Eu não quero sair Hoje eu vou ficar quieto Não adianta insistir Eu não vou pro boteco
Hoje eu não teco, não fumo Não jogo sinuca Não pego no taco Tem muita gente maluca Me aporrinhando Enchedo meu saco Hoje eu estou de vara curta Vou ficar no barraco O que não falta é tatu Pra me levar pro buraco
O pequenez e o pit bull – Gabriel Moura, Jovi Joviniano e Aranha
O dia seguinte Cheguei em casa passava pouco das 8h. Tomei um banho e me joguei na cama. De noite, mal consegui pegar no sono porque fiquei preocupada com o professor. Dormi até às 12h30 e depois ainda dormi de novo depois do almoço. Aventura cansa.
Eu e meus anjos da guarda Posso até passar por uns perrengues brabos, mas sempre tenho quem me ajude. Da outra vez foram Roberta e Lobão que me ajudaram e desta vez, meu professor da academia e um colega de trabalho.
O professor primeiro se ofereceu para que eu o seguisse no meu carro (ele também estava carro). “Pelo menos se acontecer alguma coisa, você está com a gente (ele ia buscar o pai que estava no trabalhando no Souza Aguiar).” Fofo.
Como o trânsito estava péssimo, o pai sugeriu voltar pra casa de trem. O professor falou pra eu ir com eles. Beleza, mas as ruas ainda estavam cheias e eu amarelei. Não tive coragem de encarar a enorme poça na Vinte de Abril. A gente parecia casal de novela, um puxando o outro: “Não vá, R.” “Vamos, Ana.”. Ele foi tão fofo que até disse me pegaria no colo pra passar pela poça (Eu, hein... Não tô maluca de deixar uma gracinha daquelas rendida.).
Ainda na academia, uma colega trabalho tinha ligado pra outro colegar nosso (com quem ela tem mais intimidade que eu) e combinado de ir dormir na casa dele ali perto e ele disse que eu poderia ir também. Como minha cara não é de pau e sim, de madeira de lei, depois da tentativa frustrada de chegar à Central, fui dormir no apartamento dele. Detalhe: não sabia exatamente onde era o prédio. Teria que bater de portaria em portaria até achar. “É aqui que mora o Fulano? Acabou de chegar uma moça chamada Beltrana procurando por ele.” A primeira tentativa foi em vão, mas na segunda, bingo!
O professor foi comigo procurar o prédio do cara, mas não quis ficar lá. Até entendo que nem todos têm meu desprendimento, mas achei loucura ele tentar voltar pra casa. Infelizmente não lembrei de pegar seu telefone e não dormi direito pensando se ele tinha chegado bem.
O colega de trabalho foi outra gracinha. Me recebeu muito bem, me deixou tomar banho, ofereceu roupa pra trocar, nos deu lanchinho (estávamos famintas!) com sobremesa e tudo e ainda fez uma caminha gostosa, com lençois limpinhos e cheirosos.
Acordamos cedo porque minha colega tinha aula às 8h. Tomamos café na padaria porque a gente não agüentava mais dar trabalho pro dono da casa. Quando peguei meu carro, o professor já tinha pego o dele. Melhor assim, pelo menos sei que ele chegou vivo em casa.
Eu e água Estava na Lapa mais uma vez e fui vítima desses temporais de janeiro. Foi só eu embicar meu carro na Rua Lavradio pra chuva desabar. Eram 19h15 e o trânsito parou na Mem de Sá. Parecia que estavam jogando baldes de água no parabrisa do carro. Os relâmpagos eram tantos que davam intereferência no rádio. E o medo da água subir de repente e eu ficar presa dentro do carro? E o medo do carro boiar?
Decidi voltar pro estacionamento. Teria que pegar a Washington Luiz, mas acabei entrando na Inválidos porque os sacos de lixo já estavam boiando da Rua do Rezende e fiquei com medo de seguir pela Mem de Sá. Fiz merda porque saí na Riachuelo depois do estaciomanto e não tive “cujones”, como diz minha irmã, pra fazer contramão na Riachuelo. Fiz a volta de novo, mas não entrei pela Washington Luiz porque tinha uma poça na entrada da rua e ninguém passando por lá. Segui pela Mem de Sá até a Tenente Possolo. Cada rato passeando livremente que dava nojo. Me arrepio só de lembrar!
