensando em coisas nada a ver como máquina de costura, uma foto de Tiradentes, caneta Pilot... Caso contrário, ia me derreter com aquilo tudo perigosamente perto de mim.
E salve o RPG! Ontem fui a primeira consulta com o fisioterapeuta. Leonardo. Nome forte e com presença para um homem idem. O cara é meu número. Se eu o visse na Brazooka, ia cair matando. Mais de 1,75 (pra mim é um gigante), bem moreno, tem olhos grandes e escuros, boca grossa e dentes brancos. Uns braços sensacionalmente fortes, do tamanho exato pra me apertar gostoso, daqueles que se espremem no jaleco, sabe? Ah: e braços com veias, meu sonho de consumo! A risada dele é uma delícia. Risada de homem, sabe? Uma loucura!
Ainda bem que tenho 10 sessões com o galã. Bendito RPG.
Porque eu odeio gatos Aqui em casa tem três felinos. Três insuportáveis bichos que eu não pedi para ter, que não fui consultada se queria ou não dividir a mesma casa com eles, mas que infelizmente tenho que agüentar porque não tenho grana pra morar sozinha e não posso colocar veneno para matá-los com medo da Lara se intoxicar com ele. Por causa desses gatos, eu tenho que viver com meu quarto trancado, caso contrário eles entram aqui, enchem isso de pelo e ainda mijam nos móveis, na cortina. Pois hoje alguém deve ter esquecido a porra da porta aberta e um dos putos entrou e fez xixi na cortina. Ódio! Ódio! Ódio! Queria dar uma surra neles e no meu pai, o que inventou de ter gatos. Seria capaz de matá-los (meu pai inclusive) de tanta raiva que estou. E logo hoje que minha mãe tinha limpado tudo e a casa estava com cheirinho de Bom Ar... O que mais me emputece é que meu pai nem se abala. Finge que não escutou nenhum dos meus gritos e não se prontifica a tirar a maldita cortina suja para lavar. Minha mãe quer que eu a tire. No cu! Vivo eternamente com este cheiro de mijo aqui, mas não tiro esta merda desta cortina. E se topar com algum gato hoje, qualquer um deles, dou um bico que mando o desgraçado na puta que o pariu.
Andréa sempre Andréa – Você vai pra Ponta Negra?, perguntou ela.
– Não, vou trabalhar na sexta., respondi.
– Ah, eu vou fazer todo mundo ficar... Não vou pra lá, não...
Essa é minha prima... Sempre pronta a não participar dos programas em famílias...
Ela chegou! Andréa fez surpresa a todo mundo e veio de Lages. Ela tinha me dito que talvez viesse em julho e eu estava até planejando fazer alguns passeios com ela nas minhas férias, mas a vaconilda me enganou.
Quando cheguei do trabalho ela já estava na minha casa. Levei uns milésimo de segundo para perceber que o que via não era uma alucinação, que ela estava realmente aqui.
Fiquei muito, mas muito feliz com a surpresa. Queria tanto ver minha priminha de novo... Pena que ela só vai ficar até domingo.
O dinheiro arrecadado pelo INCA com a pré-venda dos vales Big Mac para o Mc Dia Feliz deste ano será integralmente aplicado na instalação do Serviço de Oftalmologia Pediátrica do Instituto.
Sabe o que isto significa?
40% da população de crianças pacientes do INCA serão beneficiadas porque são portadoras de retinoblastoma e outros tumores de olho.
150 novas crianças serão beneficiadas anualmente só com a introdução da assistência oftalmológica.
250 exames poderão ser realizados pelo Serviço anualmente.
Para colaborar você deve comprar um vale-Big Mac com algum funcionário ou voluntário do INCA e trocá-lo no Mc Dia Feliz (16 de agosto) por um sanduíche nas lanchonetes Mc Donald’s participantes.
Não esqueça que somente o que for arrecadado com a venda antecipada do Big Mac pelo INCA será revertido para o tratamento oftalmológico de crianças com câncer!
As fotos e o vídeo As fotos e a filmagem ficaram a cargo do meu cunhado. O enrolado foi até ao shopping especialmente para comprar uma bateria nova para a máquina fotográfica, mas esqueceu de trocá-la na câmera... A cortina da máquina ficou mais lenta que o normal e TODAS as fotos ficaram tremidas, com aquele efeito de movimento. Um coisa artística.