Cruzei a Henrique Valadares e segui pela Tenente Possolo na contramão. A Riachuelo já estava parada. Tinha uma poça enorme na altura do CCAA. Parei meu carrinho e esperei a água escoar. Pelo menos tinha luz na rua e muita gente ao redor. Meia hora depois a água baixou e eu liguei pra academia pra saber se por lá estava cheio. Não estava, então segui pro estaciomaneto que é do lado da academia.
Eu e as baratas. As baratas e eu Parace que há um imã entre nós. Aqui em casa tem aparecido umas que chegam a fazer sombra. Sabe aquela barata que de tão grande faz sombra? Pois é, dessas. Ontem eu topei com uma perto da máquina de lavar. Hoje, estava no computador quando vi uma passar pelo corredor e entrar no quarto dos meus pais suavemente. Parecia de casa de tão a vontade que estava.
Quando minha mãe está em casa, eu dou um berro e a velha vem se arrastando me acudir. Mãe é mãe. Como hoje ela não estava, eu nem me dei ao trabalho de gritar pelo pai. Ele não se abalaria da frente da TV mesmo. Tratei de fechar a porta do quarto deles, pegar o spray milagroso que mata as baratas só de você mostrar a embalagem pra elas na cozinha e lambuzar o chão perto da porta pra barata não sair de lá. Quando passei pela sala, ainda falei pro meu pai (melhor pecar por execesso que por falta) “Tem uma barata no seu quarto”, mas ele só mugiu “Hummm”. Era o mesmo que eu tivesse dito “Vou comprar uma bicicleta” e ele “Hummm”.
Eu já estava ligando pra minha mãe para fazê-la voltar pra casa quando meu pai entrou no seu quarto. Estava crente que ele ia matar a vaca da barata. Humpf! Ele sentou na cama, abriu o armário e escolheu uma roupa pra vestir pra dormir.
- Não vai matar a barata?, perguntei, já lhe estendendo o spray. - Ela está aí, disse o puto calmamente apontado na minha direção.
Dei um pulo e saí correndo. Ele ainda me pediu o spray e quase acabou com o frasco pra matar uma única barata (que nem era daquelas de fazer sombra) até que eu joguei meu chinelo (ele estava descalço) e ele pisou na safada.
Lembro que uma vez, a gente era adolescente, estava no segundo grau ainda, e Daniella ficou mais de uma hora no telefone comigo porque tinha uma barata na casa e ela estava sozinha. A gente morava vários bairros de distância (e ainda que fossemos vizinhas de porta eu não mataria a barata pra ela...) e ficamos no telefone todo o tempo que ela “guardou caixão” da barata até que alguém chegasse em casa.
Outro dia, Roberta pôde ouvir meu desespero ao avistar uma barata no meu quarto enquanto a gente falava ao telefone. Quase bati o telefone na cara dela...
Eu só fico pensando o dia que morar sozinha... Eu terei que manter ótimas relações com o porteiro porque certamente o chamarei para me socorrer numa hora dessas. E se o prédio não tiver porteiro? Terei que lançar mão dos meus vizinhos. Se for algum vizinho solteiro e gostoso, nem tem muito problema aparecer uma barata de vez em quando... Que as baratas não me ouçam.
A outra sandália da chefe Este deve ser o terceiro sapato que a chefe doa pra gente. Eu acabei ficando com uma que apertou o pé dela, da secretária e da irmã da secretária. As três tentaram usá-la, mas foi em vão: a sandália tinha uma tira no peito do pé que de tão apertada parecia que ia fazer gangrenar os dedos. Eu, que tenho pés de seda, obviamente não consegui calçá-la e fui até a loja pra tentar trocá-la, coisa que nenhuma das três disse ter cara de pau de fazer. Bom, como a minha cara é de madeira de lei, eu não só tentei como consegui trocar a sandália por uma outra linda que parece ser super macia.
Se alguém pensa que lancei mão de uma história mirabolante, que contei alguma mentira pra conseguir a troca, está muito enganado. Cheguei na loja e mandei a real: ganhei esta sandália, mas ela me aperta no peito do pé. A sandália foi pra análise, foi analisada por quase um mês, quando me ligaram pra dar a resposta: a troca não foi autorizada porque a sandália não tem defeito de fabricação.
Argumentei que era uma pena, que a sandália ficaria encostada no armário porque outras pessoas já tinha tentada usá-la sem sucesso. Minha história sensibilizou a atendente e ela me ligou no dia seguinte dizendo que a troca estava autorizada.