A filmadora rodou na mão de todos e o filme, uma criação coletiva, acabou ficando com uma estética Bruxa de Blair. Também muito artístico.
Sortuda Mas quem se deu bem mesmo foi Fernanda Rena: não teve que escutar tango, bolero e forró e ainda vai encher a cara de bolo e docinho. Separei nada mais nada menos que QUINZE brigadeiros, docinhos de coco e cajuzinho (salvei um!) para ela.
Convidados especiais Minha mãe convidou minhas amigas que freqüentam ou freqüentaram nossa casa: Renatinha, Vivi, Adriana, Roberta, Carol e Daniella. Todas compareceram. Fiquei muito feliz porque minhas amigas se dispuseram a ir a uma festa de 70 anos só pra comemorar com a Yara.
Quem se deu bem foi Lobão que conheceu todos os personagens do meu blog, da Lara até o Senhor de Montsserat que foi pessoalmente cumprimentar o casal.
Lara, a impossível Lara estava atentada. Se juntou com o primo e os colegas e tocou o zaralho. Estava vestida de Emília, como disse Carolina, com tênis da Sandy, meia 7/8 com listras coloridas e vestido rosa com mangas listradas como a meia.
Ela ensopapou o primo e filho da amiga da minha irmã. Segundo Roberta&Lobão, para a revanche, os meninos tiveram que se revezar segurando a fera para o outro bater. Criada em creche, Lara é quase um animal selvagem.
Gueixa Como já tinha dito, fui de japa. Minha produção causou furor e eu era a mais linda da festa. Claro que meus primos filhos da puta me sacanearam.
Um disse:
– Essa gueixa tem cara de que cobra baratinho...
O outro falou:
– Pô, não sabia que era festa a fantasia...
Enquanto sobrou comida e bebida... ...faltou mesa e cadeira. Minha irmã foi informada de que havia 25 mesas com 4 cadeiras cada, mas só havia 18 mesas. Conclusão: foi feito um maravilhoso revezamento de cadeiras, uns sentavam, outros ficavam em pé.
Vende-se cerveja gelada Não foi só comida que sobrou: trouxemos de volta umas duzentas latas de cerveja. A merda é que estão geladas porque meu irmão, na sanha de encher o pote, mandou colocar todas no gelo. Skol e Brahma na minha mão é mais barato!
Comida para quem precisa de comida Estávamos com medo de que faltasse comida, mas sobrou foi troço. Ou as garçonetes malocaram tudo e serviram mal ou erramos na conta mesmo.
Ainda sobrou um bolo inteiro (Fizemos dois, uma para cortar e outro para a mesa) e uns cem docinhos.
É festa! A festa da Yara foi sábado. Minha mãezinha fez lindos 70 anos e nós – seus filhos e marido – organizamos uma festa pra ela. A velha adorou! Tava feliz que nem pinto no lixo, dançando sem nem ligar pro bico-de-papagaio, pra artose, artrite e osteoporose que lhe acomete e comendo sem se importar com os triglicerídeos e a glicose que ela cuida em manter em taxas elevadíssimas. Na hora do parabéns, parecia político em campanha – só faltou uma criancinha pra ela beijar –, agitando os braços e agradecendo a todos.
Conhece a ti mesmo E não é que outras pessoas responderam aquele questionário? Muito legal.
Estranhei porque duas disseram que a coisa que eu mais gosto de fazer é sexo. Que coisa gente...
Também duas pessoas disseram que eu não acredito em Deus. Não é verdade. Eu acredito, sim, e até rezo, só não faço da minha crença uma bandeira.
Na falta do que fazer... Logo de manhã recebi um email da Vanessa (sim, a lendária quarta escritora do HTP que nunca mais deu as caras por aquelas bandas) pedindo que eu respondesse umas perguntas sobre ela. Achei o jogo divertido e mandei para algumas pessoas. Claro que a primeira (e talvez a única) a me responder foi Fernanda. Sabia que o questionário a divertiria nas suas tardes quase sempre ociosas...
Como não poderia deixar de ser, as resposta dela também me divertiram. Veja só:
----- Original Message -----
From: Fernanda
To: Ana Paula Mattos
Sent: Tuesday, June 10, 2003 3:06 PM
Subject: Re: Para preencher suas tardes de ócio
Depois vai ter que fazer o meu tb!
01) Um apelido que eu tenha?
R: Ana Pola
02) Onde nos conhecemos?
R: No INCA
03) Você se sente satisfeito por nos
conhecermos?
R: Quando vc não me empurra no meio da rua, é bom.
04) Chute meu nome do meio.
R: Não vou divulgar meu nome todo, mas Fernanda não sabe exatamente qual é. Safada.
05) Há quanto tempo você me conhece?
R: 5 anos, não é?
06) Quão bem você me conhece?
R: Depois daquele relatório do seu remédio homeopático que eu fiz... muito bem!
07) Eu fumo?
R: Nops.
08) Eu acredito em Deus?
R: Yeps.
09) Minha idade?
R: 26
10) Quando e meu aniversário?
R: 28/10 (acertei? agora fiquei na dúvida)
11) Cor do cabelo?
R: Preto
12) Cor dos olhos?
R: Castanhos ?
13) Eu tenho irmãos?
R: Sim
14) Você já teve uma queda por mim?
R: Que porra é essa?
15) Você já sentiu ciúmes de mim?
R: Sim, pq eu tenho ciúme de tudo que é meu. E vc é MINHA amiga. Sentiu o perigo da pessoa, né?
16) Qual e uma das coisas que mais gosto de fazer?
R: Sexo (POR QUE SERÁ QUE ELA ACHA ISSO???)
17) Você lembra uma das primeiras coisas que eu disse a você?
R: Claro que não...
18) Qual e meu tipo de música favorita?
R: Samba, eu acho.
19) Qual minha melhor característica?
R: Ser leal, divertida e uma ótima ouvinte
20) Qual minha pior característica?
R: Coléeeeerica!
21) Eu sou tímida ou extrovertido?
R: Extrovertida, na maior parte do tempo.
22) Você diria que eu sou engraçado?
R: Sim, pangaré.
23) Eu sou rebelde ou sigo todas as regras?
R: Acho que nem um extremo nem outro. Mas está mais para rebelde que certinha.
24) Algum talento especial?
R: Vc bloga bem!
25) Você me consideraria uma amigo(a)?
R: Dã.
26) Você já me viu chorando?
R: Não, vc nem chora.
27) Porque eu estava chateado?
R: Não vi vc chorar...
28) Você já me fez chorar?
R: Não, eu sou uma pessoa boazinha.
29) Se sim, por que?
R: NÃO.
30) Você sabe algum de meus mais profundos segredos?
R: Não creio.
31) Quão frequentemente você pensa em mim?
R: Todos os dias na hora do almoço e às sextas à noite (Matriz!!!)
32) Se houvesse um bom apelido para mim, qual seria?
R: Miss Coco Anão
33) Meus pais ainda estao juntos?
R: Sim.
34) O que eu amo?
R: Chocolate!
35) A quem eu amo?
R: Acho que sua irmã, sua mãe, a Lara...
36) Você já me disse que me ama?
R: Cacete... já é a segunda vez que vc me estranha nessa questionário.
37) Você sabe uma das coisas mais loucas que eu já fiz?
R: Devo ter ligo algumas no seu blog.
38) Você me ama?
R: Caraca... de novo!
39) Nos somos bons amigos(as)?
R: Sim
40) Você desejaria que nos fossemos mais próximos?
R: Mais ainda? Você tá me cantando?
PERGUNTAS ESQUISITAS
1) Você já pensou em me matar?
R: Talvez até o fim do questionário pense.
2) Você sairia comigo?
R: Eu sempre saio com vc.
3) Você acha que eu sou certinho?
R: Não.
4) Você acha que eu sou louco?
R: Não.
5) O que te lembra minha pessoa?
R: Recuso-me a responder uma pergunta com a "a minha pessoa".
6) Fato nosso de que você lembre bastante:
R: Sei lá, tem tanta coisa...
7)Uma frase que eu falo muito
R: "Ah, tá, né?", bem debochada!
Pop cult muderno Já reparou como músicas populares ganham ar cult ao serem gravadas por expoentes da MPB ou do pop-rock de primeira linha? Caetano jogou luz sobre a brega-bonitinha Sozinho de Peninha. Bethânia fez a burguesia de Ipanema que assistia ao seu show Diamante Verdadeiro no Canecão entoar com vontade “É o amooooooooor”. Agora é a vez de todo mundo cantar sem pudor e num tom mais contido, melódico, “acústico”, claro!, a baladinha Quero te encontrar de Claudinho e Bochecha na voz meiga e quase chata da Paula Toler. Pena que, contida como ela só, Paulinha deixou de lado justamente o charme da música: a língua a fazer “cloc-cloc” depois do refrão. Prefiro a versão dos funqueiros.