Fui a loja e como a troca tinha sido autorizada, mas a referência da sandália não havia sido passada e eu não sabia seu valor porque tinha ganho, a gerente me deixou escolher o modelo que quisesse. Sai de lá pisando em R$114,00, mas não que tenha me aproveitado e escolhido a sandália mais cara e sim porque o atendente, que aliás foi o mesmo que me atendeu quando levei a sandália, me forçou a tal. Mas esta historinha é pro HTP...
Quando eu falo ninguém acredita Minha chefe chegou um par de sandálias prata rasteira e cheia de tiras na sala e anunciou a oferta:
- Quem gostar, fica porque em mim ficou ruim.
Procuramos saber porque ela não tinha gostado de tão linda sandália e ela disse que não sabia calçá-la que fica apertando e tal. E eu, que perco o emprego, mas não a piada, disse:
- É que veio sem manual de instrução.
A secretária acabou ficando com a sandalhota e apareceu toda pimpona no dia seguinte calçando o presente. Ao vê-la com a sandália no pé, a chefe falou:
Ô,calor! Quinta-feira minha prima ligou me chamando para ir pra Ponta Negra. Craro, Cróvis!
Às 21h30, meu primo passou pra me buscar. Pegamos ainda um amigo dele e fomos catar minha prima e uma amiga no meio do caminho literalmente, num bar na beira da estrada, perto de Tribobó.
Não pegamos trânsito, mas chegamos em PN quase uma da manhã.
Praia (muito malabarismo pra esconder a tatuagem do sol), rede, revista de fofoca, sorvete, churrasco, empada, pizza, muito filme no DVD e muita briga pra escolher o filme... E o melhor de tudo: três dias sem relógio.
Tatuagem no pé dói? PARA CARALHO! Eu soltei mó berrão na hora em que o tatuador começou. Parecia que ele estava me cortando com um estilete. Uma menina amiga dos caras do estúdio até sentou em frente a mim na maca pra me dar uma força. Eu até pensei em mandar o cara parar e deixar só um borrão no pé à guisa de sinal, mas agüentei firme, até porque o cara jamais ia parar a tatuagem no meio mesmo.
O engraçado é que depois anestesia. A gente não sente mais. Acho que ele podia me enfiar uma faca de cozinha no meu tornozelo que eu não ia sentir nada.
E no pulso? Diante da dor que é no pé, no pulso faz cócegas.
Mais novidades Fiz outra tatuagem na segunda-feira. Ou melhor, fiz duas. Escrevi “Desde 1976” no pé direito e fiz um coração no pulso direito. A idéia original era escrever “Desde 1976” em um pulso e “Ana” formando um quadrado, no outro, mas desisiti do “Ana”. Ficava muito grande.
A casca ainda não saiu, mas não está coçando nem perto do que coçou a da nuca.
Ainda não me habituei com a do pulso que estou achando ENORME. A do pé, eu até já esqueço que tenho.
Desta vez, foi Daniella que me arrastou pra fazer minhas sempre adiadas tatuagens novas. Ela fez mais uma na sexta e no domingo ela mesma marcou a minha com o tatuador. Só me ligou pra me comunicar. Como sou bem mandada, eu fui, né?
Ô coisa linda! Acabei de instalar meu novo monitor LCD, aquele fininho como um Sempre Livre Slinea. Luxo e riqueza! Ai, agora não preciso mais ficar ajustando a imagem para esquerda e para a direita como tinha que fazer com o outro. Quanta modernidade! Assim dá até vontade de usar o computador.
Agora só falta eu tomar vergonha na cara e comprar um teclado. É que minha entrada é PS1 e eu só estou encontrando PS2.
Historietas da viagem Bem que dizem que sou distraída... Entrei numa loja da igreja de Rio das Ostras pra comprar uma camiseta de São Jorge vestida com uma camiseta de Iansã! Ainda bem que o cara não pensou que era provocação e ainda me deu um desconto.
*** Louise sentiu dor de barriga e teve que voltar correndo pro hotel. Quando eu e Thelma chegamos, o quarto estava insuportável de tanto fedor.
- Meu Deus, Louise, o que você comeu pra cagar mal assim????
E Thelma:
- Lixo.
Acho que ela tinha razão.