Como é bom... ... chegar da academia e encontrar a comida que você quer prontinha na mesa. Eu já estava sonhando com a isca de fígado e couve à mineira com arroz e feijão preto do jantar quando ontem soube que tinha fígado e vi meu pai chegar do sacolão com couve. Salivei ao pensar no prato. Liguei o foda-se para todas as orientações de que não se deve jantar e caí de boca na comida. Vou dormir pesada, mas feliz. :)
Sonoterapia Meu final de semana foi dedicado a prática de dormir. Depois de só descansar apenas três horas ao voltar da Matriz, parti para uma maratona mulherzinha, já entrando no ritmo da festa da Yara no sábado que vem. Podóloga, manicure e limpeza de pele. De meio-dia às 16h eu só fiz me embelezar. Do salão parti para o churrasco de Daniella. A esta altura, minha coluna já chiava e pedia uma bolsa de água quente. Cheguei de lá umas sete da noite e às 22h eu já estava dormindo. Só acordei às 10h de domingo. Doze horas de sono! Domingo ainda “vi vovó”, como diz meu irmão, das 14h às 16h. Sou ou não sou boa de cama?
Castigo De tanto falar que o giro-visão que eu comprei é vagabundo, que minha TV vai cair e blábláblá, meu pai pagou pela língua. O Deus que ele não acredita o castigou por me encher tanto o saco e quem ficou sem televisão foi ele. Ele entrou no quarto com a luz apagada e puxou a poltrona, sem perceber que o fio da TV estava enrolado no braço dela. Conclusão: a televisão foi ao chão e literalmente quebrou. Quem mandou agourar a TV alheia...
Minha bunda esta famosa! Roberta ligou pra dizer que a foto da pista da Super Brazooka onde minha bunda aparece em toda sua pujança está nas páginas da Veja Rio. Façam fila para os autógrafos.
Este diálogo foi travado entre Adriana e minha mãe aqui em casa (e não em uma feira). A primeira admirou tantos tomates da Yara que saiu da minha casa com alguns em uma sacola. Só mesmo Adriana para reparar em tomates (coisa que ela nem gosta), só minha mãe para oferecê-los e mais uma vez só Adriana para aceitá-los.
O churrasco que não houve (ou houve?) O amigo do meu pai e seu filho fazem aniversário por estes dias. Resolveram fazer um churrasco conjunto e convidaram meu pai. Só que meu pai não sabe se o churrasco foi ontem ou se seria hoje. Aliás, ele não sabe nem se realmente foi convidado ou se sonhou com isso. Por via das dúvidas, passou o domingo arrumado de bermuda e blusão novos e mandou comprar até presente pro dois.
Saudade na cortiça Daniella é a segunda pessoa da minha cortiça que vai morar longe. Explico: tenho atrás do meu computador com fotos de dezenas de amigos e gente querida. A primeira a ir embora foi Andréa, minha prima que se mudou para Lages. Será que esta gente não pode sossegar no Rio? Ou será que não pode ir morar, por exemplo, em SP que é pertinho? Tinha que ser lá pra longe? Aí, fica a gente aqui, morrendo de saudade... Coisa chata...
...
Ando sentido muita falta da Andréa, apesar de tê-la visita na Páscoa, minha “irmã mais nova” me faz muita falta. Demorei a externar isto aqui porque sei que vez ou outra ela lê e pode ficar também (mais) saudosa da família e não quero deixá-la triste, mas fato é que seus gritos avisando que estava chegando, quando ia entrando pelo corredor daqui de casa têm sido lembrados. :)
Despedida Sábado foi o churrasco de despedida da Daniella que vai se mudar pra Belém no final do mês. Já estou sentindo saudades da minha amiga mais perua...
Procurei um cartão sobre amizade e nenhum deles me agradou, então, comprei logo um LIVRO com várias frases sobre o tema. Minha amiga merece.
A língua, a saliva, os dentes
meus olhos estão fechados
A língua, a saliva, os dentes
meus lábios estão abertos
agora meus olhos abriram
meus olhos molharam
agora seus olhos abriram
seus olhos me olharam
O olho olha e beija
A mão segura e beija
O nariz respira e beija
A boca come e beija
O sexo goza e beija
O ouvido ouve e beija
A bendita hora temática Claro que eu não curti a hora temática. Isto nunca acontece. Ela começa tão tarde que só os mais resistentes aproveitam. Eu, uma proletária que acordo cedo na sexta, não tenho pique de ficar até o clarear de sábado. Sucumbo antes.
Desta vez, ainda estava na casa quando o especial começou, mas motivos outros (e muito justos) me fizeram perder a seleção de sambas que Janot preparou. Uma pena. Tinha até pedido “Enredo do meu samba”, mas vazei antes dela ser tocado.
O especial podia ser mais cedo, lá pras três ou poderia não ter uma hora seguida do cantor ou do ritmo em destaque, mas sim as músicas poderiam ser tocadas ao longo da noite. Assim, todo mundo aproveita.
Onde está todo mundo??? Quando eu e Fernanda entramos na Matriz não havia ninguém na pista. NINGUÉM! Algumas almas já enchiam a cara no bar, outras aproveitavam o Atari e outras olhavam as roupas da lojinha do segundo andar.
Janot nos fez um agradinho e colocou “Justo Agora” (ou “Logo Agora” ou qualquer coisa que o valha) só pra gente. Viu como é bom prestigiar o DJ desde cedo? Ganha-se até um mimo.
Preguiçosa, eu?!?! Eu estava meio indecisa se ia ou não à Matriz. Tinha vontade ouvir o especial de samba de raiz, mas também sabia que teria um sábado cheio. Às 22h liguei pra Fernanda crente que encontraria uma cúmplice na preguiça e conseguiria ficar em casa mais uma sexta vendo Os Normais em paz com minha consciência, mas nada!
Isso é que é inveja! As pessoas com quem minha irmã trabalha parece que saíram do mundo paralelo. Estavam todos em um papo animado sobre cocô, até que um deles diz:
– Ah, eu não tenho problema de intestino. Faço cocô todo dia e se comer alguma coisa que me faça mal, tenho diarréia na hora.
Uma retruca, sinceramente revoltada com a má distribuição de merda:
– Nossa! Que inveja! Não tenho uma diarréia faz tempo!
Presentão Minha irmã atende o telefone no trabalho:
– Aqui é da Secretaria de Educação. É que a senhora Luciana foi transferida para Friburgo.
Claro que minha irmã sabia que era piada (quando ela ingressou no serviço foi trabalhar em Friburgo e amargou bem uns dois naquela cidade gelada até conseguir voltar para o Rio), mas não sabia quem estava falando. Não deu o braço a torcer e seguiu a conversa nonsense até que a pessoa resolveu falar sobre o presente que ia dar a minha mãe, que faz aniversário semana que vem. Era meu primo esquisitão, daqueles que só fala quando quer, que dá fora quando tem vontade, que faz piadas grosseiras. Só dele ter ligado pro trabalho da minha irmã, já é novidade; pra perguntar sobre presente pra minha mãe, então nem se fala.
– O que vocês vão dar de presente pra Yara? Ela fala muito que quer uma escada de alumínio.
– Escada de alumínio? Não eu não vou dar isso, não... (E isso lá é presente que se dê?) – Então vou ver se a dona Léa (a mãe dele) que dar.
– Ah, não esquenta com presente, não... (Pensado bem, podia ser pior, ele podia dar uma faca de presente pra ela...) – Bom, eu já comprei meu presente pra ela: vou dar uma faca.
– Hein? (É pior!) – É, não é uma faca qualquer, é uma faca boa e bonita! Eu comprei uma lá pra Ponta Negra. A Yara vive reclamando que não tem faca boa.
– Ah, tá... (Isso é verdade. Ele parece que não está nem aí pra nada, mas repara em tudo.) – A Deise (irmã dele) falou: “Mas uma faca?!?!”. É! Uma faca! Ela não quer uma faca?
– Deve querer... (Deve querer... pra te matar!)
Bom, de qualquer maneira acho melhor Yara riscar faca e escada de alumínio da sua lista de presente.