*** Louise levou uma mega-super-power-plus bolsa de viagem lotada de tudo que você possa imaginar. Ela só não levou sua chapinha... Claro que a bolsa estava muito pesada e ela não conseguiu levá-la até o quarto, no segundo andar. Quem fez o carreto foi o carinha da recepção.
Na hora de ir embora, eu a ajudei a carregar a mala, que estava insuportavelmente pesada.
- Louise, você tinha que ter dado alguma coisa pro cara do hotel que carregou essa bolsa!, disse.
- Mas eu dei uma gorjeta.
- Mas foi pouco. Você tinha que ter dado a bunda pra ele.
Pobre é uma merda. Quando consegue uns dias no trabalho pra viajar, tem companhia, dinheiro, arruma um hotel honesto em frente a praia... chove pra caralho. Foi isso que aconteceu comigo na primeira semana do ano. Fui pra Rio das Ostras com Thelma&Louise e muita chuva. Foi divertido, mas teríamos aproveitado muito mais se estivesse sol. Acabou sendo um spa ao contrário: passamos três dias fazendo quatro refeições diárias, consumindo muita carne vermelha, gordura e doce e nenhuma atividade física. Pelo menos foi divertido e rendeu um post pro HTP.
Sou feia mas tô na moda Choquei com o cachê que os funqueiros recebem no Rio: por volta de R$400,00 (fora do Rio, atéR$2.000,00, R$2.500,00). Quatrocentros royal é muito pouco perto da galera que eles arrastam pros bailes. A exploração dos “pobres, pretos e favelados” continua.
Isso só acontece comigo* Hoje eu fui assistir ao documentário Sou feia, mas tô na moda e na saída passei no banheiro para dar aquela mijadinha básica antes de pegar o longo caminho que leva até minha casa.
Quando entrei na casinha, ouvi vozes masculinas conversando. Não poderia vir do banheiro masculino porque ele era do outro lado. O som vinha de cima. Olhei pro teto e não vi ninguém (podia ter uma dupla de pedreiros consertando o encanamento, ora...), só a treliça de madeira velha.
Convencida de que estávamos somente eu e o vaso, o vaso e eu, fiquei a postos para o xixi: a saia embolada na cintura segura por uma das mãos (a mesma que segurava o pedaço de papel higiênico), a calcinha arriada até o joelho e puxada pra frente com a outra mão para não encostar na tábua, os joelhos flexionados naquele esforço hercúleo necessário para uma mulher usar banheiro público.
Quando começo a fazer xixi, ouço uma das vozes em claro e bom som:
- Olha que lapa de bunda...
Risos do outro cara, seguido de gemidos.
Na mesma hora meu xixi travou e eu saí da cabine (não sem antes me enxugar, levantar a calcinha e abaixar a saia porque bastava mostrar a bunda pra dois caras, não precisava mostrar pras mulheres que estavam no banheiro também). “Lapa de bunda” foi comigo. Só pode ter sido! Se o cara tivesse dito “que bundinha”, eu nem me abalaria, mas “lapa de bunda”... E foi justo na hora que eu assumi aquela maldita posição de mijar na rua! Eu nem estava prestando atenção no assunto deles, mas foi inevitável escutar quando eles falaram de bunda.
Tentei racionalizar o que aconteceu pra não querer me enfiar pelo ralo da pia de tanta vergonha (“isso é o som do filme da sala ao lado que vaza pro banheiro, Ana Paula...”), mas foi difícil. Nem consegui impedir a cálegade trabalho que me acompanhava de usar aquela casinha. Só depois que a gente já estava na rua é que eu comentei o assunto.
- Olha, a gente vai ter que passar no shopping. Não consegui fazer xixi.
E contei o que aconteceu. Ela riu e me consolou:
- Relaxa. Se foram dois homens mesmo, você nem conhece eles, Ana...
Ah, tá. Então, mostrar a bunda involuntariamente só é ruim se for pra dois conhecidos?
** Eu sei, eu sei (eu quero muito, eu preciso acreditar nisso!), que foi o som da sala ao lado, mas foi muita coincidência os caras falarem de bunda justo quando eu estou com a minha exposta. Parecia coisa de filme. E de comédia pastelão porque a minha cara de assustada devia estar muito engraçada.
Em tempo: eu não tive coragem de observar se na sala ao lado passava um filme nacional porque se fosse um filme estrangeiro, meus amigos, eu teria a certeza de que exibi meu rabicó pra dois marmanjos sem nem um beijinho de preliminar.