Mais uma historinha de ônibus* A senhora estava sentada no canto. Era um exagero de minorias: velha, gorda e negra. Vai ver era também manca e lésbica. Chata eu tenho certeza que era. Ela carregava três bolsas. Ao seu lado, uma jovem com cara de pressão baixa e uma bolsa de couro tentava dormir. A velha olhava para a garota com os olhos embotados de ódio e olhava para mim, buscando cumplicidade. Eu fazia aquela cara de scream saver e desviava o olhar, para seu desespero. Sabia que a velha estava incomodada, mas não sabia com o que. Foi quando percebi que a ponta da bolsa de menina estava roçando nela. Sim, estava roçando. Talvez o fecho eclair incomodasse, mas nada que machucasse ou fizesse peso. E a velha toca de se mexer no banco, arrumar as bolsas, esbarrar na menina e a menina, nada.
Puta da vida, a velha apoiou as três bolsas na perna esquerda, forçando a barra para que elas caíssem sobre a menina. Esta, assim que sentiu o peso das bolsas, abriu os olhos e muito solícita, perguntou:
– A senhora quer que eu segure?
Caralho! Nessa hora eu quase puxei uma salva de palmas para a menina. Nem eu teria tido tanta cara de pau e desfaçatez. A velha ficou passada e assumiu que estava fazendo de propósito:
– É que a sua bolsa está me incomodando.
E a garota, arrumando a bolsa no colo, respondeu na maior paz:
Colérica! Sim, eu sou colérica. Se andasse armada, meia dúzia já teria tombado sem vida. Minha raiva é tanta que por vezes tenho ganas de partir de fato para a agressão física. Detesto acusações por coisas que eu não fiz e não admito que ponham palavras na minha boca.
Ainda em que amanhã tenho homeopata. Vou dizer a ela que para abrandar meus nervos o nux vomica não está adiantando.
O mundo é mesmo muito estranho Por mais incrível que possa parecer, teve gente que achou o plágio “nada demais”. Não os culpo. Afinal, cada um sabe onde lhe aperta o sapato. Posso me ofender profundamente com uma atitude e o outro, não e vice-versa. Sei que não tenho que justificar meus sentimentos de raiva, revolta e repúdio por esta situação, mas é que não quero com esta palhaçada perder amigos ou ganhar úlceras. A troca não vale a pena.
Lembro de um caso de plágio na faculdade. Vi minha amiga mais relax subir nas tamancas e cuspir marimbondos quando viu o resumo da monografia de uma colega de turma igual ao seu nos anais da Semana de Iniciação Científica da UERJ. Quando foi pedir explicações ao “colega” e a orientadora dele, ouviu o mesmo que todos os plagiadores dizem “coincidência porque eu não tinha visto seu texto antes”. As pessoas que não vêem nada demais no caso não devem ter passado por isso antes, pois você ver uma idéia sua, uma criação sua, ser tomada por outra pessoa revolta até as mais cândidas criatura.
As perguntas que não querem calar Considerando a fraude no cadastro, pergunto:
- Se a intenção da pessoa que escreve o blog é sacanear a pessoa idônea que tem aqueles dados, por que o falsário não assumiu logo que copiou os textos mesmo? Seria uma sacanagem muito mais sacana, não acha? Ia estar envolvendo a pessoa idônea numa puta encrenca.
- E por que o falsário tirou o blog do ar? Sim, o blog foi tirado do ar por quem o criou não pelo Blog-se. Se uma pessoa criou o blog para prejudicar outra porque parou a brincadeira quando ela começou a ficar boa?
- Se a pessoa idônea se diz prejudicada porque não foi ela quem fez o cadastro, por que ela não vai em cima do Blog-se para pedir explicações?
É, meus amigos, por essas e outras que o discurso “eu sou tão vítima quanto vocês” não me sensibiliza nem um pouco. Se esta criatura assumisse a merda que fez e se retratasse, seria tudo tão mais fácil, mas não: prefere se esconder no papel de ofendida achando que vai convencer alguém.
Eu não acredito em uma palavra do que ela diz! Acompanhe meu raciocínio e saiba porque:
- Pra começo de conversa, nos emails que ela trocou com Betto, um leitor nosso que entrou em contato com a pessoa que assina o blog, ela pede desculpas demais para quem não está errada... Se eu estivesse sendo acusada de plágio indevidamente, estaria revoltada e não pedindo desculpas.