*Uma homenagem ao meu amigo Andreh, sociólogo e bípede.
Claro – parte final Não contei pra vocês a inhanha que foi trocar meu celular. Dia 17 de dezembro peguei minha senha de atendimento na loja Claro do NS às 10h25. Às 11h30 eu fui chamada pro atendimento, mas ia começar a festa de final de ano da escola da Lara e eu não ia perder minha querida dançando por nada neste mundo! A atendente disse que eu poderia voltar sem precisar entrar na fila novamente.
Assisti Larinha dar seu show e voltei pro meu tormento às 14h. Saí da loja Claro às 16h.
Trouxe um celular Siemens A52 mais básico que o meu anterior. Só tinha um aparelho da cor que eu queria (bege)e este aparelho já estava usado. Devia ser um daqueles que eles usam na loja. Fiquei com ele assim mesmo. Não queria o prata de jeito nenhum. Muito cheguei.
A atendente queria que eu deixasse meu antigo celular lá. Como assim, Bial? E minha agenda de telefones? “Você copia”. Minhas gargalhadas histéricas ecoam pela loja. “Nem pensar. Eu tenho esse celular desde 2003. Vc tem noção de quantos telefones tem aí?” A gerente “me autoriza”a levar meu celular antigo, mas tinha que devolvê-lo ainda aquela semana. Tá. So entreguei-o quarta passada.
A simpática atendente ainda queria me deixar sem celular por 48 (ou 72, sei lá) horas. Ameaço perder o controle e enumero a seqüência de situações desagradáveis que a Claro me proporcionou desde 13 de dezembro e num minuto ela consegue fazer a transação que levaria as tais 72 (ou 48) horas. “Você deu sorte. O sistema está rápido.” “Quem deu sorte foi você, querida. Se eu não saísse daqui com esta merda desse celular falando, teríamos MUITOS problemas”, penso eu.
Outra celeuma foi pagar a conta. Recebi uma fatura de R$228,00 com várias ligações que não fui quem fiz. Lógico. Minha linha tinha sido clonada. Mas Claro sabia disso, por que, então emitiu a fatura mesmo errada? Porque a tecnologia da Claro não permite parar a emissão de uma conta que ela mesma detectou adulteração. Ô tecnologiazinha burra! Eu fui jogada de uma atendente pra outro até decidirem quem me atenderia se o pessoal da TDMA ou do GSM. Até agora não sei quem me atendeu, mas eu que fiz a reclamação dia 20 de dezembro e só tive um retorno sobre o valor real da minha fatura no dia 30 de dezembro. Isso porque eu ligava quase que diariamente aflita porque meu vencimento era dia 1 e eu não queria atrasar o pagamento. Ainda não recebi a fatura, mas pra evitar mais estresse peguei o código de barras e já paguei a conta. Tão caxias eu... A Claro não merece uma cliente assim.
Reveião Foi ótimo. O show pirotécnico nos céus do Sul da Abolição não deixou nada a dever ao de Copacabana.
Tomei praticamente sozinha a garrafa de prosecco italiano que ganhei no trabalho (e que Fernanda tanto invejou) e dormi feito um anjo, sonhando um monte de coisas boas pra 2006.
2005 foi o ano que... ... não tive férias. Fiz um frila em 3 das 4 semanas que tirei de férias no trabalho. ... comprei meu carro e aprendi a dirigir. (Em 2006 aprendo a estacionar.) ... eu quase não saí ou porque não tinha dinheiro ou porque não tinha companhia ou porque não tinha um bom programa ou tudo junto. ... eu quase não fui ao cinema, mas também o ano que eu assisti Vinícius e Cidade Baixa. O primeiro, me deixou ainda mais apaixonada pelo “poetinha” (que de “poetinha”não tem nada) e o segundo... Bem, o segundo misturou tudo aqui dentro. ... eu terminei minha pós. ... eu assisti Rita Ribeiro no show Tecnomacumba e quase “deitei pro santo”. ... eu conheci Porto Seguro. ... eu engordei. Mais ainda. ... o Paulo César morreu. ... eu me afastei de alguns amigos, mas me reaproximei de outros. ... não conheci nenhum “palhaço” interessante. ... Larinha fez 5 anos e teve piolho. ... eu tive vermes. ... eu quase não bloguei. ... fui muito introspectiva.