- Comentários: Ainda nos emails que trocou com Betto, primeiro, ela diz isso: "Hoje vocês resolveram em defesa da amiga, deixar mensagens desaforadas em meu blog. (...) So peço uma coisa a todos, parem de deixar mensagens provocativas em meu blog. " Depois ela fala: "outra coisa, não estava apagando os comentários. Não conseguir acessar direito o meu blog hoje." Pergunto: Se ela pede para não deixarem mensagens desaforadas no blog dela, então ela viu as mensagens, não? Vendo e não gostando das mensagens deduz-se que ela mesma as apagou, não? Por que deixar no ar mensagens que você julga desaforadas? Se ela não as apagou, como os comentários sumiram do blog dela? Foi alguém do Blog-se que se os apagou? Os comentários do Blog-se tiveram problemas na segunda?
- Indignação: Quando indagada sobre as “semelhanças”, ela diz para Betto: "Quanto ao texto, é bem verdade que existe alguma coisa parecida, mas não o copiei de ninguém. Não tenho necessidade disso. O que fiz no texto inicial, foi apresentar o blog, o que eu iria escrever nele, como sempre fiz nos anteriores. Nada mais que isso." Ela não está "pouco supresa demais" para quem acabou de ver um texto muuuuuuuuuito semelhante ao seu? Não dá pra não ficar pelo menos intrigada lendo os dois.
- O contato com o Comunique-se/Blog-se: No email que ela mandou para a Roberta, ela diz "entrei em contato com o Comunique-se". Ela só entrou em contato com Blog-se porque viu o telefone deles no celular dela, não o fez por iniciativa própria.
O day after Só no dia seguinte recebi a resposta do Blog-se: a pessoa que assinava o blog havia sido contatada e dizia que não era ela quem havia criado o diário, que alguém havia criado o cadastro no nome dela e ela se dispunha a conversar conosco. Faça-me o favor... Essa fulana está se fazendo de boba pra cagar na sala, como bem diz TelmaSS. Vê seu eu vou cair nessa conversa de um-sete-um??? Ela também escreveu para a Roberta dizendo-se vítima.
Começando do começo Manhã de segunda-feira e vou ler a coluna do Sérgio, no O Globo. Vi o link do blog dele e resolvi entrar porque não ia lá há muito tempo. Vi que ele escrevia de uma ferramenta diferente: o Blog-se. Cliquei no ícone e caí na home de sistema de blogs do site Comunique-se, um site de jornalistas. Olho para a lateral que traz a relação de blogs mais atualizados e me deparo com um blog de nome muuuuuuuuuuito parecido com o da Roberta assinado por uma pessoa que tem o nome muuuuuuuuuuuuuito parecido com o meu. Eu tenho uma intuição do caralho! Já falei aqui que não sei se tenho muita sorte ou santo forte, só sei que sempre, sempre acabo descobrindo as crocodilagens que neguinho arma nas minhas costas, isso sem fazer o menor esforço, por acaso. Minha intuição dizia que era coincidência demais e cliquei no link. Fiquei passada quando no segundo post li um texto igual ao meu. Meu sangue ferveu. Escrevi para o Blog-se pedindo explicações e para Fernanda para desabafar. Também avisei a Roberta já que o nome era muito parecido com o do blog dela (não sabia que também havia um texto dela lá).
Não satisfeita, catei o termo de adesão do Blog-se e vi que uma cláusula dizia:
O Usuário declara e garante que é o legítimo titular de quaisquer direitos relativos ao conteúdo e informações fornecidas ao Comunique-se, e os mesmos não constituem, em hipótese alguma, autoria de terceiros, sendo o único responsável pelo teor das opiniões veiculadas.
Solicitei o descredenciamento da autora.
Coloquei um comentário no blog dizendo que era feio copiar coisa dos outros. Quando voltei lá a autora do blog havia apagado. E foi assim com outros comentários que eu, Fernanda, Roberta e todos os outros que tiveram acesso ao blog deixaram.
À “turma do deixa-disso” eu pergunto: E se vocês chegassem no estacionamento e não encontrassem o carro de vocês que estava lá? Iam deixar por isso mesmo? Pois é o mesmo sentimento de indignação e revolta que nos toma quando somos assaltados (furtados, roubados) que eu senti quando vi meu texto, minha criação, minhas idéias na “pena” de terceiros.
A pergunta que não quer calar Fico me perguntando como um jornalista, profissional que vive da escrita, que deve prezar sua reputação e sua integridade moral para estender esta integridade e boa reputação a suas reportagens e artigos, para que esteja sempre em boa conta com o público leitor, para que em momento algum duvidem do que ela relata, como pode um jornalista APROPRIAR-SE DE TEXTOS E IDEIAS DE TERCEIROS, colocando em risco seu futuro profissional, seu nome, para fazer um BLOG? UM BLOG! Se com diário eletrônico ela faz isso, só fico imaginando o que não faz no trabalho...
Compare e comprove Primeiro, o meu publicado em 25 de maio:
Ônibus é a maior diversão Estava no fabuloso 247 com a roleta na frente. Um senhora entrou antes de mim e sentou no “Jesus te chama”.
Pensei que ela falava alguma coisa para o motorista, mas depois vi que resmungava sozinha mesmo.
Na rua, alguém fez sinal e o ônibus parou. A passageira não percebeu que a entrada era pela frente e foi caminhando para a traseira do ônibus, quando a senhora resmungona meteu cabeça pra fora do ônibus e gritou:
– Ô, sua burra, é pela frente! Não tá vendo, não?
Sensacional! Envelhecer é uma merda: perde-se a memória, o viço da pele, a força nas pernas, mas se tem uma coisa que a velhice dá é a autoridade de fazer qualquer merda, cometer qualquer desatino. Velho pode tudo! Pode até xingar a outra de burra em pleno Centro do Rio (tudo bem que a que xingou não era só velha, era velha e maluca).
Agora, o dela publicado em 28 de maio:
28/05/2003 08:59:00
.::Ônibus é a maior diversão::. Hoje resolvi deixar o carro em casa e ir para o trabalho de ônibus. Não que eu adore andar no coletivo, mas fui obrigada, por esquecimento. Esqueci de ir pegar o adesivo do estacionamento na Casa Militar. Sem o bendito adesivo eu não consigo estacionar.
Então peguei um ônibus para o centro da cidade, destes que têm a roleta na frente. Um senhora entrou antes de mim e sentou no banco “Jesus te chama”.
Pensei que ela falava alguma coisa para o motorista, mas depois vi que resmungava sozinha mesmo. Na rua, alguém fez sinal e o ônibus parou. A passageira não percebeu que a entrada era pela frente e foi caminhando para a traseira do ônibus, foi quando a senhora colocou a cabeça para fora do ônibus e gritou:
– Ô, sua burra, é pela frente! Não tá vendo, não?
Sensacional! Envelhecer é uma merda: perde-se a memória, o viço da pele, a força nas pernas, o respeito, mas se tem uma coisa que a velhice dá é a autoridade de fazer qualquer merda, cometer qualquer desatino. Velho pode tudo! Pode até xingar a outra de burra em pleno Centro do Recife.
Depois ela “chupou” a minha observação sobre Mulheres Apaixonadas de 22 de maio:
Mulheres Apaixonadas ganhou mais uma telespectadora
A cena do jogo de sedução entre a Natália do Vale e o cara dentro do taxi foi sensacional. Eu assisti indócil no sofá e só aumentou minha vontade um dia ter um empregado para subjugar sexualmente.
Para escrever este post. Note a semelhança:
27/05/2003 09:32:00
::Mulheres Apaixonadas Mulheres Apaixonadas ganhou mais uma telespectadora e fã.
Nunca fui muito de assistir novelas, mas quando chego em casa cedo e não tenho nada a fazer, fico diante da televisão vendo o que está passando. Só que as ultimas produções, realmente estão afastando telespectadoras como eu desse velho habito de ficar diante da tv. Mas não posso negar que a novelinha exibida no horario nobre, ganhou uma fã incondicional...
A cena do jogo de sedução entre a Natália do Vale e o motorista dentro do taxi foi sensacional. Eu assisti indócil no sofá, só lembrando de um fato real. Há mais ou menos 3 anos, blábláblá(segue um história com um taxisita). É bom vez ou outra ter um empregado para subjugar sexualmente.
Ódio! Ódio! Ódio! Meu dia começou mal. Logo de manhã descobri que uma pessoa copiou meus posts e publicou-os, com algumas alterações, como se fossem dela. Além disso, usou um nome muito parecido com do blog da Roberta e ainda postou o blog de abertura do blog dela (da Roberta) como seu. Parece que também “inspirou-se” no Abstinência (quase) total, mas Leo não quer fazer barulho. Só que eu e Roberta queremos! Mexeram com a pessoa errada.